Estilo de potência: Comandos Brasileiros vencem competição internacional envolvendo forças especiais de 20 países…

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Exército brasileiro vence competição militar com 20 países das Américas, em Goiânia, e se firma como realidade para atuar em conflitos regionais

Por seis dias, os sete militares mais bem preparados das forças especiais de 21 países das Américas deram, em Goiânia, uma pequena demonstração do que cada Exército é capaz. Com diferentes táticas, armas e equipamentos, eles passaram pelas mesmas provas e enfrentaram os mesmos obstáculos. A equipe brasileira foi a que melhor combinou capacidade física com habilidades militares, e conquistou o primeiro lugar. Mais do que a vitória, no entanto, o Brasil comemora a projeção do seu Exército, depois dos bons resultados na competição, realizada pela primeira vez no país.

Para o governo brasileiro, vencer Exércitos como os dos Estados Unidos e da própria Colômbia (1) — campeã invicta nas últimas três competições e que tem sido patrocinada nos últimos nove anos por Washington — representa muito mais do que ter uma equipe bem preparada. Mostra à grande potência militar do continente que o Brasil tem propriedade não só para atuar, mas também para liderar esforços conjuntos em situações de conflito na região.

Do lado norte-americano, o interesse foi confirmado pela grande presença militar do país, representado pelo Comandante de Operações Especiais dos EUA, Eric Olson, e por uma delegação de quase 60 pessoas. “Esse tipo de encontro nos permite dividir ideias de como melhor trabalhar juntos, em um nível estratégico. E nós queremos trabalhar com outros países, queremos dialogar e aprender com cada um”, confirmou o porta-voz do Comando Sul do Exército norte-americano, Armando Hernandez.

Mas se o encontro militar serviu como “vitrine” para as forças especiais brasileiras, também foi útil para ajudar a integrar os exércitos de países da região que fazem parte do Conselho de Defesa Sul-Americano, idealizado pelo Brasil. Das 12 nações que compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), oito participaram da competição — com exceção de Venezuela, Bolívia, Guiana e Suriname.

“Essa troca de experiências que ocorre aqui é muito importante, pois favorece o aumento da confiança entre os exércitos. No caso de uma operação conjugada (no futuro), as equipes já se conhecem, o que facilita muito o trabalho”, observou o porta-voz da Brigada de Operações Especiais, Luís Gustavo Stumpf.

O capitão da equipe chilena, tenente Raul Saez, concorda que o encontro ajuda a criar um clima de confiança na “base”. “O melhor de tudo é a interação com outras equipes, outras culturas. E dessa interação acaba surgindo um grupo de amigos que, ano a ano, se encontra nessa competição”, disse Saez. Já o líder do time da Nicarágua, capitão Rodolfo González, destaca a possibilidade de reavaliar técnicas militares como um dos pontos positivos do encontro. “Do ponto de vista tático, a competição é muito importante, porque se aprendem técnicas de outro Exército que podem ser aplicadas ao nosso”, revelou.

Táticas

Enquanto os 147 militares que formavam as 21 equipes suavam a farda nas provas de resistência e de habilidades técnicas, comandantes das forças especiais de cada país participavam de um seminário sobre táticas antiterror e metodologias usadas em ambientes de conflito, como o Iraque e o Haiti. Para os participantes, a oportunidade é de aprender com os acertos dos outros países, que são revelados a portas fechadas. “Aqui, tiramos muitos ensinamentos que vão nos ajudar a melhorar nossa doutrina e a preparar nosso soldado”, admite o general Ricardo de Matos Cunha, 1º subchefe do Comando de Operações Terrestres.

O militar afirma que a experiência brasileira no Haiti também vem sendo acompanhada com atenção pelos outros países. “Não é de hoje que o Brasil tem se projetado internacionalmente, principalmente na parte militar. As nossas atuações em operações de paz, desde a década de 1950, quando fomos para o Canal de Suez, e depois na América Central, na África e, principalmente, no Haiti, nos garantem uma posição de destaque no concerto dos exércitos internacionais”, destacou.

(1) PLANO COLÔMBIA

Desde 2000, os EUA ajudam o combater o narcotráfico e os grupos armados por meio do Plano Colômbia. Nesse período, Washington já investiu US$ 5 bilhões no Exército do país sul-americano, se tornando o maior destino de ajuda militar dos EUA fora do Oriente Médio. O Plano Colômbia foi decisivo para capacitar as Forças Armadas colombianas: os efetivos aumentaram 50%, o setor de inteligência se refinou e a aquisição de modernos helicópteros e aviões, inclusive Supertucanos brasileiros, deu mobilidade às tropas. Os EUA tiveram papel decisivo nos recentes resgates de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

SEM MOLEZA

Como são algumas das provas realizadas pelas forças especiais Assalto combinado

A equipe é dividida em dois grupos. Logo após o primeiro “varrer o local” com um tiro, o outro simula a entrada em uma casa dominada por sequestradores ou terroristas. São avaliadas a agilidade e a pontaria dos militares, que devem ter atenção com os reféns.

Pista de obstáculos

O tempo é o principal adversário nessa pista onde os militares precisam escalar paredões, rastejar sobre a areia, sair de um fosso de mais de 2m de profundidade e atravessar trechos com cordas.

Natação

De farda, os militares caem na água para nadar 300m com obstáculos.

Marcha orientada

Os participantes levam cerca de três horas para completar a prova. A meta é marchar 20km carregando uma mochila de 15kg e armamento.

Evento aquático

Uma das provas mais difíceis, já que intercala trechos terrestres e aquáticos. Os militares devem carregar o bote no qual vão remar por toda a extensão de um lago, carregar um ferido, nadar com uma mochila de 20kg e atirar em alvos a diferentes distâncias.

Tiro de campo

A equipe de caçadores tem 10 cartuchos para acertar cinco alvos pré-posicionados a distâncias desconhecidas.

Nota do Blog:

O Plano Brasil, saúda e parabeniza os integrantes COMANDOS brasileiros pela vitória, cientes do dever cumprido estes valorosos homens mais uma vez dão prova de seu proficionalismo e nos enchem de orgulho.

Diante de tão experientes militares das forças Norte Americanas à quem nutrimos respeito e admiração e que dispensam maiores apresentações, os representantes brasileiros demonstraram o seu valor .

O Plano Brasil saúda a equipe vencedora bem como seus superiores  e instrutores, ao exército Brasileiro e a todos os participantes das nações amigas que brindaram a competição com a sua participação.

É  gratificante saber que se um dia a pátria os chamar, estes homens estarão prontos para defendê-la.

Parabéns Bravo soldado Brasileiro…

E.M.Pinto

Leia sobre a competição no site COMANDOS

8 Comentários

  1. gosto muito dos recursos militares do brasil e tenho a honrra de proteger minha patria de todos os inimigos, mesmo que eu tenho que sofrer muitas broncas severas dos meus pais , mesmo que o dinheiro seja pouco mas eu enfrentarei de tudo só para entrar no exército , pegar uma m-16 , ak-47 , e tem uma arma com um nome que eu não me lembro bem mas vcs usam bastante eu acho que é uma hk-g3 ualguma coisa assim.
    tchau!!!

  2. Salve Vitor acho que o meu comentário expõe o meu orgulho.
    acho qeu somos capazes de mais, e muito mais, é por isso que acredito no meu povo e no meu país.
    se alguém o fez, podemos fazê-lo…

  3. essa p. mesmo (editado por conter palavras impróprias)
    comandos, vcs são o orgulho da nação
    as melhores forças especiais do mundo

  4. parabéns soldado brasileiro , pela vitória !
    fico feliz por um dia ter servido minha pátria
    e ter feito parte dessa tropa .
    PÁTRIA !
    BRASIL !

  5. PARABENS COMANDOS ASSIM Q SE FAZ…..
    OS MELHORES SÃO APEANAS BONS PARA NÓS…
    E SEN SABER SE ERRAMOS CAPAZ FORÃO LA E CUMPRIMOS A MISSÃO COMONDOS
    A GUARDA MORRE MAS Ñ SERENDE
    GUARDAS

  6. Parabens aos nossos militares. Só lamentei não terem sidos colocados na matéria o nome de nossos sete herois, mereciam.

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