A Euroconsult, companhia europeia especializada em pesquisas e análises sobre mercados de tecnologia espaciaç, divulgou ontem (8) o seu mais recente estudo sobre o mercado mundial de satélites para os próximos dez anos. Segundo o estudo “Satellites to be Built & Launched by 2018, World Market Survey”, até 2018 serão construídos e lançados ao espaço 1.185 satélites, um acréscimo de 50% se comparado ao número total da década passada (1999-2008), movimentando cerca de US$ 178 bilhões.
Os operadores governamentais devem responder por grande parte das encomendas. Segundo a Euroconsult, 770 satélites deverão ser encomendados por agências governamentais civis e militares, um aumento de 55% em relação à década anterior, alcançando a cifra de US$ 116 bilhões. O estudo afirma que dois terços dessas unidades deverão ser de uso civil ou dual.
O estudo destaca alguns países em que ocorre crescente uso de satélites de comunicações e de observação terrestre, citando o Brasil, ao lado de Israel, Coréia do Sul e Malásia. Menciona ainda que esses países buscam desenvolver capacidades domésticas em termos de produção e engenharia de tecnologia espacial.
Em relação ao mercado comercial, a Euroconsult destaca que o mesmo permanecerá concentrado em satélites de comunicações de órbita geoestacionária, especialmente na renovação de satélites já em operação, prevendo-se a entrada de apenas alguns poucos novos operadores. Esse segmento específico deverá absorver 235 satélites, num mercado avaliado em US$ 52 bilhões, com o pico do ciclo ocorrendo no início da década (cerca de 30 artefatos lançados por ano), seguido de redução para cerca de 20 unidades por ano até o final do período.
O estudo também prevê um crescimento em satélites comerciais de órbitas não-geoestacionárias, com uma estimativa de 180 novas unidades, frente às 104 construídas na década passada. Esse segmento do mercado é avaliado em US$ 9,5 bilhões, e deverá ser majoritariamente dominado por telecomunicações (renovação das constelações Orbcomm, Globalstar, Iridium e início de novas, como a de órbita média O3b), e sensoriamento remoto (satélites de órbita baixa como os das séries Infoterra, GeoEye, RapidEye, etc).
Um mercado milionárioque o BRASIL está de fora é com grande dependência, de lançadores de terceiros…afinal o q está acontecendo são anos de agencia espacial e nada ?
o que ta acontecendo? falta gente de peito nesse governo igual os militares pra poder colocar o brasil nesse mercado…………..saudades dos militares…..