A Força Aérea Portuguesa (FAP) anunciou na semana passada que espera ter, antes do final do ano, 18 de seus caças F-16A/B Block 15 modernizados para o padrão F-16AM/BM.
O programa MLU (Mid Life Update – Atualização de Meia Vida), foi desenvolvido e conduzido conjuntamente pela Força Aérea Portuguesa e OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, em estreita colaboração com a Lockheed Martin Tactical Aircraft Systems e Pratt & Whitney Military Engines.
O cronograma do MLU dos F-16 portugueses prevê a atualização de 39 aeronaves até 2012.
Para aumentar as capacidades de seus F-16, a FAP especificou a instalação de diversos equipamentos modernos, entre eles, mísseis ar-ar Raytheon AIM-120C5 AMRAAM e Diehl BGT Defence AIM-9Li Sidewinder, capacetes JHMCS (Joint Helmet Cueing System) VSI-Vision Systems International, sistemas de gravação de imagens e de dados da RADA Electronic Industries, tanques externos de combustível da Cyclone Aviation Products, pods para aquisição de alvos Northrop Grumman NA/AAQ-28 (V) Litening AT (Advanced Targeting) e sistemas de guiamento laser GBU-12 para bombas Mk-82.
Os F-16 A/B da FAP são operados atualmente pelo Esquadrão 201 Falcões e os F-16 AM/BM pelo Esquadrão 301 Jaguares, ambos sediados na Base Aérea nº 5 de Monte Real.
A Força Aérea Portuguesa recebeu nos anos 90 um lote de 45 caças F-16 A/B. Cinco deles foram reservados como fonte de peças de reposição. A FAP pretende transferir em torno de 10 exemplares, com aval dos Estados Unidos, para algum possível comprador da América do Sul, Europa ou Oriente Médio.