Operação Fronteira Sul I – Paraguai não enviará observadores

O Exército Brasileiro se prepara para, em conjunto com as corporações policiais e órgãos de fiscalização do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, dar início, na primeira semana de junho, a uma nova edição da Operação Fronteira Sul.

De acordo com informações disponíveis no site da operação, o exercício acontecerá nas divisas dos três estados do Sul com seus vizinhos Paraguai, Argentina e Uruguai, no arco compreendido entre Guaíra (PR) e Chuí (RS).

A movimentação de tropas deve começar no dia 1º e estender-se durante seis dias. Neste período, soldados do Exército, da Marinha e da FAB promoverão ações de adestramento militar, inteligência e combate aos chamados “crimes fronteiriços”, tipificados como contrabando, tráfico de drogas, armamentos e pessoas, pirataria, roubo de carros e delitos de ordem ambiental.

Um dos pontos de maior concentração, assim como nos exercícios anteriores, será a divisa entre Paraná e Paraguai, com ênfase em blitze montadas ao longo da BR-277 e caminhos que servem a zona rural e a região do Lago de Itaipu, nova rota do contrabando e do narcotráfico no sul do país.
A coordenação do exercício estará a cargo do Comando Militar do Sul (CMS), que contará com o apoio, além dos órgãos já citados, da Receita Federal do Brasil (RFB), Polícia Federal (PF), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e órgãos estaduais.

Observadores – Informações publicadas pelo jornal ABC Color, do Paraguai, dão conta de que as Forças Armadas do país vizinho recusaram o convite brasileiro de envio de observadores às atividades da Operação Fronteira Sul I-2009. O motivo da recusa, segundo a referida fonte, seria a demora brasileira em informar ao Paraguai sobre a realização do exercício, com a comunicação oficial sobre a movimentação de tropas tendo sido recebida nos dias 12 e 13 de maio pela Chancelaria e pelo EMFA.

Fonte: Poder Terrestre

2 Comentários

  1. Como disse nosso amigo Carlosargus: Nós só temos é que respeitar a integridade do território paraguaio, o que fazemos aqui é somente de nosso interesse.

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