O Brasil encontra-se entre um dilema deveras antagônico, um país de potencialidades superlativas e vantagens extraordinárias sofre em pleno século XXI de um mal que retarda o seu desenvolvimento, a hipocrisia social e a defesa de certas ideologias descontextualizadas que não atendem às necessidades da “nação como um todo“.
Em causa estão os interesses de todos os Brasileiros e não somente de um grupo privilegiado que utiliza de meios políticos e de uma imprensa mal intencionada para conseguir ludibriar a informação em causa própria; Suportanado-se em um sistema jurídico que não serve aos interesses da maioria dos Brasileiros e que fere o princípio básico da nossa democracia.
O dano causado por este tipo de atos só atendem a interesses de corporações e governos extrangeiros que querem manter o gigante sul americano adormecido em seu berço explendido.
Alcantara é o epicentro de uma disputa que põe de um lado uma sociedade que pretende se projetar para o futuro como uma nação detentora de tecnologias aeroespaciais, lançadora de foguetes e satélites que possam garantir a soberania da “nação como um todo” e controle tecnológico e econômico de um importante, necessário e disputado setor da economia e sociedade do futuro.
Do outro, uma comunidade que luta por direitos sociais e que fora relegada praticamente ao paleolítico devido as injustiças sociais endêmicas e hereditárias deste país, mas que defende o direito de manutenção de um estilo de vida ancestral, mas que se apoia na retórica do direito cidadão, justificando inclusive os direitos a acessos tecnológicos e sociais que só existiriam com a integração total à sociedade moderna e nunca pelo isolamento ao seu pretendido estilo de vida.
Neste contexto a busca pela conquista de tecnologias sensíveis e necessárias para a garantia de soberania e sobrevivência da “nação como um todo” esbarra em mediocridades e interesses políticos de determinados setores da política nacional interessados apenas em ganhar notoriedade apoiando-se em hipocrisias.
Não podemos mais uma vez submeter nossos cidadãos ao atraso e as injustiças, algemando o nosso desenvolvimento aos pelourinhos dos interesses escusos e ao uso da tragédia social brasileira para interesses pessoais.
É preciso quebrar os grilhões que atem ao chão a esperança de futuro do programa espacial Brasileiro e ao desenvolvimento do Brasil.
Apesar de defender os direitos sociais nós do Plano Brasil não podemos compactuar com o atraso tendencioso do programa espacial brasileiro por conta da disputa por terras na região de Alcântara no Maranhão.
Defendemos que todos os cidadãos brasileiros tenham seus direitos resguardados perante a constituição, mas não concordamos que para isto sejam criados privilégios de classes.
Neste contexto os quilombolas de Alcântara no Maranhão, terão obrigatoriamente que negociar e chegar à um denominador comum que atenda as suas necessidades, mas sem ferir o direito ao acesso à tecnologia dos demais Brasileiros, o Brasil tem compromissos já assumidos, com a Ucrânia entre outros países e o atraso neste programa, bem como em outros programas, privam a “nação como um todo” do acesso e o direito ao desenvolvimento.
Finalizando, defendemos os direitos iguais a todos os Brasileiros e baseamo-nos na máxima de que “Um país que privilegia as minorias não atende à maioria...” chega de mediocridades o Brasil é maior do que isso.
E.M.Pinto
Plano Brasil
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