Vídeo: Segundo Reuters Exército Brasileiro esta interessado no helicóptero Boeing CH-47 Chinook

 

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Ivan Plavetz

De acordo com matéria admin/publicada nesta quarta-feira (15) pela agência de notícias Reuters, o Exército Brasileiro estaria interessado em adquirir algumas unidades do helicóptero militar de transporte Boeing CH-47 Chinook. Segundo a agência, a informação teria sido divulgada por representantes da Boeing, que reitera sua visão do Brasil como uma importante parceiro no âmbito de projetos na área de defesa e da aviação comercial.

Diz a anota que Scott Day, porta voz da companhia, revelou que já houve algumas conversas em torno do assunto com o Exército Brasileiro, entretanto, o representante declinou em fornecer mais detalhes resumindo-se a comentar que a potencial venda não será grande. A Reuters acrescentou que o executivo definiu as tratativas como muito positivas, assinalando que a Boeing acredita que o Chinook delegaria boas capacidades para a força terrestre.

As relações entre Estados Unidos e Brasil estão se recuperando após os episódios envolvendo as denúncias de Edward Snowden sobre atividades de espionagem que tiveram como alvo a presidente Dilma Rousseff, entre outros lideres mundiais, praticadas pela Agencia Nacional de Segurança e com o conhecimento do governo de Washington. Após a revelação, Dilma cancelou a viagem que faria ao país em outubro do ano passado. É oportuno lembrar que o avião de combate Boeing F/A-18E/F foi descartado no shortlist final do Projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira, mas nenhum comunicado oficial ligou a decisão com o desfecho da concorrência que teve o Gripen NG da SAAB como vencedor.

https://www.youtube.com/watch?v=exOzSfpEYxM

Por outro lado, apesar do abalo diplomático, o Departamento de Estado dos Estados Unidos vem aprovando desde então algumas possíveis vendas de equipamento militar para o Brasil. Entre os equipamentos que estão na pauta de negociações, figuram um contrato avaliado em US$ 169 milhões para fornecimento de 16 mísseis Boeing AGM-84 Harpoon para equiparem os P-3AM da FAB, compra de kits para modernização de 40 canhões autopropulsados M109A5 fabricados pela divisão da BAE Systems nos Estados Unidos e a venda de três helicópteros Sikorsky UH-60M, este último item avaliado em US$ 145 milhões.

Paralelamente, diz a Reutters, Chris Raymond, vice-presidente da Boeing para desenvolvimento de negócios na área de defesa, também declinou em comentar a possível venda de Chinook em pauta durante um evento ocorrido nesta terça-feira (14) em Washington. Entretanto, confirmou que a Boeing continua comprometida com o mercado brasileiro citando algumas parcerias estabelecidas, como por exemplo, com a Embraer, e a decisão de abertura de um escritório da empresa na cidade de São Paulo, cujo comando está a cargo de Donna Hrinak, ex-embaixadora dos Estados Unidos no Brasil.

Fonte: Tecnologia & Defesa

21 Comentários

  1. Só corrigindo a matéria, não é que o F/A-18 foi eliminado da short list é que o Gripen foi o vencedor da short list.
    É um bom helicóptero e espero que as compras se concretizem.É bom ver os EUA se esforçarem para reatar as vendas de materiais bélicos e é bom que os mesmos sejam novos e atuais e não versões ultrapassadas, porque senão eu vou reclamar muito.

    • Acho que se estivermos dispostos a pagar caro eles nos forneceriam alguns de seus melhores produtos. Mas provavelmente um chinook novo deva custar o triplo de um Mi-17, que embora não tenha a mesma capacidade, pode ser comprado em números muito maiores.

      Pelo tamanho de nosso país e a dimensão das áreas remotas de difícil acesso como a Amazônia a quantidade de helicópteros é tão importante quanto a qualidade. Se todo mundo compra dos russos talvez pudéssemos comprar também mesmo que sejam necessárias algumas adaptações ou instalação de alguns equipamentos ocidentais.

      Embora eu sempre defenda a tecnologia americana não sou muito favorável a dependência deles, mesmo sabendo que depender dos russos também tem seus problemas como aumentos absurdos de custos ou problemas no suporte técnico.

      Quanto ao F-18 ser descartado acho que é boato a explicação de que perdeu graças as denúncias de espionagem, acredito que o fator determinante da concorrência foi a transferência de tecnologia.

      Eu pessoalmente preferia o Rafale com CFT e HMDs, mas a transferência de tecnologia do gripen parere ser a melhor opção a longo prazo visto que muitas de suas tecnologias poderão ser utilizadas na aviação civil e isso favorece a EMBRAER e industrias relacionadas .

      • Se não me engano os russos irão abrir uma linha de manutenção na América Latina não sei ao certo se na Venezuela ou Peru o que reduziria muito o custo de manutenção da aeronave.
        A Embraer flerta com a Boeing para que a mesma comercialize o Kc-390 no mercado internacional e eu aposto numa compra do Chinook mesmo que tenha um custo unitário e operacional maior do que seu análogo russo,as vezes esse tipo de toma lá da cá é comum mesmo que vá contra o bom senso.
        Sempre defendi equipamentos russos por sua robustez e custo operacional mais baixo, porém a Boeing é um gigante que não deve ser ignorado.

      • Bom, um acordo entre Boeing e Embraer seria ótimo. Já pensou a Boeing divulgando e apoiando as vendas do nosso KC-390 contra o C-130?

      • Novo Brazuk,

        Há um centro de manutenção em Bogotá, Colômbia, especialista em manutenção de tipos como o Mi-17. Salvo engano, a empresa seria Vertical de Aviacion, e estaria habilitada a realizar a manutenção, reparo, suporte e treinamento do Mi-8 MVT e Mi-17.

      • Deagol,

        De fato, o Chinook é consideravelmente mais caro. Contudo o que deve decidir a compra são os requisitos do Exército. Grosso modo, um Mi-17 não faz o que o Chinook faz.

        Também entendo que quantidade é importante. Mas isso não deve estar acima das características exigidas de desempenho. De nada adianta deixarmos de adquirir doze Chinooks para ter trinta Mi-17, sendo que o Mi-17 não irá cumprir com as missões que o Chinook cumpre.

        Em verdade, uma máquina complementa a outra. Ambas teriam espaço no EB. Contudo, a recente aquisição dos EC-725 simplesmente elimina a necessidade de qualquer variante do Mi-17.

      • É publico e notório que as FAs brasileiras preferem e sempre preferirão os produtos ocidentais por uma questão de qualidade e pós venda… não adianta os russófilos espernearem… a assistência russa é péssima e dificultosa… sem falar que o uso e a eficácia dos produtos MADE IN USA são INCONTESTÁVEIS… se os russos atingirem esse patamar de qualidade, não vejo porque não comprar deles se o preço for conveniente… e o choro pode ser genérico e irrestrito, ma por enquanto, continuaremos preferindo os Chinook… 🙂

  2. eu já acho que a boing joga para a galera para as TIETES de sites militares fazerem a propaganda do produto e pedindo o dinossauro

    teve uns sites que os caras soltaram a franga falando nesse helicóptero ,vai ser capaxao só la em holiwuudeeeee

  3. por LUCENA
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    Já começou a guerra pelo programa brasileiro para aquisição de helicópteros super-pesados ?
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    A Boeing já colocou o seu warrior em cena; eu particularmente prefiro o melhor do mercado o lendário Mil Mi-26 , o warrior dos russos ….. 😉
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    E quando for a vez dos aviões super-cargueiros … ?

    • Se a coisa fosse simples e direta (dindin)…. provavelmente teríamos no curto prazo …. de 4 a 12 CH-47 (8 e um bom numero .. e apenas pro EB )… + 12 MI-35 ( EB )…. de 2 a 4 C-17 ( 2 e o desejo quem sabe ….4 seria um sonho … se n me engano existe um forte lobby nesse sentido …ja o preço …=/ ) .. .. embora o MI-26 seja algo único …e algo q vai alem do q podemos manter no médio e logo prazo ….. e ao meu ver um heli completa o outro … essa foto ilustra bem a capacidade do MI-26
      http://www.unfinishedman.com/wp-content/uploads/2010/12/MI-26-Lifts-Chinook-e1291972431845.jpg

    • por LUCENA
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      EM ARTIGO, FIDEL OFERECE AOS USA AJUDA CUBANA NA LUTA CONTRA EPIDEMIA DE EBOLA.
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      Histórico líder cubano, Castro publicou texto intitulado “A hora do dever” em que elogia rápida resposta da ilha nos esforços mundiais contra o vírus
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      (*) fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38250/em+artigo+fidel+oferece+aos+eua+ajuda+de+cuba+na+luta+contra+epidemia+de+ebola.shtml
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      ( … )Elogiando as equipes médicas cubanas e destacando a rápida resposta da ilha caribenha à solicitação de ajuda por parte da comunidade internacional, Fidel Castro disse ainda que a decisão de enviar esses voluntários é “mais dura do que a de enviar soldados para o combate”. A ilha cubana já enviou mais de 400 profissionais de saúde do país para as regiões mais afetadas pelo vírus, na África Ocidental. ( … )
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      Do jeito como o Ebola esta atuando nos USA, não ficarei surpreso se médicos cubanos desembarcar nos USA para ajudar a população americana no combater do Vírus ebola … 😉

    • E por que motivo os indianos escolheram o Chinook e preteriram o Phodástico Mi-26? Você é uma comédia mesmo meu caro e caricato pastel de vento petralha!

  4. O que acho muito engraçado é a reuters saber o que o EB tem interesse a tes da imprensa nacional. Isso é que é compartilhar segredos. Rsrsrsrsrs.

  5. helveciofilho ( 18 de outubro de 2014 at 14:38 ),

    BrunoFN ( 18 de outubro de 2014 at 16:31 ),

    Concordo que o Mi-26 é uma máquina e tanto. Mas pelo que observo do Chinook, ele tem certas características interessantes que podem se constituir em vantagens em relação ao helicóptero russo…

    – A motorização, disposta ao lado, é mais facilmente acessível do que os motores dispostos de forma “tradicional” no helicóptero russo. E isso, no que diz respeito a manutenção em zonas com pouca infraestrutura, é fundamental ( ainda mais para um helicóptero pesado como esse ).

    – Os rotores em tandem também são mais seguros no que diz respeito a carregar peso, pois a carga é dividida entre os dois rotores, que também podem ser menores do que o seriam em um helicóptero convencional de mesmo porte. Há uma distribuição melhor das forças que erguem a máquina, que certamente tem um centro de gravidade mais conveniente. Garantem também grande estabilidade longitudinal. Essas características combinadas tornam o Chinook uma plataforma mais estável para transporte de carga externa, o que se revela precioso em zonas de combate.

    Curioso é que os russos também já exploraram o conceito, com o Yak-124… Aparentemente, não viram grande vantagem no tipo, que de certa forma tem lá sua complexidade no que diz respeito a transmissão dos rotores.

    Enfim, o Chinook, com as pás menores, ao menos é compacto o bastante para poder operar sem grandes problemas dos navios de assalto anfibio ( LHD, LHA e mesmo alguns LPDs ) o que abre o leque de utilizações também para a Marinha. Na FAB também teria bom uso, tanto para transporte pesado como para SAR e CSAR.

  6. Um heli de 1962 … precisamos de mais ECs, precisamos de mais helicópteros de ataque, precisamos de aviões anfíbios contra incêndios … se for concretizado isso é presentinho de consolo pós FX-2.

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