Vídeo: Helicóptero de ataque Mil Mi-35M Hind Russo é abatido na Síria

Tradução e adaptação

Informações: Rustam

Na noite de 08 de Julho, de 2016, um helicóptero  de combate russo Mil Mi-35M da VKS (Vozdushno-Kosmicheskiye Sily – Forças Aeroespaciais Russas) foi abatido nas cercanias de Palmyra, no leste da Síria. O helicóptero foi supostamente alvejado  por militantes do autodeclarado “Estado Islâmico”.

https://www.youtube.com/watch?v=j2yOMPeTXEs

O vídeo de alguns segundos mostra o helicóptero sendo atingido no seu rotor traseiro, perdendo o controle e se chocando contra o solo. Algumas fontes afirmam que a aeronave não foi abatida por MANPADS (Man-portable air-defense systems – sistemas de defesa aérea portáteis), mas sim por um míssil anti-carro.

Devido a qualidade das imagens não é possível confirmar tais informações, ao que parece a aeronave lança o seus sistema defensivo mas ainda sim é atingida no rotor principal.

Incorreções na internet dão conta do uso do sistema defensivo “President-S”.  Entretanto, este sistema não se encontra em operação nos helicópteros  que voam na Síria, os modelos operacionais nesse teatro utilizam-se de chaff/flare (contra medidas) para tal.

O Ministério da Defesa Russo a princípio não havia confirmado o abate da aeronave, porém depois confirmou a perda desta e de sua tripulação, confirmando o óbito do experiente piloto Coronel Eugene Dolgin  (foto a direita) comandante do 55º Regimento de Aviação do Exército (baseado em Korenovsk) e do Tenente Ryafagat Khabibullin  (foto a esquerda).

 

 

13 Comentários

    • Se isso ai é devido a material de baixa qualidade conforme uns dos “spefxialistas” afirma ( lógica bisonha ) então … rsrsr …as do tio satã além de serem de péssima qualidade tem uns bando de zé ruela no Afeganistão … HAHAHAAH ..
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      A ‘Operação Asas Vermelhas’ (
      Operation Red Wings), foi uma missão de contra-terrorismo fracassada na província de Kunar, no Afeganistão, que aconteceu em 28 de junho de 2005. A operação contou com a participação de 20 soldados de elite dos EUA, dos quais 12 eram SEALs da Armada dos EUA.
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      Quatro operadores do SEALs morreram durante a fase inicial da missão, depois que foram emboscados por combatentes do Talibã. Além das baixas do SEALs e mais de 17 soldados de Operação Especiais dos EUA do Night Stalkers … também foram mortos depois que o helicóptero que estavam à bordo, um Boeing CH-47 Chinook, foi abatido pelos Talibãs , enquanto sobrevoava o terreno para dar apoio aéreo e tentar resgatar a primeira equipe do SEALs.

  1. É impressão minha ou os pilotos russos são comedidos de excesso de confiança? Não é primeiro vídeo que vejo de helicópteros russos voando em altitude favorável a engajamento de Manpads ou outros tipos de artilharia.. No meu ver (corrijam-me os especialistas por favor) este abate poderia ter sido evitado se tivessem tido mais preocupação numa zona tão complexa…

    • Henrique,

      Provavelmente é doutrina. Atacar baixo e usando o terreno como cobertura é o padrão quando não se tem os meios para ataque a longa distância e grande altura.

      E nesse caso, estava claro que estavam realizando um ataque com foguetes convencionais, de modo que tinham que se aproximar dos alvos.

    • É mesmo muito estranho, esses helis, vivem caindo que nem coco de pombos… Eles precisão mudar suas doutrinas operacionais.

      • Rafael jr, lhe afirmo que qualquer helicóptero cai se atingido por um míssil ou armas de grosso calibre, lembre-se do mais recente caso do Super Cobra turco, top de linha que caiu perante um Igla-S… e olha que o Super Cobra tem sistema de contramedidas automático AN/ALQ-144.

        Mas concordo com os colegas sobre a demasiada exposição em baixa altitude, porém como já disse o RR esse perfil de ataque é em decorrência do armamento que está sendo utilizado… se estivessem usando o Ataka (9M120) a coisa seria diferente mas com foguetes burros tem que ser assim para se ter alguma efetividade, porém o riscos são grandes.

  2. O helicóptero abatido não é russo mas sim um MI-25 sírio, que estava sendo pilotado por militares russos que faziam um voo de testes quando foram chamados para apoiar o exército sírio numa ofensiva lançada pelos extremista em Aleppo.

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