Rapidinha sobre a situação dos helicópteros britânicos.
Apache Devido às operações excessivas, as condições climáticas e adversidades apresentadas nas recentes operações a que tem participado, os helicópteros Apache Britânicos estão sofrendo um processo acelerado de envelhecimento o que tem preocupado as autoridade britânicas, o alerta já soou e uma comissão está encarregada de avaliar as soluções para este problemas.
A situação é igualmente preocupante nos esquadrões britânicos que operam os Pumas, além do envelhecimento precoce, a necessidade de substituir esta plataforma esbarrou em outros problemas.
As dificuldades orçamentárias impediram a contratação de novos Merlin para substituí-los.
Além disso os Merlin tem apresentado problemas (veja a seguir) os quais tem criando um enrosco para as autoridades, o auto custo operacional do EH-101 está pesando contra a decisão de que helicóptero será adquirido para substituir os velhos Puma Ainda em serviço.
Os Britânicos já avaliaram muitas outras possibilidades até mesmo a adoção de aeronaves UH-60 Black hawk e NH-90 , entretanto tanto um quanto o outro mostraram-se aquém das expectativas devido a pouca capacidade de transporte de tropas.
Os britânicos avaliaram e o candidato com maiores chances de substituir os Pumas será o seu mais novo membro da Família o EC-725 Caracal o mesmo que fora adotado pelas forças armas Brasileiras que recentemente adquiriram 50 aeronaves.
Segundo os testes de avaliação o Caracal teria o perfil muito similar ao do Merlin, no entanto o seu custo operacional seria inferior, razão pela qual este teria inúmeras vantagens sobre os demais candidatos,.
Pesou ainda o fato de que os Caracal da ALAT que operaram recentemente no Afeganistão apresentaram índices de operacionalidade e prontidão muito acima do dos demais helicópteros lá empregados a boa campanha do Caracal serviu de vitrine e parece convencer os Britânicos de que estes podem ser mesmo a melhor solução.
O custo operacional dos Merin tem sido uma dor de cabeça as autoridades britânicas, expostos à condições degradantes de poeira, altas e baixas temperaturas os desgastes nos helicópteros tem forçado a diminuição nos intervalos entre manutenções, fora isto, persistem os problemas de ordem eltrônica e de controle dinâmico, que tem se repetido.
A frota portuguesa de Merlim está parcialmente parada devido a estes problemas e o mesmo tipo de problemas tem surgido esporadicamente nos Merlin da RAF e da Royal Navy, mas segundo o comandante da Fleet Air Army o almirante Simon Charlier, estes problemas são naturais dadas as complexidades do programa, (comentário do Blog, não discordo vossa excelência, mas se o problema fosse nos helis Franceses certamente a culpa seria da incompetência destes em projetar sistemas de armas).
Boas notícias para os HC-3 Chinook britânicos, aparentemente o problema do software que emperrava o programa de upgrade dos helicópteros cChinook HC2 para a versão mais moderna HC3, foi resolvido, depois de duras críticas devido a elevação astronômica dos custos unitários dos helicópteros o primeiro modelo HC-3 convertido de um HC-2 foi entregue as forças britânicas.
Os britânicos haviam optado por converter os chinooks de uma versão mais antiga (HC-2) para outra mais avançada(HC-3) justamente por uma questão de economia, entretanto o custo unitário final dos modelos convertidos ficou acima do necessário para adquirir um HC-3 novo em folha, (nota do Blog, se este equívoco tivesse sido feito pelas autoridades brasileiras, os jornais de domingo iriam gastar mais algumas toneladas de papel para excomungar a alma dos militares).
Fonte: Plano Brasil