Um milagre chamado Israel

Israel Brasil

Rafael Eldad

Embaixador de Israel no Brasil

A história de Israel pode ser descrita como um milagre. Nosso país, que nasceu de um sonho, converteu-se em uma história de sucesso que jamais poderíamos imaginar: sem dúvida, a maior do século 20.

Em 16 de abril celebramos nossa independência, data para refletirmos o que já alcançamos em 65 anos de existência e buscarmos um futuro ainda mais promissor e de paz.

A terra de Israel foi o lugar onde nasceu o povo judeu. Foi onde se formou nossa identidade espiritual, religiosa e nacional. Exilado da nossa terra, nós judeus nos mantivemos fiéis a ela em todos os países, jamais deixando de esperar pela restauração de nossa liberdade nacional.

Impulsionados por esse vínculo histórico, lutamos através dos séculos por voltar à terra de nossos pais e recuperar nosso país. Revivemos nossa língua, construímos cidades e aldeias e estabelecemos uma comunidade vigorosa e crescente, com vida própria econômica e cultural.

São vários os sucessos de nosso país. A indústria israelense produz a maioria dos chips de computadores no mundo e o sistema de saúde pública é um dos melhores, com a expectativa de vida entre as mais altas. Os cientistas israelenses são considerados excelentes, e os pesquisadores estão acima das publicações científicas internacionais.

Como parte de suas conquistas, Israel já angariou 10 prêmios Nobel, durante sua jovem história, nas áreas de literatura, economia e química, além de dois prêmios pela paz. E todas as conquistas israelenses nos campos da agricultura, da educação, da segurança, da tecnologia, entre tantas outras, são compartilhadas com o restante do mundo. Por meio da cooperação internacional, os israelenses transferem seus conhecimentos a países em desenvolvimento, inclusive na África e na América Latina.

Israel e Brasil têm longa história de amizade. Desde a década de 1960, Israel contribui para o desenvolvimento da agricultura do semiárido brasileiro, por meio da difusão de técnicas de irrigação. Um bom exemplo de cooperação é o Memorando de Entendimento Bilateral em Pesquisa e Desenvolvimento, assinado em 2007, que promove a inovação com incentivos de ambos os governos e viabiliza a cooperação tecnológica. Israel é hoje o país que mais investe em pesquisa em desenvolvimento em relação ao PIB, sendo 4,7% do total.

O Brasil também faz parte de nossa história ao participar e acompanhar de perto o berço da criação do Estado de Israel, quando o diplomata Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral da ONU em 29 de novembro de 1947.

Trago de Israel para o Brasil, a minha mensagem de amizade e um desejo profundo de cooperação e prosperidade. Ambos têm, em sua essência, os mesmos valores democráticos, são movidos pela diversidade cultural e religiosa, pela busca pela paz e pelo acolhimento às minorias.

No dia da proclamação do Estado de Israel foi afirmado que esta nação recém-fundada seria baseada na liberdade, na justiça e na paz, como imaginado pelos profetas de Israel. Que seria fundamentada na defesa de total igualdade social e política para todos os cidadãos, sem distinção de raça, credo ou sexo, palavras de nossa Declaração de Independência.

Olhando para trás, temos muito do que nos orgulhar. Vislumbrando o futuro, ainda temos muito a realizar. Juntos, podemos conquistar muito. Juntos, podemos vencer. E juntos vamos celebrar muitos dias como este que ainda estão por vir.

Sabemos que Israel ainda está longe de manter uma vida tranquila e sem ameaças. Apesar das situações e das dificuldades que Israel atravessa, o país continua sendo um dos lugares mais seguros do mundo. Mas o que poucos conhecem é que o conflito entre Israel e os países árabes causa menos vítimas em comparação a qualquer outro conflito armado.

Vivemos em uma zona convulsionada, lotada de conflitos étnicos, religiosos e outros. Lembramos que o árabe-israelense ou israelo-palestino é um dos menores deles.

Israel está preparado para fazer sua parte, mesmo a um custo doloroso, para alcançar a paz com nossos vizinhos. Israel está esperançoso de que os ventos da mudança que sopram em nossa região anunciem novas oportunidades de paz e segurança.

Fonte: Correio Braziliense via CCOMSEX

4 Comentários

  1. “Milagres para uns e tragedia para outros”

    .
    Enquanto isso tudo,na Palestina,onde Israel sistematicamente sabota os direitos deles terem os mesmo milagre serem uma nação reconhecida na prostituída ONU,vivem um verdadeiro inferno sobre a terra…rsrs.

  2. Não foi um milagre, como explica o historiador israelense radicado na Inglaterra Illan Pappe.
    Foi antes um grande engodo…
    Com apoio absurdo dos Rothshilds, os judeus começam a comprar terras na palestina. Procuram comprar terrras contíguas. Apesar da migração intensa, não configuravam 20% da população na primeira década do século. Com o mandato britânico há por parte desta potência (Grã-Bretanha), a escolha da minoria judia para compartilhar e apoiar o domínio na Palestina. Então os britânicos treinam e armam as milícias judias, enquanto perseguem as lideranças árabes, reprimindo até a posse de arma para caça. um crime passível de punição restritiva da liberdade (não para os judeus)…
    Em 1947, o Hagná éra de longe a força mais poderosa do Oriente Médio, somando efetivos da ordem de 50.000 soldados, bem armados e treinados, enquanto as forças das jovens nações árabes não somavam 27.ooo homens em armas, com discutível nivel de treinamento e armamento…
    Na guerra subsequente, pautada por escaramuças, não houve vontade das forças árabes em lutarem contra os judeus, sabedores da sua flagrante inferioridade. No entanto, essa primeira guerra foi vendida ao mundo como se Israel fosse um “David”, indefeso, contra a coalisão árabe, tida como um terrível “Golias”… Uma falácia, pois era o contrário!
    As populações palestinas foram expulsas das suas casas e terras, com os homens (e jovens até 15 anos) frequentemente sendo assassinados pelo Hagná… Ou seja, em Israel houve a primeira limpeza étnica nos moldes modernos, ou seja, após a segunda grande guerra…
    Os poucos árabes que ficaram, eram pobres demais para fugir…
    Em 1956, Israel aliou-se às potências colonialistas decadentes, Inglaterra e França para agredir o Egito, em 1967 realizou um ataque preemptivo de grande sucesso, que garantiu a vitória relâmpago posterior… Apenas em 1973 houve uma paridade em termos bélicos, e Israel foi salvo pela providencial ajuda dos EUA…
    No plano interno, a chamada democracia israelense nunca passou de um conto mal feito, pois os árabes nunca foram cidadãos plenos em Israel… Frequentemente discriminados, possuem suas demandas rechaçadas reiteradamente pelo judiciário israelense, que em contrapartida aceita demandas semelhantes de judeus… O sistema político aceita partidos de cunho religioso de fé judaica e incorpora preceitos destes, algo muito além dos feriados…
    Em resumo: vivem os árabes em Israel um verdadeiro regime de aparthaid…
    No tocante ás areas ocupadas, Israel constrói assentamentos para judeus novos, migrantes do leste europeu, inviabilizando uma possível nação palestina, já que as melhores terras e as águas, ficam de posse destes assentamentos…
    Fato é…
    A melhor coisa do mundo, ora viva, é ser judeu… Você ganha terra e meios de produção, basta para isso ter disposição de matar árabes, e se declarar judeu, de carteirinha…
    😉

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