Ucrânia revela detalhes do mais novo míssil de cruzeiro

Tradução e adaptação- E.M.Pinto

O Defence Blog divulgou detalhes do mais novo míssil ucraniano,  anti-navio de cruzeiro subsônico denominado de “Neptun” (Netuno).

Segundo o Blog, as informações foram fornecidas pelo Secretário de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, que confirmou no Twitter que arma será um míssil de cruzeiro anti-navio de propulsão turbojato capaz de atingir alvos localizados a até 300 km de distância.

O  Netuno é desenvolvido pelo Escritório de Projetos do Estado ‘LUCH’ e pode ser lançado de navios, sistemas de mísseis costeiras e aviões de combate. A arma já foi testada na região de Odesa, Ucrânia, em 18 de agosto.

O novo sistema de mísseis de cruzeiro será usado para proteger os estreitos e águas territoriais, proteger linhas marítimas, bases navais, infra-estrutura costeira, bem como defender a costa em direções de ameaça de desembarques anfíbios dentro do alcance dos mísseis. O míssil possui configuração aerodinâmica normal com asas e aletas cruciformes e uma admissão de duto de ar semissubmersível. O míssil é guiado até o alvo na etapa final da trajetória por comandos fornecidos pelo  radar ativo e pelo altímetro de rádio.

De acordo com a UkrOboronProm, o Netuno pode afundar navios de guerra com deslocamentos de até 5000 toneladas, o que incluiria todos os navios de desembarque e fragatas russos atualmente em serviço. O míssil  também possui baixas assinaturas graças às suas pequenas dimensões, perfil de voo e de um algoritmo de orientação especial que garante modos operacionais altamente seguros do buscador de radar ativo.

4 Comentários

  1. Bela arma, não me conformo com o tratado que FHC assinou limitando o alcance dos mísseis no Brasil.
    Digo isso porque lembrei do fato ao ler a notícia do alcance do míssel ucraniano.

    • esse é mais ou menos o alcance padrão da grande maioria dos mísseis anti navio, a partir daí o maior problema a meu ver é a designação do alvo

    • Esse acordo não nós proíbe de fabricar misseis com alcance superior a 300km, mas apenas de exporta esse tipo de tecnologia

      • Exatamente, o problema é politico interno, e ingerência estrangeira, no mais, tudo certo, podemos sim, desenvolver, produzir, mas não compartilhar de tecnologia de misseis alem de 300 KM de alcance. Não creio que a Ucrânia seja signatária deste tratado.

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