UCLASS: LM revela ao público a aeronave de vigilância aérea e ataque não tripulada baseada em Porta Aviões

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Tradução e adaptação

E.M.Pinto

Plano Brasil

A Lockheed Martin revelou ao público o seu novo conceito de aeronave vigilância aérea e ataque não tripulada baseada em Porta Aviões (UCLASS, do inglês, Unmanned Carrier Launched Airborne Surveillance and Strike).

O projeto consiste numa aeronave embarcada não tripulada que integra tecnologias desenvolvidas tanto para o F-35C quanto para o RQ-170, entretanto, outros sistemas embarcados para fornecem-lhe a capacidade “persistente” de ISR, bem como, de uma ligeira capacidade de ataque. Segundo a Lockheed o UCLASS equilibra várias capacidades como autonomia de voo com uma considerável capacidade de crescimento do projeto o que permitirá operações em qualquer ambiente ou situação de ameaça.

A Marinha dos EUA pretende que as aeronaves do tipo UCLASS assumirão um papel operacional no espectro total de operações – operações de apoio de guerra assimétrica e terrorismo, ISR e missões de ataque operando a partir de um Porta aviões.

A aeronave desenvolvida pelo seu escritório de projetos especiais “Skunk Works”  trabalha no projecto  de aeronave de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento apoio para operações de espectro completo. A Lockheed Martin desenvolve o drone tendo em conta um elevado nível de autonomia, porém, uma das diferenças dos atuais projetos é a capacidade de apenas um operador, comandar remotamente, grupos (enxames) de aeronaves.

A Skunk Works está projetando o avião que dispõe furtividade multi-espectral, comunicação e gerenciamento largura de banda, para enfrentar a detecção por aeronaves hostis e permitir operações em ambiente de acesso negado pelas contramedidas electrónicas inimigas. De acordo com a Lockheed Martin, a arquitetura do sistema será aberta de modo a conseguir uma integração rápida e atualização do sistema, maximizanado a reutilização do hardware, software, cargas e subsistemas de modo a  reduzir as demandas de mão de obra ( homens/hora).

O tubo de escape do motor, com cavidade mescla-se no bordo de fuga de forma reduzir a emissão térmica e reflexão de radar – um desenho já usado de forma limitada no RQ-170. Um painel serrilhado visto de ambos os lados da fuselagem aparenta ser r uma entrada ar auxiliar, aumentando o poder de lançamento da aeronave a partir do   catapulta e posteriormente, auxiliar na aterragem. O compartimento de carga principal combina uma instalação de baixo perfil semelhante ao do F-35, empregando o EO / IR e Infra-Vermelho e sensores IRST posicionados para trás da abertura de revestimento especial que mascara as cargas para eliminar reflexos de radar. Espaço adicional para cargas e mais armas é embarcado na raiz da asa, mas não há indicações ainda destas capacidades  pro parte do fabricante.

Embora não hajam ainda informações suficientes, é presumível que os radares e eletrônicos estão provavelmente alocados ao longo do bordo de ataque, semelhante ao F-22, F-35 e B-2. A protuberância acima da entrada de ar parece ser de um radome cobrindo o terminal de comunicações por satélite, proporcionando baixa probabilidade de conectividade intercepção. O alto nível de autonomia projetada para o veículo possivelmente significa que o link SATCOM poderá ser desligado completamente e assim, prover a redução na emissão de assinatura em fases críticas.