The National Interest compara o A-10 “Warthog” ao Su-25 modernizado

Tradução e adaptação- E.M.Pinto

Desenvolvido na União Soviética, o Su-25 ‘Grach’ possui um grande potencial de modernização, após o qual será capaz de competir com A-10 “Warthog” dos Estados Unidos. Esta é conclusão dos especialistas da revista The National Interest .

Esta é a mais recente versão atualizada do avião de ataque russo Su-25SM3. Na opinião dos especialistas da revista, durante a modernização da Força Aérea Russa, uma aeronave de combate praticamente nova foi obtida através da instalação de novos motores, a substituição de equipamentos de bordo e aviônicos. Os Storm Troopers (Apelido dado aos Su-25) foram capazes de resistir aos jatos de combate e destruir os drones com a ajuda dos mísseis ar-ar R-77 e R-27.

Para aumentar a capacidade de sobrevivência, sistemas foram instalados no Su-25SM “Vitebsk-25”, os quais criam para mísseis inimigos “imagens fantasmas de alvos”. Além disso, os novos sistemas EW dificultarão o ataque de aeronaves de ataque por mísseis guiados por radar. 

Um novo sistema de ataque de alta precisão o SVP-24 “Hefesto”,  permite o uso de munições convencionais como se fossem bombas “inteligentes”. Um novo sistema de navegação, GLONASS, permite a destruição de alvos apesar das condições meteorológicas  com uma precisão de até dez metros.

“Comparado com o A-10C, o russo Su-25SM3 é mais rápido e tem mais uma vantagem -. Seu sistema de orientação está localizado na proa, no entanto, é um pouco limitada a sua capacidade”, – diz um especialista em defesa e segurança nacional Charlie Gao.

No entanto, o americano A-10  ainda mantém a supremacia no uso de eletro-ópticos e de mísseis “dispare e esqueça” de mísseis mas estes têm a desvantagem – os modernos meios de guerra eletrônica aprenderam a lidar eficazmente contra eles. Por sua vez, o equipamento para a mira a laser de munição instalada no Su-25 torna possível apontar claramente o míssil para o alvo em condições de contramedidas eletrônicas. No entanto, neste caso, a aeronave deve continuar a guiar o míssil até que ele atinja.

“Cada aeronave tem suas vantagens, o A-10 é focado no uso de armas poderosas e mísseis electro-óptico, e o Su-25 -. Para a munição convencional, bombardeio preciso e o uso de mísseis e armas guiadas a laser”, – aponta o especialista.

Fonte: RGRU

14 Comentários

  1. Acho o A 10 melhor , mesmo tendo menor velocidade, se o Seu 25 fosse tão bom não estaria sendo substituído pelos Su34, os Russos mordenizam , por que fica barato em todos os sentidos..

  2. O A-10 é superior ao Su-25 em um item crucial que é Sobrevivência pois não apenas tem sistemas de controle de vôo redundantes e triplicados como a posição dos motores os torna menos vulneráveis à mísseis de orientação IR, especialmente MANPADS. E um benefício extra do desenho do jato da Fairchild é que a posição alta dos motores e a localização da deriva permite mascarar ainda mais a assinatura IR do aparelho.

    Por outro lado os motores do Su-25 são montados juntos um do outro e no Afeganistão alguns aparelhos foram perdidos pois quando um motor era atingido por um MANPADS ele se desintegrava e atingia o outro, algo que nem a introdução de uma parede corta-fogo foi capaz de neutralizar.

    Por fim tem a questão do canhão. O GAU/8 do A-10 dispensa comentários.

  3. Um projeto que iria ser lançado no lixo após a derrota para o Farchild A10 , o Á 9 acabou sendo copiado porcamente pelos Russos , ele não deveria nem ser comparado ao A10 que está anos luz na frente , o su 25 é um Chavante cheio de bombas burras e beberrão, só isso !

    • Equivocada esta informação Casuar.

      Sobre o Programa A-X que origina o YA-09 e YA-10

      On 8 September 1966, General John P. McConnell, Chief of Staff of the USAF, ordered that a specialized CAS aircraft be designed, developed, and obtained. On 22 December, a Requirements Action Directive was issued for the A-X CAS airplane,and the Attack Experimental (A-X) program office was formed.[14] On 6 March 1967, the Air Force released a request for information to 21 defense contractors for the A-X. The objective was to create a design study for a low-cost attack aircraft. In 1969, the Secretary of the Air Force asked Pierre Sprey to write the detailed specifications for the proposed A-X project; Sprey’s initial involvement was kept secret due to his earlier controversial involvement in the F-X project. Sprey’s discussions with Skyraider pilots operating in Vietnam and analysis of aircraft used in the role indicated the ideal aircraft should have long loiter time, low-speed maneuverability, massive cannon firepower, and extreme survivability; possessing the best elements of the Ilyushin Il-2, Henschel Hs 129, and Skyraider. The specifications also demanded that each aircraft cost less than $3 million. Sprey required that the biography of World War II Luftwaffe attack pilot Hans-Ulrich Rudel be read by people on the A-X program.
      In May 1970, the USAF issued a modified, more detailed request for proposals for the aircraft. The threat of Soviet armored forces and all-weather attack operations had become more serious. The requirements now included that the aircraft would be designed specifically for the 30 mm rotary cannon. The RFP also specified a maximum speed of 460 mph (400 kn; 740 km/h), takeoff distance of 4,000 feet (1,200 m), external load of 16,000 pounds (7,300 kg), 285-mile (460 km) mission radius, and a unit cost of US$1.4 million.] The A-X would be the first USAF aircraft designed exclusively for close air support. During this time, a separate RFP was released for A-X’s 30 mm cannon with requirements for a high rate of fire (4,000 round per minute) and a high muzzle velocity. Six companies submitted aircraft proposals, with Northrop and Fairchild Republic selected to build prototypes: the YA-9A and YA-10A, respectively. General Electric and Philco-Ford were selected to build and test GAU-8 cannon prototypes.

      Two YA-10 prototypes were built in the Republic factory in Farmingdale, New York, and first flew on 10 May 1972 by pilot Howard “Sam” Nelson. Production A-10s were built by Fairchild in Hagerstown, Maryland. After trials and a fly-off against the YA-9, on 18 January 1973, the USAF announced the YA-10’s selection for production.General Electric was selected to build the GAU-8 cannon in June 1973. The YA-10 had an additional fly-off in 1974 against the Ling-Temco-Vought A-7D Corsair II, the principal USAF attack aircraft at the time, to prove the need for a new attack aircraft. The first production A-10 flew in October 1975, and deliveries commenced in March 1976.

      Sobre o Su 25

      In early 1968, the Soviet Ministry of Defence decided to develop a specialised shturmovik armoured assault aircraft in order to provide close air support for the Soviet Ground Forces. The idea of creating a ground-support aircraft came about after analysing the experience of ground-attack (shturmovaya) aviation during the 1940s, 1950s, and 1960s.[2] The Soviet fighter-bombers in service or under development at the time (Su-7, Su-17, MiG-21 and MiG-23) did not meet the requirements for close air support of the army.[2] They lacked essential armour plating to protect the pilot and vital equipment from ground fire and missile hits, and their high flight speeds made it difficult for the pilot to maintain visual contact with a target. Having taken into account these problems, Pavel Sukhoi and a group of leading specialists in the Sukhoi Design Bureau started preliminary design work in a comparatively short period of time, with the assistance of leading institutes of the Ministry of the Aviation Industry and the Ministry of Defence.[3]

      A Russian Air Force Su-25UB. This version is a two-seater intended for both combat and training.
      In March 1969, a competition was announced by the Soviet Air Force that called for designs for a new battlefield close-support aircraft. Participants in the competition were the Sukhoi design bureau and the design bureaus of Yakovlev, Ilyushin and Mikoyan. Sukhoi finalised its “T-8” design in late 1968, and began in work on the first two prototypes (T8-1 and T8-2) in January 1972. The T8-1, the first airframe to be assembled, was completed on 9 May 1974. Another source says November 1974. However, it did not make its first flight until 22 February 1975, after a long series of test flights by Vladimir Ilyushin. The Su-25 surpassed its main competitor in the Soviet Air Force competition, the Ilyushin Il-102, and series production was announced by the Ministry of Defence.

      During flight-testing phases of the T8-1 and T8-2 prototypes’ development, the Sukhoi Design Bureau’s management proposed that the series production of the Su-25 should start at Factory No. 31 in Tbilisi, Soviet Republic of Georgia, which at that time was the major manufacturing base for the MiG-21UM “Mongol-B” trainer. After negotiations and completion of all stages of the state trials, the Soviet Ministry of Aircraft Production authorised manufacture of the Su-25 at Tbilisi, allowing series production to start in 1978.

      • Ta bom , dizem que o A10 foi escolhido por causa do GAu 8 , outros afirmam que a escolha foi para salvar a Farchild da falência, bem , avaliei os frutos , o Á 10 sobrou em todos conflitos que participou ? com uma disponibilidade digna de geladeira , não se pode dizer o mesmo do SU25.

      • Olha Casuar, o histórico do Su 25 não é tão tenebroso assim como se afirma. Abatidos do ar apenas 3 ou 4 deles confirmados e interceptados.
        Porém ressalto que a grande massa de aviões foi abatida por Manpads e por mísseis terra ar, justamente no envelope de voo que eles tinham que não é o atual. a Aeronave esteve em muitos conflitos e se a expressão de disponibilidade de geladeira se aplica ao caso de estar lá para cumprir, bem, o Su-25 foi e é muito requisitado, estando bem disponível nestes conflitos.
        A lista de conflitos fala por si. desde as novas atualizações pouquíssimos aviões caíram, então quando se fala de “concertar” as suas falhas. acredito questão corretos, nenhuma aeronave foi abatida na síria desde a modernização e ainda tem 12 deles lá. Creio que os comparativos não são corretos até porque o A 10 voa num perfil diferente cujo o uso do GAU A-8 (formidável) tem sido questionável justamente pelo fato de expor a aeronave demasiadamente ao risco, apesar de ser uma arma Sem equivalente.
        O A-10 pra mim tem um problema, a capacidade de combate qualquer tempo, infelizmente não levaram adiante a proposta do A-10B que pra mim, seria o sucessor natural do A-10, com capacidade de combate a qualquer tempo.

        Sobre os conflitos do Su-25, acho que ilustram bem o que falei, excluindo o afeganistão onde as aeronaves sequer dispunham de chaff e flare… os demais parecem ser perdas esperadas dado o perfil das operações e das situações de cada uma.

        Sobre o

        Guerra do Afeganistão (1979-1989)[
        Entre 21 e 23 aeronaves
        Guerra Irã-Iraque (1980-1988)[
        Apenas um foi abatido por um míssil MIM-23 Hawk terra-ar
        Guerra de Nargorno-Karabakh (1988-1994)
        O Su-25 esteve presente em ambas as partes durante o conflito entre Armênia e Azerbaijão, sem perdas
        Guerra do Golfo (1990-1991) Dois perdidos perto da fronteira do Irã.
        Guerra na Abecásia (1992-1993) Uma unidade derrubada em Nizhnaya Eshera por sistema de MANPADS SA-14.
        Primeira Guerra da Chechênia (1994-1996
        um foi abatido por um veículo ZSU-23-4,
        um Su-25 foi abatido por um míssil disparado por um FIM-92 Stinger,
        um Su-25UB foi derrubado por um MANPADS 9K34 Strela-3
        5 Su-25 derrubados ao longo do conflito.
        Guerra Eritreia-Etiópia (1998-2000
        Um Su-25 foi abatido por um Mig-29 da Força Aérea da Eritreia, matando o piloto.
        Segunda Guerra da Chechênia (1999-2000)
        Apenas um Su-25 foi abatido, no qual foi utilizado MANPADS perto do vilarejo de Tolstoy-Yurt
        Conflito na Macedônia de 2001
        Nenhum abatido
        Primeira Guerra Civil da Costa do Marfim (2002-2007
        Um Su-25 atacou a força pacificadora francesa da ONU estacionada em Bouaké.
        Guerra da Ossétia do Sul (2008)[editar | editar código-fonte]

        Su-25 Russo
        Tanto a Força Aérea Russa quanto a da Georgia usaram Su-25 no conflito. Inicialmente a Força Aérea Georgiana usou os Su-25 para suporte aéreo durante a batalha de Tskhinvali e lançar bombas sobre alvos na Ossétia do Sul. Com a resposta das forças russas, Su-25 russos foram usados para atacar as forças da Georgia na Ossétia e Abecásia. A quantidade de aviões perdidos por ambos os lados é controversa, mas é afirmado oficialmente pelo Governo Russo de 3 aeronaves devido ao sistema antiaéreo Georgiano (9K37 Buk), e que 3 Su-25 da Georgia foram abatidos, fato negado por estes. Em agosto de 2008 Su-25 russos atacaram a fabrica de Tbilisi, onde eram produzidos os Su-25 originalmente, jogando bombas na pista de pouso.
        Irã (Incidente do Drone em 2012)
        Abateu drone Americano
        Guerra Civil no Leste da Ucrânia (2014-presente
        Vários Su-25 da Força Aérea Ucraniana foram perdidos no conflito, ocorrendo várias alegações a uso de misseis ar-ar por caças russos ou por rebeldes separatistas em Donetsk e Luhansk.
        Guerra Civil Iraquiana (2011-presente)
        Nenhum abatid
        Intervenção russa na Guerra Civil Síria (2015-presente)
        um Su-25 queda por causa indefinida

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