Sobre a participação da Indonésia no Programa KF-X


KFX-C103E.M.Pinto (informações (Red Dragon Taiwan)

Segundo a Agência Sul coreana de aquisição de materiais de defesa ( DAPA )  a Indonésia participará no desenvolvimento do futuro caça Sul Coreano KF-X, assumindo cerca de 20% dos custos de desenvolvimento do programa.

Segundo os analistas, o desenvolvimento da aeronave deve custar em torno de US $ 8 bi. O acordo assinado entre os sócios prevê ainda a entrega dos primeiros exemplares à Indonésia a partir de 2025. O program será desenvolvido por um grupo de industrias do setor de defesa Sul Coreano que será assessorado pela empresa norte americana Lockheed Martin .kfx14

A Indonésia é atualmente o único parceiro estrangeiro no programa KF- X , que ganhou impulso na Coréia do Sul este ano. Após estudos de viabilidades da nova aeronave que deverá substituir os caças F-4 e F- 5 já desgastados e ainda no serviço operacional, a Coreia do Sul decidiu tocar o programa adiante.

A Indonésia havia manifestado o interesse em participar do programa ainda em 2010 e os custos naquela altura eram considerados demasiados elevados, entretanto, revisões no projeto, desenvolvimento de novas tecnologias e o domínio delas por parte das indústrias Sul Coreanas, aliados a um mais adequado dimensionamento do programa permitiram a drástica redução dos custos do programa.

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Segundo uma fonte consultada pelo sugestor (Red Dragon) a DAPA planeja escolher o desenvolvedor líder do projeto até dezembro, ambos consórcios liderados pela Korea Aerospace Industries e Korean Air Lines  ” divisão aeroespacial” manifestaram o interesse em competir pelo programa.

Supõe-se que somente a Coreia do sul pretenda adquirir cerca de 250 caças entre 2025 e a 2035, a Indonésia  por seu lado procura se equipar com cerca de 80 caças, porém, os Coreanos buscam um mercado ainda superior especialmente para nações asiáticas e países da América do Sul e África, num mercado estimado em cerca de mais 120 caças.

10 Comentários

  1. É isso que não entra na minha cabeça dura. O país do inventor do avião pagando uma fortuna para aprender a fazer Gripens.
    Enquanto isso:
    Japão, Korea, China, Rússia, India ( e Irã, 🙂 ) trabalham em caças 5G.
    França, UK e USA (e Irã novamente, 🙂 ) trabalham em UCAVs (6G?).
    Korea, Israel, Japão, Austrália, Canadá, e vários outros, estão adquirindo o F-35 ( para mim, nada mais que um Phanton II) que tem tecnologia mais avançada e é stealth. Ou seja, quem não faz compra feito, e alguns que compram feito estão trabalhando em seus próprios projetos também.
    E nós, aprendendo a construir Gripens. Eu também queria poder voltar aos anos 90.

    • por LUCENA
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      O pulo do gato é desenvolver radares compactos que possa ser colocado em viaturas terrestre, naval ou/e em células ( avião ) de 4° geração como por exemplo uns SU-24 ( … rsrsr… ) e saírem por ai derrubando alguns de 5°geração.cujo os preços são extremamente exorbitantes.
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      Um radar que pode captar não só os aviões de 5° e de 4° geração por exemplo, más como também os aviões de carreira ( civis ) ou seja, um vasto mercado para os radares se desponta e quem sair na frente disso, vai ganhar muito dinheiro, muito mais que as indústria que produziram os aviões de 5° geração pois, há a necessidade de se fazer uma modernização nos sistemas de rastreamento no tráfego aéreo em nível mundial.
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      Os aviões de combates do futuro bem próximo, serão não tripulados e que voem me sub-gravidades ( alturas extremas ) e com alta velocidade super-sônicas.
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      Basta vê os pavões,extremamente caros más, sendo sub-utilizado nos conflito na Síria onde um VANT preparado para aquela missão, faria a mesma coisa ou até melhor sem colocar em risco o piloto.
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      Se o Brasil ( os empresários brasileiros ) investir em pesquisas de VANT’s e radares super sensíveis e de alta resolução, teriam muito mais certezas de retorno nos seus investimentos do que em projetos de avião de 5° geração que terão uma vida curta devido as novas tecnologias em detectá-los, pois muitas delas já estão saindo do forno . 😀

      • helveciofilho,

        Qualquer radar embarcado em aeronaves pode localizar todos os tipos de aviões. A questão é a que distância o faria… E é aí que o stealth faz a diferença, contribuindo para reduzir o alcance de detecção; o que, de uma forma ou de outra, ele acaba fazendo, independente do tipo de radar e frequências que se use.

        Como já conversamos antes, as experiências que se dizem mais bem sucedidas contra o stealth são radares de baixa frequência, mas cuja resolução não permite uso de armas guiadas, além de serem verdadeiros trambolhos, limitações essas justamente por conta do tipo de onda que geram e precisam receber. Ou seja, seriam limitações inerentes ao tipo de onda empregada, e não tecnológica propriamente… Por tanto, não creio ser possível alguém fazer um radar desses que se possa embarcar em um caça… Não é pra menos que se tenta compensar a vantagem do stealth com variação de frequências e variação da potência aplicada em radares ( para tentar localizar o stealth na maior distância possível ); ou explorando outros campos, como a detecção da assinatura térmica e radares passivos.

        E seja como for, ao evoluir radares ao ponto de comprometer a quinta geração, evidentemente se coloca um peso ainda maior sobre as gerações anteriores, que estarão muito mais vulneráveis… Em suma, num espaço aéreo onde o F-35 ou Su-50 terão chances de serem abatidos, Flanker e F-15 estarão correndo ainda mais risco… Simples assim… Como eu já disse antes: ruim com stealth, pior sem ele…

        Tenha a certeza que qualquer país que desenvolver tecnologias anti-stealth verdadeiramente eficazes irá restringi-las a seu próprio uso num primeiro momento… Poderão até cogitar vender variantes de desempenho reduzido, mas não será mais que isso.

        A tecnologia para aeronaves de combate remotamente pilotadas ainda precisa evoluir mais, principalmente no que diz respeito a capacidade de transmissão de dados. Está cedo ainda pra tirar o piloto do cockpit… Tanto é, que ninguém sabe ao certo ainda o que será a sexta geração de caças… Tudo que o existe hoje são demonstradores de conceito. Contudo, voltando ao assunto do stealth… Mesmo hoje, praticamente todos os projetos nas pranchetas levam técnicas de forma para redução do RCS, além de estar previsto o uso de algum material de absorção de ondas. Em suma, o stealth chegou pra ficar; e será a base para a guerra nesse século.

  2. Ainda vai levar uns seis anos para a entrega desses aviões enquanto nós já teremos capacidade produtiva… com os primeiros caças sendo entregues até 2025.

    Quem sabe até lá, se fizermos o dever de casa direitinho, não podemos realmente participar desse projeto para um caça Hi… deixando o Gripen na função Low!???

    Acho que é uma aposta bastante viável!

  3. Basta vontade política de SER SOBERANO. Nós temos os meios. Mas, com esses caras aí, não vai rolar nunca…com votinho? hahahaha….enxugaremos gelo nas urnas eletrônica por quanto tempo até depurar nossa política? por mais 500 anos? é, talvez, quando o sucessor do Homo sapiens erguer-se dos escombros nucleares…
    Sejamos francos: a singularidade chamada Brasil não se realizará através do voto…

  4. Mt interessante tal projeto …e custando apenas.8bi de doletas de ”custos” fica mais interessante ainda …. ate mesmo um ”sonho” …afinal 2 paises sem la mt tradição em produzir caças …. pulando logo pra um de 5g …e mt interessante ….. se pessoal duvida em caças 5g de russia e China .. esse então ….e esperar pra ver… a Turquia n faria parte desse projeto ?? n se fala mais nisso pq ?? … papel aceita tudo … e em ”maquete ”’ fica melhor ainda …. mais prefiro esperar e ver o q vai ser .. mas n acho q isso va pra frente .. e se sair .. so pra 2030… o ”F3” japones nem levantou voo ainda ;)…… quanto ao Brasil .. uma FAB formada de A-29 ..AMX/A1 (n importa o q digam .. acho q esse vetor tem mt lenha pra queimar ainda …forças pelo mundo ressuscitando SU-25.. pq n manter o AMX ? …ele ainda vai ser mais barato q o Gripen )… GripenE/F…. ne ruim … mais ainda acredito SAAB 2020 ou SU-50 por aki … vamos ver .. uma coisa de cada vez

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