“SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS”

Não é de hoje que, por razões diversas, tentativas revisionistas acercam-se do vulto histórico
do Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. Todas caem em descrédito, pois
carecem de qualquer fundamento.

“SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS”


(Batalha de Itororó, 6 de dezembro de 1868)
O Marechal Caxias, que nunca perdeu uma batalha, notabilizou-se, entre
outras virtudes, pelo tratamento digno e respeitoso que dispensava aos vencidos.
Nos vários episódios em que foi chamado a pacificar províncias insurgentes,
soube compreender as diferenças políticas e culturais que geravam antagonismos
entre os brasileiros. Assim, sempre agiu para promover a unidade e a integridade
nacional.
No comando de tropas brasileiras, ao lado de brancos, negros, índios e
mestiços, Caxias foi o conciliador que estabeleceu a paz em um ambiente
conturbado de revoltas, entre as quais a Farroupilha, que já se alongava por quase
uma década, provocando morte e desunião de irmãos brasileiros, na então
Província do Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845.
Os integrantes do Exército Brasileiro orgulham-se de seu patrono Caxias, o
símbolo máximo da própria unidade nacional brasileira. Gilberto Freyre define:
“Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas,
comuns a militares e civis. Os “caxias” devem ser tanto paisanos como militares.
O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. É
o Brasil inteiro que precisa dele”.
Todos os dias, o exemplo patriótico de Caxias é repetido por milhões de
brasileiras e brasileiros, civis ou militares, de todas as raças, o que contribui para
a nossa pluralidade cultural e para o fortalecimento de nossa democracia.
Sigam o Velho Marechal aqueles que forem brasileiros!
Brasília, DF, 11 de março de 2019
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO