Segundo especialistas, Type 55 pode rivalizar os DDG AEIGS Americanos

055-destroyer
Concepção artística dos Destroyers Anti-Aéreos Type 55.

Dragão vermelho- Taiwan

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

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Causou furor o aparecimento de uma imagem (acima) na cerimônia de início de construção de novíssimo Destroyer Anti-Aéreo Type 055 em dezembro passado, fato que atraiu muita especulação entre os meios de comunicação estrangeiros.

Nos Estados Unidos, a mídia especializada chegou a comparar o novo Destroyer com os seus navios AEGIS das classes Arleigh Burke e Cruzadores da Classi Ticonderoga, sendo que para alguns especialistas  o novo navio chines será um rival indigesto, podendo até mesmo ultrapassar os novíssimos DDG-51 III e até mesmo fazer frente a nova classe de navios do programa DDG-1000.

Quanto ao deslocamento declarado, os Type 055 serão ainda maiores que as informações cedidas previamente, eles terão um deslocamento de 12.000 toneladas, perdendo apenas para os DDG-1000 que os EUA estão construindo.

De acordo com a mídia dos EUA, Type 055 poderão levar mais que 128 mísseis anti-navio, superfície-ar, superfície-superfície, de cruzeiro e mísseis de defesa aérea, eles serão armados com um canhão eletromagnético e sistemas de defesa de ponto  baseado numa arma a laser.

Embora a PLAN ainda insista e classificá-lo como Destroyer, de fato os Type 055 serão Cruzadores, o maior navio de guerra de  defesa do grupo de ataque dos porta-aviões.

Embora para alguns esta imagem possa parecer especulativas, ela reflete em quase toda a sua totalidade a estrutura que o construtor Wuhan Shipyard utilizou para testes de sistemas de bordo e radar.

Na China o especialista militar chinês Yin Zhuo, disse em entrevista à CCTV (grande mídia TV do governo chinês), que ele acreditava haver grande inovação no Destroyer, que deve fazer uso de propulsão elétrica completa  e aoperar em ambiente digital, de modo que não haveria energia elétrica suficiente para armas laser e arma eletromagnética a menos que o navio seja propulsado por um sistema nuclear.

A julgar pelo modelo da estrutura superior do Tipo 055 em Wuhan, o Destroyer possui cerca de 180 metros de comprimento e 20 metros de largura, com um deslocamento superior a 10.000 toneladas inicialmente previstas.

Yin acredita que o Destroyer vai servir como o núcleo de uma frota chinesa antes da China encomendar mais porta-aviões.

Fonte: Huanqiu

23 Comentários

    • Rafa,

      Até onde sei, tecnologicamente falando, os russos, chineses e europeus em geral, não tem nenhum vaso de superfície que seja efetivamente superior aos Burkes ou Ticonderogas… E efetivamente, não há qualquer indício de que qualquer potência venha a comissionar até o final dessa década algo que seja do mesmo “calibre” da classe Zumwalth.

      As novas classes de fragatas russas, por exemplo, serão comparáveis a modelos europeus dentro das faixas de 4000 a 6000 toneladas, o que parece ser uma tendência atual ( manter a base das forças de superfície nessa tonelagem )… Salvo engano, a esmagadora maioria da força de superfície russa será substituída por navios do projeto 22350, de 4500 toneladas.

      • Ah é verdade? Então pq a sua preocupação tempos atrás com a venda dos sistemas russos S-400 aos chineses?

        Ah, já sei… deve ser medo da clonagem não é verdade indigente intelectual rsrsrsrsrs

        “A Inglaterra bombardeará o território Argentino”.

      • Querendo aparecer você mesmo entrega sua própria indigência intelectual Lóide (Ou seria Debi). Querendo comparar um sistema SAM terrestre com um SAM naval. Os chineses, fora uma versão local do crotale, usam SAMs navais russos. E os SAMs navais russos são inferiores ao AEGIS/ Standard, que foram projetados para ataques de saturação.

        Tá vendo verme? Mais uma vez você vem aqui exercitar a mesma liberdade de expressão que pratica no vaso sanitário. E trate de voltar para seus canhões fixos porque são fixados indigente intelectual!

  1. Parece que os radares do Type 55 são de tecnologia mais avançada que os dos AEGIs atuais, mas só até estes serem modernizados. Também nas fotos não da para ver se eles possuem antenas viradas para trás possuindo uma capacidade de cobertura de 360°.

    É bem difícil que os chineses tenham a capacidade multiplas de elos de dados para operações em conjunto com várias plataformas como os AEGIs que podem utilizar aeronaves E-2 modernizadas como extensão de sua capacidade de engajamento.

    Sobre “haver grande inovação no Destroyer, que deve fazer uso de propulsão elétrica completa e aoperar em ambiente digital, de modo que não haveria energia elétrica suficiente para armas laser e arma eletromagnética a menos que o navio seja propulsado por um sistema nuclear.”

    É Bem plausível, a capacidade de propulsão elétrica é muito mas silenciosa e garante um boa segurança contra submarinos, mas precisará de algum motor para gerar a energia que seria guardada em baterias.

    Comparar com DDG-1000 parece um bom exagero.
    E em breve os DDG-51 III terão novos radares dezenas de vezes mais capazes e resitentes que o SPY-1D passivo usado atualmente.

    Uma coisa é certa, o Type 55 ainda está um pouco longe de possuir a capcidade anti-mísseis que os AEGIs atuais tem com o Standard SM-2.

    • “Nos Estados Unidos, a mídia especializada chegou a comparar o novo Destroyer com os seus navios AEGIS das classes Arleigh Burke e Cruzadores da Classi Ticonderoga, sendo que para alguns especialistas o novo navio chines será um rival indigesto, podendo até mesmo ultrapassar os novíssimos DDG-51 III e até mesmo fazer frente a nova classe de navios do programa DDG-1000.”

      Quanta dificuldade o “superior em argumentos” tem em entender um simples texto….tsc tsc tsc

    • Olá Deagol.

      Se o amigo observar melhor a foto, verá o jogo de antenas voltados para a popa, um pouco antes da primeira chaminé, logo atrás do passadiço e abaixo do mastro.

    • Concordo Deagol, para mim, a primeira impressão é de que as Type 52D enquadram-se entre as FREMM e os DDG 51 B3, já as Type 55 estariam entre os B3 e o DDG 1000.

      • Realmente é impressionante esse avanço chinês.
        Mas acho um pouco difícil de conceber a ideia de que eles avançaram 20 ou 30 anos em uma década.
        Penso que muito do que eles dizem é propaganda, mas como não tenho informações para desmentir não posso falar nada.

        De qualquer forma estão de parabéns, ainda não tem a capacidade anti-mísseis dos AEGIs mas isso é que estão de tempo.

        Erraram os americanos em dedicar sua doutrina, para guerras de guerrilha assimétrica, no começo deste século, pois não imaginavam que china e Rússia evoluiriam tanto.

        Agora voltando-se para adversários como china e Rússia é de se esperar uma boa resposta dos EUA.

        Acho que a comparação com DDG-1000 ainda é um pouco exagerada pois este foi feito para ser furtivo, além de ser maior e altamente automatizado.

        Sobre o Type 55 ter canhões eletromagnéticos, se for verdade, será mesmo um grande avanço e os colocaria na liderança mundial desta tecnologia.
        A fonte parace ser chinesa talvez seja melhor esperarmos por mais notícias que confirmem o que ela diz.

        É incrível o quanto a China evoluiu nos últimos 20 anos, em muito com a ajuda dos russos.
        Se fazem tudo o que prometem já é outra história.

        Saudações

  2. “É bem difícil que os chineses tenham a capacidade multiplas de elos de dados para operações em conjunto com várias plataformas como os AEGIs que podem utilizar aeronaves E-2 modernizadas como extensão de sua capacidade de engajamento.”
    ————————————————-

    Me parece estas seriam capacidades mais fáceis do chineses obterem, inclusive porque eles tem suas próprias redes de satélites….

    • Alvez8O,

      Pelo contrário.

      É uma capacidade extremamente difícil de ser obtida.

      Utilizar outras plataformas como extensão é o princípio fundamental de guerra centrada em redes, na qual todos os componentes se tornam uma parte de uma imensa rede de sistemas defensivos. Exige, portanto, capacidade de comunicação e transmissão de dados em tempo real com qualquer plataforma da rede; o que, por sua vez, exige links seguros de transmissão de dados. E, mais importe, isso deve ser integrado a sistemas computadorizados de localização, identificação e classificação de alvos e de controle de fogo. Em suma, deve se ter uma capacidade computacional/processamento de dados monstruosa, para se filtrar todos os dados da rede e “mastiga-los” em alguma coisa util para os sistemas. E isso é que é difícil.

      • Más justamente nesta área , os chineses são bastantes competentes e não creio que estejam atrás do EUA de forma significativa…

      • Alvez8O,

        Também não creio que estejam tão distantes dos americanos. Afinal, houve considerável progresso em eletrônica desde quando os americanos começaram o desenvolvimento do AEGIS ( a uns quarenta anos ), assim como na área de software, o que pode facilitar o trabalho dos chineses e propiciar que eles consigam um resultado prático em menos tempo.

        Mas também é fato que terão que trabalhar com afinco para chegar a um denominador comum… Francamente, mesmo hoje, creio ser trabalho para mais de uma década e bilhões de dólares em investimento, se se começa do zero… Integrar todos os sistemas necessários e faze-los rodar como uma só coisa é o que considero o grande desafio… E certamente será uma senhora quebração de cabeças…

    • Caro Alvez.
      Não são capcidades fáceis de se obter.

      Mas não podemos subestimar a Rússia e a China, cedo ou tarde eles chegam lá.

  3. Aliás, ‘guerra centrada em redes’ tende a se tornar lugar comum, é algo em que todos os países com capacitação estão investindo, inclusive a FAB aqui no Brasil.

    E todos sabemos como evoluem rapidamente as coisas no setor de comunicações…

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