Rússia vai construir 12 Destroyers de propulsão nuclear

Concern AGATTradução e adaptação: E.M.Pinto

Segundo o Asian Defence News, a Marinha da Rússia pretende encomendar 12 destroyers lança mísseis avançados. A nota especifica que 06 navios, a metade deles serão projetados para a Frota do Norte, e outra metade  para a frota do Pacífico. As informações segundo a matéria, teria sido confirmada por técnicos e funcionários com o Ministério da Defesa da Rússia.

Denominado Destroyer “Lider” , o navio principal vai entrar para a Marinha russa não mais cedo do que em 2023-2025.

https://www.youtube.com/watch?v=ORVVK6OCr74

O “Líder” será apresentado em duas versões uma de propulsão nuclear das quais se farão as 12 encomendas  e outra movida por turbinas a gás e unidades geradoras de energia.

Segundo a nota o Líder não estará incluído no programa de armamento do Estado antes de 2020, a sua construção será realizada no âmbito do programa de construção naval que seguir-se-á até 2050. Porém segundo o noticiário, os trabalhos de projeto  e construção do navio devem começar já no próximo ano de 2015.

Fonte: Asian Defence News

16 Comentários

  1. nao entendi e 12 so nucleares ou 12 no total com os nao nucleares???
    achei a quantidade muito poquinha vai perde pra china po!!! ou ja ta perdendo porque dos chinese soa 8 cruzadores nucleares e 8 convencionais!! cruzadores os dos chineses e nao destroiers!!!

      • Esses navios não terão grandes problemas ao meu ver para serem construidos,pois os Russos possuem o NS 50 Let Pobedy que é segundo alguns o maior quebra gelo do mundo e movido a dois reatores nucleares,pois para quebrar o gelo do Ártico é fundamental ter potência,ao meu ver o maior desafio para os russos serão relativos aos sistemas embarcados desses vasos de guerra.

  2. Muitos condenam a construção de combatentes de superfície com propulsão nuclear devido ao custo de produção e operação, mas o que tem que ser levado em conta é a forma como você irá operar esses navios, isso irá dizer se vale a pena ou não…Para uma nação que opera com uma estratégia somente de defesa operando no limite de sua águas jurisdicionais como a nossa, esse investimento não compensa, porém uma marinha como a da Rússia com inimigos declarados e com uma “reputação” e “interesses” a zelar longe de sua costa faz todo o sentido embarcações desse tipo, pois sua autonomia ilimitada pode levar a projeção de seu poder a qualquer lugar por tempo indeterminado sem a necessidade de uma rota segua de suprimento em suas costas…inclusive desde os anos 80 ele já operam os grande cruzadores de batalha classe Kirov de propulsão nuclear e também navios quebra gelos nucleares para operações no ártico…A Rússia cada vez mais vem surpreendendo com uma postura mais agressiva.

    • Reatores nucleares só são perigosos quando as aletas são expostas ao ar. No fundo do oceano são inofensivos, a coluna d’água certificaria de que as pastilhas permaneçam frias. É inclusive por isso que os russos desenvolvem usinas nucleares flutuantes.

    • walfreto,

      Depende.

      Operacionalmente, a vantagem é clara… Eles podem ir a qualquer parte do globo sem a necessitar de um navio de reabastecimento atrás deles… Podem cumprir missões independentes da frota e levar dissuasão a qualquer parte do globo.

      Se isso é economicamente satisfatório é outra história. A própria USN desistiu de escoltas nucleares. E uma das razões certamente é o custo envolvido. Sai muito mais barato empregar motores diesel e turbinas a gás…

      De toda a sorte, para a Russia, que não tem portos amigos em todo o canto, faz muito mais sentido que para a USN ou qualquer outra marinha da OTAN.

  3. Calma Walfredo os futuros destroyers russo sequer foram dimensionados para falarmos que eles são pequenos, posto que conforme informa o texto “os trabalhos de projeto e construção do navio devem começar já no próximo ano de 2015.”

    Não sou conhecedor dos planos de desenvolvimento da marinha russa, nem tampouco amigo pessoal do Putin para saber o que se passa na cabeça dele, somente acompanho o que é publicado na net e em revistas, sendo que muita coisa que é publicado não se deve levar em consideração. Assim eu pessoalmente acredito que os futuros destroyers russos não devem ser do porte de um Kirov, mas também não devem ficar abaixo de um Slava, devendo ter entre 12.000 e 15.000 toneladas e certamente serão muito bem armados com versões do S400, klubs, Granat, etc.

  4. Um Destroyer de propulsão nuclear é sem dúvida um ítem bastante caro na frota o que o torna um alvo mais visado pelo inimigo, portanto além de armas de ataque tem de ter excelentes peças de defesa de ponto também. Certamente serão instalados os novos mísseis AA Shtil-1, designação NATO SS-N-12 que é uma versão do BUK M-2 para uso naval com lançamento vertical além dos poderosos CIWS Kashtan e foguetes antisubmarino RBU-6000.

  5. e o destroier russo vai fazer muito barulho quando fica o primeiro pronto e operacional vai demonstrar o renscimento da marinnha russa e sua reconstruçao naval, quase morto depois da queda da URSS eu particulamente estou muito curioso prar ver os sistemas de radres IR, guerra eletronica ELINT, sonares como misseis que sao mais previsiveis como s-400 versao naval e o ja provado onix e klub granat de 5000km de alcance, e me arrisco dizer concerteza vai ter uns quatro pantsir naval em cada um!!

  6. Olá Kleslei !

    Quanto ao KH-555 o alcance do mesmo fica na casa do 3.000 km com uma ogiva de 500 kg convencional, para um míssil com perfil de vôo de cruzeiro, ou seja, impulsão inicial por motor foguete até atingir velocidade a altitude nominais, após isso o mesmo é alijado e um segundo estágio é acionado sendo esse um propulsor turbofan mantendo a trajetória a 840 km/h. 3000 km de alcance já é algo formidável e extremamente ameaçador… Os Russos citam alcance máximo em 5000 km mas não há nada que prove essa verdadeira façanha só conseguida até hoje em mísseis de trajetória balística…

  7. Eu já conhecia esse vídeo, e também não consegui encontrar mais informações sobre o projeto… deve ser por que, de fato, ele não existe ainda.

    De toda sorte, me parece uma resposta ao projeto americano Zumwalt… um verdadeiro destruidor dos mares que, se não invisível, vai causar terror ao ser avistado, ou mesmo “travado” em qualquer sensor, já que isso identifica a posição do navio lançador!

    Apesar de os Destroyers e Fragatas dominares a cena “comercial” militar hoje, sinto falta dos “battleships”… hoje seriam muito mais leves, e muito mais mortais e, em alguns casos… extremamente necessários… um “cruzador estratégico nuclear” poderia ficar em águas arábicas, e extrair “cistos terroristas” cirurgicamente por meses!

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