Romênia procura por lotes adicionais de caças F-16

Tradução e adaptação- E.M.Pinto

O ministro da Defesa da Romênia, Mihai Fifor, realizou uma conferência de imprensa no dia 20 de fevereiro em que apresentou alguns dos principais projetos de capitalização que se desenrolaram no Ministério da Defesa Romeno. Entre os projetos, ele mencionou a aquisição de um possível lote de até 36  caças Lockheed-Martin F-16.

Atualmente, a Força Aérea da Romênia opera uma mistura de 26 envelhecidos caças MiG-21 da era soviética e 12 F-16 de segunda mão comprados por US $ 181 milhões sob um acordo de governo para governo com Portugal, firmado em outubro de 2013. As seis primeiras aeronaves foram entregue no final de setembro de 2016, seguido de mais três em dezembro. Os últimos três aviões entregues em outubro de 2017.

Estes F-16 foram submetidos a um programa de revitalização e atualização na Lockheed Martin antes de sua transferência para a Romênia. A empresa dos EUA também recebeu um contrato de US $ 24 milhões para fornecer à Força Aérea Romena o sistema de treinamento F-16A / B Block 15, suporte logístico e desenvolvimento de software, conforme anunciou o Departamento de Defesa dos EUA em 24 de abril de 2017. O contrato realizado em Orlando, Flórida, estará completo até 20 de abril de 2021. Este contrato é 100% de vendas militares estrangeiras para a Romênia.

Os MiG-21, entretanto, estão nos seus últimos anos de serviço e a Romênia está ansiosa para retirá-los do serviço. Mas, por enquanto, a aposentadoria deixaria a Força Aérea terrivelmente despreparada. Portanto, é necessário um suplemento ao estoque de F-16.

O primeiro passo envolve uma pequena aquisição de quatro F-16 adicionais. Se isso acontecer como planejado, a Romênia passará a uma compra muito maior de mais 36 unidades. Isso acabaria por dar à Força Aérea uma espinha dorsal de combate de 56 caças de quarta geração. O pedido de 36 unidades reflete uma ambição crescente por parte do Ministério da Defesa para construir capacidade de combate, já que há apenas um ano o objetivo de médio prazo estabelecido para o ministério era para uma ordem de aquisição de 20 unidades.

Fonte: AirRecognition

5 Comentários

    • Questao ai e preço .e.opção por material usado .. acho q nada supera o F-16 C/D ‘(‘block 40 ) .. e modelo e o q n falta estocados por ai .. quando se fala em F-16 ”novos” a coisa muda de figura .. favorecendo o Gripen ..pois so existe a opção de ”leasing” ou ”zero de fabrica’

    • O Gripen só pode ser adquirido novo! não existem estoques de usados vendidos a baixo custo o que dificulta a aquisição por parte desses países sem orçamento robusto.

    • Caro César.

      O interesse pelo F-16 ainda existe sendo eles novos ou usados e para ambas as opções o mercado é bem atrativo ainda.

      No caso da Romênia ela vislumbra apenas aeronaves usadas no momento e sendo assim a escolha desde as negociações com Portugal foram muito favoráveis a unidades neste estado. Sabemos que mesmo usadas porém passando por um processo de modernização estes F-16 ainda são bem letais e com um custo operacional aceitável e como os EUA já aprovaram anteriormente a transação comercial com Portugal é apenas uma questão de tempo para realizarem um novo contrato para estas 36 aeronaves adicionais.

      A logística do programa F-16 é muito facilitada pela grande quantidade de aeronaves em operação e com os mais variados tipos de fornecedores que oferecem soluções para este caça, o que confere de tudo um pouco e sem contar que também a quantidade de aparelhos estocados como por exemplo no AMARG.

      O Gripen é uma outra questão e não tem como comparar mas mesmo falando de outros caças da Saab hoje o mesmo pode ser considerado um sucesso em exportações, só que o Lobby político militar dos EUA é bem mais forte e com isso as oportunidades podem ser bem menores. Mas que não chega a ser um grande problema dada a qualidade das aeronaves suecas.

      Talvez nunca teremos vendas imensas do Gripen mas quem comprou até agora tem mostrado uma grande satisfação com o mesmo e pensando do ponto de vista econômico em médio prazo ele será a única alternativa ocidental monomotor multifuncional ao F-35 já que o F-16 deve ter a sua produção encerrada até o final da próxima década isso se eles não fecharem um contrato como o com a Índia e que esta mais confuso que tudo.

      Abraço.

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