THOR

NAVIO ESCOLTA-CRUZADOR
Conceção artísitca da Escolta Multi-propósito do Projeto THOR, por: JR Lucariny
Conceção artísitca da Escolta Multi-propósito do Projeto THOR, por: JR Lucariny

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGRAMA

Ao fim do ano de 2006, foi noticiado pelos meios de comunicação um importante memorando envolvendo o governo brasileiro e o governo Francês. Entre diversos pontos polêmicos que fomentaram debates sobre o provável reaparelhamento das Forças Armadas Brasileiras, as prováveis aquisições de meios navais de procedência Francesa ganharam um destaque especial, gerando embates controversos na mídia e nos blogs especializados.

No entanto o fato é que muitos dos assuntos abordados neste memorando permanecem em segredo até o momento, embora outros já sejam de conhecimento do público em geral.

Especulações a parte, uma das mais citadas informações dão conta de que entre os protocolos de intenções estariam dispostas as negociações por parte da Marinha de Guerra do Brasil em colaborar juntamente com a França via DCN, no desenvolvimento de um navio de guerra com características furtivas (stealth).

Até a finalização deste artigo, pouco foi divulgado a respeito desse possível contrato, no entanto algumas suposições apontam para o desenvolvimento de uma classe de navios com aproximadamente 150 m e 6.000 toneladas de deslocamento.

Neste cenário, pelo menos até meados de 2006 as tendências apontavam para um programa baseado no Projeto La Fayette, Entretanto, dadas as especificações e evoluções naturais dos programas navais Franceses, ao que tudo indica, a nova classe de escoltas da Marinha do Brasil poderá ser baseada num outro projeto de origem Francesa, muito mais bem equipado e de conceito multi propósito, as formidáveis fragatas FREMM.

Concepção artística de uma fragata do projeto FREMM, o conceito de modularidade e Multi-Função presentes neste projeto merecem uma atenção especial por parte dos projetistas das futuras escoltas a serem desenvolvidas pela Marinha do Brasil, até o momento estas tem sido apontadas como as prováveis futuras escoltas as quais a Marinha do Brasil pretende adiquirir (Arte-DCNS) .

Se tal projeto for concretizado, estaremos dando um passo muito importante para o desenvolvimento de nossa indústria e para o aumento da capacidade militar de nossa Força Naval. As FREMM, são navios extremamente versáteis e se enquadram perfeitamente às necessidades atuais da Marinha de Guerra do Brasil.

Algumas fontes na mídia, noticiam a vontade da marinha em adquirir entre seis e oito navios desta categoria até o ano de 2022, o que seria um avanço significativo dado que estes navios, perfeitamente multi-propósito substituiriam as NITERÓI e GREENHALGH, com elevada folga.

As névoas que pairam sobre o tão aguardado PRM carecem ainda de serem explicados, resta-nos, à nós espectadores aguardar com as maiores esperanças de que o programa venha a ser concretizado a contento e que a nossa Marinha seja equipada com os melhores meios disponíveis e viáveis aos nossos orçamentos.

Cruzador do Projeto THOR, por JR Lucariny
Cruzador do Projeto THOR, por JR Lucariny

Não obstante a capacidade das prováveis futuras escoltas Brasileiras, modernas e bem aparelhadas, se considerada a eventual continuidade operacional de Navios Aeródromos por parte da Marinha do Brasil, estas escoltas teriam limitada capacidade de combate em águas azuis, dada entre outros fatores o seu raio de ação e tempo de permanência. Para este cenário, seriam necessários navios capazes de defender os grupos de ataque em qualquer parte do globo com folgada autonomia e maior poder de fogo.

Se imaginarmos o campo de batalha futuro, estas novas escoltas teriam que possuir além da capacidade anti-submarina (maior ameaça aos NAE) e defesa anti-aérea (para o apoio e proteção dos grupos e comboios) com a capacidade de apoio a fogo terrestre e a operações costeiras, capacidades hoje exploradas nos novos projetos de escoltas em desenvolvimento.

Neste cenário o projeto que mais representa esta tendência é o programa é o recém suspenso programa Norte Americano DDG-1000 ZUMWALT, o qual serve de base para o que consideramos ser o exemplo da escolta futura, um navio furtivo com altíssimo poder de fogo, versátil, veloz, capaz de operar em regiões litorâneas e com elevada capacidade de apoio a forças terrestre, seja em apoio via fogo de supressão, seja na operação de incursão e resgate de forças especiais.


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Concepção Artística do futurístico DDG-1000 ZUMWALT, extraordinário e avançado programa que devido aos seus elevados custos pode cair no esquecimento, o programa foi oficialmente suspenso pelo congresso americano créditos turbosquid.

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Entretanto, como regra, sistemas tão avançados como este programa além de não estarem disponíveis à países como o Brasil, são demasiado caros até mesmo para os EUA o qual, por diversas razões as quais valem ser assinaladas, corre o risco de não sobreviver a 2 escoltas produzidas, o que pode transformar o programa em um mero concept ship.

Muitos são os fatores para isto, entretanto, podemos assinalar duas razões as quais consideramos as mais importantes e que são apontados por alguns entusiastas dos assuntos de defesa:

Primeiro de tudo, o elevado custo do programa (aproximadamente US$ 3.6 à 4.0 bi a unidade), apesar de extremamente moderno e poderoso o preço unitário e de operação dos DDG-1000 inviabilizaria a operacionalidade da US-NAVY.

O segundo fator talvez deva-se provavelmente à uma mudança nos fundamentos da doutrina de emprego da US-NAVY, que segundo alguns especialistas, com o fim da guerra-fria e consequente “desmantelamento” da poderosa marinha Soviética, criou-se na US-NAVY o pensamento de que as grandes batalhas em águas azuis seriam coisa do passado, dado que nenhuma marinha no mundo seria capaz de ultrajar a superioridade tecnológica e numérica de suas forças navais.

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Os combates passariam então a ocorrer próximos ao litoral, e possuir navios com capacidade de apoio às forças terrestres seriam mais adequados a este novo cenário. Sendo assim os grandes cruzadores e navios dedicados a guerra naval, dariam lugar a um novo tipo de navio, polivalente e furtivo devido as necessidades de se aproximar de foz de rios e praias sem ser percebido, capaz de operar em águas rasas, possuir elevado poder de fogo e velocidade, tudo isto reunido, culminou no então complexo e moderno DDX-ZUMWALT.

Porém as coisas mudam rapidamente e bastaram 20 anos para que a história demonstrasse mais uma vez que não se pode “dormir no ponto” e que o aperfeiçoamento e adaptação constante são premissas do desenvolvimento e manutenção das potências mundiais.

Foto montagem do cruzador THOR tendo ao fundo a pedra da gávia, por : JR Lucariny
Foto montagem do cruzador THOR no Rio de Janeiro, por : JR Lucariny

Durante este período, China Rússia e índia (só para citar) desenvolveram ou mantém em estudos projetos de reativação de forças navais com capacidades oceânicas globais (vide POSEIDON).

Em 20 ou 30 anos estes países possuirão forças navais com capacidade de reclamar os mares à US-NAVY e por tanto uma nova guinada no rumo da doutrina de emprego foi necessária, forçando aos EUA uma solução mais imediata, trocar qualidade pela quantidade pelo menos por alguns anos.

Concepção Artística daquilo que pode ser a futura escolta Russa, já não é segredo que a Marinha Russa almeja "voltar aos mares". Se confirmadas as expectativas, muito provavelmente esta deverá ativar pelo menos 4 NAE até a metade da próxima década, Entretanto, com a baixa em massa de suas atuais escoltas, existe uma urgente necessidade de incorporação de novos meios, portanto, é provável que os Russos iniciem a produção de modernos navios baseados nos conceitos os quais descrevemos neste artigo.

A solução encontrada parece decair na aquisição de novos Arleigh Burke, no entanto este excelente projeto, um marco na história da indústria naval sofreriam modificações e incorporariam avanços e sistemas desenvolvidos para os ZUMWALT.

Não é de se estranhar no entanto que uma nova classe de escoltas venha surgir baseadas no programa DDG-1000 porém adaptada as novas tendências, esta viria futuramente a substituir os DDG-51 e o que podemos chamar de Arleigh Burke+.

Clique nas imagens para ver o Destroyer da classe DDG- Aleirgh Burke, créditos Turbo Squid

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Seja como for, a classe ZUMWALT já conquistou seu lugar na história e fatalmente será o vértice de novos programas de navios escolta não só nos EUA, mas também em outros países.

Os recentes anúncios de intenções de projetos vindos de todos os lados tornam claro que num futuro próximo esta versão do novo DDG americano não reinará sozinha nos mares, outros programas como o conceitual, DCN Sword ship, apresentam-se como opções a nações com recursos mais reduzidos, além é claro dos programas Ingleses, Russos, Chineses e Indianos que muito provavelmente deverão seguir esta linha de desenvolvimento.

Para o autor, o domínio dos mares é parte fundamental para sobrevivência de nações de elevada importância econômica como o Brasil e neste aspecto, caso nosso país opte por uma presença mais marcante no cenário mundial a adoção de grupos de ataque captaneados por NAE necessitará de navios escolta como estas.

Concepção artística do Cruzador Oceânico proposto para o projeto THOR (arte-E. M. Pinto)

Numa visão mais realista das circunstâncias, apesar de acreditar na capacidade de nossa indústria, a opinião pessoal do autor é a de que seria mais razoável partir-se para o desenvolvimento conjunto de uma embarcação baseada em outro projeto. Sobre esta ótica o SWORD SHIP (apesar de se tratar de um navio conceito) poderia servir de base para o desenvolvimento de sistemas e do conceito da uma nova classe de escolta.

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DCN-S Le Swordship, o navio conceito Francês que pode servir d ebase para o desenvolvimento das futuras escoltas da Marinha da França. Créditos DCNS.

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Esta talvez fosse a melhor opção até mesmo porque o programa poderia se beneficiar das relações Brasil-França e os programas conjuntos, que parecem, vão surgir em decorrência do plano estratégico assinado entre ambas as nações.

Como usual nos programas apresentados no plano Brasil, apresentamos neste artigo o qual intitulamos projeto THOR, a concepção de um Navio desenvolvido nacionalmente seja através de parceria internacional, seja isoladamente. Este hipotético navio, poderia entrar em produção a partir de 2015 seguir gradualmente a cadenciada de entregas estendo-se até meados de 2030, altura a qual a economia Brasileira encontraria-se em outro patamar, garantindo assim a subsistência da manutenção de Forças Armadas de uma potencia mundial de segundo nível.

Dependendo do número de NAE, da dimensão da nossa econômia e importância política, seria produzida uma frota entre 12 e 16 navios os quais acreditamos serem o ideal para uma nação das dimensões e importância do Brasil, considerando-se é claro as capacidades e versatilidade desta hipotética frota tal qual propomos.

SOBRE O NAVIO

O projeto THOR, não se trata apenas da proposição de uma nova embarcação para a Marinha do Brasil, mas sim de um conceito a ser desenvolvido o qual viria acompanhado de uma mudança significativa na doutrina de emprego da nossa Marinha. o Projeto seria totalmente novo e se destinaria a ser futuramente  a única escolta da marinha, substituindo até mesmo as novas embarcações contempladas no PRM, portanto se tratariam de navios polivalente concentradores de alto poder fogo, modularidade e mobilidade.

Este navio será aqui caracterizado como CRUZADOR OCEÂNICO, denominação esta que refere-se a um navio com capacidade de combate em qualquer ponto do globo terrestre. seria dotado de elevado grau de furtividade conseguida através do desenho e da adoção de materiais os quais propiciassem isto, sendo ainda dotado de sistemas de guerra eletrônica, opto-eletrônicos e de armas de última geração, em concordância com o que acreditamos serem as necessidades futuras da nossa Força Naval.O navio seria capacitado a operar na guerra moderna tanto em águas profundas (guerra oceânica) como em apoio em regiões litorâneas. Seria concebido para operar em qualquer parte do globo terrestre, atuando independentemente de ajuda externa e sob quaisquer condições climáticas e/ou de guerra eletrônica.

Este programa seria conduzido de forma à se desenvolver uma nova família de navios de guerra, capacitados ao que, costumeiramente, nos demais artigos chamamos de “Guerra Naval”, a qual engloba as capacidades de Guerra Anti-Submarina, de Superfície, Bombardeio (apoio e supressão de fogo), Guerra Eletrônica, Anti-Aérea e Operações Anfíbias (infiltração de Forças Especiais – GRUMEC).

O navio em questão teria 150 m de comprimento 25 de largura e deslocaria 7.200 toneladas, em consonância com as crescentes ameaças, este navio deveria ter sua velocidade acrescida em relação aos atuais navios destinados a este fim e para tanto, deveria ser capaz de atingir uma velocidade máxima de pelo menos 75 km/h.

A ideia é desenvolver uma plataforma perfeitamente ajustável e adaptável as necessidades momentâneas, para isto seus sistemas eletrônicos seriam padronizados a toda a força, sendo que os sistemas de armas seriam concebidos de forma modular de tal maneira que seriam ajustados de acordo com as necessidades.

Concepção artística do Cruzador Oceânico proposto no projeto THOR. (Arte E. M. Pinto)

Seria construído em sistema modular, aplicando ao máximo os materiais compostos; sua estrutura e desenho seriam concebidos de forma a propiciar maiores confortos a tripulação, facilitar manutenções ou mesmo troca de módulos danificados ou obsoletos.

O emprego de novos materiais tais como resinas poliuretanas, fibras de carbono, cerâmicas especiais e policarbonato, substituiriam tal como na indústria civil, as tradicionais peças de aço naval, reduzindo o peso do navio, aumentando suas resistências mecânica e à corrosão bem como os intervalos necessários para as manutenções periódicas e ainda diminuindo sua assinatura Infra Vermelho IR e ao RADAR.

Da ponte de comando da nave ficaria situado o centro responsável pela navegação do navio juntamente com a torre de comando posicionada à meia nau, de onde se coordenariam as operações aéreas e de lançamento de armas. A vela posicionada no centro do navio abrigaria os sistemas de radares e telecomunicações.

O comando da nau estaria conectado via satélite aos Centros Integrados de Comando das Forças Armadas (CICFA) e ao centro de coordenação de operações das Forças Navais, o que permitiria a essas naves coordenarem operações de ataque de grupos de batalha, guerra e bloqueios navais.

O navio abrigaria ainda uma central de comando para aeronaves não-tripuladas de onde, a partir dos seus seis módulos de comando, poderiam ser coordenados os VANT-C.

Esta central seria interligada aos demais centrais de comando dos VANT-C e aeronaves D-224, o que conferiria uma operacionalidade ainda mais eficiente pois permitiria o aumento do alcance de atuação das aeronaves não tripuladas.

Devido à extensa automação dos sistemas os Cruzadores Oceânicos do projeto THOR operariam com tripulações extremamente reduzidas comparativamente aos navios atuais.

Em condições padrão, estes navios operariam com uma tripulação composta por somente 72 tripulantes, e a estes adicionaria-se os 16 integrantes da componente aérea embarcada. Poderiam ainda receber um grupamento de até 36 fuzileiros ou ainda 48 resgatados.

SISTEMAS DE PROPULSÃO

O navio seria concebido para deslocar 7.200 toneladas, a uma velocidade de 75 km/h. Para tanto, utilizaria um sistema híbrido de propulsão baseado em um sistema composto por turbinas a gás desenvolvidas a partir de motores aeronáuticos GEnx da General Electric adotados no projeto ATLAS para o C-224, modificados e produzidos nacionalmente.

O navio se deslocaria a distâncias de 36.000 km, utilizando uma planta propulsora tal como as propostas no programa DDG-1000, a qual emprega motores elétricos fazendo uso da geração de energia elétrica produzidas pelas turbinas a gás, que nada mais são que um sistema de geração termo elétricas que alimentam motoreselétricos mais silenciosos e fiáveis.

Este tipo de propulsão, vem recentemente sendo adotada como base nos novos projetos de navios de guerra, isto graças principalmente ao desenvolvimento de novos materiais condutores e supercondutores os quais tem permitido menores dissipações de energia e maiores eficiências funcionais.

Outro ponto que tem evoluído recentemente é o das baterias de íons metálicos como o lítio, o qual tem conseguido reduzir o peso dos conjuntos de baterias, apresentando ainda uma maior capacidade de armazenamento, maior vida útil e melhores eficiências.

Todos estes fatores em conjunto tem vindo a colaborar para o desenvolvimento de novos motores elétricos, menores mais leves, menos consumistas, mais silenciosos e com maior autonomia, parâmetros os quais o tornam elegível ao uso e aplicação nos meios navais.

Por isso os departamentos de projeto de novas embarcações para a marinha do Brasil devem estar atentos ao desenvolvimento, e incorporações destas tecnologias aos futuros meios navais a serem desenvolvidos.

O sistema de propulsão do cruzador seria composto por turbinas a gás geradoras de energia elétrica as quais carregariam as baterias e o sistema de propulsão do navio.

A adoção de novas tecnologias e sistemas tem de ser a premissa básica de quaisquer projetos a serem desenvolvidos e neste âmbito a avaliação da viabilidade de supressão do tradicional leme de direção encontrado em praticamente todas as embarcações e sua substituição por um sistema de propulsão azimutal ou AZIPOD, que, em outras palavras, nada mais é do que um sistema de propulsão direcionada.

Para tal, seria desenvolvido um sistema composto por duas hélices posicionadas em ambas as extremidades do eixo principal, o qual seria conectado a um módulo sustentador e que lhe permitiria girar a 360º, quando necessário.

Conjunto Propulsor Direcional. Observa-se aqui o conjunto de hélices contra-rotativas dispostas opostamente e que aparecem montadas sobre o eixo principal preso à coluna central.

(http://www.steerprop.com/)

Essa tecnologia é hoje aplicada a grandes cargueiros e quebra-gelos que circulam no Mar do Norte, especialmente em portos extremamente congestionados, rios ou baías congeladas. O fato é que esse sistema tem se mostrado bastante promissor por permitir a tais navios um alto grau de manobrabilidade permitindo atracamentos mais seguros em regiões com menores raios de curvatura especialmente em regiões rasas ou recheadas de detritos, gelo ou destroços de navios.

ESTRUTURA

É necessário que novos desenvolvimentos e tecnologias sejam iagregados, recentemente avanços de ordem tecnológica como os advindos da nanotecnologia, sejam incorporados a estes projetos.

Recentemente desenvolvimentos de novas tintas a base de nanopartícula s de silício hidrofóbicas permitem à determinadas embarcações menores atritos com o meio líquido, isto porque as superfícies pintadas por estas tintas comportam-se como superfícies apolares repelindo a água, que por sua vez é polar, com isto consegue-se em laboratórios reduzir o atrito destas superfícies em até 20 %. o resultado prático é o menor consumo de combustível, menor ruído, e maiores velocidades para um navio que venha incorporar esta tecnologia.

Estruturas na forma de colméia aprenstam maiores resistencias mecânicas e podem ser desenvolvidas apartir de materiais compostos dando aos navios maiores resistências a impactos ainda que mais leves.

A área de novos materiais pode também contribuir para o desenvolvimento de um navio mais resistente, mais leve e que requeira menos manutenções. Estruturas a base de fibra de carbono, resinas poliuretanas vegetais entre outros materias compositos, podem vir a substituir o classico aço naval em estruturas e revestimentos.

As construções modulares também devem fazer parte deste programa pois além de garantirem prazos menores de desnvolvimento e construção permitem manutenções e trocas de módulos danificados caso necessário, é possível com este tipo de construção construir a estrutura de um navio inteiro ao mesmo tempo, finalizando-o como a montagem de um quebra cabeça em tempo recorde.

Estas e muitas outras tecnologias já estão sendo aplicadas em projetos de embarcações hoje em operação, é portanto necessário que nossa indústria naval desenvolva-as e capacite-se a trabalhar nesta nova realidade.

DESTACAMENTO AÉREO EMBARCADO

O conceito de multi-operacionalidade exigiria que estes navios fossem dotados de aeronaves com capacidade executar quaisquer tipos de missões, um helicóptero que congregasse todas estas funções de Gerra de superfície, patrulha, Anti-Submarina, Contra-Minagem, apoio a infantaria, salvamento e ataque seria uma aeronave demasiado cara para ser adiquirida em quantidades satisfatórias, portanto uma saída seria a adoção de aeronaves de menor custo e para isto os navios operariam um misto de Helicópteros tripulados e não tripulados.


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Concepção artística do Helicóptero SH-70  equivalente ao modelo adiquirido pela Marinha do Brasil, As escoltas propostas no THOR,  seriam concebidas para embarcar até 2 destas aeronaves ou aeronaves equivalentes tal como o SH-X (SH-24) que será proposto no futuro projeto NEPTUNO que o Plano Brasil apresentará futuramente. Créditos fallingpixel

Estes navios seriam concebidos a operarem quando em capacidade máxima dois helicópteros médios, SH-24 armados com canhões, mísseis Anti-Navio de médio alcance e torpedos leves e até três VANT/VANT-C (futuro projeto ARD-09).

MQ-08 Fire Scout, aeronaves não tripuladas de ataque ereconhecimento dividirão no futuro o espaço nos Hangares das escoltas do futuro com os seus parceiros tripulados.
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Esta revolução deve ser buscada pela Marinha do Brasil

Em deslocamento padrão, os cruzadores serviriam de base para uma aeronave SH-24 e uma aeronave ARDH-9, quando em operações de desembarque ou resgate de fuzileiros, estes navios poderiam se necessário operar os pesados CH-72, utilizando seu vasto heliponto para efetuar transporte de tropas ou equipamentos.

SISTEMA ELETRÔNICOS

  • COMUNICAÇÕES

A necessidade de comunicação global exige que e as novas escoltas da Marinha do Brasil tenham capacidade de comunicação por satélites mais seguras. Para tanto os navios seriam dotados de sistemas de comunicação e distribuição de informações  partilhadas conjugadas, via transmissão de dados e informação por DATA-LINK. Esses sistemas tornariam a escolta compatível com a doutrina de guerra centrada em redes.

  • RADARES

A nave seria ainda dotada de sistema integrado de detecção passiva baseado no sistema israelense SPIDER, o qual o permitiria operar furtivamente em regiões próximas ao fogo inimigo.

Instalados na superestrutura estariam os dois sistemas de radares, um deles do tipo multifuncional de 480 km de alcance, e o segundo sendo do tipo radar de busca de 600 km de alcance. Os navios contariam com um RADAR 3D integrado de busca aérea Multi-Pulso desenvolvido para operar nas bandas C-F/ V e X.

O sistema de busca de superfície operaria da banda G e seria empregado fazendo uso da varredura eletrônica ativa, AESA. Seria projetado para preencher todas as exigências de controle de fogo e busca para a frota e teria operacionalidade similar ao sistema norte-americano AEGIS.

Esse sistema proporcionaria um aumento da capacidade de detecção e acompanhamento de alvos, dando-lhe maior precisão e melhores condições de controle do espaço aéreo.

  • SONARES

Os navios seriam ainda equipados com um sonar multifunção, integrado ao sistema de defesa e concebido a operar em duas frequências (alta e média), o que lhe capacitaria a detectar desde submarinos até pequenas minas. Seria dotado também de dois sistemas de sonares, um de mergulho e outro rebocável, ambos dupla banda e também multifunção. Isto capacitaria ao navio executar operações de Anti-submarino e Contra-Minagem operando de forma mais segura e eficaz.

  • CONTRA MEDIDAS E SISTEMAS DE DEFESA

Os sistemas de defesa e contramedidas eletrônicas seriam compostos por Sistemas de Chaff-Flares para Defesas Anti-Aérea e Anti-Submarinas (ataques de torpedos), os navios seriam equipados com sistemas detectores de emissões por radar RWR, Infra-Vermelho IV, bem como sistemas de defesa Anti-Torpedo.

Todos estes sistemas seriam integrados sistema de controle e combate de armas para auto-defesa e ataque à superfície processado digitalmente, projetando imagens em 3D em tempo real de forma a facilitar e aumentar a capacidade defensiva dos navios.

SISTEMAS DE ARMAS

  • GERRA ANTI-SUBMARINA

Para a Guerra Anti-Submarina, o navio seria capacitado a lançar minas e cargas de profundidade e transportaria ainda uma carga de até 12 torpedos leves do tipo TP-02 posicionados em ambas as laterais do navio. Os navios poderiam ainda ser equipados com sistemas de lançamento de 08 Mísseis/Torpedos tal como o sistema ASROC Norte Americano, porém este sistema de lançamento vertical transportaria um torpedo do tipo TP-02 á uma distância de até 100 km se necessário, liberando o torpedo sobre o local determinado permitindo assim ataques a longas distâncias.

Concepção artística do Torpedo Leve TP-02. Por: E.M.Pinto
Concepção artística do Míssil transportador do torpedo, MTP-02 capaz de transportar um torpedo Leve TP-02. Por: E.M.Pinto
  • CONTRA-MINAGEM

Dado a necessidade de desenvolvimento de uma plataforma polivalente, os CO do projeto THOR seriam concebidos a guerra de Contra-Minagem. Sua Arma principal seria um submarino pilotado remotamente destinado a caçar e destruir minas o VRSuD-60, que em conjunto com os sistemas de Sonares executariam a função de prover a frota ou mesmo as embarcações individuais a segurança no que toca ao perigo das minas navais.

Estes sistemas não necessariamente deveriam ser instalados em todos os navios, porém sua característica modular e permitiriam que fossem transportados aos navios via helicóptero o qual transformaria qualquer uma das plataformas num autêntico navio de Contra-Minagem.

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Concepção artística do veículo submarino não tripulado aqui denominado VRSuD-60 de Contra-Minagem

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  • OPERAÇÕES ANFÍBIAS

A capacidade de apoiar operações anfíbias deveria ser explorada neste projeto de forma a capacitar ao novo cruzador a operar o máximo de missões possíveis. É comum nos dias de hoje que grupos de forças especiais sejam desovados próximos a costa de forma a infiltrarem-se no território inimigo para obter informações valiosas, orientar ataques e mesmo executá-los.

Os novos navios da Marinha do Brasil precisam ser dotados com esta capacidade e para tanto os navios do projeto THOR seriam aparelhados com veículos de assalto ou patrulha do tipo Fast Combat Boat os quais seriam lançados ao mar por uma grua retrátio posicionada na popa do navio.

O desenvolvimento de veículos de apoio poderia ter como base o veículo Armado não tripulado, PROTECTOR, da RAFAEL, em operações de resgate ou mesmo de intervensão estes porporcionariam poder de fogo e capacidade de não exposição de tropas.

Estes veículos permitiriam a execução desta operações descritas anteriormente mas também possibilitariam missões de patrulha, resgate e apreensão. Seria importante também o desenvolvimento e operação de modelos não tripulados destes veículos, um modelo o qual serviria de base seria o PROTECTOR, da RAFAEL, o qual concebeu uma embarcação armada de alta mobilidade destinada a esta função.

Entre inúmeras, os PROTECTOR podem apoiar as operações anfíbias sem o ônus de expor mais homens do que o necessário, evitando assim situações constrangedoras, como a ocorrida no incidente entre A marinha Iraniana e a Britânica onde marinheiros britânicos foram capturados e exibidos como troféus.

Veículos de patrulha rápidos são hoje uma ferramenta indispensável no apoio as escoltas, com o advento das operações próximas ao litoral estas embarcações se tornarão peças fundamentais no apoio às operações especiais.

Em uma missão comum, os PROTECTOR poderiam apoiar as operações anfíbias entrando em ação de forma a cobrir a retirada das forças compostas por humanos ou mesmo seus resgates.

  • DEFESA ANTI-AÉREA

Os Sistemas de Defesa Anti-Aérea do navio baseariam-se em defesa em diferentes níveis. Para isso, o navio operaria armado com uma plêiade de mísseis de longo, médio e curto alcance.

Para melhor exemplificar de que forma esta defesa deveria funcionar, façamos uma analogia ao futebol, sendo assim a defesa de longo alcance, seria  garantida pelos atacantes e pelo “meio de campo”, a qual manteria o adversário acoado em seu campo a longa distância usando para isto os mísseis MDAL-600, cujas baterias transportariam até 16 silos lançadores verticais posicionados à frente do navio.

Eventualmente devido a natureza das operações e até mesmo por razões econômicas, alguns desses silos seriam ocupados por mísseis de médio alcance MDAM-120, os quais atuariam como zagueiros defendendo o ataque inimigo quando este furasse o bloqueio dos de longo alcance e tentando impedir que o adversário chegasse a grande e pequena área.

Míssil MDAL-600, Por: E.M.Pinto
Míssil MDAM-120, Por: E.M.Pinto

Uma vez que estes níveis fossem ultrajados entraria em operação a defesa de ponto a qual seria efetuada pelo acionamento de 2 canhões de 6 canos 30 mm, postos um à frente e outro à ré da vela do navio que, juntamente com 2 lançadores óctuplos de mísseis MAAC-30 IV/R posicionados nas laterais da superstrutura do navio, operariam como um “goleiro”, fazendo a defesa à curta distância.

Mísseis MAAC-30, Por: E.M.Pinto
  • SUPRESSÃO E BOMBARDEIO

Para apoio terrestre estes navios deveriam contar com sistemas de artilharia baseados em canhões magnéticos de 155 mm e 900 recargas guiadas por GPS, para apoiarem operações anfíbias.

O desenvolvimento deste tipo de armas traria especialmente para a indústria nacional, grandes ganhos tecnológicos conforme discutidos no projeto POSEIDON. No entanto os ganhos de cunho técnico justificam o uso deste tipo de armas, dado que os navios poderiam operar mais sigilosamente por operarem em índices reduzidos de IV e de ruídos pela supressão das munições com cargas explosivas.

Diferentes tipos de munições poderiam ser disparadas a partir desse canhão e variariam de acordo com a missão. Entre as munições possíveis, a bateria poderia lançar desde petardos acionados autonomamente até ogivas de detonação programadas, por aproximação e munições perfurantes.

Estima-se que estes sistemas sejam capazes de lançar seus projéteis a distâncias superiores a 90 km, o que o capacitariam à guerra naval de superfície, mantendo ao máximo sua discrição.

Além disso seria importante se estes navios fossem capazes de lançar ataques com mísseis de cruzeiro de médio e longo alcance pois assim  poderiam executar ataques de precisão a longa distância, para isto estes navios poderiam operar 48 lançadores individuais verticais os quais seriam posicionados a popa do navio.

Normalmente estes navios poderiam operar com um número mínimo de mísseis, somente os necessários para manter a prontidão, no entanto seriam concebidos para transportarem 12 mísseis bombardeiros de cruzeiro de médio alcance MBM-360 e 24 mísseis de cruzeiro de longo alcance MCBL-3000.

Concepção artística do Míssil de Cruzeiro MBM-360 versão de cruzeiro do míssil de ataque naval MANL-360
Concepção artística do Míssil de Cruzeiro MCBL-1200
Munições de longo alcance guiadas por GPS e por disparo magnético, forma propostas para serem o sistema de artilharia do DDG-1000, acredita-se que estes serão os sistemas padrão das futuras escoltas Norte Americanas.
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É necessário que nossa indústria esteja atenata a estas inivações e que seja avaliado a viabilidade de adotar-se este tipo de sistemas para as futuras escoltas da nossa Marinha tal como propomos no projeto THOR.
  • GUERRA DE SUPERFÍCIE

Estes seriam concebidos para operarem isoladamente sem apoio de outros navios e para isto deveriam contar com sistemas de mísseis Anti-Navio com alcances superiores aos atuais, isto porque seria prudente que os navios individualmente possuam armamentos e sistemas capazes de defendê-los de quais quer ameaças e dado que o nosso país que não dispõe de recursos suficientes para manter uma frota numerosa, deve-se trocar quantidade por qualidade, sendo assim a estratégia a ser adotada é a de manter o inimigo o mais distante o possível porém sobre os olhos e sentidos dos sistemas.

Neste contexto, estes navios seriam dotados de sistemas de lançamento vertical para 12 mísseis Anti-Navio MANL-360 os quais deveriam possuir capacidade de ataque a superfície tal como os novos mísseis em desenvolvimento.

A outra arma principal seria a bateria de artilharia de 155mm a qual conferiria poder de fogo para apoio a operações e combates navais.

Principais tecnologias agregadas ao projeto THOR, Por: E.M.Pinto

Confira outros ângulos do THOR na Galeria de Imagens  que apresenta o trabalho de JR Lucariny, clicando sobre as figuras:

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FICHA TÉCNICA

Tipo: Navio Escolta Oceânica, Cruzador Oceânico – CO.

Tripulação: Capacidade máxima, 136, padrão 72 tripulantes + 16 integrantes do grupamento aéreo e até 48 resgatados.

Deslocamento: 7 200 toneladas.

Comprimento: 150 m.

Calado: 6 m.

Boca: 25 m.

Largura do convés: 22 m.

Propulsão: 2 turbinas General Electric GEnx-BR, acopladas a 1 sistema de geração elétrica do tipo célula combustível.

Alcance: 36 000 km.

Velocidade: máxima de 75 km/h.

Sensores: Sistema de radar integrado de busca aérea tridimensional multi-Pulso, bandas (C-F/ V e X), 1 sistema de busca de superfície operaria na banda (G). os radares seriam de tipo multifuncional de 480 km de alcance e o segundo sendo do tipo radar de busca de 600 km de alcance. 2 sistemas de sonares multi-função, integrados ao sistema operando em duas frequências (Alta e média). sistemas de contra-medidas eletrônicas, RWR, detectores de Infra vermelho e laser e sistemas de defesa anti-torpedo e 4 sistemas de disparo de chaff e flares, 1 Sonar de mergulho rebocável para Anti-submarino e Contra Minagem, Sistema IRST de detecção passiva.

Armamento: 2 baterias de canhões hexacanos de 30 mm com cadência de tiro de 6 000 projéteis por minuto de alcance máximo 6 km, 2 lançadores óctuplos de mísseis MAC-30-IV/R e um total de 72 silos de lançamento vertical dos quais seriam equipados em condições padrão com 16 à 24 mísseis de defesa Anti-Aérea de longo alcance, MDAL-600 de 600 km de alcance. ou 8 mísseis de médio alcance MDAM-120, 12 mísseis Anti-Navio de longo alcance MANL-360, 12 mísseis bombardeiros de cruzeiro de médio alcance MBM-360 e 24 mísseis de cruzeiro de longo alcance MCBL-3000. 12 torpedos leves TP-02 , posicionados nas suas laterais e um reparo de artilharia posicionada na proa composta por um canhão de 155 mm de disparo eletromagnético de 900 recargas orientadas por GPS.

Grupo aéreo embarcado: Capacidade para até 5 aeronaves. Em condições padrão 1 helicóptero médio NH-24 e 1 VANT-C NDH-9.

Embarcações de apoio: 2 barcos de apoio e vigilância BP-120 e até 3 embarcações não tripuladas de patrulha e busca ENTP-01, 1 Veículo não tripulado de Contra-Minagem, VSbM-24.

14 Comentários

  1. Além de entender do assunto acima, o nosso projetista é de um gosto apuradíssimo, conforme a leveza das linhas do designer sugerido. Parabéns.

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    Salve Roberto, obrigado pelo elogio.
    De fato o Lucariny conseguiu melhorar oq ue tinha feito, estas novas curvas que ele introduziu deram nova cara ao THOR.
    confira os outros programas e aguarde alguns estão no forno prontos para entrar, espero em breve poder publicar.

    grande abraço

  2. Excelente abordagem! Ilustrações e texto se “encaixando” muito bem,. Só algumas ilustrações não se abriram quando acessei a matéria. “Bad link”?
    Abração,
    Paulo
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    Salve Lindgren, muito onrigado, testei as imagensa aqui e aparentemente estão trabalhando, se tivers problemas com algumas poderia por favor me indicar?
    valeu pela participação.
    grande abraço
    Ps: aguarde vem ai o Navio de combate litorâneo…

  3. As idéias quando pensadas são ficção e quando executadas viram realidade.

    Quando fai incrementar a força terrestre????

  4. Formidável!!
    Esta análise representa um resumo brilhante de idéias sobre o fortalecimento militar de nossa MG/BR. Infelizmente, já vi um comentarista tecer críticas, nada inteligentes, sobre a ação de criação mental.Este cidadão não sabe que é 1º pela arquitetura mental, pelo somatório das energias de projeção mental, que a parte material dos eventos acontece, na maioria das vezes, de forma surpreendente! Sabemos que no Brasil diante da falta de seriedade nas gestões públicas e da ausência da aplicação do Planejamento Estratégico para formação das Leis do Orçamento, é que as FAs do Brasil enfrentam este estado de penúria permanente. Mas de qualquer forma, o prezado companheiro abordou com eficácia e sabedoria a solução militar para o rearmamento bélico da nossa MG. Podemos não ter um quantidade de unidades disponíveis num futuro próximo, mas devemos possuir um conjunto seleto e ultra modernos de armamentos e equipamentos bélicos que impõem respeito, como: navios-patrulhas, navios de escolta, helicópteros de uso militar variado, lanchas patrulhas rápidas ou de desembarque,todos estes equipamentos, armados com o que de melhor existe entre mísseis e canhões magnéticos de alta precisão e poder de fogo. Em resumo,o companheiro definiu uma estratégia de defesa com muita propriedade, que os nossos militares das FAs não o fizeram e permanecem em silêncio funesto. Salve os que amam esta Terra Abençoada, Luiz -Opatriota velho.

  5. Este é um projeto que poderia substituir as fragatas/destroyers Freemm que irão vir (alguem duvida). No meu ponto de vista temos a tecnologia para produzir este tipo de navio aqui mesmo, mas infelizmente nossa classe política tem mente curta e a MB esta desesperada em terminar o submarino nuclear primeiro. Este projeto com as verbas necessárias decolaria bem rápido e lá para 2015/2016 teríamos uma classe de navios de combate extremamente moderna (mesmo com a tecnologia convencional ou a que temos hoje) no mesmo molde das Fremm e superior ao dos destroyers que existem hoje.

  6. Em primeiro lugar parabéns ao colega que expos o artigo com muinta propriedade e ai esta um projeto que deveria se tornar um projeto de Estado , fortalencendo e desenvolvendo de forma macissa as nossas conpetecias tecnologicas e as nossas forças armadas .

  7. Cara acho que vc ta viajando na maionese legal apresenta projetos pra nossa realidade não creio que nem os eua consegue produzir estes teus projetos se falta ate combustivel nos navios brasileiros rancando peça de um pra colocar em outro como seria possivel isto nem daqui a 200 anos o brasil faz isto. são projetos fora da realidade de quualquer pais no mundo o brasil operar so com cruzador oceanico como escolta kkkkkk quem ficou mais de 10 anos pra fazer uma corveta com armamentos de 3° categoria, como vc sabe a coreia quer nos vender destroyer da classe kdx 2 usados e eles não tem dinherio pra comprar quanto mais um cruzador que é mais caro que um destroier

  8. É bom poder ver e poder sonhar com a armada do Brasil competindo com as demais naçoes, nao pra guerra mas para proteçao da nossa grande e rica fronteira, que muitos a guerem como patrimoneo do mundo. Mas o Brasil e dos brasileiros.
    DEUS ABENÇOE A NOSSA AMADA NAÇAO!

  9. E.M.Pinto, já tentou enviar esse projeto à Marinha ou ao Ministério da Defesa? E quanto aos outros projetos do blog, algum comentário “oficial” a respeito?

    Acredito que eles poderiam dar, pelo menos, uma olhada mais detalhada. Sensacionais os seus projetos, parabéns!

  10. Mto bom tópico gostaria de saber se existe já alguma estimativa de quanto será o custo para cada unidade inspirada nessa classe FREM?

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