Porta-helicópteros classe Mistral: Proposta de Hollande de devolução do dinheiro Moscou considerou positiva

 © AFP 2015/ EAN-SEBASTIEN EVRARD

Uma fonte diplomática russa disse nesta sexta-feira (24) à RIA Novosti que Moscou considerou positiva a proposta do presidente da França, François Hollande, de devolução do dinheiro do contrato dos porta-helicópteros Mistral.

“Esta é uma declaração muito importante para nós”, disse a fonte em relação à sugestão recente de Hollande para devolver o dinheiro que a Rússia pagou pelos navios. No início desta semana, o presidente francês afirmou que o reembolso do pagamento da Rússia para a construção de dois porta-helicópteros da classe Mistral é possível caso o contrato seja rescindido.

Rússia e França assinaram, em junho de 2011, um acordo de US$ 1,5 bilhões para a construção de dois navios da classe Mistral. A entrega da primeira embarcação estava prevista para novembro de 2014, mas nunca aconteceu. Paris colocou a entrega em espera, alegando interferência de Moscou na crise ucraniana.

O lado russo negou várias vezes qualquer envolvimento no conflito interno ucraniano, advertindo que poderia abrir um processo contra Paris se as obrigações contratuais para o negócio Mistral continuassem em aberto. As negociações sobre a situação dos navios Mistral ainda estão em curso.

 

Fonte: Sputnik News Brasil

 

14 Comentários

  1. Para um francês isso significa que a marinha francesa está comprando dois novos Mistral. Sendo que esses são meio que FrankMistral já que tem modificações específicas para a marinha russa.
    Quem vai pagar por esses 2 patos? 🙂

  2. ,.. Poder Naval: dceYour comment is awaiting moderation.

    ,.. Noticia Final… Moscou aguardará mais 60 dias por seus navios Mistral; Putin desdenha: embargo ‘não tem importância’
    BPC russo Vladivostok – imagem via DCNS
    O “Vladivostok” ficou pronto para ser entregue aos russos na metade inicial de novembro de 2014

    O mais recente capítulo da novela em que se transformou o embargo decretado pelo governo François Hollande à entrega de dois porta-helicópteros classe Mistral à Marinha da Rússia, sinaliza para um certo conformismo das autoridades russas com a perda dos navios.
    Em entrevista ao jornal moscovita Kommersant, publicada na segunda-feira, 13 de abril, o gerente-geral da agência de comercialização de armamentos Rosoboronexport, Anatoly Issaïkine, disse que, “por enquanto, as condições do contrato permitem que busquemos um compromisso sem recorrer aos tribunais e usar medidas fortes”. Para, logo depois, completar: “quando esse prazo chegar ao fim, então vamos decidir o que fazer. Temos uns dois meses”.
    As declarações de Issaïkine só não foram mais surpreendentes que as do próprio presidente Vladimir Putin, numa tevê de Moscou, na última quinta-feira (16.04):
    “A recusa [dos franceses] em entregar os navios em conformidade com o contrato é um mau sinal, é claro, mas do ponto de vista do apoio às nossas capacidades de defesa, eu vou lhe dizer francamente, é sem importância”.
    Putin acrescentou que sua Marinha pretendia empregar os dois navios de projeção de força e comando classe Mistral em cenários da Ásia.
    Le Drian – O Vladivostok ficou pronto para ser entregue aos russos na metade inicial de novembro, mas está até hoje retido no porto francês de Saint-Nazaire. Seu irmão-gêmeo,Sebastopol, já se encontra em provas de mar.
    O preço dos navios foi fixado pelo grupo empresarial francês DCNS em 1,2 bilhão de Euros, e sabe-se que parte desse valor já foi quitado.
    O embargo integra o pacote de sanções impostas pela administração de Paris ao governo de Moscou por causa da política agressiva de Putin em apoio aos separatistas ucranianos. E um apaziguamento dessa situação parece distante.
    Semana passada, representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês) revelaram que os combates entre rebeldes e tropas do governo de Kiev se aproximavam, perigosamente, do porto de Mariupol, que o Exército e da Marinha da Ucrânia ainda mantinham sob controle, e que o calibre das armas usadas pelos dois lados não era inferior a 100 mm.
    Diante desse quadro, o ministro do Exterior francês, Jean-Yves Le Drian, elevou o tom de suas declarações: Nós nunca poderíamos entregar [os navios]. É necessário que os russos estejam cientes desta situação”.
    Raciocinando sobre a hipótese do bloqueio ser mantido, Putin foi sereno: “Não temos a intenção de exigir punições excessivas, mas é necessário que as perdas que temos suportado sejam reembolsadas”.
    Poder Naval
    ….Sds. 😉

    • Kkkkk do jeito que a França ta numa pindaíba economica, melhor não dar ideia caro HMS, vai que a Russia se empolga.
      Sds

  3. Seria uma boa oportunidade para o Brasil. Compra de governo para governo. Os navios já estão praticamente operacionais. Nada que um bom parcelamento de 20 anos não resolva.

  4. certo holland, !!!, seria uma forma muito burra de expressar poder, entregando o mistral a russia, nesse momento em que a europa é a OTAN vivem…

  5. Triste posição da França, infelizmente sua dependencia dos EUA e UE faz que esta seja a unica via no momento, e a Russia entende isso, tanto entende que deve aceitar o dinheiro de volta.
    Agora é só esperar, pois a Russia deve abrir concorrencia entre seus escritórios para projetar uma belonave da mesma envergadura ou investirá o dinheiro em outros projetos em andamento.
    Espero que um dia a Europa retorne ao seu posto de glória, independente, que se relaciona diretamente com qualquer país do mundo sem intermitentes.

  6. E criar vergonha na cara e devolver o dinheiro aos russos …. pega muito feio essa história de estelionato … 😉
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    E por falar em criar vergonha na cara …
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    PROMOTORIA ALEMÃ INVESTIGA SE O SERVIÇO SECRETO ESPIONOU PARA OS EUA.
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    (*) fone: [ brasil.elpais.com/brasil/2015/04/24/internacional/1429885496_175299.html ]
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    (…) O famoso e polêmico serviço federal de inteligência da Alemanha (BND na sigla em alemão) tem desde quinta-feira um problema que pode tirar do cargo seu presidente, Gerhard Schindel, e submeter a perguntas incômodas a chancelaria do país, para as quais, por enquanto, não há resposta. Nesse dia, o site Spiegel Online revelou que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) fez durante anos um bem-sucedido trabalho de vigilância e espionagem na Europa graças ao decidido apoio de seus colegas alemães do BND. A promotoria alemã já investiga o caso. (…)
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    Seria bom se a nossa promotoria… aquela de verdade… fizessem isso com relação a nossa Polícia Federal e com algumas mídia daqui… 😉

  7. Mesmo que a Russia se contente com a devolução do capital investido os problemas da França só comesaram pois todos já sabem que basta os EUA imporem seu desagrado contra os seus clientes e o negocio vai pro ralo penso que se os EUA falarem algo contra a construção dos Subs a França nos ferra e o mundo todo ja percebeu isto A FRANÇA É HOJE O PAIS MENOS CONFIAVEL PARA TRANSAÇÕES NA AREA MILITAR E O GOVERNO DA FRANÇA TAMBEM SABE DISTO PENA,PENA MESMO POIS OS PRODUTOS FRANCESES SÃO DE ALTA QUALIDADE PENA PARA ELES POIS PERDER A CONFIANÇA NESTE RAMO É ALGO MUITO DIFICEL DE RECUPERAR.

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