Poroshenko autoriza participação de tropas estrangeiras em exercícios militares na Ucrânia

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A previsão é de que as tropas dos Estados Unidos participem de três exercícios militares conjuntos na Ucrânia em 2015.

O presidente ucraniano Pyotr Poroshenko autorizou a participação de militares estrangeiros em exercícios realizados no território do país em 2015.

Segundo o parlamento ucraniano, “o projeto de lei retornou com a assinatura do presidente”.

Anteriormente, Poroshenko havia pedido ao Parlamento para considerar o projeto de lei sobre “a aprovação da decisão do Presidente da Ucrânia em admitir unidades das forças armadas de outros Estados no território da Ucrânia, em 2015, para participar de exercícios multinacionais”.

Até o momento, está prevista a realização de três exercícios conjuntos com tropas norte-americanas no país. São eles o Fearless Guardian 2015, o Sea Breeze 2015 e o Saber Guardian/Rapid Trident 2015. Além disso, serão realizadas também duas operações simuladas com as Forças Armadas da Polônia: Secure Skies 2015 e Law and Order 2015.

Fonte: Sputnik News Brasil

Situação ucraniana é resultado da interferência externa

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Em entrevista à agência TASS, o senador russo Konstantin Kosachev, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, disse neste domingo que a atual situação verificada na Ucrânia é um exemplo claro de como Estados soberanos podem sofrer com a interferência externa.

Kosachev, que está participando da 132ª sessão da Assembleia da União Interparlamentar, em Hanoi, no Vietnã, confessou que embora a crise ucraniana não faça parte da agenda oficial desse encontro, o assunto deverá ser discutido pelos mais de 700 parlamentares de 127 países presentes no evento.

“O tópico geral para discussões é desenvolvimento sustentável. Mas eu vou mencionar a crise na Ucrânia no meu discurso. Não posso ignorar isso nas atuais condições. Mas vou falar sobre essa crise como um exemplo da inadmissível interferência estrangeira em assuntos internos de Estados soberanos”, explicou o senador, se referindo às tentativas ocidentais de levar a Ucrânia para a OTAN e para a União Europeia sem garantir esperanças de adesão plena e atrapalhando a cooperação entre Kiev e Moscou.

Fonte: Sputnik News Brasil

 

9 Comentários

      • Meu caro a invasão Russa, a que você se refere, veio desde o tempo dos Czares. E se você for mais atento a literatura daquela região, entenderá que boa parte daquele território já foi parte da grande Russia, antes até do Bolcheviques existirem. Meu caro, você não é inculto, como a gente consegue perceber, mas essa sua mania de endeusar os States e ficar dando pitacos inapropriados sobre assuntos que você quer ignorar, para não esclarecer os laços históricos que unem as pessoas daquela região, te fazem mal critico e uma analista tendencioso. Sds.

      • Meu caro, duas coisas, primeiro, se lá no Uruguai se falasse português e se tivéssemos lá, como na Ucrânia inclusive uma base militar a nosso serviço, com tantos laços econômicos envolvidos. Sim deveríamos intervir. Segundo, se o Brasil tivesse tido a representação que a Russia já teve, e se houvesse risco de fragmentação de nosso país, de forma indireta, movida por agentes estrangeiros com esse objetivo velado, agindo contra nossos interesses, como fizeram na Ucrânia, para atingir a Russia, pouco importando como estejam seus cidadãos, então acredito que sim, devêssemos intervir. Mas as situações não tem qualquer semelhança. O Uruguai não nos oferece o perigo de estar sendo usado como maledicente útil contra nós, a serviço de alguma potencia estrangeira.

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