País do Golfo, Qatar, pode adquirir até 72 caças Rafale

A imprensa francesa divulgou essa semana que a fabricante Dassault estaria em negociações avançadas com o Qatar para a venda de pelo menos 24 jatos de combate de 4ª++ geração Rafale.

O país do Golfo pretende substituir a sua frota de Mirage 2000-5 e ampliar as suas capacidades de combate, sendo que a encomenda dos Rafale podem chegar até 72 aeronaves caso o negócio seja concluído.

A Dassault não comentou sobre o caso mas, segundo a Europe 1 radio, o contrato pode chegar a US$ 2,5 bilhões.

Fonte: C&R

10 Comentários

    • FACO SUAS PALAVRAS AS MINHAS

      24/11/2014 16:21 by Gilberto Rezende/RS Responder
      Sem turbinas aeronáuticas e radares não se pode construir uma aeronave de caça.
      O Gripen usa turbina e radar não suecos e que não há como fazer ou exigir ToT nestes itens.

      Quando se escolheu o Gripen sabia-se disto.

      O Rafale ERA um pacote tecnológico mais abrangente, por ter duas turbinas francesas da Snecma e um radar AESA francês da Thales onde se poderia negociar transferência de tecnologia.

      Com o Gripen não dá para negociar com os suecos nada disso.

      Por isso o valor do Gripen era obviamente menor.

      Por isso os franceses TINHAM que cobrar um preço mais alto que a SAAB.

      O Brasil é que escolheu pagar menos por uma aeronave ainda em desenvolvimento.

      Se tivesse escolhido o Rafale pagaria mais mas:
      Já existe versão monoplace, biplace e Rafale aeronaval.

      Escolhemos o caminho mais barato, mais demorado e incerto…

      Só isso…

      O próprio Brigadeiro Saito de início desviou o assunto dizendo que turbina é comoditty…

      Para o KC-390 TAMBÉM é o caso.

      Para o objetivo de no futuro produzir seu próprio caça, o Gripen é um passo intermediário, insuficiente para atingir este objetivo completamente.

      POR ISTO o Rafale era mais caro poderia oferecer a tecnologia da turbina Snecma e o radar AESA francês da THALES.

      Mas o Brasil optou por pagar menos e receber menos tecnologia.

      Simples assim…

      • KLM,

        Primeiramente, os suecos tem tecnologia de sobra no que diz respeito a radares… O radar PS-890, por exemplo, que equipa o R-99 da FAB, é um produto sueco; um autêntico radar AESA… Quanto a motores, o RM-12 é prova maior do conhecimento deles, dominando áreas essenciais de um motor de caça moderno.

        E mesmo que os suecos não ofereçam transferência tecnológica de motores ou radares, isso não impede que se negocie parcerias com outros fornecedores para o desenvolvimento de itens localmente…

        No caso do NG, já existem parcerias e intenções entre empresas locais e estrangeiras para garantir os trabalhos de manutenção e desenvolvimento da máquina…

        http://www.cavok.com.br/blog/?p=10836

        Que haverá tecnologia disponível, isso haverá. O questionamento maior até aqui, pertinente por sinal, é se o País terá ou não capacidade de absorver tudo o que será ofertado e/ou negociado; coisa que acredito que tem.

        No mais, desenvolver o airframe da aeronave é o passo maior. Fora isso, o que se deve dominar efetivamente é a capacidade de integrar itens a célula, para que se possam fazer quaisquer modificações que se queira ( e assim garantir uma operação com maior grau de independência ). No que diz respeito a concepção da aeronave propriamente, o resto pode ser realmente comparado a commoditie, e adquirido do fornecedor que preencha os requisitos.

  1. Quem diria !!! Se essa compra realmente se concretizar vai ficar feio para a Índia que já está a anos com o Rafale selecionado e até agora nada de assinar o contrato, enquanto que o Qatar, um país bem menor sem fazer qualquer alvoroço vai lá e arremata 72 caças, isso é, talvez esse número possa chegar a 72 embora eu acredite que a encomenda inicial não será maior do que 36 caças

  2. A laranja podre de Merignac e sua eterna saga de encontrar um otario para bancar-lhe.
    Viram a materia comparativa Chinesa que eu postei que afirma ser o Gripen NG melhor do que Rafale e Super Hornet kkkk Mas os Ching Lings não sao dignos de credibilidade e nem possuem conhecimento militar não é mesmo kkkk

      • KKK j-20,olhe que eu tenho mais fé num rafale STEALTH no que esse J-20,arme um rafale com um meteor e uma fuselagem STEALTH,que o J-20 trem.

  3. Mais uma daquelas “vendas certas” do Rafale, segundo o boquirroto departamento de Marketing da Dassault e os “insiders” dentro da mídia francesa, que inevitavelmente vai para o vinagre. Segundo essa turminha o Rafale já seria o caça ocidental padrão. Mas a realidade dos fatos é mais amarga. Nela o Rafale simplesmente não vende. E o motivo é, como diria Nelson Rodrigues, óbvio e ululante: trata-se de um caça de 4.5G com preço de 5G. Aqui no Brasil não adiantou a escolha político etílica do iluminado de Garanhuns e o jantarzinho de Monsieur Jôban no Chateau Dassault. Na Índia o contrato não sai e os EAU preferiram comprar mais F-16. No caso do Qatar a própria quantidade (72 exemplares) não condiz com uma força aérea que tem apenas 24 Mirages 2000-5 e é cercada de aliados poderosos como Arábia Saudita. Ou seja, nem com os Aiatolás tocando todo o terror em Teerã essa quantidade se justifica.

    E falando em mídia é impossível esquecer certos hoax plantados pela Dassault, alguns bens constrangedores como aquele segundo o qual a RN iria desistir dos F-35 e adotar o Rafale em seus novos NAes.

    E voltando de novo ao mundo real, os franceses desistiram de atacar o EI com o Rafale e agora irão usar (de novo) o velho e confiável Mirage 2000D decolando de bases mais próximas na Jordânia. Ao Rafale restarão as atividades de reconhecimento. Pelo visto vão tirar muito selfie…rs!

    http://www.aereo.jor.br/2014/11/23/com-desdobramento-de-mirage-na-jordania-principal-papel-do-rafale-contra-o-ei-sera-de-reconhecimento/

    E as más notícias para o vetor gaulês não param por aí. E desta vez vêm de Ft. Worth: O preço do F-35 segue caindo…

    http://www.aereo.jor.br/2014/11/22/de-us-95-a-116-milhoes-aproveite-que-os-precos-do-f-35-estao-despencando/

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