Os desafios da UE em 2015: Reino Unido em atrito com a UE

Não somente devido à difícil situação econômica, mas também por causa da insatisfação geral com a Europa e Bruxelas, aumenta a força antieuropeia na UE. Essa tendência deverá se manifestar nas eleições para a câmara baixa do Parlamento britânico, em maio de 2015. O Partido da Independência do Reino Unido (Ukip), vencedor das eleições europeias de 2014 no país, poderia triunfar novamente.

Impulsionado pelo Ukip, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu a seus eleitores negociações com a UE sobre mais soberania para o país. No entanto, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, traçou uma linha vermelha: “A livre circulação de trabalhadores no bloco não é negociável”, disse.

Para lidar com a crescente xenofobia no país, Cameron pretende limitar o afluxo de cidadãos da União Europeia para o Reino Unido. Se o plano falhar, então, ele mesmo poderá fazer campanha pela saída britânica da UE no planejado referendo de 2017 sobre a sua permanência no bloco europeu. Talvez já em maio deste ano seja o caso de dizer: “Adeus, Reino Unido!”.

Isso provocaria uma grande crise na União Europeia. Os eurocéticos em Hungria, França, Itália, Suécia e Alemanha receberiam um novo impulso. Na França, onde a populista de direita Marine Le Pen luta pela saída da UE, pressionando o fraco presidente socialista François Hollande, a situação pode vir a escalar. Uma das principais tarefas do novo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, será intermediar negociações entre o Reino Unido e o resto da União Europeia.

Fonte: DW.DE

8 Comentários

  1. Falando em extremistas de Direita como o Ukip de Nigel Farage e Marine Le Pen, todos eles elegeram Putin como ídolo, tal como fizeram outros extremistas como Jim Willie e Paul Craig Roberts. Por que será?..rs!

      • Se a bocuda boçal se meter a besta nas Falklands vai tomar Tomahawk ou Storm Shadow na fuça. E não tem Mercosul, UNASUL, BRICS, Rússia ou China que impeça minha cara Groupie esquerdopata!

    • Porque todos sao contra os nazistas, I mean os neoconservadores sionistas que usurparam o poder nos EUA, fazendo deste um pais nazista, verfsao sionista. By the way, porque na Seccao que trata de assuntos para o Oriente Medio no Departamento de Estado dos EUA, nao trabalha nem catolico, nem protestante, nem arabe, nem afro-norteamericanos, nem norte americanos anglo-saxonicos etc mas so israelitas seguidores do movimento sionista. Nem todos judeus sao sionistas.Nessa minha questao esta a chave para entender o que essa turma que voce menciona tem em comum.

      • Quer dizer então que a extrema direita, xenófoba, racista e violenta é “antinazistas” e que nazistas seriam os neocons e os sionistas? Que raciocínio mais ridículo e rastaquera meu caro JOJO! E que ainda não possui qualquer correlação com a realidade dos fatos visto que estes ( Neocons e Sionistas) em nada se assemelham aos nazistas. Ao contrário da extrema direita que você endeusa.

        No mais, e deixando bem claro o seu caráter bipolar extrema direita/Comunismo, você vem aqui reciclar velhas teses oriundas da esquerdopatia doente querendo imputar ao movimento sionista a culpa pelas tragédias do mundo. Sinto lhe dizer mas trata-se apenas da velha cantilena que objetiva criminalizar o sionismo mas que não engana ninguém fora dos lobotomizados zumbis esquerdistas.

        Por fim, seu argumento de que “nem todo judeu é sionismo” é desonesto pois você o usa apenas para mascarar o seu próprio antissemitismo.

  2. No mais, é lamentável que a UE, uma das maiores conquistas geopolíticas de todos os tempos e que teve o condão não de encerrar mas manter sob controle 400 de rivalidades que desembocaram em inúmeras crises, várias guerras continentais e dois conflitos mundiais, esteja passando por turbulências dessa natureza, muitas vezes movidas por questões ridículas como a levantada por Frau Merkel acerca do fluxo de trabalhadores entre os países do bloco.

    Pior ainda é ver ganhando impulso as mesmas forças políticas que provocaram o último conflito mundial

    • É, minha cara, as vezes os anos de diferenças podem pesar mais que o interesse e o bom senso que deveria ser criado no interesse de unir.

  3. Nao e so questao de imigracao de gente loira do leste europeu que esta afetando o relacionamento entre Londres e Bruxela. Mais importante do que essa questao de imigracao e a posicao da City como um dos maiores centro financeiro do mundo. Se os que defendem a presenca de Little Britain/Bretanha Menor na Unidade Europeia prevalecer, a UE vai forcar o governo Britanico adotar leis que afetam a posicao da City como centro financeiro internacional independente. E por isso que muito financistas opoe a completa integracao de Little Britain na UE. Mas se o UKIP elege um numero suficiente de deputados, e o partido vencedor das eleicoes nao adquire maioria absoluta e necessita fazer coalizao politica com o UKIP, um referendum vai ser realizado. Se vencer o pessoal que e favoravel a saida da ex Gran Bretanha da Uniao Europeia, A City tera que arranjar um modo de viver com Nova Yorke. esse e o dilema Bruxela ou Nova Yorque. Seja um, seja o outro, podemos dizer Adeus Londres como centro financeiro independente.

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