Operação Amazônia aprimora interoperabilidade das Forças Armadas

Brasília, 09/10/2014 – Começa nesta sexta-feira (10) mais um exercício militar no qual Marinha, Exército e Força Aérea, de forma integrada, vão aprimorar a doutrina de proteção e soberania da área de maior biodiversidade do planeta: a região Amazônica. Até o próximo dia 21/10, sob o comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, uma série de atividades vai demonstrar a capacidade de dissuasão das nossas Forças Armadas na garantia da integridade da floresta tropical.

Será a terceira edição da Operação Amazônia, que reunirá 4 mil militares das forças singulares (detalhes na infografia abaixo) e terá como teatro de operações as cidades de Manaus, Boa Vista e Normandia – a cerca de 180 km da capital de Roraima.

O objetivo da Operação Amazônia é aperfeiçoar a logística e os métodos operacionais das forças singulares. “É uma excelente oportunidade de manter a capacidade operativa das tropas brasileiras na região, sempre a fim de garantir a soberania nacional. Além de aprimorar a interoperabilidade das Forças Armadas”, explicou o general Eduardo Paiva Maurmann, chefe do Centro de Operações do Comando Militar da Amazônia.

A operação inclui ações de controle de tráfego fluvial e proteção de estruturas críticas, como estações de energia e barreiras; operações terrestres ofensivas e defensivas; lançamentos de paraquedistas; defesa antiaérea; tarefas de interdição e de combate e coordenação do espaço aéreo. Além disso, serão realizadas ações cívico-sociais junto às comunidades ribeirinhas.

Entre os equipamentos que serão empregados no exercício estão helicópteros Blackhawks, navios-patrulha fluviais, blindados Cascavel, baterias antiaéreas de baixa altura Igla e Guepardi, os caças A-29 Super Tucano e o cargueiro C 130.

Manaus (AM), 16/10/2014 – Como parte da Operação Amazônia, exercício militar feito para aprimorar a atuação integrada das três Forças Armadas, militares que participam da ação realizam, desde o início da semana, a simulação de defesa de uma estrutura estratégica na cidade de Manaus (AM): a Termoelétrica Mauá 3.

A usina é responsável pelo fornecimento de cerca de 50% da energia da capital amazonense e uma eventual interrupção em seus serviços causaria danos à população.

As ações de proteção de estruturas críticas, como estações de energia e barreiras, são essenciais nesse tipo de atividade militar porque, a partir de situações simuladas, promovem o adestramento da tropa em planejamento e operação.

Ao todo, estão empenhados na atividade 170 fuzileiros navais, 25 homens do Exército e mais 30 da Aeronáutica. O efetivo permanece no local até esta sexta-feira (17), quando serão realizadas outras ações.

De acordo com o subchefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Amazônia, coronel Henrique de Jesus Pedrosa Batista, treinamentos desta natureza são importantes para a “consolidação da doutrina de emprego de trabalhos interligados entre as Forças, para confirmação ou ajuste dos procedimentos”.

1 Comentário

  1. Parabéns, e q ocorram mt + treinos e c ekipa/ novos ,modernos, mt. Q td o sistema de comunicações do norte c o sul seja real/ eficaz e verdadeiro militar/ e social/ falando.Um só BRASIL,c noticias rápidas assim como as comunicações em td às suas formas, e td isso p ontem,Sds. 😀

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