Novo míssil russo-indiano BrahMos excede expetativas

Os mísseis de cruzeiro existentes, como, por exemplo, os Tomahawk norte-americanos, são subsónicos, podendo ser detectáveis através de satélites. O BrahMos é supersónico, o que põe em causa qualquer sistema de proteção. Uma vez lançado tal míssil, só resta ao adversário uma coisa – fugir do campo de batalha.

Se trata de uma arma sem análogos no mundo com boas perspetivas, disse em entrevista à Voz da Rússia, Sudhir Mishra, diretor da empresa mista russo-indiana Brahmos Aerospace, nomeado para o cargo em 1 de agosto. Ele se referiu ainda aos planos de desenvolvimento da empresa e à criação conjunta de novos tipos de armas.

– Quais as prioridades do seu trabalho no novo posto de dirigente máximo da Brahmos Aerospace?

– A principal meta é concluir os testes do míssil BrahMos. Além disso, temos contado com muitas encomendas feitas por entidades militares, cabendo-me ainda atualizar programas de produção de mísseis na Índia e na Rússia. E, com efeito, assegurar o fornecimento atempado de mísseis para as unidades militares. Espero que, nesse ponto, consigamos ultrapassar até os prazos marcados.

– Em que consiste a exclusividade do BrahMos?

– O sistema é realmente único no género. Primeiro, é um míssil supersónico com um raio de ação igual a 300 km. Ele pode aniquilar alvos também no território de potencial adversário. Os mísseis existentes hoje, como os Tomahawk dos EUA, são subsónicos, abrangidos pela ação de satélites. A maior vantagem do BrahMos é que estes mísseis são supersónicos, privando assim adversário de uma defesa eficiente. A única coisa que lhe resta fazer, nesse caso, é fugir a sete pés. Mas receio que para tal não tenha tempo suficiente. Por isso, esta arma sem análogos abre perspetivas aliciantes.

– Quer dizer que nem os EUA, nem a China ou Israel não possuem mísseis como esse?

– Não, não possuem. Em outros países tais mísseis estão em fase de elaboração. Creio que quando ali forem criados engenhos análogos, nós entraremos numa etapa de projeções mais avançada.

– Existem planos de exportar o míssil para os outros países, por exemplo, para a América Latina ou a Ásia?

– As questões da exportação de armamentos são reguladas por um acordo intergovernamental russo-indiano. Será possível exportá-los apenas para os países amigáveis do ponto de vista da Rússia e da Índia. Muitos países têm revelado interesse em relação aos nossos mísseis. Mas compete ao governo russo e ao indiano identificar as áreas de exportação.

– Dizem que no âmbito da próxima visita de Vladimir Putin à Índia será celebrado um acordo prevendo a criação de uma nova modificação do BrahMos mini.

– Ainda não foram definidos os requisitos técnicos para tal tipo de míssil. As respetivas pesquisas se realizam tanto pela empresa russa Mashinostroenie, como pela Organização de Investigações de Defesa da Índia. Procuramos processar e generalizar os resultados destas pesquisas. Mas o projeto tem despertado um interesse enorme. Por outro lado, não posso garantir que o documento seja assinado em novembro. Estamos convencidos de que quanto mais cedo for fechado tal convénio, tanto melhor. Fazemos os possíveis para que seja assim.

– Que tipo de míssil é o BrahMos mini?

– O novo míssil será mais pequeno, com um diâmetro menor. Queremos que seja versátil, ou seja, que se possa lançar a partir de rampas diversas – terrestres, aéreas, marítimas e subaquáticas. Claro que terá uma maior precisão, podendo ser usado contra vários alvos, possuindo características mais avançadas.

– A imprensa dá conta de projetos de mísseis de nova geração, hipersónicos.

– Hoje, o BrahMos é a melhor empresa de produção de mísseis do mundo. É evidente que estamos trabalhando sobre mísseis de cruzeiro de nova geração. A tecnologia hipersónica tem boas perspetivas, sendo estudada pelo Instituto de Aviação, com a sede em Moscou, pelo Instituto Cientifico indiano de Bangalore e por muitos outros centros científicos e laboratórios dos dois países. Procuramos juntar os esforços nessa aérea importante e complexa, podendo os primeiros resultados vir a surgir daqui a 5 anos.

– A empresa tem concorrentes nos EUA ou na China?

– A informação sobre tais pesquisas é secreta e eu não posso dar palpites. Mas nós gostaríamos de manter a liderança nesse domínio e vamos, de qualquer modo, atingi-lo. Os nossos parceiros russos e indianos estão convencidos disso também.

 

Fonte: Voz da Rússia

28 Comentários

  1. Esse é o tipo de arma que tem que estar no escopo da MB e FAB.Nas versões de superfície e aérea.
    Volto a bater na tecla de um caça pesado para tal tarefa e recito o mantra do Su-34 ou Su-35 para empreitada, sei que sou chato mas na minha cabeça faz sentido termos uma força enxuta porém com capacidade mínima dissuasória.

    • Concordo plenamente meu caro, se tivéssemos caças como o Su-34 e Su-35 equipados com este míssel e outros mísseis mais, teríamos um raio de ação e defesa aérea relativamente maior que o futuro Gripen, sem contar que isso deixaria para trás uma necessidade de grandes quantidades de caças (diminuição de custos) pois os Sukhoi por terem maior autonomia de voo e acoplado de vetores como o Brahmos, teríamos uma resposta mais rápida diante de uma ameaça.
      Mas voltemos a realidade das terras de tupiniquins.

      • Esta turminha de vira-latas nao perdem a mania de querer ver o brasiu de quatro para os russos e agora querem deixar a banania de quatro pra india,kkkkk,na realidade estes safadinhos querem mesmo eh ver o brasiu sendo destroçado em uma suruba ,aonde estarao china,russia,india e AFs e o braisu serah a unica pacivinha,kkkkkk,deixem de entreguismo , depois nao venham culpar o BOTO yanke,kkkkkkk,sao inocentes esta corja !

      • Nem preciso responder tecnicamente seu comentario, ate porque sua predileção pelos nortistas te faz cego ao que algumas pessoaz neste espaço desejam: bons equipamentos militar sob a transferencia de tecnologia, ou pelo menos parte dela, coisas que seu estimado tio sam não dá, e tanto é verdade que um amigo dos FN me relatou que os helicopteros comprados dos EUA, os Blackhawk , estão coando na remenda pois os EUA estão devendo wnvio de peças, apoio na manutenção além de outros pontos, como o sucateamento de alguns desses helicopteros para manter outros voando, é isso o que o senhor julga bom para o nosso país.

  2. Ainda bem q vc começou cantando a pedra, é p ser parte do escopo de n FAs e p ontem…eu nem digo su -35 + já serve uns Mig -35 e ou o Su -30Mks e Su- 34 p a n combalida MB, q tem à > frota de super subs, (5) cinco e sem AIP’s p patrulhar 8,5milhas de mar…tão de sacanagem..conforme eu disse anterior/, deveriam ser ekipa/ nova e em > quantidade esse é um dos mt motivos..Sds. 😉

  3. Duvido que o Curruíra NG aguenta o peso desse míssil … só se o avião tiver todo pelado e o piloto só de cueca .

    Vamos ver se guenta o mini.

  4. Amigos,

    Concordo que o Brahmos seja mesmo um petardo impressionante, mas…

    Olhemos mais para o futuro… Existem outras armas que podem ser consideravelmente melhor adaptadas as necessidades atuais…

    O míssil JSM, a ser lançado pela Kongsberg norueguesa, é um exemplo o que representaria o verdadeiro míssil para os próximos anos. No meu entender, Rafales ou Typhoons armados com o NSM ou JSM seria uma aposta mais racional para garantir dissuasão eficaz nesse primeiro terço de século.

    Se se pretende ter uma força para cenários de intensidade maior ( com elevado uso de furtividade, ECM, ECCM, etc ), então não creio que se possa considerar como ponta de lança uma arma com grande assinatura térmica e que dificilmente seria capaz de executar grandes manobras devido a elevada velocidade.

    Pelos mesmos motivos acima, não creio que se possa considerar variantes do Flanker para serem a espinha dorsal de uma força para depois de 2030… E as próximas aeronaves da FAB deverão voar para muito além disso…

    • Difícil de entender pq o entrevistado afirma que não existem defesas contra esse tipo de arma quando nós sabemos que existem várias.
      O SeaRAM é uma delas, e em voos de longo alcance e grande altitude os Standard também tem capacidade de abater múltiplos misseis Brhamos.
      Além dos ECMs e Chaffs.

      • Deagol,

        De fato…

        Mesmo em voos a baixa altura, há a possibilidade de se localizar um Brahmos a uns 20~25km do navio, e lançar na sua trajetória munições pré-fragmentadas em grande volume. Canhões como o Super Rapid de 76mm, seriam interessantes para defesa contra essa arma. Aliás, salvo melhor juízo, os novos destróieres indianos da classe Kolkata possuem um Otto Melara Super Rapid de 76mm…

      • Porque ele quer vende-lo,simples assim , se o fabricante nao encher a bola do seu produto ,ele simplesmente nao vende !

  5. Os russos não transferem tecnologia. Quantas vezes escutei isso, inclusive de pessoas fardadas com ombros estrelados…

    Piada.

    Piada trágica.

    • Eles transferem sim,kkkkkk por isso vemos a india patinando no tejas, no sub nucle ,no porta avioes,kkkkkkkkkk ,por este motivo a china teve que espionar tecnologias americanas,israelenses e coreanas,kkkkk ,se dependese da totinha russa ,eles estariam voando de f6, kkkkkkk , NINGUEM TRANSFERE OQUE NAO TEM , este brahmus eh um exocet da decada de 80 reestilizado , o resto e marqueti,sabe de nada,inocenti !

    • Pá.: quando eu digo “semelhante ao “a Darter” eu quis dizer semelhante em termos de desenvolvimento binacional

      • Realmente no A DARTER ,coube ao brasiu ser responsavel pela pintura do missel,kkkkkkkkkk ,pode crer , o brasiu contribuiu com grana e pintura ,o resto ficou por conta dos sulafricanos caucasianos ,!

  6. O míssil JSM, a ser lançado pela Kongsberg norueguesa e muito bom porem como subsonico ele da muito tempo de resposta pros sistemas antimissil do navio e baixa velocidade nao que dizer que nao tem mais assinatura infravermelha atualmente os IR sao muito potentes e nao faz muito diferença entre subsonico e supersonico, antigamento um missil IR pra seguir um aviao tinha que pena na turbina dele ou seja no rastro do calor do motor hoje dia ele capita o caça pela sua fuselagem inteiro mesm nao estando em velocidade supersonica e ate misseis mais pequenos tambem!! o JSM nao e esseçao, outro ponto negativo do JSM E SUBSONICOS ELES NAO ENTRARM NA COURAÇA DO NAVIO NAO ROMPEM TOTALMENTE O CASO DO NAVIO E POR ISSO NAO DETONA DENTRO DO NAVIO NAO CAUSANDO MUITO DANO O SUFICIENTE PRA AFUNDALO,
    POR FIM OS FATOS FALAM A VERDADE “No dia 17 de maio de 1987, a fragata USS Stark da Marinha dos EUA foi atingida por dois mísseis Exocet AM39 lançados por um jato Mirage F1 iraquiano, durante a guerra Irã-Iraque.

    Os impactos dos mísseis provocaram a morte de 37 tripulantes, mas por sorte o navio não afundou, devido ao trabalho das equipes de controle de avarias e do mar calmo.” DOIS MISSEIS E O NAVIO NAO AFUNDOU SO FURO O OLHO DO AIGIS FODASTICO DOS EUA E DEIXA O PAI DELE COM VERGONA HHHOOOOO DOOOOO!!! SE FOSSE UM ONIKS OU BRAMOS TIRA TORADO ELE NO MEIO!! O NAVIO ERA UMA FRAGATA SE FOSSE UM DESTROIER TINHA QUE MANDA MAIS MISSEIS AINDA PRA AFUNDA SE FOSSE SUBSONICO, O SUPERSONICO NO MINIMO DEIXAVA ELE ALEJADO!!!

    SOBRE TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA E SENSATO E LOGICO QUE TECNOLOGIAS SENSIVEIS NINGUEM PASSA OU SEJA INCLUI EUA RUSSIA CHINA ETC, OUTROS ULTRAPASSADAS MAIS BASICAS E NAO SENSIVEIS AI E OUTRA COISA!!!

    • Kleslei,

      Quanto mais potente a motorização, maior será a assinatura térmica… Ha sim considerável diferença para qualquer sensor que utilize radiação infravermelha… Existem, evidentemente, meios de se tentar camuflar a assinatura térmica, mas isso é difícil para um “maçarico” que empurra um petardo a quase mach 3…

      Nenhuma proteção balística resiste a um bólido de que excede 400kg vindo a uma velocidade próxima a do som… E hoje, praticamente todos os mísseis destinados a atacar navios tem velocidade acima de mach 0,85 ( o que é mais que suficiente para penetrar qualquer casco ). O que interessa mesmo é sua cabeça de guerra explodir a contento. E na maioria das vezes isso nem é necessário… Por exemplo, acredita-se que os Exocet lançados contra o Atlantic Conveyor e HMS Sheffield, embora tenham penetrado o costado, não explodiram… Apenas o incêndio causado pelo combustível dos motores foi suficiente para causar danos catastróficos que culminaram com o afundamento dos mesmos.

      A USS Stark é uma fragata da classe Perry e não é dotada do sistema AEGIS… Nesse caso, tratou-se da variante mais antiga do Exocet, com performance mais limitada… Salvo engando, os misseis não acertaram o navio na linha d´água, vindo a impactar na superestrutura. Tivesse se comportado a contento e feito o que fizeram no Sheffield, a história poderia ter sido outra… De todo modo, fossem as variantes disponíveis hoje, muito provavelmente o navio teria ido a pique. Aliás, os novos mísseis atualmente presentes no mercado são todos consideravelmente mais eficientes… É uma tecnologia já madura.

      A rigor, qualquer navio atingido por um míssil anti navio normalmente é posto fora de combate. E é isso o que importa… Não precisa afundar, basta desabilita-lo…

      A furtividade por si só já reduz o tempo de reação. Para tanto, convém assinatura térmica, visual e eletrônica reduzidas… Afinal de contas, navio nenhum vai atirar no que seus sensores não localizam… E para tanto, além do perfil stealth ( com técnicas de forma, material RAM ), melhor ser subsônico, na certeza de que vai ter a menor assinatura térmica possível… Isso pode trazer um ganho mais considerável no tempo reação para o míssil que meramente ser veloz…

      Os novos mísseis anti navio ( principalmente os que incluem elementos furtivos; NSM incluso ), além de serem multipropósito ( por isso nem creio que caiba mais a denominação de anti navio ), são capazes de imprimir trajetórias aleatórias até chegar ao alvo ( inclusive na fase final do voo ), o que dificulta consideravelmente a interceptação pelas defesas… Daí que não é conveniente ser muito veloz nesse caso. Lembre-se que velocidade é inversamente proporcional a manobrabilidade… E mesmo que se tenha alguma capacidade de manobra, a elevada velocidade também torna muito mais difícil deixar espaço para manobras; isto é, as manobras se tornam muito mais difíceis de serem realizadas porque o míssil se aproxima mais rapidamente do alvo ( e o míssil deve executar mais manobras mesmo quando ele chega ao alcance das armas do navio, o que é mais difícil para armas excessivamente velozes ). Outra vantagem em específico, que o Brahmos não possui, é a adoção de cabeças de busca IIR ou um mix de sensores IIR e radar, o que torna os mísseis mais avançados menos vulneráveis a contra medidas convencionais…

  7. Vez por outra sou acusado por uns e outros aqui de ser “Vira-latas” ou seja, aquele cara que apenas aprecia sistema de armas estrageiros (norteamericanos principalmente), e que faria pouco caso da prata da casa….

    Muito bem! Fora o fato desse conceito de viralatas ser uma estultice total, fruto da indigência intelectual de quem não aprecia o livre trânsito de ideias e acha que uma forma de se mostrar mais brasileiro que os outros é partir para a desqualificação barata, esses mesmos “Brasileiros patriotas” defendem ardorosamente que o Brasil adquira sem pestanejar o artefato Indo-Russo.

    Contudo, essa súcia se esquece que aqui em Terra Brasilis a AVIBRÁS está desenvolvendo o AVT-300, também chamado “Matador”, um míssil cruise com o mesmo alcance do Brahmos (300 km). A primeira variante será disparada de uma bateria ASTROS modificada. Contudo já se planejam versões antinavio e de ataque terrestre a serem disparadas de navios, no caso o vencedor do PROSUPER, e não seria má-vontade se pensar em uma variante a ser disparada de submarino. Por fim, pode-se também pensar em uma variante aerolançada, a ser integrada aos P-3 e aos Gripens.

    E agora, ainda vão clamar pelo Brahmos?

  8. sera que a furtividade existe como tal mesmo!! que nem dizem os EUA seu nithawk foi abatida por um radar antigo e sistema antigo de defesa antiaeria, falam ate em um B-2 SPIRIT que tem uma gravaçao de radio onde mostra a voz do piloto no abate, F-22 derrubados na siria????? tambem ocorreu o desafio russo contra o f-117a nithwak dos EUA conta o MIG-31 com seu superradar para desafia a furtividade dos EUA num evento internacional de aeronaves e eles recusaram disseram que era por causa de espionagem!!!! porem sabemos do orgulho dos EUA e eles adorariam coloca pra baixa o material de defesa russo se pudessem na competiçao e nao fizeram!!! ou seja depois desses acorridos e outros ate mais secretos a furtividade nao e tao furtiva assim essa tatica ta manjada assim como so supersonicos tambem, ja se tem sistemas especificos pra furtivos!!! umas desses boas evinedencias sao os growlers F-18 de interferencia porque os EUA viram que nao tem como ser tao furtivos assim!!!

    • Kleslei,

      É um fato que a tecnologia stealth não torna a aeronave completamente invisível. Os próprios americanos nunca disseram isso… Contudo, também é fato que ela reduz consideravelmente a detectabilidade… Combinada com sistemas ECM em aeronaves especializadas ( agindo na retaguarda do stealth ), torna-se algo extremamente difícil de ser enfrentado… Daí os Growlers para a USN ( a ideia é combinar os Growlers com o F-35 )…

      Existem, evidentemente, tecnologias que teoricamente são capazes de engajar o stealth. As maiores apostas até aqui tem sido radares de baixa frequência e sistemas IRST. Contudo, o IRST mostra-se de alcance limitado e bastante variável; e os radares de baixa frequência se mostram muito imprecisos para permitir apontar armas ( são teoricamente capazes de permitir uma interceptação ou mesmo a localização/aquisição de um alvo, mas seriam inúteis como diretores de tiro para SAM… ).

      O caso do F-117 no Kosovo não deve ser encarado de forma genérica. Primeiramente, porque se trata de uma aeronave que sequer está mais em serviço ( os últimos F-117 foram retirados de serviço em 2008 ); e certamente o conceito evoluiu consideravelmente, tanto nas técnicas de forma quanto no material RAM. Em suma, o que funcionou para ele, pode não funcionar para os outros… Naquela ocasião em particular, os americanos realmente cometeram todos os erros que não deveriam, que seja por subestimar a defesa sérvia, quer seja por ingerência política… Em suma, pouco teve a ver com a máquina em si… Como prova da eficiência do F-117, ficam as outras milhares de incursões que realizou com absoluto sucesso desde a Primeira Guerra do Golfo até a década passada. De fato, foi apenas um abate em cerca de 20 anos de serviço! Não há caça bombardeiro no mundo hoje com uma folha tão invejável…

      No tocante a mísseis, que já teriam naturalmente um RCS menor, a tecnologia stealth pode efetivamente torna-los invisíveis a distancias medianas…

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