NOTICIADO O DESENVOLVIMENTO PARA A MARINHA RUSSA DE UMA VARIANTE NAVAL DO PANTSIR

pantsir-s1Preâmbulo, por Gérsio Mutti
Essa variante naval do Pantsir, ora em cogitação pelas autoridades navais russas irá guarnecer as mais variadas classes de navios da Marinha Russa, a partir de 2017.
A Marinha do Brasil (MB), que em breve receberá uma configuração do Pantsir-S1, na minha modesta opinião, deveria demonstrar interesse por essa linha de pesquisa, enquanto ainda estão sendo definidos os parâmetros dessa nova modalidade de pantsir para emprego naval pela Marinha Russa.
Creio que, sabiamente, assim fez a Força Aérea Brasileira (FAB) ao integrar-se ao desenvolvimento do míssil de 5ª geração A-Darter da Denel Dynamics sul-africana, e hoje tem em seu acervo de mísseis um moderníssimo míssil no estado da arte.
A matéria vinculada no Plano Brasil, como sugestão, já não é mais uma aposta, mas um fato em andamento e pela determinação das autoridades russas, nos próximos 4 anos deveremos ter essa variante naval do Pantsir em operação.
a-darter-denel
Em tempo, acesse matéria do Plano Brasil postada ontem, quarta-feira, 11/09/2013 : PANTSIR-S1 PARA A DEFESA ANTIAÉREA DOS NAVIOS DA MARINHA DO BRASIL. TAL SUGESTÃO É VIÁVEL? 
Para ler a matéria completa em inglês da Ria Novosti, Russia to Arm Warships With Pantsir Air Defense System, acesse a fonte

15 Comentários

  1. Agora sim temos algo com maior grau de expertise.Taí uma boa chance para MB formar uma parceria e dividir custos de projeto.Isso nos interessa muito.Nossa maior debilidade vem da total inesistencia de meios de defesa antiaérea minimamente adequados, tanto em terra quanto em mar.

  2. Se me permitem, fiz uma rápida tradução da matéria da RIA Novosti para uma melhor compreensão por parte dos amigos do blog(não reparem eventuais equívocos…).

    Grato.

    MOSCOU, 11 de setembro (RIA Novosti) – A variante naval do sistema de defesa aérea de curto alcance Pantsir entrará em serviço com a Marinha russa em cerca de dois anos, afirmou um dos desenvolvedores do sistema nesta quarta-feira.

    “O Ministério da Defesa mostrou grande interesse na variante naval do Pantsir. Foi decidido que vários destroyers e outros grandes navios de guerra serão modernizados para acomodar o sistema “, disse Dmitry Konoplev, diretor da KBP Instrument Design Bureau.

    “Eu acho que vai ser feito num futuro próximo, no próximo ano ou após”, disse Konoplev.

    A versão base do Pantsir é um sistema de defesa anti-aérea de mísseis combinado que inclui um veículo sobre rodas com montagem de um radar de controle de fogo e sensores electro-ópticos, dois canhões de 30 mm e até uma dúzia de mísseis 57E6 de curto alcance.

    O sistema é projetado para engajar uma variedade de alvos voando a baixa altitude, incluindo mísseis de cruzeiro e aeronaves, e pode efetivamente atingir alvos a até 20 quilômetros..

    Uma variante todo-terreno está sendo desenvolvido pela Russia’s High Precision Weapons corporation, para ser colocado em serviço com as forças terrestres russas e tropas aerotransportadas em um futuro próximo.

    Enquanto isso, a Russia’s High Precision Weapons corporation, começou a trabalhar no desenvolvimento de um sistema Pantsir da próxima geração, prevista para ser concluída em 2017.

    “Eu acho que veremos um Pantsir completamente novo em cerca de três anos. Suas características técnicas serão absolutamente superiores às que o sistema existente tem”, disse o diretor geral da empresa, Alexander Denisov, à RIA Novosti.

  3. Bem.
    O Pantsir vem para o Brasil em joint venture e as três plataformas que receberemos via Russia são para doutrina da tropa e as três as receberão.
    Como acertamos a joint venture com total repasse de tecnologias e abertura de integração de material e armamentos nacionais (ESTA É A PARTE PUBLICA DA COISA) certamente foram acertados outros pormenores em segredo e certamente inclui upgrade.
    Como a estratégia nacional de defesa a parte estratégica militar é tratrada em sigilo aja visto o vasto leque de vendidos em todas as facetas que servem de fonte de informações as mídias sensacionalista NUCA VAZOU NADA DE CONCRETO envolveldo tais segredos inclusive sobre o interesse Brasileiro no Brahmos também com versão navalizada.
    A Russia tem interesse de tornar padrão muitos de seus armamentos no âmbito BRICS e a China parece também ter resolvido a ser exportadora.
    Como já citei em outros comentários a dificuldade Russa é a disponibilização de aplicações para tocar projetos e a joint venture com o Brasil sempre foi a primeira opção de investimentos para eles e a India em segundo.
    O Brasil deve deixar de ser babaca pois adquirir tecnologia Russa não significa que virão com cartilhas ideológicas comunistas e nem que teríamos de vendermos nossas almas ao comunismo.
    Já chega as décadas que passamos influenciados por uma minoria vendida entreguista que sempre colocou seus capaxismos ideológicos acima dos interesses do Brasil e dos Brasileiros.
    Estamos com a faca e o queijo na mão e agora nos oferecem a goiabada.
    Pensar primeiramente nas deficiências e necessidades nacionais não é apenas dever politico mas acima de tudo obrigação militar.
    Exemplos temos dois,a China e a India que hoje são potencias atômicas,aeroespaciais e bélicas unicamente graças a tecnologia Russa e eles não são condicionadores e monopolizadores conosco como são os Ocidentais que apenas nos querem venderem materiais e serviços e nos levarem no cabresto.
    Pelos indícios parece-me que nossos militares estão acordando para essas realidades e não contamos unicamente mais com o interesse politico mas industrial e militar também.

    • Os russos também são ocidentais, pelo menos em parte, basta olhar para eles, ver qual é sua religião predominante, etc.

      Depois dos últimos escândalos de espionagem, fica difícil acreditar que os EUA superaram a guerra-fria e enxergam o Brasil como um parceiro, ao invés de uma colônia.

      O Brasil deve investir, principalmente, no desenvolvimento de sua própria tecnologia de defesa, após, na compra de tecnologia de quem queira vendê-la, por fim, colocar alguns trocados na compra de ocasião e de equipamentos que não tenham valor estratégico e não seja viável a produção local.

      • Então meu caro teu contesto de Ocidentais e Orientais se fundamenta na geografia e na teologia né kkkk.Grande parte da população Russa é de origem Oriental e isso independe de credo.
        Ja viu as Siberianas morenas claras de olhinhos puxadinhos hummm que delicinhas.
        Mas voce não gosta não né Walfredo,Jesus não deixa kkkk

  4. Complementando.
    Já a uns 3 anos o Brasil cogita usar embarcado plataformas de defesa Russas,Astros e Brahmos.
    Ate mesmo o Gepard é estudado para emprego naval pela MB.

  5. Malukinho…

    Eu duvido que o Brasil adquira o brahmos…. Mas se adquirir, os alucinados da trilogia vão chorar os seus melindres com sempre, e vão usar o discurso padrão:

    “Bua…buá… É caro pra manter”

    • Meu caro o Brasil mamora o Brahmos e como ja afirmei tem interesse tambem na versão navalizada.
      Dilminha cara de broa solada vai estar dia 23 de outubro abrindo a assembleia da ONU e como ela esta mordida deve pegar o avião de volta deixando Obama chorando no aeroporto e a Boeing perguntando pra Embraer : -E ai ?
      E ai babal kkkkk
      A danada é vingativa e so porque o fedido Frances a tratou com desprezo numa viagem com Lula e agora o deixou no vacuo.
      Obama não sabe o que lhe espera.

  6. Nos ultimos tempos a marinha teve mais cacife do que exercito e FAB para emplacar seus projetos. Seria uma ótima parceria mas, após anos lendo más notícias a gente fica pessímista.

    • Isso é o que pensamos né mesmo meu caro pois os projetos navais sempre foram largamente noticiados enquanto os do EB rolam em segredo.
      O EB é bem mais versatil e prima por assimetria ja a MB sempre viaja na maionese do sonho Anglo.

  7. Amigos,

    Ainda creio que um sistema baseado no Aster 15 ou similar ( cujo míssil tem uma cabeça de guia ) seria muito mais eficiente… Um sistema cujo míssil é lançado na vertical, como o 3k95 russo ( variante do Tor para embarcações ) também acredito que seria mais interessante que uma adaptação do Pantsir, pois ( teoricamente ) poderia engajar alvos a 360 graus sem a necessidade de girar a unidade de lançamento…

    Um sistema como esse em um navio do porte de uma Corveta ( cerca de 2500 toneladas ) ficaria algo extremamente pesado. Tal como está, creio poderia até mesmo comprometer a estabilidade do navio. Seria mais adequado a navios acima de 5000 toneladas, que tenham alguma reserva de estabilidade para comportar algo como imagino que viria a ser esse Pantsir naval, que deveria passar por uma reconfiguração para dotar uma embarcação, dispensando sistemas próprios para as operações em terra e que não seriam necessários nos navios…

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