Microssatélite Militar Multimissão (MMM-1) – Primeiro modelo brasileiro

 Amilton Belmonte

Com massa menor que 10 quilos o primeiro microssatélite gaúcho e brasileiro já tem data para ser conhecido.

Nesta sexta-feira, em Porto Alegre, o modelo do Microssatélite Militar Multimissão (MMM-1) será a estrela da Mostra de Equipamentos Aeroespaciais/Espaciais e de Defesa, organizada pela AEL Sistemas, empresa âncora do projeto do Polo Espacial do Rio Grande do Sul, que reúne o governo do Estado, universidades e iniciativa privada.

O evento marca também a inauguração, na capital, do Centro de Desenvolvimento e Industrialização de Equipamentos Aeroespaciais da AEL.

De acordo com a empresa, o MMM-1 poderá ser usado para fins de comunicação e monitoramento (sensoriamento remoto), entre outras missões, com previsão de lançamento para dezembro de 2015.

Integram ainda a Mostra equipamentos de última geração, como Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), simuladores de voo e de missão, subsistemas espaciais, tecnologia de propulsão MEMS, o blindado Guarani, entre outros equipamentos.

 

Fonte: Diário de Canoas

20 Comentários

    • Antes a AEL Sistemas era 100% nacional, agora é Israelense, pertence ao grupo Elbit System. Faz pouco tempo que foi vendida, acho que uns 03 anos. Brasil é Brasil, agora do nada aparecem as capacidades da empresa e todo ficam felizes e sorridentes. kkkkk
      ou Buá…Buá…Buá…

  1. PB, confirma?

    Pelo menos dois aviões de combate F16 de Israel teriam desaparecido sobre os céus da cidade Síria de Deràa.

    No dia seguinte em um parágrafo acanhado, o jornal israelense, Yerodot Aheronot, relatou a notícia do desaparecimento.

    Os moradores da área afetada teriam confirmado que ele tinha ouvido naquele dia 02 de setembro ouviram o rugido de jatos militares, durante a noite,( segundo os jornais da Síria aeronaves militares sírias não executam missões à noite) alem de ver rastros de dois mísseis, seguido imediatamente por duas enormes explosões e a queda de um corpo estranho no leste da área de Nawa.

  2. Sistema de antenas multidirecional fixas, só 10kg, quase um satelite-celular, ótimo, é o jeitinho brasileiro liquidando a fatura do nosso grande atraso espacial.
    Só falta nossa iniciativa privada arregaçar as mangas para colocar essa belezinha em órbita rapidamente, com um VLMS – veículo lançador de micro satélite, bem simples de um estágio apenas.
    Pois…
    Se formos esperar pelo governo, INPE e IAE vamos morrer sem ver o tal VLS brazuca acontecer. Já faz mais de 60 anos
    (http://www.inovacao.unicamp.br/politicact/politicact-alc-historia.shtml) que estão tentando e nada de nada de alcançarmos o espaço com nossa bandeira brasileira. Vexaminoso!

  3. Gostaria de obter maiores informações sobre esse satélite, fiquei curioso para saber a real capacidade desse aparelho que possui massa menor que 10 quilos !
    Sera que podem ser usado vários desse para se criar um sistema semelhante ao GPS dos EUA para uso do governo brasileiro ?
    Enfim se alguém tiver maiores informações,mande para o site .

    • Infelizmente li que esses satélites tem apenas dois anos de vida útil,após o lançamento mas não deixa de ser uma ótima experiência para um futuro satélite de grande porte !
      Seu sucesso dependerá apenas da vontade (sic) política de nossos governantes !

    • Salve Cesar Pereira.
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      Composto, inicialmente por quatro empresas e quatro universidades, o projeto será conduzido pela AEL Sistemas.
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      O Ministério da Defesa vai se tornar o primeiro cliente do satélite. Mais tarde, o objetivo é vender a plataforma no mercado internacional.
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      Poucos países dominam o conhecimento para fabricação de estruturas tão compactas para atividade de defesa. No país, a iniciativa é inédita.
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      O projeto
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      O Microssatélite Militar Multimissão (MMM-1) deve ser uma das primeiras iniciativas do polo espacial gaúcho. A intenção é lançar o equipamento até o final de 2015, o que pode ser concretizado com a colaboração de quatro universidades e de diversas empresas nacionais e estrangeiras.
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      As características:
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      Massa (peso): cerca de 20 quilos
      Tamanho aproximado: 30 cm de altura x 10 cm de largura x 10 cm de profundidade
      Altitude de órbita: 700 quilômetros
      Custo estimado: US$ 250 mil
      Aplicação imediata: setor de defesa
      .
      Carro e roda
      .
      Perto de um satélite regular — do tamanho de um carro —, os microssatélites têm a proporção de uma roda.
      Mas ainda há menores, veja a classificação:
      Microssatélite: de 10 kg a 500 kg
      Nanos satélite: de 1 kg a 10 kg
      Picossatélite: menos de 1 kg
      .
      Os parceiros
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      Universidades e instituições públicas
      UFRGS: processamento de bordo e análise de radiação
      UFSM: oferecerá a estrutura para a operação no solo
      Unisinos: sensores e micro eletrônica
      PUCRS: antenas e transponder digital
      Cientec: ensaios e testes elétricos e ambientais
      Ceitec: micro eletrônica (chips)
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      Empresas
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      AEL: defesa eletrônica, componentes espaciais e interface de comunicação
      Digicom: fabricação de dispositivos mecânicos e suprimento de energia
      GetNet: serviços de comunicação
      TSM: desenvolvimento, qualificação e produção de antenas.
      .
      Informações: Zero Hora
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      Saudações.
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      konner
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      • Excelentes informações!

        Obrigado Konner e aos demais comentaristas pelas informações… sempre gosto dessas “Pequenas Vitórias” de nossas novas tecnologias brasileiras pra tirar o atraso… e ficarão grandes essas vitórias tecnológicas!

        É tudo só uma questão de tempo e vontade pro Brasil deixar de ser atrasado, pois dinheiro pra financiar o país já tem!!

        Valeu!!

      • Obrigado pelas boas noticias Konner,vamos torcer para que tudo vá realmente para o espaço e se concretize em sucesso !

    • Concordo, ate porque uma casa não se começa pelo telhado, mas sim pleo alicerce.
      Mas o fod@ e você querer construir uma casa, com o governo pegando 40 % dos seus tijolos.

      Deveriamos ter um plano tributário especifico para empresas estrategicas e de defesa.

      • Governo leva 40% dos tijolos e ainda a empreiteira leva 50% dos tijolos e corta metade do cimento…. fica difícil esta casa ser levantada.

  4. A tendencia é a miniaturização.
    Pouco importa tamanho e sim conteudo.
    pequenos satelites não significam serem mais baratos nos custos de engenharia mais os custos de lançamentos são bem mais em conta.

    • Nanotecnologia e supercondutores = Satélites menores e mais poderosos. Uma das vantagens dos microsatélites é que o VLS poderá levá-los para orbitas mais altas.

  5. Quanta diferença na AEL.. quando trabalhei lá era uma empresa de administração familiar ( com tudo de negativo que isso possa representar), fabricava alguns aviônicos para o T-27, projetava os primeiros prototipos de aviônicos para o AMX e mais alguns projetos que nunca mais ouvi falar como o TLE e um scrambler para linhas telefônicas.. Agora sob a tutela dos israelenses sua equipe técnica está tendo acesso a conhecimento técnico avançado. As pessoas sismam com o fato de ser multinacional, e tem seus contras mesmo, mas o importante meeesmo é aquilo que se guarda nos neurônios. Quem garante que desta equipe de engenheiros e técnicos não brote outras empresas de tecnologia com expertisse superior a média?
    Os russos foram ingênuos com os chineses e agora correm atras.
    Vida longa a AEL
    P.S: não posso me esquecer do Drone, muito fiz cablagem para esse avó dos VANTs atuais..

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