MB e ICN realizam transferência das Seções do Submarino “Riachuelo”

Passagem do Submarino pelo túnel do Complexo Naval de Itaguaí
Nos dias 13 e 14 de janeiro, a Marinha do Brasil (MB) e a empresa Itaguaí Construções Navais (ICN) transferiram para o Estaleiro de Construção, na Ilha da Madeira, no Complexo Naval de Itaguaí, três seções unidas do S40 “Riachuelo”, o primeiro submarino convencional do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). O programa prevê outras três unidades convencionais e o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.
O trajeto, de cerca de cinco quilômetros, foi percorrido em 11 horas, começando na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), que também fica em Itaguaí, Rio de Janeiro (RJ). A operação logística exigiu um planejamento de meses e incluiu a retirada de trechos da rede elétrica. No dia 14, ocorreu a etapa mais complexa da operação, com interrupções pontuais do tráfego na BR-493, para dar passagem ao veículo especial (prancha móvel) de 320 rodas que transportou as 619 toneladas das três seções, com 39,86 metros de comprimento e 12,30 metros de altura.
As duas seções restantes do “Riachuelo”, pesando 487 toneladas e medindo 30 metros, serão, em breve, transferidas, separadamente, para o Estaleiro de Construção, onde o submarino entrará em montagem final, com o objetivo de ser lançado ao mar no segundo semestre de 2018.
Entrada do Submarino no Main Hall do Estaleiro de Construção
Submarino no interior do Main Hall do Estaleiro de Construção

6 Comentários

  1. Uauuuuuuuuu

    Gigantesco!!!!!!!

    E alguns dizem que não ouve nada de bom no governo Lula!

    Concordo que poderia ter sido melhor, mas, simplesmente dizer que foi 100% ruim, é exercício de ideologia.

  2. A MB deveria ter dotado esses submarinos com um sistema VLS nacional.
    Na verdade a mesma já deveria estar desenvolvendo um sistema VLS nacional baseado no SLDM e na torre de integração do foguete vls.
    Alguns acreditam que um sistema VLS é coisa de outro mundo, mas para um país que desenvolve e fabrica torres de lançamento de foguetes, como no caso do Brasil com sua TMI ( Torre de Integração Móvel) do foguete VLS, e seu SLDM da Marinha; não seria coisa de outro mundo.
    Basta para isso vergonha na cara e força de vontade, além de uma porção de coragem para romper com os laços escravagistas que temos com as nações ocidentais.

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