May firma acordos de U$13 bi do Reino Unido com a China; Xi promete expandir “era de ouro”

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, partiu da China com acordos de mais de 13,26 bilhões de dólares assinados ao final de uma missão comercial de três dias durante a qual o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu expandir a “era de ouro” do relacionamento.

Presidente chinês Xi Jinping, aperta a mão da primeira-ministra britânica Theresa May, antes de uma reunião no Diaoyutai State Guesthouse em Pequim na China – 1 de fevereiro de 2018. REUTERS / Wu Hong / Pool

Por William James

O Reino Unido está tentando se reinventar como nação comercial global desde o referendo de 2016 que decidiu pela saída do país da União Europeia, e a China, a segunda maior economia do mundo, está no topo da lista de países com os quais Londres quer assinar um acordo de livre comércio.

Falando durante uma cúpula de negócios em Xangai, a capital comercial da China, May disse que o Reino Unido está determinado a ajudar a concretizar a visão de globalização de Xi e uma economia chinesa mais aberta.

“Enquanto isso, o Reino Unido está se preparando para deixar a União Europeia. Estamos aproveitando a oportunidade para nos tornarmos um Reino Unido global ainda mais aberto para o exterior, aprofundando nossas relações comerciais com nações de todo o mundo — incluindo a China”, disse.

O investimento chinês está ajudando o Reino Unido a desenvolver a infraestrutura e criar empregos, cerca de 50 mil empresas estão importando bens da China e mais de 10 mil estão vendendo seus produtos para o país asiático, acrescentou.

“Acertamos medidas para trazer mais dos alimentos e bebidas internacionalmente renomados do Reino Unido para a China, para abrir o mercado para alguns dos provedores de serviços financeiros de nível mundial do Reino Unido”, afirmou May.

Os 13,26 bilhões de dólares em acordos criarão mais de 2.500 empregos em todo o Reino Unido, disse o governo britânico.

As empresas britânicas de serviços financeiros sozinhas já garantiram acordos de mais de 1 bilhão de libras esterlinas e acesso a mercados que significarão 890 empregos, informou o governo, sem dar detalhes.

Pequim vê Londres como um aliado importante em seu apelo por mercados globais mais abertos, apesar dos temores generalizados na comunidade empresarial estrangeira com a dificuldade de se operar na China, e os dois países se referem a uma “era de ouro” nas relações.

Xi disse a May na capital chinesa na quinta-feira que as duas nações deveriam “dar um novo significado aos laços bilaterais de maneira a forjar uma versão aprimorada da ‘Era de Ouro’”, de acordo com a mídia estatal.

Reportagem adicional de Ben Blanchard, em Pequim

Fonte: Reuters

Edição: Plano Brasil

3 Comentários

  1. Concorre aí EUA hahahahhahahaha…

    Logo logo o vira-lata Rex manda uma mensagem para a Inglaterra dizendo pra ela se afastar da China porque esta dependência com a China é prejudicial…..rsrs!

    P.S – Off Topic: A propósito: eu sou uma estatal do país X, fabrico produtos e vendo meus produtos para outra estatal do mesmo país X que irá usar meus produtos para prestar serviços ao mercado civil, certo!!? Pergunta: o dinheiro que estes clientes (pessoas físicas e jurídicas nacionais e/ou estrangeiras) usam pra pagar esta estatal prestadora de serviços é um dinheiro:

    a) que pertencente à estatal que vendeu seus produtos para esta estatal prestadora de serviços.

    b) é dinheiro que não tem vínculo nenhum com a outra estatal que vendeu seus produtos para a estatal prestadora de serviços.

    c) é um dinheiro estatal “de mim” para eu, portanto não caracteriza lucro.

    d) Não importa, pois eu tô pê da vida pela existência e desenvolvimento dos produtos dessa estatal que oferecerá mais produtos para um mercado que eu gostaria muito de abocanhar e, como sou hipócrita, a concorrência só é válida se eu estiver participando e tiver total certeza e segurança de que irei levar mais essa…

    😀

    • Porradaria Inglaterra ja havia irritado Obamas uns dois anos atras, quando ela anunciou que iria entrar o Banco de Desenvolvimento do BRICS contrariando as ordens do entao presidente que havia proibido os paises da Comunidade Europeia associar-se a esse banco. Obamas teve que engolir essa morder a beicera e dizer never mind. Agora uns dias depois da primeiro ministro May tirar fotos com Trump em Davos dizendo aos jor nalistas presentes quao forte e o amor britanico para os EUA, ela viaja para China, beija as maos do presidente chines e assina esse acordo comercial, mostrando uma vez mais que o que disse Lord Palmerson, um primeiro ministro britanico do Seculo XIX, Inglaterra nao tem amigos nem inimigos permanentes, tem interesses que sao permanentes ainda vigora.Oxala Brasil fizesse o mesmo.

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