Leilão de Libra foi um sucesso?

Leilão do pré-sal. ReutersPablo Uchoa

Da BBC Brasil em Washington

Apenas um consórcio apresentou oferta e o governo vai receber o mínimo estipulado nas regras

“Sucesso” para o governo, “aquém” nas palavras do mercado. As opiniões divergentes sobre o leilão da maior bacia petrolífera do Brasil, o campo de Libra, ilustram um caso típico de resultado que pode ser visto sob uma ótica positiva ou negativa, dependendo de onde se enxergue.

Ótica negativa: sob o novo marco para a exploração do petróleo, aprovado em 2010, não se viu a participação maciça de empresas estrangeiras, como era a aposta de apenas alguns meses atrás.

Apenas um consórcio apresentou oferta e o governo vai receber o mínimo estipulado nas regras – um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões mais 41,65% do petróleo produzido após descontados os custos de produção (o chamado lucro-óleo).

Ótica positiva: o resultado não foi simplesmente um “acordo de estatais” entre a Petrobras e suas equivalentes chineses, como temiam alguns críticos, mas atraiu duas gigantes privadas do setor, a francesa Total e anglo-holandesa Shell, que juntas detêm 40% da empreitada.

Se o governo receberá pagamento mínimo pelo acordo, isso também quer dizer que o negócio é mais lucrativo para a Petrobras, um alívio para uma empresa com problemas de caixa e cuja capacidade de operar todas as bacias, como requer o modelo, sempre foi questionada pelos críticos.

Referindo-se ao resultado, a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que “sucesso maior que este é difícil de imaginar”.

“A qualidade técnica que conseguimos reunir, com empresas como a Petrobras, que explora e produz 25% do petróleo em águas profundas do mundo e alterna recordes com a Shell, que também está no consórcio, vai entrar para a história do país”, disse a presidente da ANP.

Descontando o entusiasmo

Mas analistas ouvidos pela BBC Brasil preferiram descontar o entusiasmo, acreditando que as razões para questionar o modelo até agora continuam válidas.

“Apesar de haver um consórcio vencedor com duas empresas privadas internacionais, a participação ficou aquém do que era esperado”, disse Marcelo Torto, da corretora Ativa, no Rio de Janeiro. “Houve interesse, mas algumas questões continuam pesando muito e afastando os investidores estrangeiros do pré-sal.”

Torto sintetizou os questionamentos do mercado em três linhas principais. Primeiro, há as dúvidas sobre a capacidade da Petrobras de arcar com os pesados investimentos inerentes ao seu protagonismo no modelo.

Segundo, ele disse, ainda não está claro o poder de interferência que terá a estatal recém-criada para gerir os contratos do pré-sal, a PPSA, nas decisões estratégicas do consórcio. Entoando o coro do mercado, Torto avaliou que a falta de “regras mais claras” sobre os poderes de veto da PPSA traz insegurança para investidores.

Por fim, o especialista explicou que as exigências das regras de conteúdo local implicam temores de atrasos e possíveis aumentos de custo “que poderiam ser reduzidos se navios e plataformas pudessem ser encomendados de outros fornecedores internacionais”.

Na disputa pelo modelo mais adequado, o governo até agora ganhou as quedas de braço com os críticos. Mas há quem acredite que as mudanças na dinâmica da economia global e brasileira, assim como da geopolítica das fontes de energia globais, podem obrigar o Brasil a relaxar as regras para os futuros leilões do pré-sal.

“Se o governo quiser acelerar os investimentos e o crescimento, vai olhar para o setor do petróleo como uma fonte para isso”, disse à BBC Brasil o especialista em América Latina da consultoria Eurasia Group, em Washington, Luiz Augusto de Castro Neves.

“Para tanto, precisa propiciar mais abertura para o investimento estrangeiro, e isso demanda uma flexibilização maior das regras.”

‘Bilhete de loteria’

Seis anos atrás, quando foi descoberto o petróleo na camada pré-sal da costa brasileira, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou o potencial energético como “um bilhete de loteria” que o Brasil tinha ganhado.

Isso foi, entretanto, antes do advento de novas fronteiras no campo da energia, como a exploração de gás de xisto nos EUA, uma alternativa que os analistas acreditam capazes de transformar o panorama energético mundial.

Um dos efeitos até 2035 pode ser que os Estados Unidos deixem de ser importadores e passem a exportar energia, com os correspondentes efeitos sobre o preço do petróleo no mercado internacional.

Castro Neves diz que as recentes descobertas de petróleo e gás em outros países do mundo colocam o Brasil na posição de competir pela atenção dos investidores com economias que oferecem outras vantagens para as empresas que pretendem atrair.

É um ambiente global muito diferente daquele em que o governo brasileiro delineou as regras que esperava impor às companhias interessadas em participar do pré-sal, afirma o analista.

“Houve um excesso de confiança que gerou o modelo do pré-sal. Nos últimos três ou quatro anos, o mundo mudou”, ele disse.

“O Brasil ainda é um ator promissor no campo energético mundial, mas está tendo de adaptar um pouco as suas políticas a esse cenário menos favorável.”

Para Castro Neves, “cada vez fica mais claro que o pré-sal é um bilhete de loteria, mas com um prazo de validade”, compara. “Se você não tirar (o petróleo) do chão a tempo, pode ficar tarde demais.”

Incertezas políticas

Analistas acreditam que o governo já venha sinalizando uma boa vontade em rever algumas das regras do pré-sal para atrair mais investidores estrangeiros no futuro.

A dúvida é como isso poderia ser feito em ano de eleições presidenciais (em 2014) sem passar a impressão de se estar reconhecendo um erro, diz o analista da consultoria Eurasia.

Apesar das dificuldades, ele acredita que “seria um erro” não reavaliar o modelo do pré-sal diante do pouco interesse que tem gerado entre os investidores internacionais.

Um desafio para o Planalto será equilibrar o desejo do mercado por menos controle sobre os contratos petroleiros com as reivindicações dos protestos de rua que se opõem ao que chamam de “privatização” do setor e pedem, na via oposta, maior destinação de recursos do governo para a educação e a saúde.

Mesmo que consiga encontrar formas de caminhar sobre a corda bamba, avalia Torto, da corretora Ativa, as mudanças podem não conquistar a confiança dos investidores na intensidade desejada.

“Por um lado, podem vir melhorias (nas regras do pré-sal, na visão dos investidores)”, ele diz. “Por outro lado, podem surgir incertezas porque você não tem a estabilidade do marco regulatório”, completa o analista.

“Qualquer revisão do modelo pode ser positiva, mas também pode deixar os investidores com o pé atrás.”

Fonte: BBC Brasil

33 Comentários

  1. Kkkkkkkkk

    Da pra sentir daqui o recalque inglês…

    Huahuahuahauauhauahuhuahuaha

    Foi-se o tempo, Inglaterra….

    Foi-se o tempo

  2. Porque a Petrobras, a maior empresa publico privada, da 6° economia mundial, nãoo consegue fazer por meios próprios, o investimento necessário para a prospecção do petroleo que ele descobriu ?

    Resposta : porque ela foi aparelhada pelo partidão, de forma politica, e não tecnica, esta cheia de come e dorme indicado politico, inchada de projetos populistas, e administrada por incopetentes. Ou seja foi descapitalizada, e teve que abrir as pernas para a chineisada, que so vai repassar o oleo que fi concordado, se a Petrobras pagar sua garantia nos 15 bilhões que lhe cabe,e como ela não tem mais de onde tirar dinheiro….

    • Não é verdade amigo Capa,a Petrbrás para colocar os atuais 2 milhes de barris teve que se capitalizar,investimentos em petroleo ´´e algo de altissimo risco,nessa area não se joga com certezas e sim probabilidades,a gama de investimentos para colocar libra em pleno funcionamento ao logo dos seus 35 anos de ciclo de vida estimado é de aproximadamente 400 bilhoes,a Petrobrás tem que compartilhar riscos e lucros,é injusta essa sua crítica,o modelo de partilha apresenta pouco ganho para os investidores e muito para o Estado Brasileiro,por isso o número reduzido de investidores,mas que toparam o risco,reduzido mas com risco.
      Nenhuma empresa no mundo amigo,tem capacidade de sozinha alavancar Tupi e libra sozinha.

    • Esta falando em reserva de mercado, em fechar tudo à iniciativa privada ou á participação de empresas também de economia mista???

      Fecha tudo que o petróleo é nosso, aó a Petrobras pode, é isso???

      Se fosse uma das Big Sisters e não 2 chinesas que se quer tem a maioria no consorcio, mas 1/5 apenas, você seria do mesmo parecer??

      Como é que fala sempre de comunistas e vermelhos e depois pede reserva de mercado e protecionismo econômico???

      Valeu!!

    • Capa Preta por muito tempo sabiamos das jazidas que eram mantidas em segredo e o Brasil não tinha tecnologia propria e nem o investimento suficiente para iniciarmos as prospecções.Por isso a necessidade de consorcios que nas regras de hoje são muito mais vantajosos para nós.
      Não se iluda meu caro se não fosse as aplicações e investimentos Chineses não estariamos fazendo os complexos petroquimicos e nem criando tecnologia e adequando material e ferramental.
      E a Petrobras ja a muito tempo deixou de ser unicamente Estatal e passou a ser de capital aberto mas com controle majoritario do Brasil e com poder de veto.
      No mundo inteiro inclusive nos paises Arabes se extrai petroleo com consorcios.

    • C ta doido?

      Tu tem pelo menos uma ele nocao do que vc esta falando?

      A petrobras vai comandar a exploração do pré sal… Ela ficou com simplesmente 40%

      Isso vai diminuir sensilvemente o custo da exploração do pre sal…

    • E onde estão nossas petroquimicas ? o que vcs não entendem, e que deveriamos estar agregando valor industrial ao nosso petroleo ( e todos os demais recursos naturais) e deixar finalmente de ser um fazendão do mundo, de que adianta vender petroleo para china, e comprar televisão deles ? o Brasil esta na vanguarda da tec. de extração em aguas profundas, precisamos abrir as pernas para China porque ?

      A Petrobras esta totalmente descapitalizada sim, e seus recursos comprometidos em projetos politicos de poder, não de desenvolvimento da nação.

      • “e seus recursos comprometidos em projetos politicos de poder, não de desenvolvimento da nação.” É esta a preocupação que levanto…

        Batemos na tecla aqui no blog mesmo por diversas vezes.

        VAMOS VER SE AGORA SAI O NOSSO PROGRAMA ESPACIAL. …

      • No PAC2… e muita coisa já está pronta!!

        No Link abaixo vai na pagina 27, começa ali a tua alegria petroquímica, mas também tem portos e você pode ir conferir de pessoa, basta ir lá e ver se existem!!

        Boa diversão… tem uma montanha de obras prontas e outras em andamento acelerado, afinal, ano que vem tem eleição, e pelo visto depois de toda a presepada da oposição no caso Libra, tudo acabou hoje mesmo, um dia apos o leilão!!

        http://www.pac.gov.br/pub/up/relatorio/ffaff442f57973143fbd0a6c39b8ae69.pdf

        Valeu!!

      • Capa Preta os complexos petroquimicos,ferrovias,e tudo o que voce esta vendo sendo feito na area de expliração do petroleo so é possivel com as aplicações Chinesas e os caras não estão exigindo maiores fatias não.
        As conseções da bacia de Campos com Americanos e Ingleses eles ficam com 70% e ainda levam nosso petroleo a 30% abaixo do lavor de mercado processando-o e nos revendendo de volta.Acorda pra vida meu camarada.

      • Torço para que vc tenha razão, mas eu não confio em gafanhotos chineses, assim como não confio neste governo corrupto ao qual estamos submetidos, enquanto não virarem do avesso estes contratos, “as clausulas miudas” eu ainda vou sentir io cheiro de colonialismo sob nossas cabeças.
        e quero saber o porque de descapitalizarem a Petrobras, a ponto da maior empresa da 6° economia mundial, não conseguir compra um parafuso para plataforma, sem ter que pedir a benção dos chinas .

    • Em muita grande parte concordo contigo CAPA. Mas é preciso saber que a Petrobras é uma gigante e pode sim fazer tudo sozinha se: Se o Governo sanguessuga não a tributasse tanto e na outra ponta impede de reajustar os preços. Isso mesmo: o Governo é um parasita. A Petrobras não cansa de dar dinheiro ao Governo e não o contrário. Se a Petrobras fosse uma empresa privada já teria saído de cena faz tempo, ainda bem que não é, e é por isso que gosto que seja uma empresa mista, porém é preciso ter equilíbrio; não é fácil ter um sócio que só gasta, faz dívida, vende barato e não produz nada, ao contrário é uma mala: sem alça, sem canto, pesada e sem rodinha, que se chama Governo.

  3. Criticas não dizem se foi sucesso ou fracasso…

    E a BBC é o único meio que eu considero de prestigio no mundo inteiro, mas esse “Reportero” trazer a matéria com analistas e avalistas de Washington… sei não… meio tendencioso!

    Falando dos Ingleses da BBC, e mais em especifico da BP (British Petroleum), o fato é que essa empresa parece não ter café no Bule pra conseguir Custear e depois dar de mão beijada pra União bem 41,65% da CARÍSSIMA EXTRAÇÃO MARÍTIMA do Pré-sal, como foi na venda do Campo de LIBRA… serviria ter muito, mas muito capital de giro mesmo pra poder ter lucro aí… a BP depois do Golfo do México vazando sem parar teve multas demais pra cobrir e ficou enfraquecida no mercado!!

    Agora falando das “Big Sisters” que WASHington gosta tanto e até guerras faz em seu interesse, foi justamente esse “Capital de Giro” faltando com o aproximar das atividades de leilão e extração a razão pela qual malharam tanto a Petrobras por longo tempo NA IMPRENSA GOLPISTA, queriam forçar uma venda da maioria das ações da empresa EM MÃOS DO NOSSO GOVERNO para que as “Antigas do Setor” pudessem garfar algumas partes do Pré-Sal com mais facilidade, já que a Petrobrás tem uma montanha de dinheiro em capitalização e ainda soma lucros de dezenas de Bilhões anualmente e tudo isso em acumulados por todos os últimos 10-12 anos de sua atividade.

    Além obviamente de manchar o nome da empresa no mercado e tentar fazer suas ações perderam valor, amedrontando os pequenos investidores pra faze-los vender, e assim as “Big Sisters” poderiam comprar parte das cotas da Petrobras que existem em mãos os privados… mas não foi bem assim que aconteceu no resultado final, a difamação na Imprensa não funcionou, as ações de maioria não foram vendidas pelo governo e até pouco privados venderam, o Ti-ti-ti ficou mesmo foi com a massa de consumidores de propaganda midiática que não tinham e nem sequer tem ações ou um portfolio de investimento, ficou na fofoca de bar e não dentro dos bancos por assim dizer, o Brasil não é os USA onde praticamente todos da Classe média tem ações… enfim… A Petrobras resistiu aos ataques, e ONTEM COMPROVA O SUCESSO DA EMPRESA, com o arremate no Leilão de LIBRA!!

    Normal que muitos critiquem ,afinal empresa de petróleo quer é tudo pra si mesmo, ainda mais se for só Privada sem participação estatal!!

    Quem sabe nos Próximos leilões de lotes do Pré-Sal… será que vão elogiar??

    Só pra lembrar que os Chineses não levaram o Pré-Sal COMO DIZEM POR AÍ, principalmente no Facebook… Ontem com a venda da Concessão ao fim de exploração petrolífera no Campo de Libra no dito Pré-sal, foi um consórcio que “Levou-Comprou” essa concessão dentro do novo sistema nacional do Petróleo, MAS NÃO PAGOU EM DINHEIRO PRA PODER FAZER A EXPLORAÇÃO, é um sistema de PARTICIPAÇÃO DIRETA, onde as empresas exploradoras repassam ao Governo Parte o Óleo extraído, em natural ou em dinheiro, e o leilão corria de acordo com quem dava EM CONTRATO o maior percentual de barris de petróleo para o Governo, o Consórcio em que a Petrobras liderava levou a concessão, oferecendo à União (Governo Federal) bem 41,65% do que for explorado no campo de Libra, onde dentro de tal consorcio a Petrobras possui bem 40% de participação, depois vem os Europeus Ocidentais também ficam com 40%, sendo a Shell 20%(Holanda) e a Total 20%(França), e os Chineses tiveram 2 empresas no Páreo, a CNPC (10%)e a CNOOC (10%) onde ambas totalizaram somente 20% de participação.

    Sim os Chineses tem o maior numero de empresas dentro do consorcio que venceu ontem, 2 empresas, mas somente 20% de participação final de fato em LIBRA!!

    Assim pra ser claro e falar como se estivesse descrevendo a coisa pro Hommer Simpson… bem didático!!

    Valeu!!

  4. Duas Chinesas cada uma tem 10%,uma Holandesa e outra Francesa cada uma tem 20% e a Petrobras tem 40% entrando os caras com o risco e as aplicações e as virgenzinhas indignadas diante do pupito esquizofreniza descabelando a peruca e arrancando as calcinhas pelas cabeças porque elas preferem como nas conseções com Americanos e Ingleses onde eles tem 70% e nós 30%.

  5. “Apenas um consórcio apresentou oferta e o governo vai receber o mínimo estipulado nas regras – um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões mais 41,65% do petróleo produzido após descontados os custos de produção (o chamado lucro-óleo).”
    —————————————

    O autor “esquece” que a Petrobrás possui 40% do campo de Libra, que devem ser somados a estes 41,65% dos 70% de lucros liquídos.

    (descontados os 30% de valor do petróleo referentes aos dos custos de produção, sobram 70% de lucros…).

    Um erro tão crasso retira a credibilidade do texto da BBC, porque provavelmente a omissão foi intencional…

    • Comparando com as conseções da Bacia de Campos esta é a que estamos levando vantagem e por isso Anglos sairam fora por não aceitarmos mais que eles levem mais nosso petroleo a preço de banana.
      Quando foi anunciado o pré-sal eles nos sugestionaram com a quarta frota e agora estão é quietinhos,caladinhos.

  6. Senhores,
    .
    Este negócio que acaba de se concretizar, não é o melhor dos mundos, mas…, é um baita negócio.
    .
    E, detalhe…, foi só o começo.
    ¬¬.
    Eu vejo a coisa toda da seguinte forma: — No fim do século XIX, o principal produto obtido do petróleo era o querosene para iluminação, e a gasolina, pasmem…, era jogada fora.
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    Hoje, o petróleo e o carvão são responsáveis pela maior parte da geração de energia no mundo, e, no futuro próximo, há poucas perspectivas de mudanças da matriz energética mundial.
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    O que nos temos hoje em inovação energética ainda são ‘perspectivas’, umas muito promissoras, outras nem tanto, mas, são em essência, ‘perspectivas’ no que diz respeito à matriz energética mundial.
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    Mesmo esta euforia, é, porque ainda é isto mesmo, euforia, no que tange a um grande aumento na oferta de energia, poderá não se dar de forma tão fácil no médio prazo como imagina o mercado.
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    O processo de combustão de combustíveis fóssil atualmente empregado é extremamente ineficiente, sendo boa parte da energia perdida. Enquanto uma revolução tecnológica na área de energia não chega, — temos que trabalhar à ‘eficiência’ e conhecer melhor essa maravilhosa “matéria-prima” que é o petróleo.
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    A grande dúvida a ser batida, é ainda sobre o potencial de ’inovação’ em subprodutos nessa área já tão desenvolvida que é a do petróleo. Em termos do uso de petróleo como combustível, talvez não haja mais onde avançar, mas, como um supridor de matéria-prima, certamente muito ainda pode ser descoberto.
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    A Petrobras hoje se tornou um financiador e organizador de pesquisas científicas e tecnológicas na área de petróleo e energia, focando o futuro da indústria do petróleo não somente como fonte de energia.
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    Bem, o que eu quero dizer com tudo isso, é que, o ativo está guardado, não se deve ter nenhuma pressa em “rifar” o ativo.
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    O melhor para o Brasil é procurar o melhor negócio com o mínimo de redução do ativo, por que o futuro deste, ainda está sendo escrito, e poderá não passar mais pelo setor energético.
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    Não vamos ter pressa em sacá-lo de onde está.
    .
    Como diria um grande filósofo de um conceituado blog: — Quem viver…, verá.
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    Saudações,
    .
    konner

  7. Nossa como chinês e burro não ?! como viraram a 2° economia do planeta mesmo ? a gente vende petroleo para eles, e compra deles celulares televisão, agregar valor para que ne ? e as contas da Petrobras tão tinindo, tudo em cima.
    E o oleo que sobrar, a gente faz o que ? vende para eles também, afinal vamos comer petroleo, cadê nossas industrias petroquimiicas ?
    E de onde a Petrobras vai tirar 15 bilhões da cartola na assinatura do contrato ? surprise surprise ? do tesouro nacional, afinal dinheiro em caixa na bicha não tem, pois ela e presidida por politicos indicados na mamata, e não por gestores tecnicos como se deve, e ficou endividada ate o pescoço para fornecedores.e quem são esse s fornecedores ? adivinhem ? falam mandarin.

  8. Chora bananeira
    bananeira chora
    chora bananeira a Chevron ja foi embora
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Xupa essa inhãma que sai coalhada kkkk

  9. Em contraponto ao ufanismo chapa branca das conhecidas figuras, trago um texto mais cético em relação à mais esse rocambolesco evento do “Brasil – PuTênfia”:

    LONDRES – A revista britânica The Economist publica na edição que chega este fim de semana às bancas reportagem sobre o primeiro leilão para exploração do pré-sal. Com o título “Preço barato”, a reportagem diz que a presença de apenas uma proposta para os campos de exploração de petróleo mostra “a fraqueza da abordagem liderada pelo governo para desenvolver as reservas”. Para a revista, o resultado do leilão “foi uma decepção”.

    Na reportagem, a revista diz que a “a presença da Shell e da Total no consórcio vencedor permitiu que o governo declarasse o leilão como um sucesso”. Apesar disso, a publicação discorda. “Enquanto o governo esperava mais de 40 empresas interessadas, apenas 11 se registraram no leilão”, lembra o texto. “E, apesar de ter esperado pelo menos a oferta de seis consórcios, só foi feita uma proposta e com o valor mínimo exigido”, diz a reportagem.

    “A falta de competição foi uma decepção após a euforia de seis anos atrás quando o presidente da época, Luiz Inácio Lula da Silva, descreveu o pré-sal como um ‘bilhete de loteria premiado'”, diz o texto. Para a revista, uma das causas dessa falta de interesse foi a demora do governo em oferecer os campos. “Durante a longa espera, enquanto as regras do leilão foram reescritas e os governos discutiam como dividir os eventuais recursos, o xisto retirou do pré-sal o título de perspectiva energética mais emocionante do mundo. A maioria do interesse privado desapareceu”, completa a reportagem, que destaca a ausência das gigantes BG, BP, Chevron e Exxon.

    Apesar das críticas, a reportagem reconhece que as perspectivas de extração dos campos nos próximos 35 anos “são tão vastas que os riscos de exploração são bem baixos”.

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,economist-resultado-do-leilao-do-pre-sal-revela-fraqueza-do-modelo,168371,0.htm

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