“Javalis” da Força Aérea dos EUA correm o risco de ficar sem asas

Mais de um terço dos aviões de ataque norte-americanos A-10 Thunderbolt II, apelidados de Warthog (javali-africano) por sua aparência pouco agradável, provavelmente ficarão impedidos de voar, comunicou a revista Popular Mechanics.

© Foto: US Air Force/Master Sgt. William Greer

Se as autoridades norte-americanas não encontrarem dinheiro para comprar novas asas para estes veículos militares, uma parte significativa dos aviões A-10 Thunderbolt II nunca levantará voo.

Tal decisão seria “outro prego no caixão” do caça-bombardeiro que o Pentágono tem tentado retirar de operação há mais de trinta anos.

Em 2007, a companhia Boeing ganhou o contrato de dois bilhões de dólares para o fornecimento de novas asas para os “javalis”, cujo número naquele período totalizava 280. Segundo a Boeing, a Força Aérea norte-americana recebeu 173 novos pares, sem prorrogar o contrato.

Ao mesmo tempo, a organização não governamental americana Project On Government Oversight (POGO) informou que foram recebidas apenas 171 pares de asas.

Apesar das afirmações da secretária da Força Aérea dos EUA, Heather Wilson, o órgão militar não pretende destinar dinheiro ao reequipamento dos aviões, qualificando o projeto como “não financiado”. O comando da Força Aérea norte-americana queria que as novas asas para os A-10 Thunderbolt II fossem compradas à custa do Congresso, segundo escreve a Popular Mechanics.

De acordo com a revista, planejava-se reequipar os “javalis” com novas asas caso houvesse recursos. No entanto, a atual crise orçamental nos EUA não dá muita esperança quanto a isso.

Fonte: Sputnik

 

2 Comentários

  1. Um avião icônico, concebido a partir das experiencias obtidas na guerra do Vietnã e a necessidade de parar (tentar) o numero assombroso de tanques e similares do pacto de Varsóvia. Dizem que não se mostrou tão eficiente na primeira guerra do Golfo, mas o fato é que hoje os tempos são outros e o Sol parece estar se pondo para ele.
    Hoje os caças são multifuncionais e prometem entregar o serviço por um custo bem menor, tem quem diga que o F-35 vai substitui-lo com sobra.

    Sds

  2. Se o F35 conseguir fazer isso, podem aposentar o A10.

    Este avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares ( ainda que outras fonte digam que foram 11 aeronaves com a perda de 3 pilotos).

    GAU-8A Avenger, canhão Gatling de 7 canos de 30 mm com 1,350 cartuchos. A munição padrão é de alumínio com núcleo de urânio exaurido, incendiária e perfuradora de blindagem, numa relação de quatro para um. Velocidade inicial do projétil: 1067 m/s.
    8x (nas asas) e 3x (na fuselagem slots capazes de transportar mais de 7,300 kg de armamentos:

    E conseguir voar a baixíssimas altitudes com eficiência, aposentem o A10 imediatamente.

    Os EUA será obrigado a projetar outra aeronave melhor que o A10.

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