J-17 o Su-34 Chinês

Russian_Air_Force_Sukhoi_Su-34

Informações Red Dragon

Texto traduções e adaptações: E.M.Pinto Plano Brasil

Fontes:

 ASIAN DEFESA NEWS

China Daily Mail

 

Leia Também

China poderá adquirir uma centena de caças Sukhoi, Su-35

S 400, Su 35 e Submarinos Lada para a China?

Su-35 reduzirá em 10 anos o gap tecnológico Chinês

Segundo os periódicos asiáticos, informantes do setor industrial e militares russos teriam confirmado que a China mantém já em um estágio avançado o desenvolvimento de uma aeronave derivada dos seus caças J-11 e J-16 (su-27 e 30 respectivamente). Segundo as fontes os testes de túnel do vento foram encerradas em abril deste ano e a fase de desenvolvimento dos protótipos encontra-se bastante avançada. A fonte russa afirma que esta aeronave atende pela sigla J-17, e seria um bombardeiro tático semelhante ao caça bombardeiro russo Su-34 .

Durante o China Airshow (Zhuhai Airshow 1998), foi exibido pela primeira vez um vídeo mostrando uma variante Su-34 furtivo em fase de testes em túnel de vento, o vídeo foi mostrado aos participantes, mas nenhuma outra informação foi liberada até então, o programa nunca foi confirmado nem pela indústria chinesa nem pelo seu governo.

Alguns especialistas acreditam que o J-17 esteja sendo projetado desde 1998 e que a sua produção poderia então começar em um ou dois anos.

Segundo informou ao repórter do Asian defense News, os testes de túnel de vento foram realizados na Rússia, no centro de estudos aerodinâmicos de Zhukovsky onde o modelo efetuou os ensaios de túnel de vento.

A fonte afirma que China já adquiriu experiência nos desenvolvimentos e fabricações dos caças J-11B e J-16 e agora estende esta experiência para a concepção de uma aeronave  bombardeira.

su34-0

Segundo o China Daily, especialistas consultados acreditam que o J-17, seja nada mais que uma versão chinesa do caça bombardeiro russo Su-34, e que estaria sendo desenvolvido para fortalecer e substituir em parte as unidades de bombardeiros estratégicos chineses, hoje apoiadas apenas nos bombardeiros H-6.

Segundo o periódico, fotografias obtidas por satélites espiões mostram que recentemente tem havido uma redução significativa no número de bombardeiros H-6, o que segundo o periódico, “talvez indique o desmantelamento e a destruição dos bombardeiros H-6”.

Entretanto, isto pode também indicar que há limitações na tentativa de melhoria dessas aeronaves. O primeiro voo do H-6 ocorreu na China em 1953.

Recentemente surgiram imagens na internet de um provável projeto Chinês de um bombardeiro estratégico supersônico e furtivo, especialistas acreditam que esta aeronave será no futuro o bombardeiro nuclear estratégico da Força Aérea Chinesa. Porém segundo alguns críticos o projeto é muito ambicioso e será igualmente caro, demandando pelo menos 10 a 15 anos de desenvolvimentos.

Este bombardeiro furtivo começaria a entrar em operação na Força Aérea apenas na segunda metade da próxima década. Até lá um “mix” de caças bombardeiros J-17 e bombardeiros H-6 poderia ser a solução chinesa para as suas unidades de bombardeiros estratégicos.

SU-34PB

Especialistas apontam que o desenvolvimento e a fabricação deste novo  bombardeiro pesado seria muito complexo e distante das capacidades chinesas para pelo menos os próximos  15 anos. A questão crucial do programa é a sua motorização,a  China não dispõe de um motor fiável que poderia vir a equipar esta aeronave e seu desenvolvimento demandaria bem mais que uma década .

As especificações do Su 34 batem segundo com especialistas, com as necessidades urgentes chinesas,a  aeronave pode transportar apenas 1 tonelada a menos de carga que o H-6 podendo transportar mísseis de cruzeiros e armas com uma capacidade de 8 toneladas, esta seria a capacidade de carga do J-17 que poderia transportar inclusive 6 mísseis de cruzeiro  chineses de nova geração.Em teoria, o J-17 poderia transportar mísseis de cruzeiro de longo alcance.

Segundo a fonte russa, Moscou teria interesse em vender uma versão de exportação do  Su-34  para a China. Uma fonte chinesa afirma que a entrada em serviço do Su-34 ou J-17 na sua força aérea ampliará em dezenas de vezes a capacidade de projeção de poder da Força Aérea Chinesa elevando-a ao padrão hoje partilhado entre as duas potencias nucleares do mundo, Estados Unidos e Rússia.

Segundo a agência de notícias chinesa huanqiu os testes de túnel de vento da versão chinesa do bombardeiro Su-34 terminariam em meados deste ano, a aeronave desenvolvida transportaria 8 toneladas de carga e teria seus protótipos construídos muito em breve

 

22 Comentários

    • Fato. Na verdade impressiona como os russos dão de mão beijada sua tecnologia para os chinas. Ou eles são muito tolos ou eles escondem o “pulo do gato”.

      Como russo pode ser um monte de coisas, menos burro, provavelmente seja por isso que os chinas ainda não conseguem replicar os motores de suas cópias fajutas dos Sukhois russos.

      • Vader,

        Materiais e técnicas de usinagem… Creio que é aí o “calcanhar de Aquiles”…

        Mesmo que se tenha acesso a todos os pormenores de um sistema, não haverá proveito para esse conhecimento se não se for capaz de replicar os componentes em todas as suas especificações.

        Não é a toa que os russos se permitem despachar tecnologia avançada para eles… Sabem que levará anos até que sejam capazes de fazer algo de prático com o que conseguirem…

        Outro ponto: a ponta de lança russa será o PAK-FA… Isso, é certo, não estará em negociação… Assim sendo, os russos se mantem alguns passos a frente…

  1. Eu acho um super caça! Com mais capacidade que o SU-35, apesar de estar comparando maçã com pêra. O Brasil não pode se dar ao luxo de ter um avião específico pra tudo se quiser desenvolver um de fato brazuca. Tem que criar um que seja útil para as três forças.

    Tot do su-34. E agregar com tecnologias americanas… suecas… ou francesas de instituos que por ventura estiverem se instalando no Brasil como já estão.

  2. A rússia precisa de grana, a china de tecnologia, ou os russos colaboram ou os chineses realmente copiam, Ctrl C, ctrl V e passam a exportar como tem feito com peças do SU 27, na caruda e violando tudo que é acordo assinado (mundo cão).
    Sobre o caça em questão, eu vejo ai uma cooperação no desenvolvimento, os chineses devem ter contrado e os russos cedem aquilo que lhes convém, como testes aerodinâmicos e outras coisas. Mas não devem dar o bolo com cereja e tudo não, alias ninguém faz isso, ninguém, ninguém, ninguém…
    Mas agora vem um ponto curioso ai, sim concordo com você caro vader que os russos ou não dão o pulo do gato. Só fico me perguntando, no nível de “entrega” que eles vem fazendo, como subs, carros de combate e caças, como justificar que o país não teria a tal da mardita “Tranferência de tecnologia” conforme afirmou o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, “os russos não transferem tecnologia? Pelo que vemos os chinas tem tudo o que pedem, pelo menos desenvolvem seja copiando seja colando seja roubando ou lá oque…

    • Mas veja bem E. M. Pinto, mesmo para os chineses, parceiros de meio século dos russos, estes não transferem a totalidade da tecnologia (aliás, como bem lembrado pelo amigo, ninguém faz isso).

      É notória por exemplo a dificuldade chinesa em replicar os motores Saturn AL-31F do Su-27. E esse é o tipo de tecnologia que o russo não transfere “nem a pau juvenal”, porque o dia em que transferir o chinês engole ele com farinha de peixe. E por outro lado é uma tecnologia raríssima (pouquíssimas nações e empresas possuem) e dificílima de ser replicada; uma tecnologia que vale sem dúvida algumas dezenas de bilhões de dólares, ou seja: uma tecnologia que não se compra nem se vende; ou se tem, ou não se tem.

      De modo que na tôsca linguagem jobiniana de jurista que foi arvorado inopinadamente e em muitieramá em Ministro da Defesa, o que devemos entender é que os russos não se propuseram a transferir alguma tecnologia que o Brasil, no âmbito do FX2, considerava essencial. E por isso foram desclassificados. Junto aliás da Lockheed Martin e da EADS/Eurofighter.

      Pode-se alegar que os outros concorrentes mentiram para ser aprovados e coisa e tal; mas aí estaríamos duvidando da seriedade e honestidade da COPAC/FAB, do Min Def da época e, mais ainda, do próprio comandante-em-chefe das FFAAs à época, que ao fim e ao cabo era o chefe de todos eles. Não creio que seja por aí, pois os critérios para esse tipo de mensuração são sempre objetivos e documentados, restando pouco ou nenhum espaço para subjetivismos.

      Pode-se dizer que depois os russos se arrependeram, voltaram atrás, prometeram mundos e fundos, e etc. Mas aí é arrependimento ineficaz, pois processo (público) não anda para trás e o FX2 é um processo público, ainda que dispensado de licitação por ser de valor estratégico. O cavalo passou selado na porta dos russos e eles perderam a sela, sabe-se lá por que, numa época em boa parte dos aviadores da FAB e a opinião pública estavam com eles. Particularmente creio que foi pura soberba e espírito de “já ganhou”, motivo pelo qual “ficaram de salto alto” na hora errada e se deram mal.

      Enfim, na ausência de elementos palpáveis e certeiros que comprovem que os russos foram injustamente retirados do certame, sou obrigado a ficar com a posição oficial.

      E nem me venham dizer que os russos foram retirados por “pressão americana”, essa bobagem que vira e mexe se lê aqui e ali. Se o americano tivesse realmente pressionado para ganhar, a Lockheed Martin com seu F-16 C/D Block 60/62 não teria sido excluída da competição na mesma fase dos russos (enquanto que o Gripen, uma aeronave de mais ou menos o mesmo porte, foi mantida).

      Finalizando, é por isso que defendo, como sempre defendi, que essa história de ToT deveria ser negociada SEPARADAMENTE da aquisição pura e simples dos caças, no caso de o Brasil realmente querer desenvolver suas próprias aeronaves, um dia. Caso não se obtenha de um fornecedor, por um ou outro motivo (inclusive político), que se vá a outro, e assim por diante.

      Os israelenses fizeram isso durante décadas e vejamos onde os caras estão hoje: só não fazem suas próprias aeronaves porque não querem (não compensa financeiramente), mas se quisessem as fariam inteirinhas (o “recheio” de suas aeronaves já é quase que integralmente deles). Os indianos também fazem isso hoje, em grande medida, tanto em seu Tejas quanto (em menor grau) em sua versão do Su-50, e estão adquirindo algumas determinadas tecnologias do Rafale justamente para complementar o que ainda não tem.

      Enfim, nada de mega-pacotes de transferência de tecnologia de eficácia e, principalmente, absorção duvidosa, como o proposto pela Dassault e o Sarkozy no FX2, com sua estapafúrdia “ToT irrestrita” (coisa tão crível quanto saci-pererê, boitatá e mula-sem-cabeça). Não existe atalho para ToT e é por isso que a proposta da Dassault é irritantemente falsária para qualquer um que tenha a mínima noção de como funciona um processo de transferência de tecnologia.

      Grande abraço.

      • Concordo Vader.
        Quanto a pressão americana, também acho patético acreditar que os EUA impediriam as negociações dos SU 30 ou 35 para o Brasil enquanto a venezuela adquire armamento russo de mesmo quilate.
        mas discordo de você apenas num ponto e talvez até nem discorde, rsrsrs, a sabotagem e o impedimento da aquisição dos caças russos e mesmo dos atuais três concorrentes, é feita internamente em setores do próprio governo e da FAB razão pela qual, até agora não temos nem russo, nem sueco, nem americano nem francês. Não precisamos de sabotadores estrangeiros, os nacionais já dão conta do recado.
        abraço

      • Concordou comigo professor???… com inimigos do quilate dos que temos não precisamos que os yankes nos sabotem… não temos saúde, nem educação, nem segurança e muito menos teremos caças de vanguarda ou misseis… o sonho de consumo dessa gente é mudar o nome de Brasília para Havana do Sul e o do Brasil para Cubão… rsrsrsrsrsrs…

  3. Sobre a possibilidade de aquisição destes caças, os sites australianos destacam o aumneto de capacidade de ataques de precisão que os chineses teriam nas ilhas dos círculo do pacífico e mar da china, com a possibilidade de atacarem inclusive a própria austrália.

  4. O maior potencial adversário que se projeta para a China é a USN e sua capacidade de projetar poder sobre qualquer ponto da Ásia ( e, consequentemente, colocando-se ao alcance de intervir diretamente em território controlado ou disputado pela China, no Pacífico ).

    O H-6 se constitui em uma arma de razoável eficacia, mas irremediavelmente próxima da obsolescência… Assim sendo, existe a necessidade maior dos chineses possuírem algum meio que seja capaz de disputar o domínio pelo menos dos mares próximos de seu território. E um desenvolvimento do Su-34 é esse meio, consistindo em uma plataforma capaz de atacar e defender-se ao mesmo tempo.

    Se for propiciado a esse futuro caça uma suíte de sistemas eletrônicos similares as do Su-32FN, então os chineses teriam em mãos um verdadeiro meio de defesa naval, capaz de cumprir missões ASW e ASuW, com reais possibilidades de interditar uma zona naval.

  5. É Impressionante a quantidade de projetos de Aviões de combate que a China tem em andamento, talvez a China seja o pais que tem o maior de aviões de combate em desenvolvimento neste momento.

1 Trackback / Pingback

  1. Duas imagens geradas por computador apresentam uma configuração diferente do H 18 um bombaredeiro furtivo de médio alcance Chinês

Comentários não permitidos.