Índia próxima de assinar contrato de produção de fuzis de assalto russos AK-103


O Exército Indiano decidiu adquirir um novo fuzil automático para substituir seus obsoletos fuzis de assalto INSAS ( Indian Small Arms System ) 5,56 × 45 mm de projeto indiano. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa indiano o governo selecionou o fuzil de origem russa Kalashnikov AK-103 7.62×39mm.

O Exército Indiano está analisando uma proposta tecno-econômica apresentada pela Rosoboronexport que concederia  uma licença de fabricação do fuzil de assalto Kalashnikov  AK-103  7.62 x 39 mm através de uma linha de produção instalada na Índia sob a iniciativa “Make in India”  a um custo estimado de US $ 1,9 bilhão.  A produção do AK-103 deve cobrir as exigências do exército indiano para a aquisição de 768.496 fuzis automáticos para o exército. Outros 50 mil fuzis compõem as necessidades da Força Aérea e da Marinha Indiana.

Segundo o Ministério da Defesa indiano, a mesma recorrerá à importação direta de 150.000 unidades do AK-103 que serão adquiridos diretamente do fabricante para cobrir as necessidades mais urgentes da Força. Além da linha de montagem dos fuzis também seria instalada uma nova linha de produção para munições 7.62 x39.

Fontes da indústria de defesa indiana disseram que uma delegação de funcionários do Ministério da Defesa e da OFB (Ordnance Factory Board ) devem fazer uma viagem à Rússia neste mês, para visitar as instalações da Kalashnikov em Izhevsk e finalizar o acordo.

A proposta para a compra de fuzis AK-103, aprovada pelo exército, foi o resultado de negociações detalhadas entre representantes da Rosoboronexport  e a ministra da Defesa indiana, Nirmala Sitharaman, durante sua visita a Moscou no começo de abril. A Rússia ofereceu o AK-103 a Índia em 2017, quando o governo de Nova Deli  emitiu um pedido de informações ( RFI – Request for Information ) para a aquisição de um novo Fuzil de Assalto para substituir o INSAS.

O Ministério da Defesa da Índia propõe a fabricação dos fuzis de assalto AK-103 em duas instalações especiais construídas pela Kalashnikov em cooperação com a OFB em Tiruchirapalli, no sul da Índia, e na Rifle Factory Ishapore, em Ishapur, no leste da Índia.

Com Informações de Vishal Karpe, IDRW.ORG e Defense News

23 Comentários

  1. Olha, não sei se vão adotar o AK-103 mas qualquer coisa é melhor que esse INSAS, sou capaz de arriscar que um AK-74 é bem melhor. A engenharia Indiana é algo bizarro, conseguiram fazer um FAL para usarem nos anos 2000.

    Sds

  2. Aí sim , mao de obra não falta para a infantaria indiana , agora chegou um fuzil de verdade, estavam enfrentando terroristas com varas e INSAS , a notícia também joga por terra as teorias idiotas daqueles que diziam ;A India tá ficando de CUATRO para os EUA . Uma prova cabal do quanto são equivocados estes neocolonizados .

  3. Não foi assim um ótimo negócio pos a Índia tem a chance de comprar um artefato ocidental no padrão NATO e angariar mais um amigo pra sua causa ant xing ling.
    Ex. HK-416 padrão nato

    • Sr Julio.
      Isso muito plausível e logico, mas o Sr há de convir comigo que a Rússia é uma amiga de longa data e o fuzil em questão não deixa a desejar também. Hoje as relações Indianas com a Rússia tem mais equidade, um dos motivos foi o avanço econômico Indu e a retração econômica da Rússia com o fim da URSS.

      Sds

    • Armas de uso pessoal no padrão nato não seriam bem indicadas para a infantaria indiana , o fuzil russo encaixa nem na logística infernal indiana !

  4. Fuzil AK47, fuzil de manejo simples e muito resistente às intempéries, excelente desempenho da munição 7,62×39 face ao combate moderno! O AKM, seu sucessor direto, resolveu boa parte de seus problemas. O AK74 herdou as soluçôes adotadas até então e inovou com outras soluções tecnológicas da época, porém sua munição 5,45×39 em sua experiência de uso nas campanhas do Afeganistão e outros conflitos posteriores foi considerada (assim como a 5,56×45 ocidental) com desempenho balístico fraco para o combate, tanto que, combatentes de forças especiais no mundo todo e do Exército Russo (em campanhas como a Guerra da Ossétia e Armênia) preferiam usar o AKM, pelo seu calibre mais “pesado” e melhores características. Daí o sucesso do AK103, mundo afora, que usa esta munição e adota as soluções trazidas pelo AK74.

  5. Isso aqui não é game não existe isso de arma ruim o que existe são necessidades de exército e o INSAS não está mais atendendo a essaal necessidade

  6. As forças armadas da Venezuela, Arábia Saudita e agora da Índia, fora outras forças já estão adotando este fuzil ao invés de modelos ocidentais e outros mais modernos da família AK em outros calibres.

  7. tiveram o seu problemático e fraco em 5.56 depois um protótipo indígena 7.62 nato que não passou nos testes de aceitação,muito tranco e flash, vão acabar com meio termo ak103 melhoramento do ak47 de funcionamento lendário da floresta tropical do Vietnam ao deserto afegão

Comentários não permitidos.