IMBEL realiza reunião comercial com a empresa chinesa NORINCO

 

No dia 29 de maio, a empresa China North Industries Corporation (NORINCO) compareceu à Sede da IMBEL no QG do Exército em Brasília-DF, para apresentar seu vasto portfólio de produtos de defesa e buscar parcerias com a IMBEL. A comitiva da NORINCO, composta pelos Sr Li Wenjie, Diretor- Geral, Wong Junqi, Vice-Presidente do Instituto da Indústria Militar da China, Wu Siming, Gerente Comercial, He Qigge, Representante Comercial, Walter Haddad, Diretor da NORINCO Brasil e Cel R1 Paulo, foi recepcionada nas instalações da Sede – BSB pelo Vice-Presidente Executivo da Empresa, Gen Valdetaro, diretores e assessores, e por representantes do Gabinete do Comandante do Exército e das 4ª e 5ª Subchefias do Estado Maior do Exército (EME). A programação constou de apresentações institucionais das duas empresas, de uma exposição de produtos IMBEL e de uma rodada final de discussões na qual foram levantadas algumas possibilidades comerciais.

A NORINCO é pioneira e líder do comércio militar chinês, sendo um dos seus objetivos, reforçar a sua presença no mercado de defesa mundial, expandindo suas operações para mercados emergentes como os da América Latina, Ásia e África. O conglomerado estatal chinês produz múltiplas soluções de defesa com destaque para equipamentos e sistemas de apoio de fogo, de comunicações, de suporte às operações logísticas, de detecção, além de blindados, munições convencionais e inteligentes e armas de pequeno porte.

Do encontro envolvendo as duas estatais foi possível identificar tecnologias de interesse para as Forças Armadas do Brasil e de possível aproveitamento pela IMBEL para o desenvolvimento de novos produtos, principalmente munições pesadas.

7 Comentários

  1. Podemos desenvolver tecnologias em conjunto, ratear custos com pesquisa e desenvolvimento é uma opção excelente para nós.
    Podemos cooperar na área de munições, nacionalizar motores chineses para colocar em nossas viaturas(Hoje importamos motores e peças),desenvolver e fabricar peças de artilharia em conjunto.

    • Desenvolver em conjunto eu duvido uma vez que não temos a musculatura financeira que a NORINCO possui.
      Mas comprar com transferência de tecnologia sim, uma vez que eles já disseram que estão dispostos a fazer isso não só com tecnologias que eles já tem, bem como com as futuras (coisa que nenhuma nação já fez).
      Mas claro, isso não vai vir de graça. O negócio é ver o que precisamos e se o “preço” que pedem vale a pena o risco geopolítico que correremos (não estou falando em guerra mas em sanções econômicas e tecnológicas).

  2. Triste para os Chineses buscarem parceria com uma empresa incapaz como a Inbel.
    Isso para não falar no nosso alinhamento político, que nos impede de cooperar com países fora do eixo que nos influência.
    Mas seria uma óptima opção para a Inbel adquirir inúmeras tecnologias que não domina, tais como armas de tubo.

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