Gritos de mulheres e crianças enterradas vivas atormentam refugiados no Iraque

jabhat-al-nusra

Traumatizados, milhares simplesmente desistiram de viver no Iraque e tentam fugir para países da Europa, como a Alemanha.

O refugiado Samo Ilyas Ali tem nove filhos para alimentar, mas não consegue mais pensar no futuro. Isso porque, nos últimos tempos, sua mente tem sido assolada por gritos desesperados de mulheres e crianças apelando por ajuda enquanto são enterradas vivas por militantes do Estado Islâmico. E ele não é o único.

Dezenas de milhares da minoria yazidi fugiram de sua terra natal em Sinjar e outros vilarejos para escapar do avanço acelerado dos islâmicos sunitas, que veem o grupo étnico como adorador do diabo que precisa escolher entre adotar a versão radical do islamismo ou morrer.

Traumatizados pelos militantes do Estado Islâmico, notórios por suas decapitações e execuções em massa, esses refugiados simplesmente desistiram de viver no Iraque e desejam se afastar o máximo possível para países como a Alemanha, a um mundo de distância de seus misteriosos costumes.

Os ataques aéreos dos EUA contra posições do Estado Islâmico e as promessas dos comandantes curdos de recapturar os vilarejos dos yazidis não reconfortaram ninguém. E é fácil entender o por quê.

Dez dias atrás, Ali e seus vizinhos foram subitamente cercados à noite pelos militantes com metralhadoras. Eles tinham barbas longas; alguns usavam máscaras e inscrições em árabe nas laterais da cabeça.

Vistos como a única força capaz de fazer frente ao Estado Islâmico, os curdos peshmerga – “aqueles que confrontam a morte” – estavam ausentes, preservando partes do norte depois que milhares de soldados iraquianos treinados pelos EUA fugiram diante de sua ofensiva, deixando para trás armamentos,que incluem tanques.

De repente, os homens começaram a cavar valas, que logo se tornariam túmulos coletivos. “Não entendemos. Aí começaram a colocar pessoas nos buracos e elas estavam vivas”, relatou Ali, 46 anos, parando para chorar. “Após algum tempo ouvimos disparos. Não esqueço da cena. Mulheres e crianças chorando, pedindo ajuda. Tivemos que correr para salvar a vida, não havia nada a fazer por eles.”

Alguns yazidis escaparam com o auxílio de combatentes turcos e sírios, mas cenas semelhantes foram relatadas em várias partes do norte do país.

Muitos yazidis perderam a fé no Iraque e em seus líderes. Alguns se queixaram que as forças curdas não iriam deixá-los viajar à Turquia.

Não está claro se as forças do governo iraquiano ou os peshmerga conseguirão recuperar territórios e mantê-los, o que ajudaria os yazidis a voltar a acreditar no país.

Fonte: Último Segundo

53 Comentários

  1. Não há religião no mundo que pregue o extermínio de outros. Toda religião prega sim a união e convivência pacífica entre os seres humanos, prega a paz, harmonia.
    Enterrar crianças vivas, decapitar uma menina de 6 anos, cortar ao meio uma criança de 5 anos, explodir a cabeça de um garoto de 6 anos, colocar um fuzil na mão de crianças e apertar o gatilho para que eles matem outros amarrados, decapitar muçulmanos “infieis”, estuprar e matar uma jovem e depois fincar uma cruz no seu peito ou na sua boca. Isso é só parte do que está acontecendo no Iraque e Síria hoje. Estou me sentindo muito mal com o que vi nos últimos dias, as imagens são do inferno. Esses extremistas tem que ser eliminados. Essa religião tem que ser discutida na ONU, se é que a ONU ainda serve para algo além de defender os interesses de alguns poucos.
    Todos na ONU condenam o Nazismo sem pestanejar, e por que não condenam isso também. O Nazismo persegue os judeus e homosexuais, esses aí perseguem tudo e todos.
    Tem-se que fazer o que as FA fizeram com a guerrilha no Araguaia, exterminar a semente, porque depois fica mais difícil e caro.
    Esses barbudos aí estão a serviço do demônio somente.

    • “Não há religião no mundo que pregue o extermínio de outros.”

      Errado. Todas as religiões, com menor ou maior intensidade, pregam extermínio daqueles que não professem sua doutrina pois entendem-se como únicas reveladoras da verdade exposta por uma estrutura mitológica. Qualquer outra ideia ou entidade que esteja fora deste escopo é considerado errado e deve ser alterado por conversão ou morte, o que no caso é a mesma coisa.

      O diferencial em algumas destas religiões é apenas a forma de interpretação dada a seus princípios, que em muitos casos foi diluído pelo processo civilizatório laico e desenvolvimento da ciência.

      Quanto ao Nazismo alemão: é fácil bater em cachorro morto. Quando estava vivo na Alemanha do século XX, escorado em poderosa economia e força militar, o medo era geral e ninguém a contestava. Muito pelo contrário, acordavam tratados de não agressão com a Alemanha e dane-se o resto. Hoje estes mesmos covardes que permitiram a matança de judeus, testemunhas de jeová, ciganos, etc, pelos nazistas possam de heróis. E o povo acredita.

      • Parabéns. Verdade é verdade doa a quem doer.
        Toda religião baseia-se nas tentativas humanas de agradar a si mesmo tateando agradar ao desconhecido e misterioso mundo pseudo divino.
        O mestre Cristão disse que veio causar conflito entre pais e filhos, afirma ainda que veio trazer espada e que quem não o seguir já esta condenado sendo palavras repetidas de mortandade e sofrimento inclusive para seus fiéis.

      • QUANTA IGNORÂNCIA !!!… me atenho a essa afirmação, pois NÃO DAREI MINHAS PÉROLAS AOS PORCOS… a luz um dia chegará a essas mentes opacas e aprenderão a separar o joio do trigo…

      • Mas vai ser muito tarde pra esses dois teólogos de buteco e de cachaça barata.

        Roberto Cuca Ruim e Gerson cabeça de bagre.

      • O mestre cristão ensinou a dar a outra face e a perdoar a ofensa, o resto que vc falou é pura distorção e interpretação fora de contexto da sua parte. Se não entendeu leia de novo!

      • O mestre cristão ensinou a dar a outra face e a perdoar a ofensa,( Ora essa, e isso não é muita burrice? Primeiramente incita os incautos a aceitarem deliberadamente violência sobre si, este mestre é muito inconsistente em suas doutrinas.) o resto que vc falou é pura distorção e interpretação fora de contexto da sua parte (E qual seria a interpretação correta ?) Se não entendeu leia de novo!( já o fiz diversas vezes, gostaria de saber como os senhores conseguem interpretar um texto além do que se faz nas palavras, não em venha com adivinhações ou revelação divinal do texto pois isso é truque já á muito conhecido. Quando em um debate diante de certo Rei na Espanha um clérigo ao perceber que não havia saída para si, começou a ameaçar o oponente que por sorte recebeu proteção do monarca que o retirará para além dos algozes.

      • Não, não muita inconsistência, ele propõe que se page o mal com o bem, simples assim.

        Não é necessário interpretar alem das palavras, O Sermão da montanha é auto-explicativo rssss

        “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia.”

        “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.”

        “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você,
        deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão”

        “”Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo”.
        Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem””

        Palavras do “mestre cristão”, não entendeu?? Leia de novo!!!!

      • Não, não muita inconsistência, ele propõe que se page o mal com o bem, simples assim.
        Resposta: A questão é que o personagem serve aos interesses do estado Igreja, dependendo de que se trata como por ex. um irmão, amigo, pai e mãe ou autoridades constituídas possa ser aplicável, principalmente se o ator estiver correndo perigo de vida, oração para querer intender oque houvera, se foi por falta do mesmo e não aja como se defender á oração é o caminho.
        Quanto á pagar o mal com bem, releia a historia e tire suas conclusões.
        Quanto á mim penso que imunidade gera impunidade.

        Não é necessário interpretar alem das palavras, O Sermão da montanha é auto-explicativo rssss

        “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia.”
        Resposta: Você sabe qual é a raiz etimológica desta palavra? É bem semelhante ao termo COITADO.

        “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.”
        Resposta: Isso é mandamento (mitswar), não tem sua origem no personagem inventado pelos Gregos Romanos. Obs. Cuidado, pois o termo Deus é originário de Dios, Dei, Teus Zeus, pois segundo o dicionário das mitologias indo europeias a letra Zeta (Z) é a terceira inclinação da letra D. Melhor é nos referirmos ao Todo Poderoso com o Eterno é mais apropriado.

        “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você,
        deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão”
        Resposta: A oferta no altar é mandamento, não sendo apropriado não cumpri-lo no momento que seja para fazê-lo, quanto à reconciliação que tens a fazer, faça-a logo que poderes, não sendo lento com tuas obrigações.
        “”Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo”.
        Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem””
        Resposta: Não há nem uma referencia na Tanaĥ para se odiar alguém, e se há inimigo foi porque o mesmo o quis, não provoques a ira à ninguém, tratai á todos com distinção, porem cuide-se dos salteadores e ímpios que assolam os caminhos, desvia-te do mal siga na Chalom e ajude aos necessitados. Palavras dos Sabios.

        Palavras do “mestre cristão”, não entendeu?? Leia de novo!!!!

      • Bom filho, cada um tem a sua crença, vc concordou com o Robertocr que “Todas as religiões, com menor ou maior intensidade, pregam extermínio “

        E acrescentou que “O mestre Cristão disse que veio causar conflito entre pais e filhos, afirma ainda que veio trazer espada e que quem não o seguir já esta condenado sendo palavras repetidas de mortandade e sofrimento inclusive para seus fiéis.”

        E o Sermão da Montanha mostra que vcs estão errados, o resto que vc escreveu é encheção de linguiça. Outro que vem aqui ensinar o obvio.

        ”A questão é que o personagem serve aos interesses do estado Igreja” , afe essa foi demais, que igreja cara- pálida???????? Não existia igreja cristã antes de cristo.

      • A questão é entender o termo RELIGIÃO, que a grande maioria das personas não checam a origem dos termos utilizados, quando concordei o fiz por conhecimento etimológico de tal termo, ademais é isso que mito do RELIGARE causa em seus sectos. Obs. O judaismo como religião fora outorgado na França, após a revolução, os rabinos que descreveram tal coisa são conhecidos como rabinos provençais (laicos). Por outro lado parte do sermão da montanha é copia do que dissera os escribas e fariseus, portanto o mestre inventado por Gregos e Romanos (Esus, deidade Celta 9º do panteão indo europeu) não foi original e ainda muito se contradiz, posso enumerar quantas contradições o mesmo cometerá, que ler?

      • Generson de Gois ha-sefaradi,

        Tanto faz de onde veio, de onde o Sermão foi plagiado. Se oi inspirado em buda ou hare krishna

        Vc disse “Toda religião baseia-se nas tentativas humanas de agradar a si mesmo // O mestre Cristão disse que veio causar conflito entre pais e filhos, afirma ainda que veio trazer espada ”

        o sermão da montanha prova que vc esta errado e pronto.

      • Roberto, vejo que você teve um “excelente” professor de história, daqueles que crucificam os jesuítas e os anglicanos e exaltam a carnificina que foi a revolução francesa e bolchevic.. Errado está você, nenhuma religião prega o ódio contra os demais, isso é coisa do socialismo e nazismo somente. Nem mesmo no Corão ou Alcorão há algo que pregue isso. Não sei de onde você recebeu esta “luz” reveladora mas me parece um Ctrl+C Ctrl+V de alguma cartilha. Quanto a ciência, outro erro seu. Muitos dos pesquisadores e cientistas foram e são religiosos, monges e pastores. A ciência ocidental como a conhecemos é resultado de uma evolução de um conhecimento adquirido e preservado, em muitos casos, em mosteiros. Numa época em que a barbárie destruía a Europa. Você está se atendo à uma fonte somente. Mas te dou um recago. Assim como quando se está com dor de cabeça você procura um médico e não o mecânico da oficina, para saber sobre religião as melhores fontes não são professores de história maçons, socialistas/comunistas ou o livrinho da moda.

      • Vai em frente Generson, o abismo tá logo na sua frente, lugar de terror e desespero, a boa notícia pra vc é que provavelmente o lula e a dilma serão companheiros eternos seu de morada, e mais alguns zés.

      • O referido ignorante já leu todas as versões bíblicas em português incluindo versão dita da Peshita e que na verdade se baseia na vulgata. O ignorante jamais agrediu qualquer comentarista com palavras, o ignorante possui uma brit chadashá em aramaico do século onze à qual é a versão bíblica usada pela igreja Copta Egípcia e Ortodoxa Grega, o ignorante estuda línguas semitas e sabe muito bem á que tipo de discordância que a sociedade bíblica do Brasil fala da versão bíblica de João Ferreira de Almeida. O ignorante estuda a Michné Torá que esta em hebraico MIchnáico, por fim o ignorante não tem problemas em tratar de temas complexo e não foge ha debates.

      • Generson, fiz (4)quatro anos de Teologia, me formei em 2001, numa turma de 50 alunos fiquei como o (3º)terceiro melhor aluno, sei exatamente o que eu estou falando, por isso te digo cuidado porque vc esta falando daquilo que vc não conhece.A terrível tragédia que conduz muitos a uma eternidade de sofrimento, pranto e ranger de dentes é o desconhecimento orientado da Palavra de Deus. Só Deus tem o Poder de mudar uma vida, o resto ai que você escreveu é baboseira. Ortodoxa Grega, Romana, Judaica…

      • Ler, até o Tio Patinhas versão No 1, já lemos… ler não é a mesma coisa de viver uma experiência divina… se assim não fosse não haveriam ateus, secularistas e afins… vc assina como um ladino ou sefardita… suponho tratar-se de um descendente judeu, espanhol ou português… assim sendo, natural sua facilidade em ler os Textos Sagrados em originais ou clássicos… mas vc não foi HONESTO ao tratar das palavras do MEU Cristo… distorceu Suas palavras propositalmente… tentou trata-lo sob sua óptica de judeu anti cristão… não deveria faze-lo, uma vez que os atuais cristãos a todo tempo tem buscado defender os judeus de perseguições e atentados do mundo islâmico… se tem uma coisa que ainda impede ou pelo menos atrapalhou a investida do islã e a tomada do mundo pelos mesmos são os cristãos com a ajuda dos judeus… assim sendo, vc está dividindo a NOSSA casa e, como vc bem sabe, dividida, a casa não subsistirá… não cai bem na atual conjuntura nos fazermos críticas sem necessidade… deixe isso para os ateus e islâmicos… já temos muita divisão para lutarmos contra… o mundo hoje é anticristão e antijudeu… e tudo que nossos inimigos mais querem é nos dividir… não devemos dar-lhes esse tipo de munição… saudações…

      • “O diferencial em algumas destas religiões é apenas a forma de interpretação dada a seus princípios, que em muitos casos foi diluído pelo processo civilizatório laico e desenvolvimento da ciência”
        _
        Se você considera valores morais, que sempre se opuseram a falta de limites de certos praticantes de ciências, como usar humanos em experimentos, sim, o cristianismo sempre se oós a isto.
        Quanto a contribuição de cristãos na ciência, alguns dados:
        A Igreja Católica teve de empreender a tarefa de introduzir a lei do Evangelho e o Sermão da Montanha entre os povos Bárbaros, que tinham o homicídio como a mais honrosa ocupação e a vingança como sinônimo de justiça. (Christopher Dawson);
        A Igreja Católica forneceu mais ajuda e apoio financeiro ao estudo da Astronomia, por mais de seis séculos – da recuperação do saber antigo da Baixa Idade Média ao Iluminismo -, do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. (J.L.Heilbron – Universidade da Califórnia, em Berkeley);
        A Igreja funda a primeira universidade do mundo, em Bolonha, na Itália. A criação da instituição dá à Europa o impulso intelectual que desembocaria no Renascimento no século XIV, e na Revolução Científica, entre os séculos VXI e XVII.
        Reginald Grégoire (1985), afirma: “os monges deram a toda a Europa… uma rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação, fervor espiritual, … uma avançada civilização emergiu da onda caótica dos bárbaros”. Ele afirma que: “Sem dúvida alguma S. Bento (o mais importante arquiteto do monarquismo ocidental) foi o Pai da Europa. Os Beneditinos e seus filhos, foram os Pais da civilização Européia”;
        O nosso padrão de contar o tempo foi criado por um monge católico chamado Dionísio, por volta do início do século 4;
        Foram os católicos escolásticos que criaram a Ciência Econômica Moderna. Foram eles que criaram a economia, e não os secularistas do Iluminismo;
        São Mesrob, sacerdote católico, foi o criador do alfabeto armênio.
        Os Jesuítas – da Companhia de Jesus – foram tão exímios nas ciências que, neste exato momento, 35 crateras lunares têm o nome de cientistas jesuítas;
        São Cirilo e Metódio, no século IX, desenvolveram um alfabeto para o velho idioma eslavo, este se tornou o precursor do alfabeto russo “cirílico”. Em 885, são Metódio traduziu a Bíblia inteira neste idioma;
        O católico franciscano Roger Bacon (séc 13), que lecionava na Universidade de Oxford, é considerado o precursor da revolução científica;
        O monge matemático Jordanus Nemorarius, além dos conhecimentos que contribuiu à matemática introduzindo os sinais de “mais” e de “menos”, iniciou a investigação dos problemas da mecânica, superando a visão dos problemas do equilíbrio. Foi o fundador da escola medieval de mecânica, foi o primeiro em formular corretamente a “lei do plano inclinado” e pesquisou sobre a conservação do trabalho nas máquinas simples.
        Os Jesuítas estão entre os maiores matemáticos da história;
        O abade Nicolau Copérnico foi o astrônomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.
        O padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685 -1724), foi um cientista e inventor nascido no Brasil Colônia. Famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, era chamado de “o padre voador”, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. Ele também é o inventor de uma “máquina para a drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar.”
        Papa Gregório XIII, foi quem nos deu o Calendário Gregoriano, que é o calendário utilizado na maior parte do mundo, e em todos os países ocidentais. A China o aprovou em 1912.
        Jean Buridan (1300-1358) foi um filósofo e padre francês, que desenvolveu e popularizou a “teoria do Ímpeto”, que explicava o movimento de projéteis e objetos em queda livre. Essa teoria pavimentou o caminho para a dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da Inércia, de Isaac Newton;
        Nicole d’Oresme (c.1323-1382) era teólogo dedicado e Bispo de Lisieux, foi um gênio intelectual e talvez o pensador mais original do século XIV. Foi um dos principais propagadores das ciências modernas. Na“Livre du ciel et du monde” (1377), Oresme se opôs à teoria de uma Terra estacionária como proposto por Aristóteles e, neste trabalho, ele propôs a rotação da Terra, cerca de 200 anos antes de Copérnico. No entanto, ele estragou um pouco este belo pedaço de pensamento, rejeitando suas próprias idéias, no final dos trabalhos e assim, como Clagett escreve, não pode ser considerada como a reivindicação de que a Terra girava antes de Copérnico. Ele escreveu “Questiones Super Libros Aristotelis de Anima lidar”, com a natureza da luz, reflexão da luz e da velocidade da luz, discutidos em detalhes.
        O monge Luca Bartolomeo de Pacioli é considerado o pai da contabilidade moderna. Um dos seus alunos foi Leonardo da Vinci;
        O padre paraibano Francisco João de Azevedo, é reconhecido como inventor e construtor da máquina de escrever. O que temos certeza é que a máquina realmente existiu, funcionava, foi exposta ao público, ganhou medalhas, e, o mais importante, em dezembro de 1861, portanto antes que Samuel W. Soule e seus dois parceiros, em 1868, recebessem a formalização da patente nos Estados Unidos;
        De acordo com o Dicionário de Biografia Científica, santo Alberto Magno, que ensinou na Universidade de París, era habilidosos em todos os ramos da ciência, “foi um dos mais famosos precursores da Ciência Moderna na Alta Idade Média”. Desde 1941 ele é declarado o “patrono de todos que cultivam as ciências naturais”;
        O padre Nicolas Steno é considerado o pai da Estratigrafia, que estuda as camadas de rochas sedimentares formadas na superfície terrestre. Um geólogo precisa conhecer os princípios de Steno.
        Jean-Antoine Nollet, foi abade e físico francês, se constitui como um grande divulgador da física e da eletricidade em particular. Construiu alguns dos primeiros eletroscópios, a sua própria máquina eletrostática, e também uma versão “seca” da garrafa de Leiden.
        Os jesuítas no século 18 contribuíram para o desenvolvimento do relógio de pêndulo, pantógrafos, barômetros, telescópios e microscópios refletores para campos científicos variados como: magnetismo, ótica e eletricidade. Eles observaram, às vezes antes que de qualquer outro, as faixas coloridas dos anéis na superfície de Júpiter, a Nebulosa de Andômeda e anéis de Saturno. Eles teorizaram sobre a circulação do sangue, independentemente de Harvey, a possibilidade teórica de vôo, o modo como a lua afeta as marés e a natureza ondular da luz, mapas estelares de hemisfério sul, lógica simbólica e medidas de controle de enchentes. Tudo isso foi realização típica dos jesuítas.
        O padre Giabattista Riccioli foi a primeira pessoa a calcular a velocidade com que um corpo em queda livre acelera até o chão,
        O padre Francesco Grimaldi descobriu e nomeou o fenômeno de difração da luz. Ele também participou de uma descrição detalhada de um mapa da superfície da lua. Esse mapa chamado de Selenógrafo, adorna até hoje a entrada do Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington D.C.;
        O padre Roger Boscovich, falecido em 1787, é louvado por cientistas modernos por ter apresentado a primeira descrição coerente de teoria atômica, bem mais de um século antes que a teoria atômica moderna emergisse. Ele foi considerado “o maior gênio que a Iugoslávia produziu”;
        Nos séculos 17 e 18 as catedrais de Bolonha, Florença, París e Roma funcionavam como observatórios solares superiores;
        O padre Athanasius Kircher é considerado o pai da Egiptologia. Foi graças ao trabalho deste padre que encontrou-se a Pedra Rosetta, que decifrou os símbolos egípcios. Ele foi chamado de “Mestre das cem artes”. Seu trabalho em química ajudou a desbancar a alquimia, que era um tipo de falsa ciência, que até Isaac Newton e Boyle levavam a sério. Foi esse padre que jogou água fria nisso.
        Foi um Jesuíta quem escreveu exatamente o primeiro livro sobre Sismologia nos Estados Unidos. Era o padre J.B. Macelawane. Todo ano, a União Geofísica Americana, prêmia com uma medalha com o nome deste padre, um jovem geofísico inspirador.
        O padre J.B. Macelawane também foi o primeiro presidente da União Geofísica Americana. Por isso o estudo dos terremotos é conhecido como “A Ciência Jesuíta”;
        Foi um astrônomo católico chamado Giovanni Cassini quem usou a Catedral de São Petrônio, em Bolonha, para verificar as teorias de movimentos planetários de Johannes Kepler.
        Foram os monges católicos que desenvolveram a “minúscula carolígia”, ou seja as letras minúsculas, o espaçamento entre palavras e a acentuação, já que o mundo só escrevia em letras maiúsculas, sem espaçamentos e sem acentuação.
        O ensino superior na Idade Média era ministrado por iniciativa da Igreja;
        O documento mais antigo que contém a palavra “Universitas” (universidade), utilizada para um centro de estudo, é uma carta do Papa Inocêncio III ao “Estúdio Geral de Paris”;
        A universidade de Oxford, na Inglaterra, surgiu de uma escola monacal católica organizada como universidade por estudantes da Sorbone de Paris. Foi apoiada pelo Papa Inocêncio IV (1243-1254) em 1254;
        O historiador francês Henri Daniel – Ropes no século 20 disse: “graças as repetidas intervenções do papado, a educação superior foi habilitada a expandir suas fronteiras; a Igreja, na verdade, foi a matriz que produziu a universidade, o ninho de onde esta tomou vôo.”;
        Os papas estabeleceram mais universidades do que qualquer outra pessoa na Europa;
        Até 1440 foram erigidas na Europa 55 Universidades e 12 Institutos de ensino superior, onde se ministravam cursos de Direito, MEDICINA, Línguas, Artes, Ciências, Filosofia e Teologia. Todos fundados pela Igreja;
        Os monges católicos introduziram safras e indústrias e métodos de produção que não se conheciam antes;
        A PUC, Pontifica Universidade Catolica, e uma das instituições e ensino mais respeitadas no Brasil.
        O monge italiano católico Guido d’Arezzo (992 -1050), criou as 7 notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá, si utilizando ás sílabas iniciais de uma estrofe de um hino a São João para denominá-las. Ele também apresentou pela primeira vez a Pauta Musical de quatro linhas. O sistema ainda é usado até hoje.
        Os monges católicos foram pioneiros em maquinaria e mecanização. Eles usavam a energia da água para todos os tipos e propósitos;
        O primeiro relógio de que tivemos notícia foi construído pelo futuro papa Silvestre II, em 996;
        No século 11, um monge beneditino inglês, chamado Eilmer de Malmesbury, voou aproximadamente 600 metros por meio de um planador sustentado no ar por cerca de quinze segundos. Ele consta no site da Força Aérea Americana – USAF, como pioneiro do vôo do homem, tendo feito isso 1000 anos antes dos irmãos Wright e de Santos Dumont;
        Em 1688, Dom Perignon, do mosteiro de São Pedro, Hautvillieres-on-the-Marne, descobriu a Champanhe através de experimentação misturando vinhos;
        Disse o estudioso francês Reginald Gregoire: “De fato, seja na extração de sal, chumbo, ferro, alume ou gipsita, ou na metalurgia, extração de mármore, condução de cutelarias e vidrarias, ou forja de placas de metal, também conhecidas como rotábulos, não há nenhuma atividade em que os monges não mostrassem criatividade e um fértil espírito de pesquisa. Utilizando sua força de trabalho, eles instruíram e treinaram à perfeição. O conhecimento técnico monástico se espalharia pela Europa.”;
        O Jesuíta espanhol Baltasar Gracián (1601-1658), com seus livros, impressionou e inspirou filósofos, escritores e pensadores ao longo de mais de trezentos e cinqüenta anos, entre estes estavam: Nietzsche, Schopenhauer, Voltaire e Lacan, que foram leitores entusiasmados dos livros deste jesuíta. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava seu livro “El Criticón”, “um dos melhores livros do mundo.”
        Friedrich Nietzsche declarou sobre a obra de Gracián: “A Europa nunca produziu nada mais refinado em questão de sutileza moral.” “Absolutamente único … um livro para uso constante … um companheiro na vida. Estas máximas são especialmente adequadas àqueles que desejam prosperar no grande mundo”.
        Foram os monges católicos, que na Inglaterra, no século 16, desenvolveram a primeira caldeira para produção de larga escala de ferro fundido;
        O padre Gregor Mendel (1822-1884), é considerado no meio científico como “o pai da genética”. Graças a Mendel, o troca-troca genético de que a gente tanto ouve falar se tornou possível. Os transgênicos (animais e plantas que recebem genes de outras espécies de seres vivos), hoje são uma realidade! O homem hoje é capaz de modificar o gene de uma planta para torná-la mais resistente às PRAGAS, por exemplo. Ou então, fazer experiências trocando genes de animais, para tentar desenvolver novos medicamentos.
        Diz um historiador protestante: “se não fosse pelos monges e monastérios, o dilúvio bárbaro poderia ter varrido completamente os traços da civilização romana. O monge foi o pioneiro da civilização e da cristandade na Inglaterra, Alemanha, Polônia, Boêmia, Suécia, Dinamarca. Com o incessante estrondo das armas a sua volta, foi o monge em seu claustro mesmo nas remotas fortalezas, por exemplo, no Monte Athos, quem, perseverando e transcrevendo manuscritos antigos, tanto cristãos como pagãos, assim como registrando suas observações de eventos contemporâneos, foi repassando a tocha do conhecimento intactas às futuras gerações e amealhando estoques de erudição para as pesquisas de uma área mais esclarecida. Os primeiros músicos, pintores, fazendeiros, estadistas da Europa após a queda da Roma imperial sob o ataque violento dos bárbaros, eram monges”. (A Protestant Historian)
        Albert Einstein declarou: “Só a Igreja se pronunciou claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca tinha chamado minha atenção; hoje, porém, expresso minha admiração e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de lutar pelas liberdades morais e espirituais”. (Albert Einstein, The Tablet de Londres);
        Padre Francisco de Vitória, que foi professor na Universidade de Salamanca, foi quem nos deu o exato primeiro Tratado de Direito Internacional da história;
        A Pontífice Academia de Ciências do Vaticano, atualmente, conta com 61 acadêmicos, dos quais 29 são vencedores do PRÊMIO Nobel. Trata-se de uma relação de notáveis cientistas premiados por suas pesquisas no campo da medicina, química, física, etc., entre os quais figuram Marshaw Nerimberg, o descobridor do Código Genético de todos os seres, e nada mais nada menos que, Francis Collins, o mapeador do DNA humano e diretor do Projeto Genoma;
        A invenção dos mais modernos e imprescindíveis meios de comunicação, deve-se a um membro da Igreja, o brasileiro padre Landell, inventor pioneiro do rádio, do telefone sem fio, do telégrafo sem fio, da televisão e do teletipo usado pela imprensa. Nas patentes são agregados vários avanços técnicos como a transmissão por meio de ondas contínuas, através da luz, princípio da fibra óptica e por ondas curtas; e a válvula de três eletrodos, peça fundamental no desenvolvimento da radiodifusão e para o envio de mensagens. Ainda em 1904 o padre Landell inicia os testes precursores de transmissão da imagem. Em outras palavras, testava aquilo que viria a ser a televisão. Ele também testou a transmissão de textos, sendo precursor do teletipo, tão utilizado nos telejornais para envio de notícias pelas agências internacionais. Ambas as experiências eram feitas à distância, por ondas que, segundo um jornal paulista, eram denominadas de Ondas Landeleanas.

      • Estupendo exercício de iluminação histórica… parabéns CAPA PRETA… uma pequena luz na escuridão da indigência intelectual secularista e anticristã…

      • Há tempo trarei um histórico completo de centros de estudos Orientais os quais não são referidos por historiadores ocidentais e que trouxeram importantes revelações e dados científicos, astrológicos, matemáticos, médicos (psiquiatria e psicologia por ex. as obras de Luzzato), antropológicos, administrativos, na economia, agronomia, cartografia e etc. Terei o prazer de voz apresentar o importante centro de estudos em Tubaditá, Alexandria, Turquia e no Califádo de Córdoba ( Norte de Espanha) com os seus importante beitim midrachim (iechibot) de Isaque Alfassi á qual formara o grande sábio que descrevera nossa galáxia de forma esplendorosa em pleno século XII, época em que o monopólio educacional estava a serviço dos interesses da igreja e quem os contestasse sofrerá os danos pelos quais conhecemos somente por poucas referencias, com o fim de ocultar as mazelas do clérigo. Centros de estudos que fizeram parte do povo Hispano-português aos quais muitos desconhecem por total negação Ocidental dos conhecimentos difundidos por povos Orientais como ainda posso citar o grande bar Zacutto renomado instrutor da Escola de Sagres.

      • Roberto, vejo que você teve um “excelente” professor de história, daqueles que crucificam os jesuítas e os anglicanos e exaltam a carnificina que foi a revolução francesa e bolchevic.. Errado está você, nenhuma religião prega o ódio contra os demais, isso é coisa do socialismo e nazismo somente. Nem mesmo no Corão ou Alcorão há algo que pregue isso. Não sei de onde você recebeu esta “luz” reveladora mas me parece um Ctrl+C Ctrl+V de alguma cartilha. Quanto a ciência, outro erro seu. Muitos dos pesquisadores e cientistas foram e são religiosos, monges e pastores. A ciência ocidental como a conhecemos é resultado de uma evolução de um conhecimento adquirido e preservado, em muitos casos, em mosteiros. Numa época em que a barbárie destruía a Europa. Você está se atendo à uma fonte somente. Mas te dou um recago. Assim como quando se está com dor de cabeça você procura um médico e não o mecânico da oficina, para saber sobre religião as melhores fontes não são professores de história maçons, socialistas/comunistas ou o livrinho da moda.

      • Roberto, vejo que você teve um “excelente” professor de história, daqueles que crucificam os jesuítas e os anglicanos e exaltam a carnificina que foi a revolução francesa e bolchevic.. Errado está você, nenhuma religião prega o ódio contra os demais, isso é coisa do socialismo e nazismo somente. Nem mesmo no Corão ou Alcorão há algo que pregue isso. Não sei de onde você recebeu esta “luz” reveladora mas me parece um Ctrl+C Ctrl+V de alguma cartilha. Quanto a ciência, outro erro seu. Muitos dos pesquisadores e cientistas foram e são religiosos, monges e pastores. A ciência ocidental como a conhecemos é resultado de uma evolução de um conhecimento adquirido e preservado, em muitos casos, em mosteiros. Numa época em que a barbárie destruía a Europa. Você está se atendo à uma fonte somente. Mas te dou um recago. Assim como quando se está com dor de cabeça você procura um médico e não o mecânico da oficina, para saber sobre religião as melhores fontes não são professores de história maçons, socialistas/comunistas ou o livrinho da moda.

      • Parabéns meu caro Roberto CR! Você acaba de raciocinar igualzinho aos Jihadistas do ISIL. Só falta deixar a barba crescer para poder se juntar a eles.

        Antes de mais nada meu caro, a ideia de que todas as religiões, em maior ou menor escala, pregam o extermínio das outras é fruto de interpretação distorcida e equivocada dos preceitos das mesmas. O Islamismo, por exemplo, é uma religião cujos valores principais são a paz e a tolerância. O conceito de Jihad dá se no interior do file, no intuito do mesmo resistir às tentações e perseverar no caminho da virtude.

      • Gernerson, não há diferença entre esses dois personagens, se redunda no diabo, se você não procurar a Deus com urgência seu fim vai ser com ele, o cão.

    • por LUCENA
      .
      .
      É pelos frutos que se conhece se a arvore é boa ou não; já diz a sabedoria popular.
      .
      Al-Queda ( Bin Laden) ´e o que diga.

      • Comparar o Cristianismo, o Budismo e as demais RELIGIÕES cujo núcleo teológico é uma REVELAÇÃO, com o Islamismo, cujo núcleo central teológico é a jihad, fica fácil desmascarar certos tipos rasteiros que querem colocar todos no mesmo saco para poderem destruir as demais religiões e alavancar a nova religião da esquerda, o MARXISMO MATERIALISTA DIALÉTICO… os incautos não se aperceberam dessa técnica de pilantragem e estelionato intelectual dessa GENTE MENTIROSA…

    • Sabias palavras mestre Melkor. E note como mesmo diante do exterminio de cristãos, que estão sendo exterminados justamente por praticarem naquela região, o pacifismo ensinado pelo messias, que veio romper com o velho testamento. Mesmo assim esquerditas raivosos aqui, criticam o …cristianismo.
      Cristãos estão sendo estupradas, decapitados, enterrados vivos, fuzilados em massa, e a esquerda não não levanta uma palavra contra os fanáticos da Sharia, mas sim sobre o cristianismo, distorcendo as palavras de Cristo, de forma rasa e tendenciosa.
      “Ame os seus inimigos”, disse Cristo, “Ofereça a outra face” também disse ele. Em uma Epoca que mulheres valiam menos que cabras, ele interveio contra um apedrejamento, e com as palavras: “Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra” todas as pedras foram ao chão.
      Dois mil anos depois,diante da perseguição e exterminio dos seus seguidores, alguns idiotas, numa caixa de comentários, tiram suas frases do contexto de forma desonesta. triste.
      Bons mesmo devem ser Stalin, Lenin, Hitler, Mao…quem se mistura a porcos….

  2. O refugiado Samo Ilyas Ali tem nove filhos para alimentar, mas não consegue mais pensar no futuro. Isso porque, nos últimos tempos, sua mente tem sido assolada por gritos desesperados de mulheres e crianças apelando por ajuda enquanto são enterradas vivas por militantes do Estado Islâmico. E ele não é o único.========Esse animais se dizem civilizados é filhos de um deus…q raio de deus é esse q engendra monstros?!?! Lembra-me de João 8:44..,1 João 3:10/12..ñ tem o menor amor ao seu próximo, a lei Régia(Lev.19:18/Mat.22:39..)São uma víboras,e como tais tem de ser contidos pela força da lei..Trágico.Sds.

  3. Isso não é agora e será sempre …

    http://www.youtube.com/watch?v=zxXJlyjxAyE

    Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
    Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha;não beberei eu o cálice que o Pai me deu?

    João 18:10-11

    Observe que Jesus sabia que Pedro estava armado, ele é Deus e sabe tudo mesmo… e disse para Pedro guardar a espada e não para jogá-la fora.

    Deus me perdoe se entendi dessa forma e a propaguei.

  4. Estado Islâmico…
    Presente dos EUA e da Casa de Saud para o mundo.

    Por qual motivo, Zóin, Tiraleite e Cão Sarnento não aparecem por aqui para comentar?
    Mistério, mistério…

    • Por qual motivo Ilya Gardenal, cínico e medíocre adulador, que passa a maior parte do seu tempo com a boca instalada nos bagos alheios, sejam eles os de Putin, sejam eles os do Apedeuta, ou então preparando-se intensivamente para o vestibular da “Redecastordeandrade”, perde uma valiosa oportunidade de ficar calado?

      Mistério, mistério….

  5. Aos países que financiaram estes terroristas assassinos resta a pergunta: estão satisfeitos agora? E onde está a porcaria da ONU que só serve para fazer reunião pra condenar quem não segue a doutrina do “senhor do engenho”…. dois pesos e duas medidas…. uns podem invadir países, financiar terroristas e assassinos, quebrar economias, depor presidentes, financiar golpes…. e são os mocinhos! Outros que tomam atitudes para defender seus interesses de agressões…. são os vilões !..
    O mundo está se tornando uma grande piada de mau gosto e que pode sair de controle a qualquer momento se algum líder “atômico” acabar perdendo a cabeça…..
    Abraços,

    • Exatamente Henrique!!! Obrigado Obama… financiaram seres q tem pouco de humanos mas mt de bestas. alias… isso é comum né?

  6. Muito bem Obama, muito bem. Ajudaram eles na Síria, para agora termos esse desastre no Iraque, por que, vejam só, a Siria (com ajuda russa) “ganhou” a guerra dentro de suas fronteiras. Armados e desse jeito absurdo (n há outra palavra q loucura para descrever esses fatos sem sentido algum) começam a matar dentro do Iraque. Obrigado Obama.

    Cade a ONU, a OTAN nessas horas? Ah sim… o Iraque n tem mais nada a oferecer ao ocidente. So resta uma palavra: Genocidio. E outra, Orações.

    Sim… pq eles n fazem essas atrocidades pela fé. Alias, falar de fé nao faz sentido algum aqui. Eles fazem isso por simples loucura ilógica e imcompreensível, nos lembrando sempre q nós humanos, somos conscientes, mas tbm somos bestas.

    Abraços, Deus esteja.

  7. Como tinha dito, temia ter errado, mas a ESPADA DE PEDRO SERÁ SACADA.

    http://www.defesanet.com.br/pensamento/noticia/16489/Opiniao–Francisco-resgata-doutrina-da–guerra-justa-/

    O falecido Papa João Paulo segundo já tinha mencionado que a intervenção de países e forças em locais que ocorra a desestabilização , genocídio e caos é :

    MORALMENTE ACEITÁVEL.

    É o que fazem as tropas de paz da Onu, em tese, quando a fazem direito, quando não entregam as vítimas aos seus algozes como fez a HOLANDA e por isso foi condenada recentemente .

    Bom, o jogo está aberto.

  8. Melkor

    Infelizmente não tive bons professores de História. Nem na escola e nem na universidade. A maioria era cristã demais, chegando ao ponto de mentir sobre origem de determinados fatos históricos apenas para não entrar em choque com suas próprias convicções religiosas.

    Também é isso o que você faz em seu comentário, principalmente quando argumenta que ataco jesuítas/anglicanos e defendo bolcheviques/revolucionários franceses. Não sei de onde você buscou esta afirmação, principalmente porque não citei nenhum movimento religioso em particular, mas pela minha experiência profissional toda vez que surge um argumento como o seu, confundindo estruturas religiosas com movimentos laicos, a origem é sempre a mesma: a péssima capacidade de nosso sistema educacional em produzir pessoas com capacidade suficiente em desenvolver capacidades cognitivas que demonstrem entendimento de uma sentença com mais de 10 palavras.

    Simplificando: analfabetismo funcional.

    Você não entendeu nada do que eu escrevi (e não foi o único), mas como meu comentário se referiu a tema que aparentemente formam sua personalidade, e que você desde pequeno aprendeu a defender com unhas e dentes (e com a vida se for preciso) sem que fosse permitida a possibilidade de dúvida, sua reação não poderia ser outra.

    Você consegue perceber que escreveu mais sobre minha ousadia de falar sobre religião do que sobre minha opinião sobre o post? Sinceramente duvido muito.

    Abs

    • O que o Melkor fez foi JOGAR PÉROLAS AOS PORCOS E DAR AS COISAS SANTAS AOS CÃES… errou por não escutar NOSSO SENHOR JESUS CRISTO…

      Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
      Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, BLASFEMOS, desobedientes a pais e mães, ingratos, PROFANOS, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, OBSTINADOS, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo APARÊNCIA de piedade, mas negando a eficácia dela. DESTES, AFASTA-TE.

      2 Timóteo 3:1-5

      • Se quiserem saber a verdade libertadora, terão que se despirem de todo o preconceito e aceitarem os fatos como ocorrerá e não como querem os contadores de historias distorcidos, que para se protegerem ou ludibriarem os indoutos oculta, invertem, subverte e mentem com fim de angariarem simpatizantes. Os caras de pau, usaram de força para impedir qualquer tipo de investigação e apuração dos fatos ocorridos ao longo da historia, semearão a violência, forjarão o mau em todas as esferas da vida antiga, espalharam o medo, destituíram reis e governos, saquearam, torturaram, destruíram e roubaram todo o tibo de valores tomando para si á posse do que se poderia ser valioso para humanidade, achando que estariam impunes, mas o Eterno bendito seja Ele, nos dá entendimento para discernimos as mas obras das trevas, trazendo almas humildes ao saber Eterno os quais nos livra destas mas condutas e das destruições que se veem em todas as esferas da vida e do mundo.
        Quando me refiro aos personagens místicos inventados para desvirtuar a culpa humana da destruição, o faço por razão do conhecimento literário e histórico que obtive ao longo de minha vida, pois nunca estivera-me por farto (satisfeito) com as explicações de certos mestres que nem sempre averiguaram outras possibilidades. Sou seguidor das antigas escolas da Andaluzia, do grande mestre Itsĥaque Alfassi, do Rambam, de Evidal de Toloza e dos grandes sábios Iemenitas.

      • Interessante… esse tema muito me atrai… se for de seu interesse, entre em contato comigo via Face… terei imensa satisfação em ouvir suas considerações… busque por mim junto aos amigos do PB no Facebook… aguardo sua visita… saudações fraternais…

  9. CAPA PRETA

    Eu seria um tolo se não acredita-se nos dados que você apresentou. Mas há um grande “porém” que deve ser levado em conta em seu comentário: são dados históricos, fatos, não defesas de uma ou mais doutrinas religiosas, ou mesmo de defesa de Religião já que no meu comentário a critica é justamente sobre isso: a existência de religiões e o prejuízo que ela causa ao homem.

    O problema das religiões não foram os feitos científicos realizados por seus agentes (você relacionou basicamente os católicos), mas sobretudo a doutrina adotada como meio de vida adequado ao ser humano.

    Usando uma de suas citações como exemplo:
    “O monge italiano católico Guido d’Arezzo (992 -1050), criou as 7 notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá, si utilizando ás sílabas iniciais de uma estrofe de um hino a São João para denominá-las. Ele também apresentou pela primeira vez a Pauta Musical de quatro linhas. “.
    O sistema adotado por Guido d’Arezzo é MATEMÁTICO, não possui nenhuma relação com algum tipo de revelação divina expressada através da doutrina cristã. É ciência. Lógica formal. Então o questionamento para todas as suas citações é: porque (nos seus exemplos) agentes do Catolicismo se utilizaram de um meio (matemática) para criarem inventos, máquinas, partituras, veículos, etc, que eram abominados pela doutrina cristã? A resposta é bem simples: porque esta doutrina, criação mitológica, não os ensinou a criar nada, mas a Matemática, criação do homem, sim. São vastos os casos em que se provou a tempos que cientistas cristãos (antigos e atuais) de fato se dizem cristãos porque é mais confortável a eles continuarem com suas crenças morais e éticas ao invés de confrontá-las, até porque se fizerem isto irão perder muitos recursos financeiros e materiais que necessitam para continuar trabalhando. E sem trabalho não tem dinheiro para comprar comida, roupa, etc.

    Doutrina religiosa pode ser interessante mas não enche a barriga e nem paga as contas no fim do mês.

    Só para usar um exemplo do problema que é esse combate moral entre racionalidade e doutrinamento religioso, vou pegar emprestado o comentário do “stadeu” (19 de agosto de 2014 at 15:52) deste mesmo post:
    “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
    Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha;não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
    João 18:10-11
    Observe que Jesus sabia que Pedro estava armado, ele é Deus e sabe tudo mesmo… e disse para Pedro guardar a espada e não para jogá-la fora.
    Deus me perdoe se entendi dessa forma e a propaguei”

    O “stadeu” claramente vê uma situação de conflito em uma citação da Bíblia e a ideia geral do cristianismo, e torce para não estar tendo a interpretação que precisamente poria em dúvida aquilo que ele aprendeu como modo correto de interpretar a Bíblia sob pena de punição. Pra mim foi o melhor comentário deste post pois apresentou uma, de dezenas de situações, em que a existência de conflito é exigido dentro do cristianismo.

    E, para não ficarmos apenas dentro do escopo cristão, todas as religiões “do livro” (Cristianismo, Judaísmo, Islamismo) tem dentro de sua doutrina a mesma orientação quanto a eliminação de potenciais adversários ou agressores, até porque possuem a mesma origem comum na Mesopotâmia lá pelos idos de 5.000 A.C. (sugiro uma pesquisa sobre o Zoroastrismo). O Budismo, tão propagandeado aqui no Ocidente como pacífico, tem em suas origens uma narração de conflitos tremendos e hecatombes. O mesmo ocorre com as religiões dos índios americanos, da África, dos polinésios, dos aborígenes.

    Quem você acha que “autorizou” a prática do canibalismo? Religião. Em algumas religiões se trocou o canibalismo humano (não só no Cristianismo) por oferenda utilizando-se cordeiros, servos pombas, etc, transferindo ao sacrifício de um animal a necessidade de derramamento de sangue para satisfazer uma entidade.

    Então, se sua opinião é totalmente contrária a minha, isso não é um problema até porque o Estado Laico garante que se tenha direito de escolha, mas o meu argumento é contra a noção, criada no tempo do homem das cavernas, de que divindades é que comandam a vida do homem através de doutrinas religiosas, coisa que você infelizmente não fez, muito pelo contrário, mostrou exemplos de situações em que o homem avançou quando não seguiu as normas religiosos mas a Ciência.

    Abs

    P.S.1: Se puder, além de pesquisar sobre o Zoroastrismo, veja também o desenvolvimento da Matemática depois da queda do Império Romano do Oriente (Bizantino). Você vai descobrir que, se não fosse o Islamismo a resgatar, preservar e aprimorar a Aritmética crida por gregos e romanos Guido d’Arezzo não teria criado suas rudimentares partituras.

    P.S.2: A propósito, notou em algum momento que o sistema numérico na Grécia antiga era feita apenas por letras e não existia o número “0” (zero)? Isto implica em uma escala “finita de números” a serem representados. Ainda bem que Árabes e Indianos já possuíam este conceito e melhoraram a matemática grega senão nem Revolução Industrial existiria.

    P.S.3: Einstein realmente foi um dos expoentes da ciência no século XX, mas também era rei da retórica, em muitos casos dando uma de espertalhão. Ele claramente sabia que sua teoria sobre a relatividade (ciência) se chocava e negava o criacionismo (religião), mas sempre que era confrontado sobre isto saia-se com afirmações dúbias como a que você citou. Seria interessante se você lé-se sobre a trajetória de sua primeira esposa (acho que era sérvia) considerada matemática brilhante e excepcionalíssima, mas que por conta dos padrões sociais da época (e algumas ações de Einstein) não teve o destaque merecido. Muitos historiadores da ciência acreditam que a maior parte da estrutura matemática produzida e creditada a Einstein na relatividade geral seriam, de fato, fruto do trabalho desta mulher (infelizmente não lembro seu nome no momento).

    • Sua educação, tanto religiosa (ainda que ache não a possuir) qnto científica e política, meu caro RobertoCR, foi formada embasada em exemplares da SUPERINTERESSANTE… ficou claro para mim… a li muito em minha infância e mocidade… logo, sei do que se trata… sua educação é uma pseudo verdade criada nas coxias das editoras do grupo Abril por intelectualoides de esquerda… FATO… quem leu a SUPER sabe do que eu falo… lá encontramos “verdades” insofismáveis… e vc não é o único em que observo esse tipo de “educação” superficialista… é a praga dessa geração pós invasão da bahia dos porcos… nome sugestivo !!!…

  10. Sempre fui um observador da questão filosófica da religião, e em tese, apesar de conflitos doutrinários, tenho que dizer, que nem o Alcorão nem a bíblia apoiam a violência, já começa pelo Jihad que e muito mau interpretado, levando a seguimentos extremistas como hj vemos (mas que não são confrontoados com a verdade do Alcorão, pois seus lideres são beneficiados com tal erro), mas há de separar certas questões antes de vc citar trechos divergentes.
    Acredito (e isso é posição minha diante do estudo contextual e exegético da bíblia) que o Evangelho em momento algum apregoou carnificina ou extermínio do pensamento oposto, os que fizeram isso na Inquisição, o fizeram pois queriam exterminar líderes religiosos de crenças que eram prejudiciais ao poder religioso e as suas vontades ,para isso eles utilizavam a bíblia com uma interpretação desonesta para articular suas vontades (engraçado, se repete no nosso tempo, só que em outros temas). o Evangelho em sim ele se baseia e resume em dois mandamentos: Amarás o Senhor teu Deus acima de todas as coisas e o teu próximo como a ti mesmo, preste atenção, é necessário amar a si mesmo e querer o próprio bem antes de querê-lo para alguém, e aí está a base de auto defesa humana em situações de risco. Defender-se não é uma postura de ataque ou vinagança,mas sim de garantia da integridade física, por isso a ordem dos discípulos andarem com com espadas, mas naquele momento em sim não foi aceita a auto defesa dos discípulos (creio eu) pois confrontava o destino do Messias que era ser crucificado, e por isso ele interviu, mas tirando isso não vejo a bíblia ser contra a auto defesa , e quanto a questão de céu ou inferno é relativo demais, pois permeia nas diferentes vertentes doutrinárias a questão do consenso se realmente existe inferno como se prega ( pois quando usado na bíblia esta palavra, tem como origem as palavras hades e sheol que significam sepultura, ou seja, deixa a entender qu os que morrem adormecem até o dia em que hão de prestar contas) mas vou partir do pré suposto que exista o final onde todos terão que prestar contas ( o que é justo diante de tudo o que eu vemos ao nosso redor) destruir o vírus (seres humanos que negam a integridade e o caminho do aperfeiçoamento) que destrói o sistema é coeso, pois como vou continuar o processo que se segue num mundo aperfeiçoado, se seres que negaram tal via podem continuar a comprometer tal progresso e vida vivendo nele? simplesmente não vejo isso como ódio ou retaliação, mas simplesmente a limpeza do sistema de erros que não se comprometeram com a postura de amar, e logo não podem atrapalhar quem assim decidiu viver…justo.

  11. CAPA PRETA 20 de agosto de 2014 at 1:33

    MUITO BEM FALADO!!! ASSINO EM BAIXO VAMOS ESTUDAR MAIS SOBRE A IGREJA E RELIGIAO ANTES DE SAI METENO A LENHO, MESMO COM SEUS DEFEIITOS A IGREJA CONTRIBUI MUITO COM A CIVILIZAÇAO PRINCIPALMENTE A OCIDENTAL, TEM GENTE QUE GOSTA DE ARRUMA UM DEFEITO AUMENTA ELE MILHARES DE VEZES E JOGO NO LIXO AS VIRTUDES E BENEFICOS ALHEIOS, BRINCADEIRA HEIN A RALIGIAO CATOLICO E BASEADO NO AMOR ESTUDEM PESQUISEM SOBRE O AMOR CATOLICO E ME FALAM SE PROPAGAMOS GUERRA E MATANÇA SENHORES!!! OUTRAS RELIGIOES TAMBEM PREGAM E ENSINAM O AMOR MAS NAO COMO A CATOLICA!!!

    • Por isso não me meto a falar do que não entendo… jamais, JAMAIS irei contestar um RR ou um Deagol em questões técnicas se eu não tiver a mais ABSOLUTA certeza do que digo… então, meu caro, concordo contigo qndo vc, muito sabiamente, aconselha aos incautos que não tem conhecimento da palavra e se enveredam a falar do que desconhecem, a procurarem estudar o cristianismo em suas fontes primárias… assim sendo, não dando ouvidos aos seus conselhos, caem na armadilha do secularismo barato e tratam de tema dos quais não entendem a profundidade, com a natural displicência com que falam de geopolítica, por exemplo… só vai sair bobagens e falsas ideias… o amigo CAPA PRETA deu uma aula de cristianismo histórico… mas, para quem não tem interesse em entender, foram pérolas jogadas fora… se eles soubessem o valor do que lhes foi oferecido, não agiriam como agiram… disfarçadamente… saudações…

  12. Rabi Mochê ben-Maimon é tido como o maior codificador da Lei Oral judaica, além de haver sido, em sua época, um dos maiores médicos que a humanidade já logrou ter, bem como um dos maiores filósofos. Sua principal obra em questões de Torá – o grande livro “Michnê Torá” fora compilado diretamente do texto talmúdico de forma sistemática, evitando as dificuldades que são comuns ao estudante da Lei Oral diretamente da fonte, no Talmud. Fora o único a escrever um livro que abrangesse toda a Torá, incluindo leis concernentes ao serviço diário no Miqdach (Templo), ou demais leis que não são vigentes no tempo em que o Miqdach ainda não se encontra reconstruído.
    Nascido em Córdoba, no sul da Espanha, em meados do séc. XI, o grande Maimônides foi e é até hoje o símbolo do judaísmo sefardita, considerado como o “pai dos anussim”, pois fora o primeiro a escrever responsas e livros que servisse de ajuda para os que se encontravam em nosso estado em sua época.
    Conspicuamente fiel ao texto talmúdico, como é imprescindível e consentâneo que seja sábio após o desterro no qual foi nosso povo esparso pelos quatro cantos do mundo, ele escreve: “…tudo o que está no [próprio corpo do] Talmud Babilônio, é obrigado todo judeu a cumprir, e obriga-se a toda cidade e região a fazer de acordo com todos os “minhagôt”109 (costumes promulgados pelo tribunal de Torá) decretados pelos Sábios do Talmud, e a agir conforme todas as “guezerôt”54 (decretos proibitivos) e “taqanôt”173 (decretos positivos) que por eles foram decretadas.”
    Sua fidelidade ao texto talmúdico, conforme ordenado pelos sábios que o selaram (Rabiná e Rav Achê), influenciou grandes figuras do rabinato sefaradita mesmo após vários séculos. Quando certo sábio da idade média quis afirmar que “nessas últimas gerações pode-se aceitar como lei tudo o que for dito por todo rabino de toda época, pois a “halakhá” deve ser promulgada de acordo com os últimos, diz Rabi Al-Achqar: “…não sei até que geração de que últimos ele se refere, pois os “últimos” sobre os quais alude o Talmud, são os últimos do próprio Talmud, e se de acordo com suas palavras, até que ponto se estende??…”
    Nestas últimas gerações, nas quais o judaísmo empeça a tomar rumos abstrusos e cada grupo étnico ou ideológico busca apresentar novas idéias e novas formas de encarar a Torá, Maimônides nos deixou um livro no qual tudo se encontra conciso e simples, ao alcance de todos e vigente para todas as épocas, contendo regras de legislação que fazem com que o mesmo seja atual mesmo nas épocas ainda futuras em relação não somente à dele, senão mesmo à nossa, levando-nos de volta às fontes da Torá, cumprindo-a como ela realmente é sem mudanças e sem deixar-nos levar por nossas próprias tendências ideológicas.
    Sendo discípulo direto dos gueonim da Babilônia, possuía toda a tradição direta de suas mãos, que a trouxeram diretamente de seus antecessores, os amoraím (últimos Sábios do Talmud), sendo suas fontes as mais fidedignas com respeito às dúvidas que possa recair-se sobre textos talmúdicos ou mesmo significados de termos sobre os quais discutem longamente demais rabinos europeus de sua época que, caso tivessem acesso à tradição gaônica, não teriam porque divergir em suas opiniões diversificadas. O meio em que viviam, porém, era antagônico aos califados maometanos, e por imposição dos governos cristãos, perderam o contato com os grandes sábios babilônicos, sob ameaça de serem tidos como traidores, agindo em prol da conquista islâmica da Europa.
    Maiores detalhes e pormenores em geral podem ser recebidos através de um contato direto com o Instituto Mamre, em Israel, que há longos anos propaga os escritos do Grande Maimônides via net, em hebraico e inglês.
    Esperamos ser úteis!
    Michnê Torá ou Yad Hazaká (Mão Forte) — composto de 14 livros que contêm 982 capítulos e milhares de leis. Constitui uma organização e depuração do Talmud, com classificação, fundamentação,categorização e simplificação.

    Rabi Iossef Caro |Rabi Iossef de Efraim Caro|
    Um dos maiores legisladores de halakhá, escreveu o Chulĥan ‘Arukh, reunindo nele todas as leis que são as correntes em nossos dias, quando não temos o Templo e as leis concernentes a ele não são praticadas em sua maioria, especialmente as que tem a ver com pureza e impureza.
    Há, porém, quem diga que Rabi Iossef Caro escrevera seu compêndio de halakhá citado especialmente com a finalidade de ajudar às comunidades achkenazitas, que já muito antes de sua época distanciaram-se demasiadamente da halakhá talmúdica, perdendo-se em seu emaranhado de “minhagim” (“costumes”), chegando ao ponto de em certa comunidade permitirem os rabinos o comer do sebo que cobre o estômago dos animais, sobre o qual incorre-se em pena de morte espiritual pela Torá (-veja o livro intitulado “Iĥussê Tanaím weAmoraím”, de Rabi Iehudá ben-Rabi Qolonimus, pág. 358 acerca deste caso de permissividade por motivo do costume comunitário, e o livro “Sêfer ha-Minhagim” de Rabi Isaac Tirna, em seu prefácio” – e, este caso é trazido somente por exemplo), pelo que escrevera em resposta para uma comunidade que perguntava sobre “que diria o grande sábio acerca de mudar uma comunidade sefardita de viver de acordo com o Michnê Torá de Rabi Mochê ben-Maimon” – (até a época de Rabi Iossef Caro todos os sefaraditas do mundo seguiam o Rambam ao pé da letra, orgulhando-se disto) que “toda a Espanha e Portugal (Sefarad), norte da África, Terra de Israel e ‘Arabistan’ (países árabes) – que não deixem e nem se deixem forçar a deixar de cumprir a halakhá de acordo com o Michnê Torá, pois o Rabi Mochê não só é o maior dos legisladores de halakhá pós-talmúdicos, senão também o maioral entre os sábios da Terra de Israel, sendo que todo o mundo deve ouvi-lo”. – (resposta trazida no livro de responsas Abqat Rokhel siman 32).
    Rabi Iossef Caro nasceu na Espanha no ano 1488, e ao contar com quatro anos de idade foi expulsa sua família, chegando a Portugal, daí para muitos outros lugares, até chegarem à Turquia, onde se estabeleceram na cidade de Constantina.
    O princípio de seu ensino recebeu de seu próprio pai, que era grande sábio e o qual lembra muitas vezes Rabi Iossef Caro em seus escritos no livro “Bet Iossef”. Após o falecimento de seu pai, transferiu-se para a casa de seu tio, Rabi Isĥaq Caro, que adotou-o por filho.
    Ainda muito jovem tornara-se Rabi Iossef Caro famoso por sua sabedoria e profundo conhecimento em todos os setores da Torá e já dirigiam-se a ele com perguntas em questões problemáticas de halakhá.
    Transferiu-se de Constantina para Andrinópolis, onde tomou por esposa a filha do ĥakham Ĥaim Abalegh, e nesta cidade ergueu um centro de estudo de Torá. À idade de 34 anos principiou a compilação de seu grandioso e famigerado livro “Bet Iossef”, no qual reúne todos os grandes sábios pós talmúdicos em suas diversas opiniões sobre leis e situações diversas e problemáticas em questões de halakhá, e seu resumo para memorização, o qual chamou pelo nome de “maginê Ėres” ou “Chulĥan ‘Arukh”, que como o tempo, passou a ser o principal para rabinos e pessoas em particular, tomando o lugar oposto em importância segundo o que ovi a intenção do próprio autor. O “Bet Iossef” foi compilado para facilitar o acesso de rabinos às diversificadas opiniões rabínicas, facilitando às pessoas em geral o acesso à fonte no Talmud, dando ao final o parecer pessoal do autor.
    Seu livro foi recebido com muito antagonismo por muitos sábios da época, tanto sefarditas e judeus orientais, como achkenazitas, e principalmente estes últimos, especialmente os alemães e os poloneses, pois segundo seu parecer Rabi Iossef Caro quase sempre decidiu a halakhá de acordo com o parecer de um dos grandes sábios sefaraditas, raramente pendendo a balança para algum grande sábio dos achkenazitas, desfazendo-se da “tradição de nossos sábios francesa e alemães”.
    Seus principais críticos foram os rabinos Chelomo Luria (conhecido como “maharshal”), e Meir de Lublin (“moharam”) Mordekhai Iafê (“ba’al ha-lebuchim”), e de todos destaca-se sobremaneira rabi Mochê Isserles (conhecido como “ramá”), que escreveu sobre o “Bet Iossef” o livro “Darkê Mochê” e sobre o “Chulĥan ‘Arukh” o “Mapat ha-Chulĥan”, trazendo os costumes segundo os quais procedem os achkenazitas em seu dia a dia, que são aceitos como sendo halakhá, além das conclusões dos sábios franceses, que segundo o ponto de vista sefardita, utilizaram-se do sistema do sofisma para o campo de halakhá, quase sempre trazendo o leitor a entender o texto talmúdico por seu sentido inverso. Conforme já anteriormente citado, Rabi Iossef Caro exortara a todos os sefarditas do mundo a seguir como instrutor de halakhá o Michnê Torá, sendo o livro Bet Iossef e seu resumo compilados especialmente para servir de auxílio às comunidades achkenazitas que, presas a seu mundo de costumes e tradições, distanciaram-se demasiadamente da Lei oral promulgada no Talmud.

    JUDAÍSMO(S)
    Na verdade, o que fora recebido no Sinai foi uma única Torá. Em nossos dias, porém, as divisões e subdivisões no meio religioso judaico tende a levar a pessoa que vê de fora como algo natural, pois “todas as religiões tem suas facções! Isto é comum no cristianismo, é comum no islamismo, e demais religiões e credos. Por que não o seria no judaísmo?” – contudo, o judeu, por menos praticante que seja sempre perguntará: “Que aconteceu conosco?” – na verdade, todos sabem: é fruto da diáspora, longa, dura e sofrida. Ela nos fez querer ser como as nações, e eles têm suas distintas facções em todos seus “ismos”.
    Primeiro, devemos esclarecer que a palavra “religião” é estranha à língua hebraica, e que a expressão “fé” – do latim “fides” – nada tem em comum com a palavra hebraica “emuná”, comumente traduzida por fé. “Religião” deriva do verbo latino “religare”, (religar) e exprime certa idéia proveniente do antigo paganismo greco-romano segundo a qual se cria estar o homem desligado (por seus pecados – outra palavra estranha às línguas semíticas em geral) de seu deus, devendo a ele religar-se por algum feitio, conforme determinado pelos sacerdotes de cada credo. Essa forma de pensar não é originária da fé cristã, na qual o uso é comum, senão sua origem está nos credos dos quais recebera influências exteriores à recebida dos primeiros apóstolos, que eram judeus, as religiões paganizas citadas acima.
    No hebraico atual, tratando-se de um idioma antigo – tido por dois milênios como língua morta – sendo neste século ressuscitado, há uma necessidade de traduzir termos “internacionais” ao idioma hebraico, e “religião” faz parte da longa lista. A palavra “dat” significa “lei” em sentido constitucional, e se em sentido teocrático ou não, isto nada tem a ver com o termo latino citado.
    A Torá foi tida pelos hebreus na antiguidade, bem como pela ortodoxia hoje em dia como constituição divina outorgada por Deus, a qual dirige toda a nação israelita como um todo, bem como o indivíduo judeu particular. As demais diferenças entre os diversos grupos ortodoxos – que deveria ser apenas um (e) indivisível – merecem uma atenção especial, e carecem de um esclarecimento individual e esquadrinhador de vários aspectos da história judaica que originara tal situação. Isso é importante, sobretudo para quem tem como meta servir a Deus, disposto a desfazer-se de suas próprias ideologias para tanto. O grande filósofo Albert Camus disse certa vez que os religiosos de nossa época se servem a si mesmos e não a seu deus. Com certeza, muitos se fixam em sua pessoa em particular, por desvios psicológicos, mas indo mais além sempre há os que se apóiam na “religião” para defender suas teses e ideologias.
    Outrossim, todos fugimos à realidade. Todos nos buscamos pertencer a um grupo, ao qual nos afeiçoamos, sejam por seus elementos atraentes interiores ou exteriores.
    Neste ponto, pensam um que querem ser “ĥassidim” – algo cuja propaganda está repleta de beleza, de misticismo sonhador, de milagres e encantos! Isto se adapta muito bem à mentalidade do brasileiro, comumente sonhador, afetivo e amante da natureza.
    Outros modernizadores e impetuosos pelo progresso – preferem uma linha mais aberta, mais “normal para nossa época”, menos ligada aos velhos que passavam quase todas suas vinte e quatro horas mergulhadas no Talmud, quase sempre ranzinzas – por ver os netos e bisnetos “mal-vestidos”, ou seja, segundo o ponto de vista da Torá – indecentemente.
    Outros misoneístas declarados são contrários até mesmo ao uso de artefatos e invenções modernas que em muito poderiam ajudar em questões importantes, como a difusão de conhecimento em prol dos seres humanos que lhe são próximos ou distantes, por igual.
    Não somos contra um, nem contra o outro. Nada temos contra as pessoas ou contra as ideologias. Nossa ideologia é apenas uma: cumprir com o que nos foi ordenado no Sinai, admitindo ser a Torá transcendental, sem tentar mudar em nada – e não por misoneísmo, ou por modernismo, senão por que ela não está submetida ao tempo, nem pode envelhecer ou modificar-se.
    Caso um venha a dizer-nos: “- A Torá não foi dada para nossa época”!”, ou: “ – Os tempos mudaram!”- diremos a esta pessoa que sua primeira afirmação está errada, e segunda, correta, mas não por ela vivemos. Pois o ser humano é dinâmico – e seus “tempos” mudam.
    As pessoas têm a tendência de pensar que a roupagem ortodoxa feminina é algo “da antiga”, que devemos vestir-nos “modernamente”, segundo a moda; nada de roupas que lembrem minha bisavó!
    Acaso são mais modernos que os antigos gregos? A indecência, então, para os que viveram na idade média, era coisa do passado!! Era coisa da antiga Grécia, anterior ao período cristão! Onde se pode imaginar (ainda em nossos dias!) – corridas olímpicas de jovens nus?? – isto – por que não dizem ser coisa do passado??
    Vestir-se com prudência é mais do que mandamento religioso: é virtuosidade. É recato, é auto valorização, especialmente no mundo atual no qual prolifera a pornografia, e as mulheres e suas fotos são propagandeadas como objetos de prazer sensual. Mas, quantos vêem isto assim? Quantos, no ocidente, entendem que as mulheres hebréias e islâmicas, que se vestem de maneira diferente das do ocidente, se auto-valorizam, não por imposição masculina ou algo pelo estilo, senão por pura auto-estima? Quantas mulheres se dão conta de que a maior beleza feminina acha-se em seu recato, em sua auto-estima como mulher, como ser humano, não como objeto para os olhos masculinos?
    Não podemos dizer que somos “ortodoxos” como se entende hoje o termo, pois atualmente, muitos preceitos – caso perguntemos a algum ortodoxo acerca de seu cumprimento – dirá seguramente que “em épocas remotas, quando as pessoas eram mais capacitadas…” – nem reformistas, pois cremos ser a Torá imutável e eterna, e que os preceitos podem e devem ser cumpridos em todas as gerações, incluindo a nossa e a vindoura. Tampouco damos importância a certos indumentos, nem pensamos que o portar-se indumentário, ou seja, sendo dependente do que veste para sentir-se mais forte em seu autocontrole, seja algo que nos fortaleça individual ou grupalmente. Igualmente, não vemos permissão alguma para que se desfaça o hebreu amante de seu Criador e temente, o vestir-se de indumentos extravagantes, indecentes ou impróprios. Cor – não é importante, nem um “terno europeu” e “chapéu dos anos trinta” constam na Torá, muito menos vestir-se de negro por “luto pelo Templo”, sem que seja a forma de luto judaico, sem que os Sábios no Talmud – nossos juízes do Sanedrin – hajam decretado tal.
    Simplesmente – esta miscelânea de pensamentos influenciados pelo exílio nos afastou do que realmente somos, e do que Deus realmente requer de nós como hebreus filhos de Israel: o cumprimento da Torá tal e qual ela é – e isto é o que oferecemos ao caro leitor, sem facções ou sectarismo religioso.

    O que é a qabalah?
    A mística judaica – chamada “Cabalá” – aparecera na Espanha, por volta do séc. XIII, mais especialmente, na região setentrional. Os primeiros grandes cabalistas na Espanha não provinham especialmente de origem sefardita, conforme comumente se pensa na atualidade. Tampouco era reconhecida como “Sefarad” a região ibérica setentrional, pois era chamada por este nome somente a Espanha meridional, ou seja, o califado de Córdoba, a região islâmica espanhola, que incluía o sul da região, onde hoje situa-se Portugal.
    Quase toda a cultura norte – espanhola bem como sua aprendizagem em tudo o que diz respeito à Torá, e à mística em particular, foi recebida (não por forma escrita) do meridiano francês, apesar de que também esta cogitação é quase que impossível de ser no tocante à mística em particular.
    Esta tese, porém, é levantada por grandes figuras do hodierno judaísmo do leste europeu, ao ver que os “geonim” (plural de “Gaon”) da Babilônia não só parecem ignorar plenamente o assunto, conforme deixam transparecer claramente em seus escritos, como escreveram contra temas que, mais tarde, tornaram-se os fulcros do sistema cabalístico, como por exemplo, a metempsicose, na busca de manter levantada a barreira defensiva da difusão desta crendice como que tendo esta suas origens remotas no povo judeu, havendo chegado até nós por meio de uma transmissão oral, que não existira senão entre certa classe de sábios cujas origens supostamente remontam aos sábios do período talmúdico da Terra de Israel que, segundo esta afirmativa, seria os achkenazim e os franco-provençais, e cuja tradição não fora transmitida entre os sábios da Babilônia, senão entre eles, unicamente, até os dignos rabinos da Provença e da Mogúncia, daí chegando à Catalunha e, posteriormente, aos territórios de Leão e Castela.
    Como se sabe, os maiores sábios franceses da época, os representantes do judaísmo tradicional achkenazim em seu pluralismo folclórico, criam ser Deus dotado de corpo, embora não exatamente como o corpo físico do ser humano, como pode ser constatado nas palavras de Rabi Abraham Ben-David, o maior dos que se colocaram em adversividade aos escritos de Rabi Mochê ben-Maimon, deixando maior possibilidade de que esta haja sido assimilada de algum corpo exterior de cunho egiptólogo, como os Templários.
    Se suas origens são remotas, não se sabe precisar exatamente qual o período no qual os judeus a assimilaram, mas se admitirmos a mudança radical na forma de aceitar a manifestação da divindade entre os seres criados e sua existência, se dispõe de corpo ou não, entende-se que ela foi “integrada” ao judaísmo espanhol-setentrional (não reconhecido propriamente como Sefardita, senão como ponto de encontro de três divisões culturais da época: judeus franco-provençais, achkenazim e Sefardita, ou seja – oriundos de Andaluz, Granada, Estremadura e meridiano Português, bem como mais algumas pequenas regiões centrais espanholas), pois a cabalá não admite esta forma de pensar, sendo similar neste ponto crucial à crença judaica geral, ou seja, Deus indispõe de corpo, material, etéreo ou espiritual, o que não coincide com o que se pensava no passado entre os rabinos provençais e dos demais grupos similares.
    Algo especialmente perceptível e acentuado na “qabalá” é a divisão bem definida entre o bem e o mal – “Sitrá diqeduchá” e “Sitrá Aĥrá”, bem como os pólos antagônicos no lado do bem, e seu equilíbrio, algo comum entre as diversas formas de pensar orientais, como o zoroastrismo, o taoísmo e o hinduísmo, entre outros.
    Nos escritos dos geonim – sucessores dos últimos Sábios do Talmude – encontramos diversos palimpsestos que se antepõem contrários a toda e qualquer forma de pensar similar, apesar de os partidários da crença cabalística insistirem nos escritos de Rav Hayiê Gaon – um dos últimos deles e mestre do grande Rabi Isaac Alfassi, do qual fora discípulo o grande Rabi José ha-Levi de Megas – instrutor do grande Maimônides e fundador do grande centro sefardita cordovês de Torá, o primeiro centro religioso judaico no mundo pós-talmúdico que fora levantado em oposição às inovações rabínicas em questões legislativas – segundo o qual não temos o direito de afastar-nos do cumprimento da halakhá segundo o último Sanedrin, até que este seja novamente instituído. De acordo com o que se pensa, o fator que ocasionara o levantamento de tal centro fora o desvio dos últimos dos Gueonim da forma tradicional de legislação – fiel ao último Sanedrin e aos Amoraím (plural de Amorá – últimos Sábios do período talmúdico).
    Igualmente, vê-se que seus discípulos não foram partidários de crenças místicas, bem como não há como provar através da diminuta quantia de escritos do citado Gaon, nos quais se refere especificamente a casos de feitiçaria – que cria ou referia-se à ciência que surgira no meio do povo judeu numa época muito posterior à sua época.
    Há quem diga que grupos esotéricos não-judaicos (platonistas e pitagóricos) inseriram esta forma de pensar e modo de ver o universo na cultura judaica norte espanhola durante as guerras da reconquista ibérica, cujo cunho cristão era dúbio, tratando-se de um prélio especialmente determinado pelos grupos (ou grupo) citados, conhecidos na época como “Templários” (precursores da Maçonaria e do Rosa cruz-cianismo da atualidade, que eram um só corpo naquela época), contra o belicismo islâmico antagônico ao misticismo egípcio, que é sua verdadeira origem – fator que punha em perigo a meta de “aperfeiçoamento da humanidade” através da “igualdade entre os seres, a liberdade de pensamento e expressão e fraternidade”, famoso lema da revolução francesa – sem distinções de cunho religioso ou racial, segundo a forma de pensar que o “profano” (isto é, todo o que não fora iniciado na ciência mística) deve ser dominado para o bem comum da humanidade e de seu progresso.
    Para tanto, enfraquecer e deslindar o poder da religião é imprescindível, trazendo à humanidade a consciência mística. Sendo o judaísmo a fonte das religiões monoteístas, tomaram deles alguns por membros e incumbiram-lhes de inserir ao povo judeu o misticismo. Talvez seja esta a razão de nomes de deidades egípcias da antiguidade – como “Toth” ou “Tocz” são encontrados nas mais sagradas obras cabalísticas, como por exemplo – no livro do Anjo Raziel.
    Sua luta contra os muçulmanos era justificada pelo fato de que o Islã, sempre se opunha a qualquer fator contrário aos fundamentos islâmicos, especialmente os que buscam explanar as ações divinas no plano material, ou crendices como a fé na transmigração das almas, ou que Deus seja simplesmente o “Cosmos”, e a “alma do todo”, crenças que, segundo o islamismo, assim como o judaísmo – tentam diminuir e buscam limitar a Divindade, e são a essência do que se chama em termos cabalísticos “árvore da vida”, ou seja, a ordem das “sefirot”.
    Ao contrário de seus irmãos setentrionais, os sefarditas meridionais, extremamente zelosos por manter a tradição de um judaísmo recebido diretamente de seus mestres babilônicos, os geonim, viram na mística judaica “inovações preclusas à crença judaica, de cunho platônico”, atacando-a, bem como a seus propagadores, diversos rabinos catalães e castelhanos da época.
    O principal introdutor da tradição cabalística fora (segundo o que se pensa) Rabi Abraham ben-David, comumente chamado “Raavad”, sendo seus discípulos os primeiros propagadores da dita ciência na Catalunha e demais regiões norte espanholas, tese de difícil aceitação, pois ao que parece, conforme deixa transparecer em seus escritos antagônicos ao Michnê Torá, esse grande rabino cria dispor a Divindade de corpo (conforme já anteriormente explanado), algo que não é admissível nem no pensamento judaico comum, nem no cabalismo.
    Todavia, ela não fora difundida por acervos homílicos senão a partir da difusão do Zôhar – tido como a principal obra cabalística que – segundo a tradição – foi escrito por Rabi Chime’on ben-Yoĥái, um Taná (Sábios do Talmud anteriores ao período dos Amoraím – lembrados acima) – que remonta ao período da revolta judaica contra o Império Romano (a guerra perdurara de 69 da era gregoriana até 129 e.g). O período exato no qual se dera a compilação desta famosa obra é, contudo, muito discutido, bem como a autoria, pois no dito livro são lembrados muitas figuras rabínicas do período amoraíta, cerca de três séculos após o falecimento de Rabi Chime’on ben-Ioĥái, além de seu estilo idiomático não coincidir com o da época, sendo seu aramaico uma miscelânea de “linguajar babilônio” e “aramaico da Terra de Israel”, quando na verdade deveria ser sua forma lingüística simplesmente ligada à Terra de Israel, especialmente ao Tiberiano, região para a qual se deslocaram os grandes sábios da época. Termos idiomáticos peculiares aos sefarditas (como “esnoga”, por exemplo) também são encontrados no texto em dialeto judaico-espanhol (ladino), o que leva a crer que o livro foi escrito no território espanhol por volta do séc. XIII e.g.
    A Cabalá visa esclarecer temas como a criação do mundo, caminhos e modos da ação divina no mundo material, influências dos mundos espirituais sobre o mesmo, bem como outras questões espirituais em geral e temas relacionados à transmigração da alma (reencarnação), sobre a qual há grande divergência no modo de pensar judaico (entre aqueles que aderem à ciência cabalística) e demais credos que admitem esta ilação como fato inconfutável. Sua segunda divisão (desaprovada pela maioria dos rabinos, mesmo tratando-se de aderentes aos estudos cabalísticos), chamada “cabalá ma’assit” – inclui sistemas de ações semelhantes às utilizadas nos antigos povos do Oriente, como os de Aram Soba, que criam que por meio de ações humanas conseguiam mover a seu favor a “vontade e a energia cósmica”, ou seja, similar à conhecida magia (branca e negra).
    Na atualidade, ela é quase que plenamente aceita entre os judeus de todos os ramos e origens, apesar de que em seu aparecimento na península ibérica gerou muita controvérsia, e centenas de rabinos da época na própria Espanha e Portugal lhe foram conspícua e revelada- mente infensos, afirmando que “ela era fusão do platonismo com crendices não judaicas”.
    Todavia, apesar dos que se levantaram contra (e se levantam ainda hoje), ela se propagara mais e mais, dominando inconcussa todo o oriente. Com exceção dos judeus hispano-portugueses da Holanda e de uma facção dos iemenitas, é perfeita e plenamente aceita. Outrossim, mesmo os aderentes a seus estudos e profundidades, se abstêm do que é comumente chamado por todos “cabalá ma’assit”, que inclui ritos de evocação de anjos e demônios, bem como outras estapafúrdias promiscuidades, afirmando que qualquer ação desse tipo pode ser tida como “‘abodá zará” (idolatria). Entre os grandes personagens do judaísmo que saíram contra a prática da cabalá ma’assit temos, por exemplo, Rabi Mochê Haiim Luzzatto, o Gaon de Vilna, Rabi Jacob Sasportas e muitos outros.
    Aos que desejam iniciar-se nos conhecimentos cabalísticos, aconselha-se que o façam através dos livros de Rabi Mochê Haiim Luzzatto, começando com o livro intitulado “Derekh Ha-Shem” (O caminho de Deus), após o qual segue uma série de escritos do mesmo autor, como “Adir ba-Marom” (“O Poderoso no Alto”), “Os Cento e Trinta e Oito Portais da Sabedoria”, “O Conhecimento das Compreensões, “Os Novos Carmas”, “Os segredos Ocultos e “Os Setenta Carmas”, “Portais de Rabi M. H. Luzzatto”, “Segredos de R. M. H. Luzzato” e o “Livro das Regras” – e só depois adentrar os escritos de Rabi Mochê Cordovero e Isaac Luria, bem como o Zôhar e demais obras desta classe. Obviamente, não sem antes adquirir um bom conhecimento talmúdico e halákhico.
    Grandes sábios, porém, como Rabi Mochê ben Maimon, aconselham a manter-se afastado de tudo o que seja aleatório e especioso, apegando-se unicamente aos ditames, conforme o escrito em Deuteronômio 29:28: “As coisas ocultas pertencem ao Eterno, e as reveladas a nós e a nossos filhos – eternamente!…”
    Entre os assuntos mais promíscuos, nos quais mais houve (e há) opiniões e divergências, entre filósofos, teólogos, grupos religiosos, facções dentro dos próprios grupos, ordens esotéricas, e por aí vai – é esta questão: a natureza espiritual do ser humano. A nós, não nos interessa todos os detalhes, sendo-nos suficiente o saber que existem, e quais são, onde divergem, e isto – para nós mesmos, evitando confundir a mente dos leitores. Portanto, após lembrarmos por leve alusão que há os que pensam ser a alma “fruto da aquisição de conhecimento geral”, especialmente o filosófico, e há os que dizem que “a alma é o próprio sangue do ser vivo”, e os que dizem ser a “força vital o espírito”, sendo a alma “uma outra natureza”, mas igualmente mortal, e que a alma morre com o corpo e espera pela ressurreição, que se pensassem com um pouco de lógica – entenderiam ser simplesmente uma “nova criação do nada”, posto que não há “recriação para algo inexistente”, senão “criação” (em heb.: “bará – criar a partir da não existência – ou seja – a partir do nada”) e ressurreição, não há,, pois como não se pode dizer que “Deus fizera ressucitar o mundo”, pois este simplesmente não existia, da mesma forma não poderia aplicar o termo “ressurreição” para algo inexistente.
    Há os que se baseiam no hebraico para tais afirmações, e os que se apóiam no hebraico e no grego antigo, deixando de importar-se com regras importantíssimas do idioma hebraico que chamo aqui de “palavras ou termos associados”, ou seja, que são usados com diversos sentidos. Um deles é “alma” (“nêfech”), o outro é “ruaĥ”, e outro – “nechamá”. Comumente – traduzem-se “nêfech” e “nechamá” como “alma”, e espírito -“ruaĥ”.
    O termo “anima” latino – o original significado de “alma” em idioma português, não tem muito que ver com o sentido simples do termo grego “psikhé” – que tem a ver com “mente” – mas qualquer pessoa dotada do mais parco grau de inteligência perceberá que os antigos romanos herdaram dos gregos sua cultura, principalmente no campo religioso, pelo que o termo “psikhé” grego tinha também o mesmo sentido que tinha o termo “anima” para os romanos.
    Igualmente, apesar do prorrogar destas palavras, que se dá devido à necessidade de deixar claro que certas ideologias doutrinárias falharam ao despir do grego, do latim e também do hebraico suas regras de palavras com sentido diversificado, e seu engano é tão grande, que tudo o que lhes importa é citar provas e mais provas de sua forma de pensar, deixando o intelecto em profundo descanso no que confere às disquisições gerais que interferem nas culturas dos povos, em defesa ideológica pessoal, egoisticamente.
    Todavia, esta nota encontra-se perante o leitor estudante do judaísmo, e já que é o que nos interessa – disto vamos tratar – deixando de lado as observações anteriores transcritas mui sucintamente, sem abrangência exacerbada que poderia dificultar para o leitor mais ainda a compreensão deste pormenor tão importante: a divergência que há entre os israelitas na atualidade acerca do que é a “alma”.
    Rabi Mochê ben-Maimon, que escrevera aqui estas palavras (no capítulo oito) foi aluno dos que receberam diretamente tudo o que foi transmitido de geração em geração desde os Sábios do Talmud e dos profetas, os geonim da Babilônia, pelo que o que traz aqui é similar às palavras de Rav Sa’ádia Gaon (gaon de Sura desde 928 até 942 da era comum ocidental), o primeiro a escrever contra a crença na reencarnação que principiava a tomar espaço entre alguns judeus de sua época, dizendo: “…alguns, que se fazem chamar “judeus”, e crêem na metempsicose…”. – (no livro “Emunôt e de’ôt”)
    Na idade média, nascera o misticismo “judaico”, uma série de crendices que, após expandir-se entre os filhos de Israel, especialmente no oriente, que não nos foram transmitida através dos geonim -sucessores dos amoraím, os últimos Sábios do Talmud.
    Com a expansão do esoterismo entre os judeus – veio também a magia – branca e negra – e não faltaram rabinos (como não faltam ainda hoje!) a justificar tais práticas como estando o mundo dividido por “lado de santidade e luz” e “lado das trevas, ou impureza espiritual”, afirmando ser todas estas práticas que Deus nos proibira no Sinai “santas, e, portanto, permitidas para quem leva a vida em santidade, em estudos místicos”.
    Essas classes, que mais tarde tornaram-se três – os séqüitos da cabalá de Rabi Mochê Cordovero, os seguidores do R. Isaac Luria orientais (dos países árabes e da Terra de Israel), e os ocidentais (ĥassídicos) Seus principais pontos de discórdia, foram: 1) se Deus criou tudo – como podemos afirmar que Deus desse espaço para uma existência alem da sua própria? Poderia se resumir? – estes afirmam estar Deus em tudo, e que a existência do mal se dá devido às lutas espirituais em nosso plano material, influenciado por ambos os lados, o “lado da luz”, e o “lado da escuridão”. 2) A questão do uso das práticas mágicas, recebidas “diretamente do Sinai, de Moisés”, ou até mesmo “de “Adam ha-Richon”, o primeiro homem, que recebeu do anjo “Raziel”, o “anjo do mistério”.
    A cabalá (sem divergência entre as três facções citadas) dividira a alma em cinco almas, de acordo com os nomes utilizados pelos Sábios no Talmud, que são:
    1. Nêfech;
    2. Ruaĥ;
    3. Nechamá
    4. Ĥiiá (alguns dizem: “ĥaiá”)
    5. Ieĥidá.
    Segundo esta divisão – tem-se como explicar o “fato” de ser a quantidade de “almas judaicas” um número decisivo: 600.000 almas – raízes. O que há hoje são centelhas.
    As reencarnações, segundo esta forma de pensar, são algo demasiado complexo para o entendimento da pessoa simples, sendo que às vezes poderia reencarnar-se somente um dos elementos (com exceção dos dois mais elevados – ĥiiá e Ieĥidá -cuja elevação não lhes permite contato com o mundo material). E, apesar de toda esta divisão, e da divisão em centelhas desde o Sinai – cada cinco almas, e cada centenas de centelhas é apenas uma alma. (ver Rabi Ĥaiim Vital, Cha’ar ha-Gilgulim [portal das reencarnações], especialmente no cap. 4 sobre as reencarnações complicadas e no fim do livro acerca das “almas-raízes e suas ramas”).
    A forma de crer trazida até Rabi Mochê ben-Maimon (e muitos outros, mesmo posteriores a ele) diretamente segundo o recebido dos sucessores dos amoraím – não só não alude à reencarnação, como nos traz uma imagem bem simples do que é a alma. Seu antecessor, Rav Sa’ádia Gaon, deixa bem claro, aludindo ao verso de Zacarias 12:1, que “o número de almas é decidido por Deus, quando este decidir interromper a formação de novas almas” (livro citado), e afirma que “cada alma é formada em conjunto com seu corpo, durante a formação do feto no ventre da mãe”.
    Pensamos ser mais importante aderir aos antigos, e aceitar algo do qual se sabe que a transmissão é fidedigna, sem interferir no pensamento de muitos, nem em suas ideologias espiritualísticas.
    Em se tratando de assuntos pertinentes à techubá – aludimos a mais este ponto importante para nosso povo em geral. E, apesar de representarmos aqui a minoria – lembremo-nos que a verdade jamais teve por amiga a maioria.
    Quem poderia imaginar o que nos ocorreria, caso no êxodo no deserto, a tribo de Levi pensasse estar à verdade com a maioria quando da adoração do bezerro de ouro?!

Comentários não permitidos.