FAB mantêm aeronaves não tripuladas no ar por 48 horas seguidas

Exercício serviu para adestrar militar e avaliar o nível de fadiga neste tipo de operação

O Esquadrão Hórus (1°/12°GAV), unidade de Aeronaves Remotamente Pilotadas da Força Aérea Brasileira (ARP), encerrou na manhã do dia 20 de novembro o seu Exercício Continuado. Durante 48 horas, os militares mantiveram as aeronaves RQ-450 e RQ-900 em missões contínuas e ininterruptas para o adestramento do efetivo.

O Exercício Continuado foi realizado na sede do Esquadrão, a Base Aérea de Santa Maria, e também serviu para a coleta de informações para estudos sobre o nível de fadiga de militares neste tipo de operação.

Estação de Controle do RQ-900

Fonte: Força Aérea Brasileira

9 Comentários

  1. Eu acredito que esta demorando demais a ”estreia” do nosso Vant Falcão, precisamos deixar de fazer promessas e começar a usar produtos nacionais,essa coisa de ficar só comprando de fora,não irá desenvolver nossa indústria,todos os dias leio coisa sobre projetos financiados pela FINEP,BNDES e por ai vai mas onde estão os resultados práticos ?

  2. Na ficha técnica do Hermes 900 que é uma versão aprimorada do Hermes 450 consta que esse aparelho tem uma autonomia “máxima” de 30 horas e alcance máximo do link de controle ilimitado pois opera com comunicação via satélite (SATCOM), eu gostaria de saber como o esquadrão Hórus conseguiu essa “proeza” de manter as aeronaves por 48 horas ininterruptas no ar ??? Das duas uma, ou a FAB está usando um inovador sistema de ELETRO-REVO (rsrsr!!) que seria uma recarga aérea das baterias do VANT ou tem alguma informação errada aí…

    • Saudações Topol

      As aeronaves se revezaram no ar, não que o RQ-900 tenha ficado as 48 horas, mas o procedimento adotado foi semelhante ao que a USAF usava com os B-52 durante a Guerra Fria, mantendo unidades no ar ininterruptamente, ou seja, por revezamento.

      • Na boa… tecnicamente pode até ser… mas não é isso que está escrito.

        Obviamente este jogo de palavras equivocado é proposital… vi muito disso no meu tempo de marinha!

        Poderiam perfeitamente que a “cobertura” ou “vigilância” com o uso de drones tinha sido ininterrupta…

        Mas convenhamos… é muito pouco! 48 horas de vigilância ininterrupta com revezamento de drones e operadores simplesmente É MUITO POUCO.

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