Exército Brasileiro recebe primeira viatura M109A5+ BR

O Brasil recebeu a primeira unidade das Viaturas Blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBCOAP) M109 A5 + BR , do um lote de 32 modernizados pela BAE Systems, para o EB.

Os veículos são parte de uma frota de 40 M109A5s ex-US Army anteriormente concedidos pelos EUA adquiridas via FMS.

Errata

A matéria diz que o Brasil recebeu a primeira unidade das Viaturas Blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 A5 + BR , do lote de 32 modernizados pela BAE Systems, e que ele estará exposto na LAAD 2017. Porém, o Obuseiro Autopropulsado M109A5 é a versão que que está no país e estará em exposição na LAAD. A versão M109A5+ será entregue ao Exército Brasileiro somente em 2018.

No ano passado a BAE Systems obteve um contrato de US$ 54 milhões para fornecer 32 obuseiros autopropulsados M109A5 de 155 mm atualizados para o padrão BR ao Exército Brasileiro.


A chegada desse único veículo foi em função do mesmo ser apresentado na exposição na LAAD Defence & Security 2017, de 4 a 07 de abril no Rio de Janeiro – RJ.

FONTE: Comandante Logístico

 

26 Comentários

    • Mas que pecado !!!… comprando lixos duzamericanus feios, bobos e maus !!!… não… temos que montar uma indústria própria de obuseiros só para fabricar meia dúzia… onde fica o patriotismo, e patati e patata… 🙂

    • _RR_ meu caro
      Ele é interessante dado as possibilidades de melhorias embarcadas,tem boa relação peso largura e altura,se desenvolve bem mas seu ponto fraco é justamente a blindagem.

      • Esquenta não, maluco…

        A blindagem é capaz de resistir a disparos de, se não me engano, de 7,62 e estilhaços. Considerando que o dito cujo sempre vai estar a retaguarda, não tem necessidade pra mais que isso…

        Se ele for atacado, o será por forças especiais, que normalmente não usam nada mais “grosso” que o 7,62… Pode até ser que deem de cara com um RPG portado por essas tropas, mas aí poderia ser até melhor blindado que não resolveria nada ( só se fosse um chassi de carro de combate mesmo… ). Portanto, antes de pensar em blindagem, mais fácil pensar em como maneja-los com cuidado em campo e, se a situação assim exigir, protege-los com soldados acompanhando o deslocamento…

        O mais, o maior risco seriam ataques aéreos… Aí, melhor ser mais leve para garantir ter a maior mobilidade o possível, já que vai ter que abandonar a posição de disparo o mais rápido que puder…

      • mas minas anti-blindados podem porem-no fora de combate.
        o que me chamou atenção foi a possibilidade de integra-lo ate a satelites.
        uma arma mais do que necessaria a qualquer sistema de defesa.

  1. Bem colocado amigo RR! De fato o EB delineou um programa de modernização de seus meios e recursos bastante pragmático e pé no chão. Desenvolveu uma família de veículos sobre rodas não apenas versátil como de grande potencial de exportação, padronizou sua força de carros de combate com o Leo 1A5, apoiados pelos M-60A3TTS, incrementou sua artilharia autopropulsada com o M-109A5+ e fez outras aquisições pontuais mas extremamente válidas como é o caso do M-88 Hercules. A única crítica que faço é a ausência de um IFV, algo que poderia ser suprido com os Marders oriundos dos estoques alemães ou alguns Bradley vindos dos EUA.

    Por outro lado a MB entrou de cabeça nos delírios megalomaníacos do “Brasil – PuTênfia” sonhando que teria duas esquadras, subnuc, NAe e novas escoltas ao mesmo tempo. Como resultado, e também da bandalheira descoberta pela Lava-jato, hoje está na iminência de ficar sem nenhuma esquadra.

    • Caro S-88,

      Concordo. Falta sim um IFV. Considerando a opção original por material alemão e a disposição de instalações da KWM no País ( que tem relações com a Rheinmetall ), o Marder seria a opção lógica, até por questões de logística.

      Contudo, devemos analisar de vários aspectos.

      Pela organização do EB a nível de unidades militares, com uma esquadra no EB sendo composta de 4 militares ( três soldados e um cabo ), que é o mesmo padrão de uma equipe de tiro do exército americano, entender-se-ia que qualquer IFV no mercado se enquadraria, visto atender a forma de organização do nosso exército.

      Mas se verificarmos pelo aspecto da mobilidade tática e estratégica, vamos ver que as vastidões do País pedem um veículo um pouco mais leve, que possa ser até mesmo aerotransportado, se for o caso ( logo, algo preferencialmente abaixo das 20 toneladas ). Aí, entramos no nicho dos veículos russos, que tem requisitos mais interessantes se pensarmos por esse lado; como o BMP-3, que está dentro das limitações do KC-390.

      Seja como for, os terrenos propícios para movimentação de forças mecanizadas são o centro do País e o sul, com as unidades principais a serem concentradas por lá… Também se leva em consideração o fato do IFV sempre acompanhar o carro de combate; e este ultimo não poderá ser aerotransportado de qualquer jeito… Logo, não penso que haveriam muitos problemas com um tipo ocidental mais pesado ( cuja blindagem dos modelos mais novos é muito próxima daquela presente em carros de combate médios dos anos 60/70 ), mas se for possível algo mais leve como os tipos russos, acredito ser mais próximo do que se precisa.

    • Já sobre a MB, amigo S-88…

      Claro que por esses dias, nada do que se propõe para a MB é plenamente realizável. E quanto ao PROSUB, não há muito o que se possa fazer… É tocar o que der, do que jeito que der…

      Mas quanto a força de superfície, excetuando-se toda a parte “burocrática” que custaria mais do que deveria, a esquadra planejada dentro do programa de aquisições não era nada “fora da caixinha”, se pensarmos bem.

      O plano original do PROSUPER, com a aquisição de um NaApLog, cinco NaPaOc e seis fragatas de 6000 toneladas, seria algo factível, fosse simplificado… Por exemplo, acredito que poderia ser desmembrado, melhorando a flexibilidade das aquisições. Também não há necessidade de construir casco algum aqui, limitando a parte nacional a mísseis ( MAN-1 e o derivado do Sea Ceptor ) e ao sistema de combate ( hardware e software dedicado ). Financiando a longo prazo e deixando a “parte doméstica” restrita ao mínimo indispensável ( baixando consideravelmente o custo de aquisição ), poderia ser possível sua realização.

      Uma parte importante já foi concretizada, com a compra do NDM ‘Bahia’, substituindo na prática dois navios: o NDD ‘Ceará’ e o NDD ‘Rio de Janeiro’.

      Em suma, um LPD, seis fragatas de 6000 ton, cinco NaPaOc ( somados aos atuais da classe ‘Amazonas’ ), um NaApLog ( que na prática substituiria dois navios; os NT ‘Marajó’ e NT ‘Gastão Motta’ ) e os atuais NDCC já constituem uma força de superfície respeitável e não é nada impossível… Faltariam apenas as corvetas classe ‘Tamandaré’…

      Seriam 10 escoltas, na prática. Ou seja, de acordo com os planos originais e desconsiderando os NaPaOc como escoltas, o número de escoltas iria encolher significativamente. Haveria apenas um navio doca e um único tanqueiro, o que comporia uma frota muito menor. Por isso, não acredito que a MB realmente tenha caído de cabeça nas ideias da “cúpula”. Planejou algo dentro do que realmente julgou possível.

      Um ponto que considero realmente discutível é a aquisição das escoltas maiores. Até se poderia pensar em escoltas entre as 4000 e 5000 toneladas. Mas essa escolha teria consequências, com navios cujo potencial de crescimento seria menor e com características gerais mais limitadas, talvez aquém do que se julga necessário… Logo, penso que as de 6000 tons. seria mais interessante.

      Posto isso, entendamos que a MB tão e somente cumpriu ordens. Mandaram ela montar uma esquadra no papel e ela o fez… Se a grana não apareceu, não é culpa dela…

      O mais, apenas acredito que um NAe, que seria coisa pra longuíssimo prazo, poderia ser um derivado do ‘Charles de Gaulle’ que estaria de muito bom tamanho.

  2. Sei de suas dificuldades guerreiros e me alegro quando voces arregaçam as mangas e trabalham. De voces sempre se extrai agua da pedra,o caminho é esse mesmo.
    Devemos revitalizar e melhorar se possivel for o que temos enves de jogar pra escanteio e ficar sonhando com sucata dos outros.

  3. Destes 32 M-109A5 modernizados 16 vão para Santa Maria-RS e 16 para Curitiba-PR, outros 4 serão utilizados para instrução e mais 4 para reserva de peças.Foram comprados 40, e 32 serão modernizados.

    Os M-109A3 serão remanejados para substituir todos os M-108, e um dos 6 grupos autopropulsados que temos serão convertidos em uma nova unidade de Lançadores de Misseis e Foguetes ASTROS 2020, segundo o planejamento do EB.

    Com esta compra, taremos melhor que o Chile quanto a obuses propulsados, eles possuem 48 M-109, teremos 73 unidades.

    • Realmente incrível ,o brasileiro comparando as nossas Necessidades as do Chile , se trata de uma coisa SURREAL ,TRÁGICA ,mostra a infelicidade do pensamento brasileiro e do brasileiro ,que chega até as FFAA ,é uma PENA !!!

  4. Desenvolver o equipamento para produzir maia dúzia!
    Fico imaginando quantos equipamentos desses poderíamos desenvolver e fabricar com os 120 bilhões que serão dados as Teles; quantos submarinos nacionais poderiam ser fabricados com os 6 bilhões do prosub; quantas fragatas de 4000t baseadas nas Tamandarés e Niterois com os bilhões do PROSUPER ; quantos caças baseados no AMX Com mais de 50 bilhões do Gripen; quantos blindados nacionais com os bilhões do Programa Guarani da Iveco; quantos soldados profissionais e bem treinados e pagos com os bilhões de aumento de 40% dado ao judiciário após posse do comédia golpista,em gratidão pelo apóio ao golpe,
    Quantos satélites e foguetes nacionais com os bilhões do SGDC e por aí vai?
    O problema não é falta de dinheiro muito menos capacidade produtiva local,é destino certo dos recursos e vergonha na cara.
    Ter visão de nação e deixar de lado a ganância pessoal ;o que é impossível nesse país de sociedade extremamente corrupta e desigual!

    • Concordo com você em parte. Por que não desenvolvemos, a resposta é simples, estamos tentando entrar em um mercado dominado pelos EUA, Russia, China e algumas potencias europeias.

      Não temos demanda grande interna, ao contrário de uma China por exemplo, a demanda deles é tão grande que vale a pena desenvolver algo mesmo que ninguém compre.

      No Brasil não tem como, com raras exceções como o AT-29 Super Tucano que deu certo e dá até hoje, com o ASTROS pois conseguimos abrir mercado na Ásia, dentre outros exemplos…

      O melhor caminho para o Brasil é fazer parcerias binacionais, como com a África do Sul no missel A-DARTER e com o GRIPEN NG com a Suécia.

      O Brasil gastaria muito tempo e dinheiro para desenvolver um caça do zero e quando estivesse pronto já taria obsoleto, entenda isso, e teríamos prejuízo, ninguém iria comprar… nossa demanda é por no máximo 120 caças para a FAB e 24 para MB, não passa disso.

    • Então aproveitando teus cálculos ,compare com os Desvios ,Roubos ,etc anuais entre 160 a 200 Bilhões de Reais ,depois entenda porque Países como a Rússia ,India e outros têm condições e nós nos comparando com o CHILE ,VENEZUELA ,etc; acima para superarmos o Chile e os nossos comentaristas ficarem eufóricos bastaríamos possuir 49 M 109 ,teríamos mais um que o CHILE ,e todos comemorariam,vejo que não gostam de porem o dedo nas nossas Desgraças ,mas sempre chorando a falta de Dinheiro para as nossas Reais Necessidades ,sempre nos fazendo passar como Pobres ,etc ,quando a Verdade é outra ,estamos em uma REPUBLIQUETA CORPORATIVISTA , onde o Roubo e Desvios pelas CASTAS NACIONAIS é Preservada e Escondidas dos Párias !

      • bla bla bla…

        Fale algo que todos não saibam… num país que nada funciona, seja educação, segurança, e etc, ainda te admiras que nossa defesa seja capenga?

        Só fui realista e pragmático, temos que achar um meio para no mínimo substituir os meios atuais e termos uma capacidade defensiva na região contra qualquer país, veja bem eu disse o MÍNIMO. Nem isso temos, e tem gente querendo inventar a roda achando que dinheiro cai do céu…

        O país ta quebrado, defesa não é nem nunca foi prioridade, e mesmo no auge do nosso crescimento econômico não era, seja no regime militar ou no Lula, nossas compras perto de outros países é nada, sempre foram.

      • Realmente até no Regime Militar ,Defesa não era prioridade ,justamente caímos no que sempre comento ; nossos militares pensam assim mesmo ,estão afeitos a seus empregos ,simulam possíveis guerras com os nossos vizinhos ,para demonstrarem que são necessários ,não os interessando o Brasil além disso ,teriam muito trabalho e ação ,o que eles não estão afim!!

      • os militares não tão afim de ação??

        depois dessa… dê 10 missões de paz e vão com prazer, agora fazer o papel de polícia dando margem pra gente ignorante ficar queimando a imagem da instituição, isso mesmo eles não querem e com razão.

  5. Prezado mf, demanda temos e muita; pois se deixarmos de lado nossa visão “bairrista” e esse complexo de vira latas ( que quando foge só fica em volta de sua residência) verá que temos sim.
    Hoje cada vez mais o Brasil assume responsabilidades globais, com operações de “paz” da ONU, defesa de nossas linhas marítimas de exportação etc..
    Apenas essas alegações nos obrigaria a dobrar nosso poder bélico, se levarmos em conta interesses internacionais em nossas riquezas minerais e hídricas, triplicaríamos nossa nossa capacidade.
    Mas não basta apenas injetar dinheiro, pois se não mudar essa distribuição orçamentária em nossas FAA,s onde temos forças militares mistas ( Metade profissional e metade convocada), gastamos mais de 80% em salários e pensões.
    FAA,s onde nosso EB ( Exército de Brinquedo) possui mais generais que o mais poderoso e rico exército do mundo.
    Sendo assim meu caro, exportações é apenas uma vertente; pois ninguém em sã consciência adquire equipamento bélico que não foi adquirido pela força militar do país que o produz.
    Temos que para com essa retórica de que não convêm desenvolver nada ou fabricar porque não tem demanda ou país para exportar.
    Uma outra alternativa para isso seria as parcerias com países da América do Sul e ou BRIC,s.
    Essa retórica utilizada pelo senhor, para mim é uma visão submissa aos interesses internacionais que nos escraviza até hoje, que mantem esse país como eterna colônia de exploração e exportadora de itens primários e de baixo conteúdo tecnológico; como na época do império Português!
    Passar Bem !!!

    • Não amigo, quando me referi a demanda quis dizer a demanda atual das nossas Forças Armadas, e não o ideal que deveríamos ter… são coisas bem distintas!

      Temos demanda de substituir equipamentos obsoletos, apliar os meios já é outra história, com 75% do orçamento sendo gasto com aposentadorias e pensões simplesmente impossível.

      Melhore sua interpretação de texto.

      Passar bem rs

    • A sim , parcerias com países que não tem interesse, olhe ao seu redor, tem país que nem indústria bélica tem, só o Brasil tem indústria relevante nesse setor, Argentina teria potencial, mas tão com suas forças mais quebradas que as nossas.

      Sua visão é utópica e fora da realidade, sou a favor de melhorarmos nosso poder militar progressivamente conforme o nosso progresso econômico e sempre priorizando o NACIONAL, mas sem tentar dar passo maior que a perna, pois o prejuízo será o dobro.

      Recomendo a parar de ler a cartilha Fidel e companhia, estamos no século 21.abç

  6. Caro mf, eu que lhe aconselho a se inteirar melhor, melhorar sua interpretação de texto e abandonar essa visão submissa, capitalista e entreguista; que coloca-nos sempre de joelhos em detrimento aos interesses ocidentais.
    Além do mais meu caro, aconselho a ler o que escreveu e re ler novamente o que escreve, pois acaba entrando em conflito com suas próprias opniões e sugestões ( se é que são suas rs).
    Passar bem meu caro !!!

    • Sim são minhas, e fico lisonjeado de achar que não são… isso indica o bom nível das mesmas. Entreguista rsrsrs só faltou me chamar de fascista.

  7. Opnião todos temos caro mf, mas como disseram ” não concordo com o que diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizer”.

    Passar bem !!!

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