Especial FX2: SAAB Gripen NG

O Programa FX2 está entrando na reta final e agora é altura de conhecer um pouco mais sobre as propostas de transferência de Tecnologias a que se comprometem os três fabricantes concorrentes.

off set Gripen NG

A Saab entregou hoje sua oferta para suprir 36 aeronaves de combate Gripen NG (Next Generation) à Força Aérea Brasileira.

O Plano Brasil não teve acesso aos detalhes do off set que a SAAB estaria dando em contrapartida à vitória do Gripen NG entretanto pode-se ter uma idéia do que pode estar sendo oferecido pela SAAB ao Brasil se forem analizadas as notícias vinculadas na imprensa em geral e mesmo à s proferidas pelos seus diretores executivos.

A Saab oferece um forte pacote de cooperação industrial, com efeitos positivos na indústria de defesa nacional, como investimento direto no desenvolvimento, produção e manutenção da aeronave. Além disso, o Gripen NG oferece transferência de tecnologia essencial, o que possibilitará o envolvimento total no futuro desenvolvimento de capacidades.

O Gripen NG representa a nova geração de aeronaves Gripen, uma versão aprimorada do já estabelecido caça com capacidade para múltiplo emprego e comprovados custos baixos de aquisição, operação e suporte. O programa Gripen NG abrange o desenvolvimento de aviônicos e todos os principais sensores, inclusive do radar AESA. O caça virá equipado com maior empuxo, maior capacidade de carga e maior alcance.

A Saab, um conglomerado com 14000 funcionários espalhados pelo mundo, confirma a disposição de participação da indústria brasileira, compartilhamento de know-how e transferência da mais moderna tecnologia disponível na atualidade. A oferta do caça Gripen NG é apoiada pelo governo sueco.

Estamos felizes por termos sido escolhidos para participar dessa fase do processo e estamos prontos para apresentar uma proposta extremamente interessante”

Afirma o vice-presidente executivo da Saab, Lennart Sindahl.

Ainda não confirmado, circulou na imprensa internacional o boato de que no governo Brasileiro teria em marcha um ambicioso projeto para tentar elevar a participação da Embraer no mercado internacional. Chegou-se a citar inclusive a compra da sueca Saab, a Embraer faria uma troca de ações, assumindo o controle da empresa, sem desembolsar um centavo.

Caso este fato seja confirmado o que não foi até agora, esta seria sem dúvida a carta na manga da SAAB para a vitória no FX2 pois apartir daí a Empresa Brasileira de Aeronáutica poderia tornar-se parceira no desenvolvimento e construção dos futuros aviões de combate a serem desenvolvidos pela SAAB, inclusive os que seriam destinado exclusivamente à Força Aérea Brasileira.

A indústria aeronáutica sueca, tem em comum com o Brasil o fato de ter nascido da necessidade de produzir sozinha a sua própria tecnologia aeronáutica, devido aos embargos que sofreu dos países que dominavam o mercado de defesa e as suas tecnologias sensíveis . Os suecos alegam entender mais do que ninguém o porque uma grande nação como o Brasil quer ter independência da escolha e habilidade para produzir no futuro um caça supersônico.

“Há uma janela de oportunidade para participar de um programa de desenvolvimento”,

afirma diretor-geral da Gripen no Brasil, Bengt Janér.

Janér garante que a Saab obteve do governo da Suécia “todas as licenças necessárias” para transferir tecnologia ao Brasil e fornecedores locais poderão entrar no projeto enquanto ele ainda está em andamento.

Se vencer a disputa do F-X2, a Gripen pretende fabricar junto com a Embraer não somente os caças para a FAB, mas também para futuras encomendas de terceiros países, conforme promete o executivo. A matriz sueca calcula em até 15 mil o número de empregos diretos e indiretos que serão gerados no país.

“Estamos propondo criar uma plataforma sueco-brasileira”,

define o executivo.

A Saab, fabricante do caça Gripen, está disposta a transferir 50% da produção da aeronave para o Brasil, a fim de aumentar suas chances de ganhar a concorrência do FX-2, segundo a Bloomberg.

Bob Kemp, diretor de marketing da Saab, disse que “o Brasil pode ser tornar o líder exportador da próxima geração do Gripen“.

Segundo a Bloomberg, a construtora aeronáutica sueca Saab teria declarado que estava pronta a colocar no Brasil um centro de construção para o Saab Gripen, um dos finalistas do F-X2.

Ou seja, não seria apenas um centro de montagem, subcontratado a uma empresa brasileira, como a Embraer, mas uma unidade de construção própria. Esta decisão da Saab demonstra o elevado grau de empenho que os suecos estão a colocar neste concurso e ainda que a prazo possa representar para as empresas brasileiras que esperavam receber contratos de montagem de aparelhos, representa para o Brasil uma oportunidade notável .


A construtora sueca estaria pronta a transferir até 50% de toda a produção futura do Gripen para o Brasil, expandindo e reforçando ainda mais a possibilidade de vencer. Este movimento dos suecos, é uma resposta direta à atitude agressiva da Boeing norte-americana que ofereceu à Embraer o trabalho final de montagem dos aviões a partir de kits fabricados nos EUA.

A opção sueca, é do ponto de vista industrial, de Emprego e de transferência de know-how muito mais interessante, a Saab parece disposta a transferir mais tecnologia para o Brasil do que qualquer outro dos concorrentes, o seu avião é o mais económico dos três e oferece custos de manutenção inferiores.

A SAAb promete uma gama enorme de contrapartidas ao programa FX2 entratnto o seu maior trunfo talvez seja o ocusto operacional e a possibilidade de incerssão da brasileira EMBRAER bem como de inúmeras outras empresas no desenvolvimento do futuro caça sueco Gripen NG o qual esta está oferecendo justamente à Força Aérea Brasileira.

No programa F-X2, o SAAB Gripen NG concorre com o Norte Americano F18 Super Hornet e com a divisão de aviação militar da industria aeroespacial francesa Rafale International a qual está oferecendo os caçabombardeiros Rafale F3.

23 Comentários

  1. Para mim não há dúvidas de que, uma vez garantida (não tenho idéia de se ou como isso poderia ser feito) a transferência de tecnologia dos equipamentos que dependem de terceiros (EUA, Inglaterra, França, etc…), é a melhor proposta. É a transferência mais ampla de tecnologia e é o caça que envolve mais baixos custos.

  2. eu, penso que o ideal será ficarmos com os três, F. 15 eagle silent é não o f18, por ser bem vestuto,o gripen NG e por fim ; o Rafale da frança..e distribui-los pelo país, assim não estariamos na mão de ninguém…50 caças de cada um dos três.

  3. O ministro Jobim deixou claro que, além de transferência de tecnologia, os antecedentes dos fornecedores seriam levados em conta (jurisprudência). Nesse sentido, os EUA tem pésima história. Proibiram a Arábia Saudita de comprar os tanques osório, fabricados pela engesa, levando essa a falência. A França também… na guerra das malvinas, eram os fornecedores dos misseis exoset para a Argentina. Se negaram a dar manutenção, porisso deixaram de explodir quando atingiram diversas naus inglesas que poderia mudar o rumo da guerra. Além de confiar mais naqueles que sentiram na pele o que o Brasil sente (boicote), acredito que os suecos tem o melhor caça para desenvolvimento a longo prazo, além da rainha sueca ser BRASILEIRA.

  4. Lula pode ter a preferência pelo Rafale. Visão dele e dos seus subordinados apenas. Acho muito produtivo essa parceria com a França não só na área militar como em qualquer outra. Entretanto a união com a Sueca e futuros desenvolvimentos no Gripen NG é uma ótima oportunidade de se tornar grande. Somos tão capazes quantos os melhores, temos bons engenheiros e pesquisadores. É hora de acreditar em nossas próprias forças, deixar mais de comprar e passar a vender mais. Se Lula for mais ousado torna posseiro da França e adquire a Saab, além de tornar a Embraer em uma empresa de economia mista, assim como a Petrobrás e o Banco do Brasil. Ai digo que é futuro garantido e o país passaria a ter uma posição melhor no exterior em todos os aspectos.

  5. Parabéns pelas informações no blog. Bem sintetizadas uma aula para os jornalistas dos grandes meios de comunicação.
    Particularmente como quem acompanha a história do mundo, tenho certeza de que é uma bobagem absoluta confiar em Franceses e Americanos, eles não são honestos em seus negócios e já deram provas suficientes disso ao longo da história. Os suecos da SAAB ficaram praticamente de escanteio no espetáculo midiático que sucedeu ao destempero presidencial de praticamente fechar negócios com o esperto Sarkosy, que tenta “desfalir” sua emperrada e empobrecida nação, com acordos financeiramente benéficos apenas à França. Se o caça da Boeing é vetusto, não tenho dúvidas de que os Rafale tem suas questões severas, o Grippen então seria a opção mais sensata e lógica mas certamente não será o vencedor, porque o uso político desta compra beira a insanidade e Sarkosy tem amealhado os bons olhos da comunidade mundial na mediação de vários conflitos, assim é bem possível que o Brasil queira associar-se à França por questões de proteção política, entrada em conselho de segurança da ONU etc…e tal….nesse caso o Gripen se despede e os Rafale…devem cuidar do nosso espaço aéreo por um bom tempo…Afinal isso é Brasil e o interesse político fala mais do que o tecnológico e a defesa da pátria.

    • Obrigado pela Participação Simone, fico feliz que tenha gostado do Plano Brasil, a intenção é melhorar sempre, aprendendo a cada dia, tornar este espaço um veículo de divulgação de acontecimentos por vezes negligenciados pela mídia geral.
      obrigado pleos elogios e pela participação
      E.M.Pinto
      Plano Brasil

  6. Na minha opinião as vantangens que são oferecidas pela SAAB ao Brasil são muito importantes por varios aspectos:
    1)Desenvolvimento da nossa industria aeronautica militar com a parceria tecnologica.
    2)Incluir a Embraer no programa de desenvolvimento e fabricação em conjunto da aeronave.
    3)Instalação de uma linha de completa de produção no Brasil que cobrira até 85% da estrutura da aeronave.
    4)Desenvolvimento do parque industrial de peças e sobressalentes para a linha de fabricação da aeronave.
    5)Transformar o Brasil no lider na America do Sul para a venda destas aeronavas para os paise sul americanos.
    6)Abertura do mercado de trabalho para profissionais com diversas formações academicas e tecnicos em aviação.
    7)O preço bem abaixo dos concorrentes alem de ter o menor custo por hora de voo em relação aos concorrentes.
    8)E por ultimo as compensações oferecidas pela Suecia com a possibilidade de adquirir aeronaves cargueiras KC-390 e os nosso excelentes Super Tucanos para treinamento.
    9)E o principal fator independencia em relação aos americanos e franceses.

    ACREDITO QUE O GOVERNO SERÁ INTELIGENTE E BOM NEGOCIADOR.

    NÃO DECIDIR POLITICAMENTE E SIM TECNICAMENTE E ECONOMICAMENTE.

    4)

  7. Pelo artigo publicado hoje, e pelas demonstrações do SAAB GRIPEN NG, a única dúvida a respeito de vencer a concorrencia no FX-2 está intimamente ligada à negligencia e incompetência de políticos (possivelmente atrelados a algum tipo de propinoduto, ou falta de vergonha mesmo!).
    Trata-se de exelente produto, nas melhores condições possíveis. Este notável caça multi-função (facilmente adaptado para diversas empreitadas)representará, sem dúvida, um enorme passo na indústria aeronáutica Brasileira. Gostaria muito que isto viesse a ocorrer (na forma correta de bem empregar o dinheiro público)e de renovarmos as reais condições de nossa defesa aérea. Será um brilhante princípio de uma nova era da gloriosa FAB.

  8. Gostaria de comentar sobre a proposta da SAAB, sobre a oferta do Gripen NG e das inúmeras qualidades dessa caça multi-função. Creio ser a melhor proposta ao Governo Brasileiro e que venha a atender tanto nos quesitos de compra quanto na sua operacionalidade e desenvolvimento em território Nacional. Deus não há de permitir que um Presidente nalfabeto no assunto defina por outra proposta. Aliás, não cabe a ele definir, apenas assinar. Pois não se trata de brinquedinhos para os netos nem para os “meninos” do Palácio da Alvorada. Quanto à “mala prêta” o diabo sempre atenta. É preciso ter muito cuidado com o dinheiro público e respeito a cada cidadão contribuinte. OU será que estou enganado?

  9. O nosso presidente “sempre ausente”, sobre o programa FX-2 da FAB, disse abertamente que é ele quem decide sobre o que comprar (definir entre os concorrentes finais. Deus do céu! Que desastre! E que falta de respeito com todo o pessoal que realmente entende do assunto! – O povo nada tem a ver com o rabo dele prêso em algum lugar.E, conforme ja mencionei, o programa FX-2 da FAB é coisa séria, e não se trata da compra de brinquedinhos para os netos dele nem para os “meninos” do Palácio da Alvorada. – Se há, de fato e de direito, uma concorrência, acreditamos que deverá vencê-la quem oferecer o melhor produto pelo menor prêço e melhores condições de aquisição (dentro dos moldes técnicos propostos pelo Brasil). E é aí que a SAAB tem preferência. A proposta dela, em todos os quesitos, preenchem a lacuna que hoje existe na FAB. O SAAB GRIPEN NG provou em testes que é um excelente caça multi-função (podendo, inclusive, operar de bases simples e até adaptadas).
    Vamos esperar que a verdade e que a lógica não sejam descartados em função de algum propinoduto ou “rabo prêso”.

  10. O nosso presidente “sempre ausente”, sobre o programa FX-2 da FAB, disse abertamente que é ele quem decide sobre o que comprar (definir entre os concorrentes finais. Deus do céu! Que desastre! E que falta de respeito com todo o pessoal que realmente entende do assunto! – O povo nada tem a ver com o rabo dele prêso em algum lugar.E, conforme ja mencionei, o programa FX-2 da FAB é coisa séria, e não se trata da compra de brinquedinhos para os netos dele nem para os “meninos” do Palácio da Alvorada. – Se há, de fato e de direito, uma concorrência, acreditamos que deverá vencê-la quem oferecer o melhor produto pelo menor prêço e melhores condições de aquisição (dentro dos moldes técnicos propostos pelo Brasil). E é aí que a SAAB tem preferência. A proposta dela, em todos os quesitos, preenchem a lacuna que hoje existe na FAB. O SAAB GRIPEN NG provou em testes que é um excelente caça multi-função (podendo, inclusive, operar de bases simples e até adaptadas).
    Vamos esperar que a verdade e que a lógica não sejam descartados em função de algum propinoduto ou “rabo prêso”. Francisco Lutkenhaus.

  11. O presidente do Brasil manda calar a FAB quanto ao que decidir sobre a escolha de um dos concorrentes do programa FX-2. E Deixa muito claro sua despresível ignorância , incompetência e incondicionalidade da sua assinatura, destinando às forças armadas Brasileiras a sua preferência pessoal e irrestrita.
    E ainda são capazes de jurar que vivemos um momento “democrático” dos melhores. Não sei de onde tiraram uma besta capaz de dar palpites (obrigar) em concorrências do que ele não sabe nada.
    O que pode haver por trás disso só o demônio poderia explicar. É muito autoritarismo em mãos completamente incompetentes.
    O que os Brasileiros menos queriam, e o que vai acabar acontecendo, vai ser pagarmos pelo erro de mais um idiota metido a presidente (ou melhor, ditador).
    (conteúdo removido por conter ofensas discriminatórias).
    A FAB tem uma história e uma enorme responsabilidade quanto a nossa defesa aérea. Mas se fosse comandada pelo Lula provavelmente já não existisse.

  12. Na verdade, meus amigos, a falta de respeito é com o povo. Que sustenta “pessoas” regiamente remuneradas, que se dizem: Nossos legítimos representantes, e, de fato,ocorre justamente o contrário. Metem o “bico” onde não foram chamados e palpitam onde nada entendem. O pior é fazer questão absoluta de ter a palavra final a respeito do que deve ser analizado por pessoal altamente técnico e que vive o dia a dia do assunto em pauta. A preferência pessoal sobre o programa FX-2 da FAB é inconcebível (mesmo em se tratando de governantes). A não ser, é claro,que o alto comando da FAB seja ridicularizado perante a opinião pública.
    O apêlo é por uma decisão justa e fundamentada em todos os quesitos propostos pelo Brasil para o melhor emprêgo do dinheiro público (relação custo-benefício global no negócio a ser fechado, seja com quem for). Na verdade a intenção não é de criticar, e sim a de evitar um “tremendo mal entendido” muito comum entre governantes.

  13. Em se tratando de dados técnicos, pelo que se tem dito a respeito, nem o ‘Rafale” nem o “Hornet” poderiam ser operados a partir do porta-aviões São Paulo. Já o “Gripen NG” (por suas menores dimensões e peso) poderia ser desenvovido para essa função estratégica.
    Quanto a efetiva funcionalidade dos caças devido às enormes dimensões do nosso País, seria muito fácil a adaptação dos “Gripens NG” serem operados a partir de bases simples e bem localizadas para o desempenho necessário a cada demanda em particular na defesa aérea.
    Na minha modesta opinião Franceses e Norte Americanos são lobos vestidos de papai noel.
    E jogar fora o dinheiro público (no Brasil) é quase uma ordem. Que algo possa intervir para que seja respeitada a opinião justa e sincera dos entendidos do assunto, e com as cabeças concientes do que estão fazendo.
    Francisco Lutkenhaus

  14. a grande vantagem do rafale é ser multimição,o que os outros não conseguem disimpenhar como ele, ja os americanos preferem ter dois caças um puro interceptador,que é o connhecido f-22raptor que tambem desenvolve outras mições,mas o forte é como interceptação e superioridade aérea,e o f-18como caça da marinha e com projeções mais para ataque ao solo, apesar de estarem desenvolvendo o f-35 eu pessoalmente acredito que o f-18 super hornet ficara por muitos anos na marinha americana,posso estar errado mas não acredito no susseso do f-35 muitos paises aguardam ansiosos para adquirilo,é para ser a proxima vedet amaricana de alta tecnologia,mais tenho muitas duvidas pessoais no susseso deste novo caça e portanto,por este motivo acredito muito, na sequencia do f-18 ainda por muitos anos.

  15. O mais importante nessa negociação é sem dúvida a transferênia de tecnologia. Não adianta comprarmos 30 caças “franceses”, “americanos” e ficarmos dependendo de boa vontade dos vendedores visando atender os pedidos de manutenção e outros problemas que com certeza surgiram. Em recente teste, um Rafele caiu no mar, já é um sinal de “alarme”. Nese contexto a melhor opção sem dúvida é o “Gripen NG”. Lógico ouvindo ai os Militares que irão trabalhar com o futuro caça.

  16. o mais importante nessa negociaçao e´a opiniao dos militares da força aerea, pois é eles que vao utilizar as aeronaves. tem muita simpatia pelo caça sueco.

  17. Caros Amigos.:

    Vejo que o Brasil em primeiro momento precisa de no mínimo 60 caças do FX2 e não 36.
    Digo 60 aéronaves para que as 5 regiões do Brasil sejam cobertas por estes aviões.
    Vejam: 60 caças vencedores do FX2. (Sendo 50 monoposto e 10 biposto).
    12 caças em Canoas RS
    12 caças em Santa Cruz RJ
    12 caças em Anápolis GO
    12 caças em Manaus AM
    12 caças em Natal RN

    É lógico que precisamos de mais aviões de combate, no mínimo umas 132 aéronaves para que possamos cobrir todo o território nacional.

  18. O Brasil, já deixou claro pelo seu governo, ignorando parecer técnico da Força Aérea Brasileira, que irá optar pelo supersônico francês. Vai “quebrar a cara”, pois no que diz respeito a parcerias internacionais, o Brasil sempre “quebra a cara”, e o pior não aprende nunca. Foi assim com a China no episódio da soja, foi assim com a Bolívia no episódio do gás, vai ser assim com o Paraguai em relação à Itaipu Binacional, pois a Venezuela, que se diz nossa amiga, instiga estes países a “detonarem” o Brasil “pelas costas”.
    Não vai ser diferente com a França. Na esperança da França apoiar o Brasil em suas pretensões em ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, está comprando o rejeito militar Francês por preços nababescos.
    Não é preciso ser nenhum gênio para saber que na hora “H” a França vai ficar em cima do muro, vai se abstiver, e o Brasil, como sempre, vai “quebrar a cara”.
    É evidente que a opção sueca é a melhor, pois é um projeto novo, em franca evolução que vai demandar novos conhecimentos neste processo evolutivo. Haverá maiores possibilidades de transferências tecnológicas por este simples, mas importante fato.
    Sem dizer que recentemente dois Dassault Rafale, caíram no Mar Mediterrâneo simultaneamente, sem que até agora se saiba os reais motivos deste incidente desastrado.
    Outro fato interessante, que na época das comemorações do dia da Independência em 2009, em que o Premier Sarkozy, esteve por estas paragens fazendo o maior “merchandising” da indústria bélica de seu país, foi divulgado na mídia nacional que a escolha técnica da Força Aérea Brasileira, teria sido o caça sueco, pois tinha a melhor relação custo/benefício. Não se fala mais no assunto, pois o que deveria ser uma escolha eminentemente técnica, no “frigir dos ovos”, vai ser uma escolha política.
    Além de todo o exposto, Senhores, o fabricante sueco comprometeu-se a entregar 2 (dois) aviões pelo preço do mais caro da concorrência. Ou seja, ventilaria a possibilidade de possuirmos 72 caças supersônicos nos próximos anos.
    Sim, pois não basta apenas a qualidade. Tem que haver QUANTIDADE. É muita pretensão do Brasil querer ser superpotência militar, sendo detentor de míseros 36 caças supersônicos e nenhum submarino nuclear!!!
    Desculpando o jargão popular: “acorda Alice”!!!, 72 Gripens JÁ!!!

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