Em resposta a sanções dos EUA, Rússia pode vender sistemas de mísseis antiaéreos ao Irã

A renovação do contrato entre Rússia e Irã referente ao fornecimento de sistemas de defesa aérea S-300 a Teerã poderá ser a resposta às sanções impostas na última semana pelos EUA contra as empresas russas de defesa. Segundo Mehdi Sanai, embaixador iraniano na Rússia, a proposta de fornecimento está sendo estudada pelos dois países.

“Os nossos representantes do Ministério da Defesa já mantiveram conversações repetidas vezes com os seus parceiros na Rússia”, informou o embaixador à agência de notícias Interfax. “Acho que eles estão se entendendo muito bem. Tenho esperança de que vamos receber o S-300 ou um sistema mais moderno. Essa questão está sendo resolvida.”

O embaixador lembrou que “o Irã considera que o contrato referente ao fornecimento de sistemas S-300 ainda está em vigor, pois as sanções que foram impostas nos termos da resolução 1929 do Conselho de Segurança da ONU não incluem o citado contrato”. Ele também afirmou que o acordo foi assinado antes da imposição das sanções e enfatizou que “esse sistema tem um caráter defensivo e não ofensivo”.

Moscou e Teerã assinaram o contrato para o fornecimento dos sistemas S-300 em 2007. Os líderes de Israel e dos EUA se manifestaram contrários à efetivação do contrato e, em junho de 2010, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta resolução que continha sanções contra o Irã. Nela, pela primeira vez foram introduzidas restrições ao fornecimento de armas convencionais para Teerã, incluindo mísseis e sistemas de mísseis, tanques, helicópteros de ataque, aviões e navios de combate.

[embedplusvideo height=”395″ width=”650″ editlink=”http://bit.ly/1kPkT9h” standard=”http://www.youtube.com/v/4YGaq8QW0x4?fs=1″ vars=”ytid=4YGaq8QW0x4&width=650&height=395&start=&stop=&rs=w&hd=0&autoplay=0&react=1&chapters=&notes=” id=”ep9937″ /]

A Rússia declarou que as restrições da nova resolução se estendiam inclusive ao contrato que previa o fornecimento dos sistemas S-300 para Teerã. No dia 22 de setembro de 2010, o então presidente russo, Dmítri Medvedev, assinou um decreto anulando os contratos de fornecimento dos S-300 para o Irã. A medida levou Teerã a mover uma ação de US$ 4 bilhões por quebra do contrato contra a empresa russa Rosoboronexport no Tribunal de Arbitragem Internacional de Genebra.

Com o anúncio de novas sanções americanas às empresas russas da área militar-industrial, especialistas russos não excluem a possibilidade de que os antigos acordos de fornecimento de sistemas S-300 ao Irã ganhem um novo impulso.

Publicado originalmente por Moskóvski Komsomolets

Fonte: Gazeta Russa

10 Comentários

  1. Israel’s Iron Dome Isn’t Working: A Weapons Expert’s Warning

    “We’re not trying to bash Iron Dome,” says weapons scientist Richard Lloyd, author of a research paper that calls into question the effectiveness of Israel’s now famous rocket-defense system. “We’re trying to help Iron Dome. The way to help Iron Dome is to identify some of its problems.”

    Representatives for the Israel Defense Forces claim that Iron Dome has been about 90 percent effective in knocking down Hamas missiles fired from Gaza. Lloyd and a handful of other outside experts, including Theodore Postol of Massachusetts Institute of Technology, have been challenging the IDF’s assertions on Iron Dome’s success rate since at least 2012.

    On Monday, Lloyd e-mailed me a copy of a 28-page analysis that’s the most detailed critique yet of the holes in the Iron Dome system—holes so big that, if he’s right, would justify calling it Iron Sieve. He says his paper is based entirely on open-source documents and observations and was cleared for public release by the Pentagon in late May.

    VIDEO: Gaza Battle Spurs Efforts to End Conflict
    Lloyd wrote the paper for Tesla Laboratories, a defense contractor in Arlington, Va., for which he is a consultant, and plans to post it on the Internet “sometime.” He spent more than two decades at Raytheon (RTN) and was a past engineering fellow at Raytheon Integrated Defense Systems.

    The strength of Lloyd’s critique is that ordinary people can evaluate the effectiveness of Iron Dome just by looking up in the sky at the contrails of the antimissile system’s Tamir interceptors. If it’s working properly, the interceptor missiles shoot upward and meet incoming Hamas rockets as they fall to the ground at a steep angle. The contrails are short and go straight skyward. If it’s not working, the contrails form loop-de-loops as the interceptors chase after the rockets and catch them from the side or behind.

    Hamas rockets that are hit from the side or behind may be knocked out of the air, but their warheads usually aren’t detonated, Lloyd says, so they can still explode when they hit the ground and cause serious damage.

    STORY: Why More of Israel’s Iron Dome Will Be Made in the U.S.
    Postol, a professor of science, technology, and national security policy at MIT who is familiar with Lloyd’s work, compares the Iron Dome interceptors to an outfielder who misjudges a fly ball and has to backpedal furiously to get under it. “The radar system should be able to track incoming rockets with reasonable precision. That should not be a big problem, but there’s something going on,” Postol says.

    One problem is that there aren’t enough Iron Dome batteries to cover the country, Lloyd says, so interceptors have to race long distances and can’t always get in position in time to meet rockets head-on. The recent addition of an eighth battery should be helping at least a little.

    Jonathan Mosery, a spokesman for Israel’s Ministry of Defense, stood by the government’s statements about the accuracy of Iron Dome and said he would seek a more specific reaction to the claims in Lloyd’s paper.

    STORY: After MH17, a Call for Airlines to Boycott Militarized Air Shows
    Hamas warheads aren’t easy to blow up in midair. The explosive used—TNT—is fairly inert and encased in a thick steel tube. The Tamir interceptors are supposed to blow up when they get close to the rockets and shred them with small steel rods. But the rods spray in all directions, so most don’t even touch the rocket. Many of those that hit may deflect off. The rods don’t have much chance if the timing or direction of the interceptor is even slightly off, according to Lloyd’s calculations.

    If Iron Dome isn’t effective, then why have so few Israelis died from rocket fire? Both Lloyd and Postol attribute that mainly to the low firepower of the rockets and to Israel’s excellent early-warning system and network of shelters.

    Lloyd and Postol both have potential conflicts of interest that critics might argue color their analysis. Lloyd has developed a concept for a different warhead for the Tamir interceptors, and he thinks his design would be more successful. Postol, for his part, has been a long-term critic of all kinds of missile-defense systems. He’s in a heated conflict with his employer, MIT, which he says has tried to suppress him because it wants contracts from Raytheon, the world’s biggest missile maker and now a supplier of parts for Iron Dome.

    http://www.businessweek.com/articles/2014-07-21/israels-iron-dome-weapons-expert-warns-of-major-flaws

    • por LUCENA
      .
      .
      Bem vindo KLM … 🙂
      .
      .
      Quem vai adorar essa notícia são os sauditas e os sionistas e os americanófilos … VIXXXXXXeeee !!!! …. Hahahahahah ……

  2. Eu avisei que a resposta seria o reforço de grande parte dos aliados, se Teerã obtiver um bom “guarda-chuva” de Sistemas completos do S-300, nem os EUA poderão se aventurar a entrar lá, pois resultaria em perdas terríveis de aeronaves e mísseis (custos e mais custos e mais custos). E isso é só o começo, pois acredito que em breve pode vir a notícia mais custosa pros EUA, o fornecimento do sistema balístico Iskander, de caças mais avançados, tudo para o Irã, e Síria, aí a coisa vai ficar realmente feia para a Arábia Saudita e aliados dos states, mas…vamos aguardar o próximo passo das sanções,pois isso determinará os sucessivos passos russo.

    • por LUCENA
      .
      .
      O problema, é para a aviação civil voar agora por ali; vai que um míssil derrube um avião carregado de pessoas e minutos depois; os EUA digam que foi um míssil russo disparados pelos iranianos com ajuda da Rússia …. hoje ..Rsrsrrs … este tipo de coisa, parece que vai virara moda naquela região, esperamos que não seja mais um da Malásia. … 😉

  3. Mt bom, começo de respostas, td q o Irã quer, receber seus S.300 comprados e já pagos, mt justo, “justissimo” ..e vem mt + por aíh. Espero q o BRASIL seja contemplado c alguns desses ekipa/ obsoletos Russos q ñ servem de nada e p nada, o Ocidente tem bem melhores..então, pq tanta paúra ?!…p ontem. Sds. 😉

    • ”Carl Phillip Gottlieb von Clausewitz (Burg, 1 de junho de 1780 — Breslau, 16 de novembro de 1831) foi um militar do Reino da Prússia que ocupou o posto de general e é considerado um grande estrategista militar e teórico da guerra por sua obra Da Guerra (Vom Kriege).

      Foi diretor da Escola Militar de Berlim nos últimos treze anos de sua vida, período em que escreveu a obra Vom Kriege (Da Guerra), publicada postumamente. Ficou conhecida a frase em que ele define a associação entre guerra e política: “A guerra é a continuação da política por outros meios”. Especificamente, Clausewitz considerava fundamental que a guerra estivesse sempre submetida à política. Isso porque nenhuma guerra pode ser vencida sem a compreensão precisa dos objetivos e da disponibilidade de meios¸ ou sem o o cálculo racional das capacidades e das oportunidades, ou o estabelecimento dos limites éticos ao uso da força – sempre submetida aos objetivos políticos estabelecidos.

      Von Clausewitz é considerado um grande mestre da arte da guerra. Suas lições de tática e estratégia vão, porém, além dos exercícios militares propriamente ditos, para se constituírem, inclusive, numa profunda reflexão sobre a filosofia da guerra e da paz. Essa reflexão contém observações éticas que são válidas para a formação militar em todo tempo, mesmo na ocorrência do que, nos nossos dias, veio a chamar-se “guerra interna”. Para Clausewitz, a destruição física do inimigo deixa de ser ética, quando ele pode ser desarmado em vez de morto.

      Crendo na superioridade da defesa e das capacidades defensivas frente ao ataque e capacidades ofensivas, a argumentação de Clausewitz comumente é sintetizada na noção de que o melhor ataque é uma ótima defesa. Mais precisamente, Clausewitz demonstra a superioridade da defesa enquanto elemento de dissuasão e enquanto tática de combate, pois ela permitiria desde o desgaste do invasor em uma guerra de atrito até a possibilidade de escolha do momento correto para contra-atacar as forças adversárias.”

  4. Ministério Relações Exteriores da Rússia: Imagens interessantíssimas e 10 perguntas aos “especialistas ocidentais”

    Ministério Relações Exteriores da Rússia distribui:
    ● − fotos de ucranianos deslocando mísseis BUK no leste;
    ● − evidência de radar, de jatos de combate próximos do MH17; e
    ● − 10 perguntas aos “especialistas ocidentais”

    21/7/2014, [*] Tyler Durden, ZeroHedge
    “Russia Says Has Photos Of Ukraine Deploying BUK Missiles In East, Radar Proof Of Warplanes In MH17 Vicinity”

    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

    A Ucrânia não explicou como “soube” instantaneamente que o avião malaio teria sido derrubado por rebeldes – disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, ao distribuir dez perguntas a serem respondidas pela Ucrânia (e talvez para serem avaliadas também pelos agentes de “avaliação instantânea”, nos EUA) sobre o desastre do MH17. Contudo, parece que o que mais deve começar a preocupar as hordas de acusadores-boateiros-sem-provas é que:

    ● − RÚSSIA TEM IMAGENS DA UCRÂNIA INSTALANDO MÍSSEIS BUK NO LESTE: IFX
    ● – RÚSSIA JÁ SABE: QUE A UCRÂNIA DESLOCOU BUK PARA PERTO DOS REBELDES EM DONETSK, 17/7/2014: IFX
    ● – RÚSSIA DETETOU: QUE UM JATO DE COMBATE UCRANIANO SE APROXIMOU DO MH17

    Obviamente, se há prova de que as coisas aconteceram desse modo, além dos clips que a CIA inventou e filmou para o canal YouTube, há aí mais um desagradável duro golpe na política exterior dos EUA.

    Logo abaixo se vê a “sala de conferência” do Ministro de Relações Exteriores da Rússia, em conferência de imprensa, ontem (21/7/2014).

    Continua em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/07/ministerio-relacoes-exteriores-da.html

Comentários não permitidos.