“Eles sabem exatamente o que estão fazendo”, diz político iraquiano sobre Estado Islâmico

Ahmad Chalabi

O político iraquiano Ahmad Chalabi desempenhou um papel infame ao estimular a invasão norte-americana em seu país em 2003. Em entrevista à Spiegel, ele falou sobre a ascensão do Estado Islâmico, por que o Ocidente julgou mal os jihadistas e se é chegado o momento de cooperar com Assad.

Spiegel: Sr. Chalabi, quão próximos os combatentes do Estado Islâmico estão de Bagdá?
Chalabi: Eles estão a 26 quilômetros de distância. Isso é perigosamente perto, mas a situação está calma no momento e o Estado Islâmico não fez mais nenhum avanço em Bagdá. Graças a Deus.

Spiegel: Você acredita que eles vão atacar?
Chalabi: Faz tempo que os extremistas levaram seu terror a Bagdá. O Estado Islâmico enviou seus homens-bomba, detonou explosivos na frente das nossas casas. Eu poderia mostrar pedaços de um carro-bomba que foram lançados sobre o nosso telhado não faz muito tempo. Mas o Estado Islâmico não tentará atacar Bagdá militarmente. Entre os seis milhões de residentes na cidade, quatro milhões são xiitas. E quase todo adulto xiita na cidade tem uma arma. O Estado Islâmico sabe bem que será pulverizado em uma luta brutal de casa em casa.

Spiegel: Mesmo assim, muitos moradores de Bagdá fugiram enquanto outros começaram a fazer preparativos pelo menos.
Chalabi: Esses relatos são exagerados. Não estamos em pânico porque sabemos que o Estado Islâmico não é capaz de conquistar a capital.

Spiegel: Até recentemente também parecia impossível que o Estado Islâmico pudesse tomar a segunda maior cidade do Iraque. Mas agora, Mosul está sob controle dos jihadistas.
Chalabi: Sim, mas a situação era diferente em Mosul. Lá existem árabes, curdos, turcomanos e yazidis morando lá, todos eles sofreram com o governo central sectário. Eles se sentiam traídos e excluídos da participação no governo. O que aconteceu lá era previsível. Seis meses antes, nós já tínhamos indícios claros de que o Estado Islâmico estava se preparando para atacar. Os islamistas há muito vêm coletando seus próprios impostos em Mosul, totalizando cerca de US$ 5 milhões por mês. No início de janeiro, o presidente curso Masoud Barzani alertou o governo quanto a um desastre iminente.

Spiegel: E o governo não fez nada?
Chalabi: Não. Maliki enxergava o Estado Islâmico como uma forma de exercer pressão. Se eu não for reeleito, o terror recairá sobre vocês – esta era a mensagem dele.

Spiegel: O Estado Islâmico teria conseguido conquistar ainda mais territórios se o governo autônomo curdo não tivesse partido para o ataque?
Chalabi: O feito dos curdos foi surpreendente, tanto militar quanto diplomaticamente. Governos europeus reconheceram isso e abandonaram sua resistência ao envio de armas. A Alemanha, também, agiu corretamente. Agora, precisamos de uma liderança militar conjunta para que os curdos e o exército possam retomar Mosul.

Spiegel: Os curdos acreditam que estão mais próximos do que nunca de ter seu próprio estado. Você não está preocupado com a secessão?
Chalabi: Os curdos sabem que não conquistarão seu próprio estado pela força das armas, mas através do reconhecimento internacional. E eles certamente ouviram o que o ministro de exterior alemão disse em relação ao envio de armas: não há um estado curdo. Mas isso não dever impedir que os curdos continuem desenvolvendo suas próprias instituições. Ainda assim, a melhor coisa para eles seria continuar como parte do Iraque, mas em troca temos de tratá-los com respeito – sua nacionalidade, sua língua e sua cultura.

Spiegel: E se isso não for suficiente para os curdos?
Chalabi: Então isso não significaria o fim para o Iraque. A Alemanha perdeu o leste da Prússia. A Alemanha não é um país forte hoje de qualquer forma?

Spiegel: Na Síria, o Estado Islâmico está lutando contra grupos de oposição que se rebelam contra o presidente Bashar al-Assad, que os deixou sozinhos como resultado. Mas agora, os jihadistas também estão colocando o regime em risco. Você acredita que Assad se arrepende de não ter perseguido o Estado Islâmico antes?
Chalabi: Não, não acredito. Sim, os islamitas hoje são os únicos que podem oferecer uma resistência significativa. Depois de tomar Mosul, o Estado Islâmico enviou 75 caminhões cheios de armas capturadas de nosso exército para a Síria. Mas o Estado Islâmico também enfraqueceu todas aquelas forças que poderiam ser perigosas para Assad. Dessa forma, ele foi capaz de se concentrar em solidificar seu poder em áreas metropolitanas como Damasco e na costa. Agora estamos diante da questão: qual é o mal menor?

Spiegel: E qual é a sua resposta para esta pergunta?
Chalabi: Eu acho que está claro. Precisamos de uma frente unida contra o Estado Islâmico e Assad acaba sendo o poder decisivo que pode lutar contra eles. Mas a situação é incongruente porque também temos de respeitar os pedidos de mudança. Eu seria favorável a uma mudança digna.

Spiegel: Um diplomata sênior norte-americano em Bagdá nos contou que os combatentes do Estado Islâmico são “sociopatas liderados por psicopatas”.
Chalabi: Isso pode se aplicar aos combatentes do Ocidente que se sentem excluídos na Europa e vêm para cá por esse motivo. Mas os líderes são ex-oficiais do exército iraquiano ou professores. Eles não são psicopatas, eles sabem exatamente o que estão fazendo, são muito bem organizados e têm uma hierarquia rígida.

Spiegel: O que é tão fascinante em relação ao Estado Islâmico que centenas de sunitas estão correndo para se juntar a ele?
Chalabi: O Estado Islâmico não é corrupto. Isso o torna muito atraente em um país como o Iraque. E é claro muitos se sentem atraídos por seu sucesso militar. Pela primeira vez, os sunitas têm uma força de luta efetiva. Para os sunitas, o Estado Islâmico tem uma função similar à do Hezbollah para os xiitas. Antes de conquistar Mosul, o Estado Islâmico tinha talvez 10 mil combatentes, mas agora ele tem muito mais. A taxa de recrutamento deles é imensamente alta: a cada mês, cerca de 2.000 homens são treinados. E seu sucesso se irradia para a Jordânia, Líbia e Península Arábica – e até a lugares distantes como o Mali e o Paquistão.

Spiegel: Mas a espinha dorsal do Estado Islâmico são os clãs sunitas que Maliki basicamente obrigou a apoiarem a revolta.
Chalabi: Muitos sunitas se juntaram ao Estado Islâmico porque sentiram que estavam sendo maltratados. Reconquistar sua confiança é a primeira tarefa do novo governo. Isso será difícil, mas é possível.

Spiegel: Qual será o próximo campo de batalha?
Chalabi: O Estado Islâmico está seguindo uma estratégia clara. Primeiro, quer solidificar seu poder no Iraque e na Síria. Então, seus guerrilheiros tentarão avançar para a costa mediterrânea da Síria. Se tiverem sucesso, isso será visto como seu próximo grande triunfo. E então, seu alvo será a Jordânia, onde as coisas serão fáceis para eles. O Estado Islâmico já tem um amplo apoio em muitas cidades lá. E quando chegarem lá, será novamente uma grande surpresa para todos.

Spiegel: Por que nós estávamos tão errados sobre a situação no Iraque e na Síria?
Chalabi: Vocês pensavam que o Estado Islâmico era apenas um bando de homens armados e subestimavam a capacidade estratégica e militar dele. Quando os clãs sunitas perto de Fallujah se rebelaram no início do ano, o Estado Islâmico da Síria enviou apenas 150 combatentes. Agora, os extremistas controlam uma imensa área no Iraque. Até os ataques aéreos dos EUA começarem, eles podiam se movimentar com total liberdade.

Spiegel: O presidente norte-americano Barack Obama anunciou sua intenção de expandir os ataques aéreos contra os combatentes do Estado Islâmico para a Síria. Esta declaração de guerra contra os terroristas é bem-vinda para você?
Chalabi: Espero que possamos nos valer desta nova abordagem direta. É uma vergonha, mas sem o apoio norte-americano, o Estado Islâmico teria tomado muitos outros lugares no Iraque. Ontem mesmo, eles quiseram capturar a represa de Haditha, mas os ataques aéreos os impediram. Agora, nosso exército precisa fazer o melhor uso dessa assistência.

Spiegel: Você acredita que os EUA podem impedir o Estado Islâmico apenas com ataques aéreos?
Chalabi: Não, tropas efetivas de infantaria também são necessárias. A coalizão anti-Estado Islâmico precisa ser totalmente realista nesta questão.

Spiegel: Você não faria oposição ao apoio em solo?
Chalabi: Os EUA já estão nos apoiando com cerca de mil especialistas. Mas deveriam ficar por aí. Sou contra uma grande intervenção militar com tropas de infantaria. Isso não ajudaria.

Spiegel: Quando o último soldado norte-americano foi retirado do Iraque em 2011, Obama disse que o país era um estado soberano, independente e democrático. Isso foi uma mentira ou uma avaliação extremamente equivocada?
Chalabi: Na época, o presidente estava disposto a fazer qualquer coisa para sair de lá. Ele tinha prometido retirar os soldados durante a campanha e tinha que cumprir a promessa, não importava o preço.

Spiegel: Quando você observa o cenário hoje, o terror, o sofrimento humano, a miséria econômica, você ainda acredita que valeu a pena se livrar de Saddam Hussein? E você se arrepende de ter fornecido informações falsas para os EUA para justificar a invasão de 2003?
Chalabi: Eu não me arrependo de nada. E nós não fornecemos nenhuma informação falsa. Fornecemos aos norte-americanos três informantes e também demos a eles nossa avaliação. Mas a decisão de invadir foi tomada pelos norte-americanos sozinhos. E, por mais difícil que a situação esteja atualmente no Iraque, foi correto derrubar Saddam Hussein. Não tínhamos futuro com ele. Hoje, pelo menos temos esperança de que tempos melhores virão.

Spiegel: Sr. Chalabi, agradecemos por esta entrevista.

Fonte: Der Spiegel via Informante

2 Comentários

    • jornalista e ex-oficial da Marinha dos EUA sustenta que CIA matou Campos e diz que “Marina é a predileta dos EUA e dos especuladores”

      Por Claudio Tognolli | Claudio Tognolli – 7 horas atrás

      Jornalista de renome nos EUA, Wayne Madsen publicou em sua coluna no jornal online Strategic Culture Foundation o texto em que denuncia que a morte do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), em acidente de avião no dia 13 de agosto, teria resultado de uma trama da CIA.

      O artigo é intitulado “All Factors Point to CIA Aerially Assassinating Brazilian Presidential Candidate” (“Todos os Fatores indicam que a CIA assassinou por via aérea candidato brasileiro à Presidência”). Madsen estabelece que uma derrota de Dilma Rousseff representaria uma vitória para os planos de Barack Obama de eliminar “presidentes progressistas” da América Latina.

      Wayne Madsen concedeu entrevista exclusiva a este blog, em que reafirma a tese de que a CIA matou Campos. Ex-oficial da Marinha dos EUA, o jornalista Wayne Madsen é taxativo: “Marina Silva é a favorita de Obama e do George Soros. Marina defende que os EUA comandem a globalização, livre comércio, investimentos privados e Marina é pró-Israel: Marina é do jeito que o Pentágono e Wall Street adoram”. Ele é taxativo: os técnicos da National Transportation Safety Board, órgão dos EUA que investiga acidentes, vieram ao Brasil para levar as provas do acidente de Campos para os EUA – e sumiram com elas.

      Blog do Tognolli – Você conhece algum caso nos EUA que envolva não gravação de conversações e fatos similares aos de Campos?

      Wayne Madsen- O caso da queda do avião de Campos não recebeu nenhuma cobertura na mídia dos EUA. Mas aqui nos EUA já vimos casos similares em não divulgação de teor de caixas pretas após grandes acidentes, como no caso da quedas do TWA 800, vôo American Airlines 587 de Nova York a Santo Domingo, na República Dominicana, e queda dos aviões do senador Paul Wellstone e de John F Kennedy Jr.

      Nota do blog: sobre a morte de Wellstone há esse site:

      http://www.fromthewilderness.com/free/ww3/110102_wellstone.html

      Nota do blog: John Fitzgerald Kennedy, Jr. (25 de Novembro de 1960 — 16 de Julho de 1999), conhecido também como John F. Kennedy, Jr., JFK Jr., John Jr., John Kennedy ou John-John, era um advogado, jornalista e editor estadunidense. Era filho de John F. Kennedy e de Jacqueline Kennedy Onassis e irmão mais novo de Caroline Schlossberg.

      Em 1995, John Kennedy, Jr. fundou a revista George.

      Em 21 de Setembro de 1996, casou-se com Carolyn Bessette.

      Três anos depois, em 16 de Julho de 1999, John, sua esposa Carolyn e sua cunhada Lauren morreram num acidente de avião.1 Kennedy estava pilotando o monomotor. Os três estavam indo para o casamento da prima de John, Rory. Ele faleceu aos 38 anos e seu corpo foi cremado.

      Blog do Tognolli -Você apenas opina sobre a participação da CIA na morte de Campos ou tem elementos como indícios de prova material?

      Wayne Madsen -Os rastros do envolvimento da CIA na morte de Campos são as anomalias técnicas que envolvem a queda e a confusa história da propriedade do avião. A L3 Communications and Textron prestam serviços para a CIA.

      Nota do Blog: A L-3 Communications, Inc. é uma empresa de Defesa americana, baseada em Manhattan, Nova York, que fabrica equipamentos de “Controle e Comando”, Comunicações, Inteligência, Monitoramento, sistemas de reconhecimento, aviônica, além de instrumentação e produtos oceânicos e aeroespaciais. A empresa possui 63.000 funcionários e um faturamento superior a 15 bilhões de dólares. Seus principais clientes são o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a CIA, a NASA e diversas empresas de telecomunicação e forças armadas internacionais.

      A Textron Company é uma holding norte-americana que controla empresas fabricantes de aeronaves civis e militares.

      A Textron foi fundada em 1923, por Royal Little, como Special Yarns Company hoje inclui empresas em diversos ramos de negócios como:

      Bell Aircraft Corporation
      Cessna Aircraft Company
      Lycoming Engines

      Blog do Tognolli – Quais outros casos envolvem a CIA?

      Wayne Madsen – A CIA dispõe de vasta experiência em derrubar aviões: derrubaram o avião dos presidents Roldos, no Equador, Torrijos, no Panamá, do líder revolucionário cubano Camilo Cienfuegos, em 1959, e o também o avião da Cubana 455, em Barbados. A CIA também derrubou o avião do primeiro-ministro de Portugal, Sá Carneiro, e de seu ministro da defesa, mortos na queda do Cessna 421 em Lisboa, em 1980, numa pré-eleição muito parecida agora com a pré-eleição de Campos. Essa queda pavimentou a entrada de um governo português pró-EUA.

      Temos também a morte do candidato presidencial venezuelano Renny Ottolina, morto numa suspeita queda de um Cessna 310, em 1978. Renny Ottolina era um apoiador dos ideias bolivaristas para a integração total da América Latina, ideais que foram mais tarde adotados por Hugo Chavez e eram obviamente combatidos pela CIA. Renny Ottolina seria um futuro alvo primordial da CIA por sustentar esses ideais no poder. O líder político indiano Madhavrao Scindia morreu numa queda suspeita de Cessna C 90 em 2001. Ele era o autêntico marajá da cidade de Gwalior, e se desse certo como líder politico nacional teria trazido de volta as regras de antigos principados, muitas das quais seriam radicalmente opostas à globalização da sociedade Indiana. Ele seria um dos maiores estorvos para a CIA.

      Nota do Blog:

      Gwalior é uma cidade do estado de Madhya Pradesh, na Índia. Localiza-se no centro do país. Tem cerca de 917 mil habitantes. Foi capital de um principado semi-independente até 1947.

      Blog do Tognolli – Por que na sua opinião a CIA escolheu Campos, e não o venezuelano Maduro ou nossa presidente Dilma ?

      Wayne Madsen -Porque o PT de Dilma teria nomeado rapidamente um substitute petista caso ela fosse assassinada. Campos virou um alvo para poder elevar Marina e garantir uma derrota a Dilma e ao PT.

      Blog do Tognolli – Há casos similares de queda de Cessna 560XLS, como o de Campos?

      Wayne Madsen -Não, esse avião tem índices de segurança exemplares. Mas o avião de John F Kennedy Jr era um Cessna que suspeita-se tenha sofrido sabotagem. Um Cessna 310 caiu e matou o republicano Hale Boggs, um membro dissidente da comissão Warren, que investigava a morte do president John Kennedy. Hale Boggs acusava a CIA de estar por detrás do assassinato do president John Kennedy. A queda de um Cessna 335 matou também o governador do estado do Missouri, Mel Carnahan, um dia antes das eleições.

      Nota do Blog:

      A Comissão Warren (nome oficial The President’s Commission on the Assassination of President Kennedy), foi estabelecida em 29 de Novembro de 1963 pelo presidente dos Estados Unidos da América Lyndon B. Johnson para investigar o assassinato do presidente John F. Kennedy.

      Blog do Tognolli – Por que você não confia nos membros da National Transportation Safety Board, que veio ao Brasil investigar a queda do Cessna de Campos?

      Wayne Madsen -Porque esse pessoal da NTSB foi publicamente acusado de acobertar as causas da quada do TWA 800

      Blog do Tognolli – Como ex oficial da Marinha dos EUA, você foi um dos responsáveis por ter implantado o primeiro programa de segurança deles. Você dispoõe de fontes militares para acusar a CIA na morte de Campos?

      Wayne Madsen -Eu de fato tenho muitas fontes da comunidade de inteligência dos EUA que acusam o diretor da CIA, John Brennan, de participar de mortes praticadas pela CIA em serviços clandestinos que fazem parte rotineira das operações diárias da CIA.

      Blog do Tognolli – Como a CIA mascara crimes, como você sugere tenha sido feito com Campos?

      Wayne Madsen – Mascaram fazendo com que tais crimes se pareçam com acidentes e depois passam a acusar quem os põe em xeque como sendo teóricos da conspiração, fazendo uso de jornalistas pagos pela CIA para disseminar a propaganda dos serviços de inteligência dos EUA.

      Blog do Tognolli – Como a National Transportation Safety Board opera então no Brasil?

      Wayne Madsen – O pessoal da NTSB só atua em nome do governo doa EUA, sempre acusando alguém pela queda de aviões, para despistar, como fizeram agora contra o governo da Rússia, acusando-o de ter derrubado o avião da Malásia Airlines 17 na Ucrânia.

      Blog do Tognolli – Quem são os políticos favoritos dos EUA no Brasil e quem são os mais odiados?

      Wayne Madsen – Marina Silva é a favorita de Obama e do Soros. Marina defende que os EUA comandem a globalização, livre comercio, investimentos privados e Marina é pró-Israel: Marina é do jeito que o Pentágono e Wall Street adoram.

      Blog do Tognolli – Como um repórter investigativo brasileiro poderia ter atuado no caso Campos?

      Wayne Madsen -Jamais deveriam ter permitido que o pessoal da National Transportation Safety Board tivesse sido permitido a retirar evidências e dados físicos da cena da queda do avião de Campos e os levado aos EUA: jamais.

      Nota do Blog: George Soros (Budapeste, 12 de Agosto de 1930) é um empresário e homem de negócios húngaro-americano. Ficou famoso pelas suas atividades enquanto especulador, nomeadamente em matéria de taxas de câmbio, chegando a ganhar 1 bilhão de dólares em um único dia apostando contra o banco da Inglaterra, bem como pela sua atividade filantrópica, que apoiou entre outros, a Universidade Central Europeia.

      Fonte: Blog Do Claudio Tognolli

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