Editorial: Panorama da Aviação de Transporte Militar Russa Parte 1

A espinha dorsal da força de transportadores russos é a aeronave Il 76 que recebe um reforço de 39 novas aeronaves. Entretanto esta medida paliativa é considerada atualmente ideal porém não suficiente.

Autor:

E. M. Pinto – Plano Brasil 

 

 

PREFÁCIO

Em meados da década de 1990, a então Força Aérea Russa, mergulhada numa crise sem precedentes, recuperava-se do estado de penúria e obsolescência e, para tal, buscava se reerguer e desenvolver para os desafios que o futuro exigia. Neste contexto, devido as suas atribuições, a frota de aeronaves transportadoras embora não estivesse tão comprometida como as demais componentes aéreas da força, projetava a necessidade de transformação para o cenário futuro.

Os planos de reestruturação da Força de Transportadores enfrentava dentre outros desafios, a mais dura das limitações, a dependência  dos fabricantes estrangeiros. No passado a base da aviação de transporte da então União Soviética (URSS) da qual a Rússia tornou-se a natural herdeira, era constituída basicamente por aeronaves de produção ucraniana tais como, os Antonov An-26, An-12, An-22, An-32 e An-124.

Frente às novas realidades que se abateriam após as transformações geopolíticas, inúmeros eventos se sucederam nas décadas posteriores e uma nova realidade se apresentou, mudando totalmente os planos de reaparelhamento da força de transportadores por sucessivas vezes. Tais eventos forçaram a Rússia a buscar alternativas próprias para equacionar e resolver as necessidades da importante capacidade de transporte das Forças Aeroespaciais.

 Como resultado, diversos programas surgiram e desapareceram dos planos da indústria aeroespacial Russa. Por vezes, após decisões políticas e econômicas e por outras, por não se figurarem suficientes para atenderem a demanda. 

Nesta série de artigos dedicados a apresentar o panorama da aviação de transporte Russa, será apresentada uma visão pessoal deste autor sobre os atuais projetos em desenvolvimento e sobre alguns  dos que deixaram de existir em função das recentes transformações.

 

A SOMA DE TODOS OS MALES

Inevitavelmente, o peso do atrito diplomático especialmente entre a Ucrânia e a Rússia impactou na indústria de defesa russa e algumas dificuldades políticas de cooperação selaram o fim de muitos programas e desenvolvimentos de aeronaves tais como, o An-140T e An-70 que tinham lugar certo nas Forças Aeroespaciais Russas (VKS).

As aeronaves An-22 estão alocadas no comando de transporte russo e sua capacidade de 80 toneladas de carga o torna uma aeronave capaz de transportar quase todos os itens do arsenal russo, entretanto, a VKS atualmente procura uma aeronave com volume de porão de carga superior.

Em meados da década de 90, as autoridades russas estavam interessadas em novos aviões de transporte militar, cujas necessidades foram estimadas em 150-160 aeronaves. Entretanto, a situação financeira naquela altura inviabilizava o projeto, em função de outras prioridades como a aviação de combate e programas como o transportador ucraniano An-70 foram declinados de suas escolhas sobre a alegação de serem de custos demasiados elevados.

Duas aeronaves disputaram a concorrência para substituição dos An-12, o Tupolev Tu-330 e o Ilyushin IL-214, ambos cancelados. Atualmente o Il-214 renasceu na forma do Il-276 que partindo de uma iniciativa autônoma visa repor a capacidade de transporte médio das Forças Russas.
A primeira década deste século iniciou-se conturbada e a Revolução laranja que se instalou na Ucrânia foi o primeiro sinal de que a confrontação Russo- Ucraniana se abateria sobre os seus projetos de cooperação militar, o qual teve como a maiores vítimas a aviação de transporte militar russa e o parque industrial ucraniano.

Por volta de 2006, como reflexo de contendas envolvendo a distribuição de gás natural vindo da Rússia e que passava pelo território Ucraniano, desencadeou-se uma das mais difíceis crises entre os dois países. Numa surpreendente declaração, o Ministério da Defesa Russo anunciou oficialmente a sua retirada do programa An-70 alegando que seus esforços seriam centrados no modelo russo Il-76.

Apesar das declarações oficiais, os analistas internacionais mantiveram as convicções de que as motivações mais prováveis para a retirada russa do programa teriam orientação política e que seriam consequência inevitável do surgimento da então “Revolução Laranja” que se abatera em 2004 na Ucrânia. 

O fato é que a Força Aérea Russa preferiu a Ilyushin Il-76MF bem como, alegou continuar o programa do cargueiro da Tupolev que até então encontrava-se em fase de conceito, o chamado Tu-330.

A aeronave preferida pelos militares russos era o An-70 um cargueiro capaz de substituir o Il 76 em sua menor gama de capacidade de carga, mas que possui um porão de volume adequado para as atuais necessidades das Forças Armadas. Porém, as transformações decorrentes dos eventos fizeram com que a Rússia abandonasse o programa que atualmente é tocado exclusivamente pelos Ucranianos.

A retirada russa do programa An-70 abriu possibilidade para um voo solo da fabricante ucraniana que em 2011, anunciou continuar o financiamento e desenvolvimento da aeronave. 

Foi então que os meios oficiais russos passaram a declarar o interesse na aquisição de cerca de 60 aeronaves An-70, chegando a anunciar que as construções das aeronaves eram previstas para ocorrer entre 2014-2015 em uma das fábricas de aeronaves em solo russo.

Ao mesmo tempo, em 2013, houve o interesse na retomada de construção das aeronaves An-124, cujos novos modelos estavam em estudo e desenvolvimento. Estes foram então desconsiderados por serem classificados como “excessivos”. A Rússia então renunciou à aquisição de novos cargueiros pesados e decidiu limitar-se à modernização dos cerca de 20 An-124 existentes no inventário da Força Aérea em instalações em solo russo.

Palco de uma nova controvérsia entre Rússia e Ucrânia, o An-124 passa agora por um programa de atualizações na Rússia, a sua substituição a longo prazo por uma nova aeronave é incerta, mas desperta o interesse de setores industriais de ambos os lados.

Como é de se imaginar a “Revolução Laranja” acertou em cheio outro importante programa, o do cargueiro leve An-140T, que passou a ser desconsiderado em lugar do integralmente russo, IL-112V, naquela altura, um conceito.

Já o programa An-70 sofreria novamente outro revés, sendo preterido alegadamente em função dos projetos russos como o Tu-330 que competia internamente com o projeto Russo Indiano MTA (Multirole Transport Aircraft) representado até então pelo programa Il-214, ambos de menor capacidade que o An-70.

Uma das maiores vítimas dos conflitos Russo-Ucranianos, o An-140T foi preterido em função do Il-112V que caminha para sua fase de testes de voo com quase uma década e meia de atraso.

Estas  e outras incongruências têm se seguido ao longo de cerca de duas décadas e meia e por vezes, ou não é bem compreendida pelo público geral, ou muito menos explicada de maneira satisfatória pelos atores envolvidos.

Voltando a 2010, é nessa altura que uma nova iniciativa do lado russo mais uma vez altera os rumos dos projetos em vigência. em finais de 2010 é apresentado ao público um amplo programa de rearmamento das forças armadas russas avaliado em investimentos de US$ 300 bi para os 10 anos de sua vigência o qual pode ser lido em sua integra aqui Russian rearmament 2011-2020.

 

 

REARMAMENTO DA FORÇA AÉREA 2011-2020

O Programa de rearmamento 2011-2020 contempla a aquisição de cerca de 100 aeronaves de transporte dentre elas, 39 novos Il 76 atualizadas. Porém a força de transportadores russo exige um programa muito mais amplo mas que frente as necessidades urgentes o relegou a um segundo plano.

Em meio as turbulências internacionais, agravadas na primeira década deste século, em de Janeiro de 2013, o Ministério da Defesa Russo lançou “mais um” amplo e ambicioso programa de revisão de projetos militares para as Forças Armadas. Este novo projeto sobre a égide do Rearmamento 2011-2020, previa para a componente Aérea o reestabelecimento das suas capacidades  especialmente as da força combativa. 

O programa previu ainda que em menor dimensão, a recuperação e ampliação da força de aeronaves de transporte militar o qual só veio a ser melhor descrito anos mais tarde.

Dentre as estratégias norteadoras deste programa, e de uma forma mais enfática que nas edições anteriores, os militares russos bem como, as lideranças dos setores aeroespaciais, estimavam reduzir a dependência umbilical dos construtores ucranianos existente até então. 

Adotando uma postura mais nacionalista e que confrontava claramente as intenções dos setores diplomáticos e políticos da Rússia que ainda viam uma luz de esperança nas negociações com a Ucrânia este evento foi marcado de muitas declarações controvérsias entre os setores, destacando uma maior afinidade entre os industriais e os militares em contraponto aos políticos.

No cenário internacional, após sucessivos embates diplomáticos, políticos e econômicos, a situação esquentou e as trocas de farpas públicas entre os dois países (Rússia-Ucrânia) tornaram-se cada vez mais frequentes. 

A confrontação agravou-se após o desencadear dos conflitos na histórica batalha da praça de “Maidan” que culminou nos conflitos na região do baixo Don e na consequente anexação russa da península da Crimeia, piorando ainda mais a situação.

Certamente os conflitos de Maidan selaram o fim da conturbada relação entre Rússia e Ucrânia e trazem muitas incertezas quanto a continuidade e manutenção do parque industrial ucraniano. Para o lado russo, tais eventos são vistos como a possibilidade de ver renascer a indústria de aeronaves transportadoras de produção integralmente nacional tal como desejado pelo setor militar.

Até aquele momento, a Rússia desenvolvia o seu plano de recuperação militar previsto para o período de 2011-2020 o qual previa a aquisição de pelo menos 600 novas aeronaves. Deste montante, o programa incluía a aquisição de pelo menos 100 novas aeronaves de transporte militar, das quais 39 delas seriam da família de cargueiros IL-76 e as demais, compostas por cargueiros ucranianos An-124, An-140 e An-70.

Isto tudo mudou como era de se esperar e, apesar de haver muitas controvérsias a cerca dos “atrasos” nos programas de cargueiros russos, pouco se lê ou declara a respeito dos “vai-e-vem” nas decisões acerca das aeronaves.

Um retrospectivo histórico da evolução de todos os programas de cargueiros demonstra que as decisões hora tendiam para modelos em cooperação internacional, hora para os modelos naturalmente russos.

Chacoalhados de tempos em tempos por estes embates políticos, os setores diplomáticos e políticos do Kremlim basicamente sustentavam a decisão pela cooperação de um lado, já por vezes, os Militares e o setor empresarial basicamente defendiam as iniciativas próprias.

Frente a prioridade de reconstrução da força combativa, o plano 2011-2020 deu mais atenção aos programas de desenvolvimento de novas aeronaves como SU-35, Su-34, Su-57, MIG-35 dentre outros. Pelo lado da aviação de transporte poucos avanços foram vistos.

O certo é que as mudanças impostas pelos atritos diplomáticos afetaram diretamente os planos de reaparelhamento russo, especialmente em relação à aviação de transporte uma vez que ao mesmo tempo, em reflexo a necessidade de flexionar músculos, a Rússia foi impelida a ampliar ainda mais a sua capacidade combativa e o que já era prioridade, agora então tornara-se praticamente exclusividade. Desta forma, a força combativa ganhou ainda mais importância.

Tal mudança pode ser vista nas aquisições de aeronaves de asa fixa e rotativa cujos números ao longo desta década excedem com folga as expectativas lançadas no plano 2011-2020, onde foram adquiridas aeronaves dos programas:

  • Su-35S (68 entregues até novembro de 2017, 98 até 2020),
  • Su-34 (107 entregues até dezembro de 2017, 200 até 2020),
  • MIG-35 desenvolvimento (170 planejados, além de 2020),
  • Su-30SM (100 entregues até 2018 e outros 48 para a Marinha até 2018, 150 contando o lote remanescente destinado inicialmente à força Aérea Indiana até 2020).
  • Su-27SM3 (12 de 12 remanescentes),
  • Su-30M2 (20 de 20 remanescentes),
  • L-410UVP (07 de 18),
  • An-140-100 (09 de 11),
  • An-148-100E (12 de 15),
  • Il-76MD-90A (05 de 39),
  • Tu-204R/OH (05 de 05),

Além do programa de aquisição das aeronaves novas, o programa de reaparelhamento implantou um amplo programa de revitalizações e desenvolvimento de versões derivadas de aeronaves já existentes, dentre eles, os upgrades dos programas:

  • MiG29 ( 44 MiG-29SMT e 10 MiG-29UBT até 2017),
  • Su-25 SM3 (63 até 2018 200 no total),
  • MIG 31 (135 em programa de atualização até 2020),
  • Su-33 (20 aeronaves, em curso),
  • MIG-29K (24 até 2016),
  • Il 38 (20 em programa de atualização em curso).
  • Ka-27 (79 em programa de atualização em curso).
  • Tupolev Tu-142 (27 para atualização em curso).
  • Tu-22 (69 programa de atualização em curso)
  • Tu-95 (60 programa de atualização em curso)
  • Tu-160 (16 em atualização)

aquisição e desenvolvimento dos programas

  • Kamov Ka-52 (+ 104 até 2017),
  • Milmi35 (60 até 2017),
  • Ansat-U (50 entregues até 2017),
  • Ka-31 (02 entregues em 2012),
  • Ka-226 (31 entregues até 2017),
  • MilMi26 (22 entregues ate 2017),
  • Mi-28 (90 Mi28N e 8 Mi-28UB entregues até 2017)
  • Mi-17 dos quais, somente da variante Mi-8MTV-5já foram entregues 180 de mais de 200 encomendados pelo ministério da Defesa Russo, outros 12 Mi-8MTV-5-1 forma entregues em julho de 2017, da variante Mi-8 AMTS 21 aeronaves foram entregues até 2017, havendo outras versões em passo de entrega ou já concluídas.

e dos treinadores

  • Yak-152 (em desenvolvimento)
  • Yak-130 (99  até junho de 2017).

Aqui estão apresentados apenas os programas relevantes até a o final de 2017, porém, em desenvolvimento estão os principais programas cujos projetos devem se desenvolver pela próxima década:

  • Altius-M UAV  de reconhecimento,
  • Beriev A-100 AWACS
  • Ilyushin Il-96-400TZ Reabastecedor pesado
  • Ilyushin Il-112 Transporte militar leve
  • Ilyushin Il-276 Transporte militar Médio
  • Ilyushin PAK TA Transporte militar Pesado
  • Kamov Ka-60 Helicóptero utilitário
  • KB SAT SR-10 Treinador básico
  • Mikoyan MiG-41 Interceptador de 5ª Geração
  • Mikoyan LMFS Caça leve multifuncional de 5ª Geração
  • Mil Mi-38 Helicóptero de transporte
  • Okhotnik-B UAV/UCAV de ataque e reconhecimento
  • Orion-E UAV  Reconhecimento
  • Sukhoi Su-57 Caça multipropósito de 5ª geração
  • Tupolev PAK DA Bombardeiro estratégico furtivo

Além destes programas de aquisição e desenvolvimento que vão de aeronaves de inteligência, socorro médico, transporte especial, comando controle, anti-submarino, bombardeiros estratégicos dentre outros tantos, juntam-se à ordem de prioridades das Forças Armadas Russas.

Mas isto como é óbvio teve um custo a ser pago pelas demais forças e mesmo a aviação de transporte que basicamente recebeu além da modernização dos An-124 e a aquisição de 39 novos Il 76MD, permaneceu em segundo plano até então. Como é evidente, todos estes programas supracitados consumiram um volume muito grande de recursos e dão ideia da complexidade e da urgência de prioridades a ser equacionada até 2020, período que se encerra esta primeira fase do rearmamento das Forças Armadas Russas.

É evidente que essas transformações resultaram em atrasos nas definições dos programas, mas, agora demonstram que o setor militar e industrial russo “venceu” a queda de braço travada a quase duas décadas  e meia em favor da busca por soluções autóctones de aeronaves para as forças armadas.

Após a “dançadas cadeiras” no quadro atual encontram-se em desenvolvimento para a força de transportadores  das Força Armadas Russas os seguintes projetos:

  • Ilyushin Il-96-400TZ Reabastecedor pesado
  • Ilyushin Il-112 Transporte militar leve
  • Ilyushin Il-276 Transporte militar Médio
  • Ilyushin PAK TA Transporte militar Pesado
Atualmente os programas de transportadores em andamento na Rússia contemplam pelo menos três aeronaves, o Il-112V como transportador leve, o Il 276 como transportador médio e o programa PAKTA para um transportador pesado o qual permanece ainda sem detalhes.

Todos estes são programas projetados, desenvolvidos e que almejam ser construídos nas Rússia, os quais levarão esta próxima década para se estabelecerem e que demandarão desafios enormes para os escritórios de projetos russos, especialmente em relação ao desenvolvimento de motores dos quais a Rússia vinha se apoiando no Know How Ucraniano até então.

Exposto isto, nesta série de artigos serão apresentados breves relatos de cada uma destas aeronaves, bem como dos desdobramentos dos principais programas vigentes para aeronaves da força de transportadores militares russos.

 

Fontes:

Global Security, BBC World, Reuters, TASS, RT, Rusaviation.

Continua…

 

Panorama da aviação de transporte militar Russa- Parte I

Panorama da aviação de transporte militar Russa- Parte II

Panorama da aviação de transporte militar Russa- Parte III

Panorama da aviação de transporte militar Russa- Parte IV

Panorama da aviação de transporte militar Russa- Parte V

Sobre  o Autor:

E.M. Pinto é Físico, Mestre em Física Aplicada e Doutor em Engenharia e Ciências dos Materiais, Professor Universitário editor do site Plano Brasil e de Revistas científicas  internacionais.

 

19 Comentários

  1. Que matéria!!! Parabéns ao autor e muito obrigado por disponibilizar as informações!

    Com toda a crise que a Rússia passou, eles superaram as expectativas!! E sem máquina de imprimir dólar!!

    Parabéns à Rússia!

  2. Estimados, obrigado pelo “feed back”, a partir de agora eu assinarei a coluna EDtorial e conto coma colaboração de vocês., para criticas e sugestões. na sequência teremos mais quatro artigos que dão sequência a aviação de transporte e depois outros temas variados vão entrar na linha da coluna, acompanhe-a pela aba lateral do site e
    sejam bem vindos
    Os cumprimentos

    E.M.Pinto

    • Excelente matéria Edilson, muito bem detalhada.
      Quanto aos planos russos, seguem eficientemente mesmo diante de tantas turbulências geopolíticas e atritos fronteiriços, e claro, variações econômicas in solo que fazem tais projetos serem vistos e revistos várias vezes. Sds

    • Realmente Edilson; parabéns pela excelente matéria, realmente um PANORAMA (com todas em maiúsculo).

      Um grande abraço.

    • Munhoz, atualizei os dados dos Su 30M2 e Su 27, de fato eram programas anteriores aos 2011-2020, por esta razão não havia compilado, porém analisando novamente vi que os recursos do plano os englobavam também. Obrigado pela observação.
      Abs.
      Edilson

      • Munhoz. Dos cerca de 395 Su27 cerca de metade já tinham sido convertidos antes de 2009. Restavam poucos para a conversão e apesar disso nem todos foram convertidos ou porque não tinham mais vida útil ou porque não havia interesse dado que foram adquiridos su 30sm e posteriormente o su 35.

  3. Belo artigo. Mostra que a Rússia venceu as forças antagônicas dos EUA e seus vassalos. Se reaparelhou com maestria a sua força aérea.

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