Conflitos conteporâneos: da guerra industrial às guerras assimétricas

Apresentação

O fenômeno da guerra assombra a humanidade desde a pré-história, mas na maior parte da história humana, os efeitos da violência organizada eram limitados pela precariedade dos instrumentos empregados: basicamente armas de corte, de estocada ou de arremesso – estas usando projéteis primitivos, como pedras e flechas. A disseminação das armas de fogo no século XVII começou a mudar este quadro, permitindo que os combates tivessem início a maiores distâncias. Entretanto, em seu início, as armas de fogo eram bastante rudimentares, e seus efeitos, pouco letais.

A partir do final do século XVIII, a Revolução Industrial provocou o aumento exponencial do alcance, precisão e cadência de tiro das armas de fogo, além de expandir enormemente a capacidade logística para a sustentação dos exércitos e o alcance e confiabilidade de seus meios de comunicação. Este conjunto de capacidades permitiu a criação de exércitos massivos e a ampliação dos campos de batalha. No início do século XX, o desenvolvimento dos motores de combustão interna permitiu a criação de veículos blindados e de aeronaves, que em poucas décadas mudariam a maneira de se fazer a guerra. O efeito da revolução industrial na guerra foi a matança em escala industrial, como se viu nas duas guerras mundiais da primeira metade do século XX.

O surgimento da arma atômica caracterizou o paroxismo da capacidade de destruição da guerra do paradigma industrial. Diante do risco de destruição da raça humana, os Estados mais poderosos passaram a buscar formas alternativas de enfrentamento, apelando para guerras por procuração e para o uso de armas de alta tecnologia, enquanto os Estados mais fracos e grupos políticos não-estatais adotaram estratégias de insurreição e de guerrilha, buscando compensar sua debilidade militar com formas equalizadoras de poder, conhecidas como guerras assimétricas.

Este curso propõe-se a oferecer um panorama sobre o desenvolvimento da guerra desde o início do século XX até os dias atuais, examinando a evolução do pensamento militar e da maneira de conduzir a guerra ao longo dos dois últimos séculos.

Em sua edição no ano de 2018, o curso teve a presença de alunos das seguintes instituições: Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Corpo de Fuzileiros Navais, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Exército de Angola, Exército da Espanha, Exército dos Estados Unidos da América, Exército do México, Exército do Paquistão, Exército do Paraguai, Escola Superior de Guerra, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Polícia Civil do Estado de Rio de Janeiro, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, Poder Legislativo do Estado do Rio de Janeiro, Petrobras, Embratel, Grupo Souza Cruz, Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, Raízen, Revista Operacional, Universidade Cândido Mendes, Universidade Estácio de Sá, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Local

Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Praça General Tibúrcio, 125, Praia Vermelha, Rio de Janeiro, RJ.

Sala 201.

Público-Alvo, Vagas e Inscrições

O Curso será voltado a acadêmicos, pesquisadores e estudantes civis e militares, além de profissionais liberais, funcionários públicos e pessoas com interesse pelo estudo dos conflitos.

Exigência acadêmica mínima aos candidatos: possuir graduação de nível superior ou ser estudante universitário.

Serão disponibilizadas quarenta (40) vagas, oferecidas de forma gratuita aos inscritos.

As inscrições serão realizadas diretamente na página eletrônica da ECEME na Internet.

Contato

Exclusivamente através do e-mail cursoconflitos@gmail.com.

Clique aqui para fazer sua inscrição.

 

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