China lança desafio nuclear aos EUA

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Aposta em mísseis de longa distância com múltiplas ogivas preocupa Washington

WASHINGTON — Depois de décadas mantendo uma força nuclear pouco expressiva, a China tem investido em mísseis de longo alcance que transportem várias ogivas, um passo que autoridades federais americanas e analistas políticos dizem servir para intimidar os Estados Unidos, já que Washington prepara-se para implantar defesas antimísseis mais robustas no Pacífico.

O que torna a decisão da China particularmente notável é que a tecnologia de miniaturização de ogivas e de transporte de três ou mais delas num único míssil está em mãos chinesas há décadas. Mas uma sucessão de líderes deixou-a inativa — eles não estavam interessados em participar do tipo de corrida armamentista que caracterizou a competição da Guerra Fria nuclear entre EUA e União Soviética.

Agora, entretanto, o presidente Xi Jinping parece ter mudado o curso da política sobre o tema, ao mesmo tempo em que constrói aeroportos militares em ilhas disputadas do Mar do Sul da China, declara zonas exclusivas “de identificação de defesa aérea”, envia submarinos chineses pelo Golfo Pérsico pela primeira vez e cria um novo arsenal poderoso de armas cibernéticas.

Muitos destes passos têm surpreendido funcionários dos EUA e se tornaram uma evidência do desafio que o governo Obama enfrenta para lidar com a China, particularmente depois que agências de Inteligência americanas previram que Xi focaria no desenvolvimento econômico e seguiria o caminho de seu predecessor, que defendia a “ascensão pacífica” do país.

KERRY EM PEQUIM

O secretário de Estado, John Kerry, desembarcou há dois dias em Pequim para discutir questões econômicas e de segurança que preocupam os EUA, embora ainda não esteja claro se o desenvolvimento de mísseis, que as autoridades descrevem como recente, estava na agenda.

Funcionários americanos dizem que, até agora, a China negou-se a participar de conversas sobre o início da implantação de múltiplas ogivas nucleares em seus mísseis balísticos.

— Os EUA gostariam de ter uma discussão mais ampla sobre as questões de modernização nuclear e de mísseis balísticos de defesa com a China — afirmou Phillip Saunders, diretor do Centro para Estudo de Assuntos Militares na Universidade de Defesa Nacional, instituição acadêmica fundada pelo Pentágono. — Os chineses têm sido relutantes em discutir o tema em canais oficiais.

Entretanto, Saunders e outros especialistas têm se engajado em conversas não oficiais com chineses sobre a questão. O novo programa nuclear de Pequim foi descrito com profundidade no relatório anual do Pentágono ao Congresso e revelou um dilema para o governo Obama, que nunca falou publicamente sobre o avanço nuclear da China.

O presidente americano está sob mais pressão do que nunca para implantar sistemas de defesa antibalística no Pacífico, embora a política oficial seja a de que estes interceptadores sirvam para conter a Coreia do Norte, não a China. Além disso, Obama tenta encontrar uma forma de sinalizar que resistirá aos esforços da China para intimidar seus vizinhos — incluindo os mais próximos aliados de Washington — e manter os EUA fora do Pacífico Ocidental.

Já se aventa no Pentágono sobre acelerar o esforço de defesa antibalística e enviar navios militares às águas internacionais próximo às ilhas em disputa, para deixar claro que os EUA vão insistir na navegação livre em áreas que a China está reivindicando como zonas exclusivas.

Para autoridades americanas, o movimento chinês demonstra uma rápida transformação da estratégia de Xi, agora considerado um dos líderes mais poderosos desde Mao Tsé-tung ou Deng Xiaoping. Fotografias divulgadas recentemente dos esforços chineses para recuperar a terra em disputa nas ilhas do Mar do Sul da China e de construir aeródromos no local chamaram a atenção da Casa Branca e de militares pela velocidade e pela intensidade da determinação de Xi em empurrar potenciais competidores de suas vizinhanças no Pacífico.

Isto envolve a construção de porta-aviões e submarinos para criar uma força que possa representar um desafio aos EUA numa crise regional. Parte do programa de modernização militar da China tem como alvo direto a superioridade tecnológica americana. A China tem buscado tecnologias para bloquear a vigilância e a comunicação de satélites, e seus principais investimentos em cibertecnologia são vistos por funcionários dos EUA como forma de roubar propriedade intelectual e se preparar para um conflito.

Fonte: O Globo

 

24 Comentários

    • Nessa corrida armamentista Sr. Francoorp são dois contra um … o poder do dinheiro é que vai limitar os participantes .
      .
      Os EUA vai gastar agora o triplo ou mais para esta neste jogo … como eu disse são dois contra um.
      .
      Dessa vez os bolsos do tio Satã esvaziam .. e imaginar que tudo isso é pelas burrada dos sabichões ianques ..rsrsr..

      • EUA CRIA UM NOVO CAÇA PARA SUPERAR OS CAÇAS T-50 E J-20 DE QUINTA GERAÇÃO.
        .
        Kendall não precisou do orçamento destinado para esta fase inicial do programa. Segundo ele, o desenvolvimento do caça-bombardeiro ocorrerá pela “iniciativa de inovação aeroespacial”, que deve garantir a superioridade da Força Aérea dos EUA como contraponto ao desenvolvimento de aviões Stealth de quinta geração por parte da China,Russia e de “outros países”.
        .
        (*)fonte: [ dinamicaglobal.wordpress.com/2015/05/16/eua-cria-um-novo-caca-para-superar-os-cacas-t-50-e-j-20-de-quinta-geracao/ ]
        .
        .
        (…) O projeto de investigação para aviões de combate de sexta geração aconteceu nos últimos anos sob o patrocínio da agência DARPA. O comando da Força Aérea dos Estados Unidos anunciou que o novo avião de combate poderia entrar em serviço não antes da década de 30. Atualmente, os militares estão envolvidos no desenvolvimento de tecnologias que podem ser utilizadas no desenvolvimento da aeronave, assim como na elaboração dos requisitos técnicos do caça futurista. (…)
        .
        .
        ******************
        .
        Como eu disse …. são dois contra um .
        .
        E imaginar que os EUA gasto os olhos da cara em uma banana … que banana cara e isso sem falar do pavão . 😉 … acharam que a sua superioridade aérea estaria salva e garantida … Hahahahah

      • helvecio…

        Isso não tem nada de mais…

        O desenvolvimento de novas tecnologias é parte da manutenção da superioridade… Os americanos estão apenas fazendo o que acreditam que tem que fazer para se manter um passo a frente de seus potenciais adversários… Russos e chineses não fariam diferente, se estivessem no lugar deles…

        No mais, normalmente se começa o desenvolvimento de um equipamento da geração futura enquanto a atual ainda está sendo entregue… Isso é o “padrão” em qualquer situação em que se vise manter alguma forma de superioridade…

    • O pentágono deve culpar o Harry Truman até hoje por não ter autorizado o General Douglas McArthur cumprir com o seu plano de pulverizar a China com cinquenta bombas atômicas na década de 50 durante a guerra da Coréia, como era a vontade dele… Não fizeram naquela época em que não haveria retaliação agora não podem mais, pelo menos não sem que seu território também fique inabitável pelos próximos 1000 anos !!!

      É bom todo mundo ir se acostumando a comer de palitinho desde já sim senhor !!!

      • Caro Topol, não espere tanto imperialismo vindo da China, não como os EUA, pois toda ideologia chinesa é baseada em Confucio, e como tal, eles sabem por doutrina que impor jugos aos seus inimigos somente os pressiona a lutar com mais eficácia, assim, como hoje temos visto, a China ergue seu poder de forma equilibrada e até podemos assim chamar de pacifista, pois apesar de terem poder para tomar os territórios que eles acreditam ser deles, e impor suas vontades de forma brutal, continuam na mesa de negociações e lutando de forma política para manifestar sua soberania diante desses e de outros assuntos. Sinceramente, não acredito numa China problemática, acredito numa China interagindo com todos, sendo ajudadora de todos, e claro, ganhando vastamente com isso como hoje se vê. Sds

  1. Oque que o analistas militares esperavam da China ? Soft power ?

    Tem que ser muito submisso, ou até bobo para cair nessa conversa dos EUA,quem quer ser player de verdade tem que bater de frente com os EUA,tem muita gente que acredita nas boas intenções de Washington, mas essa conversa é para bobos, os EUA jogam pesado, mentem , manipulam e etc, então a China esta correta, se submeter ao querer dos EUA, sera pior para as pretensões chinesas !

  2. A China já é soberana na região asiática, e sua mudança de postura é apenas uma resposta ao expansionismo americano. Não acredito que os EUA terão força para rivalizar com forças chinesas naqueles mares, acredito que só pelas vias políticas diplomáticas poderiam resolver, até porque a maior guerra contra a China os EUA estão perdendo cruelmente…a guerra cibernética, onde dia a dia um exercito de hackers chineses tem derrubado e saqueado sites e sistemas dos EUA, causando prejuízos absurdos.

  3. ,.. Marcha verde.: Por que os EUA tiveram de ir conversar com a Rússia

    Pepe Escobar, Sputnik News – Tradução: Vila Vudu

    Aí, uma mulher entra na sala e… Várias piadas começam assim. No nosso caso, a autocoroada Rainha do Nulandistão Victoria “F*da-se a UE” entra na sala em Moscou, para falar com os vice-ministros de Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov e Grigory Karasin.

    Piada? Oh, não; aconteceu bem assim. Por quê?

    Comecemos com as reações oficiais. Karasin qualificou as conversações de “frutíferas”, mas disse que Moscou não aprova que Washington seja integrada às negociações no formato-Normandia (Rússia, Ucrânia, Alemanha e França) sobre a Ucrânia. Não, depois da incansável demonização não só do Kremlin, mas de toda a Rússia, desde o golpe de Maidan.

    Ryabkov, por sua vez, fez saber que o estado atual das relações EUA-Rússia persiste… corrosivo.

    É crucial não esquecer que a Rainha do Nulandistão só foi a Moscou depois de se reunir com o vassalo-de-carteirinha de Washington, presidente Poroshenko, e o primeiro-ministro que ela mesma selecionou, o tal “Yats”; isso tudo, antes de acompanhar o secretário de Estado John Kerry na visita em trajes de gala que o Departamento de Estado fez a Sochi dia 12 de maio.

    O acordo Minsk-2 – produto genuíno das negociações pelo formato Normandia – envolveu diretamente Berlin e Paris, as quais afinal viram pintada no muro a realpolitik e foram obrigadas a divergir da abordagem antagonista monomaníaca de Washington.

    Dentro da União Europeia, permanece o caos em tudo que tenha a ver com a questão das sanções. Os países Bálticos e a Polônia repisam a linha histérica de “os russos estão chegando” da Guerra Fria 2.0, enquanto os adultos estão representados em Bruxelas por Itália, Grécia, Espanha e Hungria.

    Assim sendo, Alemanha e França já têm problemas suficientes para manter em ordem a tumultuada casa da União Europeia. Ao mesmo tempo, Berlin e Paris sabem que nada que o governo de Obama autodescrito como “Não Faça Merda Coisa Estúpida” invente levará Moscou a abandonar as suas muito precisas linhas vermelhas.

    Atenção àquelas linhas vermelhas

    É crucialmente importante observar que a Crimeia já não parece estar sobre a mesa: é fato consumado. Mas há aqueles “instrutores militares” norte-americanos que foram despachados para o oeste da Ucrânia só para uma “missão de seis meses” (anotação histórica e lembrete: a guerra do Vietnã começou exatamente assim). Para Moscou, qualquer prorrogação dessa “missão” é linha vermelha absoluta.

    E há também a linha vermelha máxima: a expansão da OTAN a qual permanece inabalada nos Bálticos, na Polônia, na Romênia e na Bulgária. E não ficará por aí; a expansão é parte da obsessão da OTAN com firmar uma nova Cortina de Ferro, dos Bálticos ao Mar Negro.

    Assim sendo, além das conversações, o próximo passo é ver se o governo Obama consegue realmente suspender o processo de armar Kiev.

    A Ucrânia, para todos os objetivos práticos, é estado falhado massivamente endividado convertido já em colônia do FMI. A União Europeia não quer a Ucrânia – mas a OTAN quer. Para Moscou, o show de horrores só terá fim quando a Ucrânia, com ou sem as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, tornar-se neutra, sem ser parte da ameaça estratégica que é a OTAN.

    Como examinei em “EUA acordam para a Nova Ordem (da Seda) Mundial”, a possibilidade de que a guinada estratégica do governo Obama, que parte para conversar, em vez de amaldiçoar/demonizar/ameaçar, pode significar que os verdadeiros Masters of the Universe finalmente teriam compreendido que há boa probabilidade de a emergente Nova Ordem (da Seda) Mundial deixá-los para trás.

    O presidente Putin percebeu que estava em rota de grande confronto com os EUA já desde o desmembramento da Iugoslávia, da aventura na Geórgia e ante o avanço sem fim da OTAN, sempre violando as promessas ocas nas quais Gorbachev acreditou.

    A diferença é que agora – e o Pentágono sabe disso – Moscou acumulou cerca de 10 mil armas nucleares táticas. Na eventualidade – apocalíptica – de uma guerra entre Rússia e OTAN, sonho molhado de muitos neoconservadores nos EUA, essas armas nucleares táticas poriam fora de combate todas as pistas de pouso e decolagem de aeronaves comerciais e militares de todos os países da OTAN, em vinte minutos. O que deixaria a OTAN sem pistas para operações aéreas combinadas.

    Além do mais, há também o sistema s-500 de mísseis de defesa, que pode proteger a Rússia contra qualquer forma de retaliação com mísseis nucleares enviados pelo Pentágono/OTAN. Nenhuma arma ofensiva dos EUA, incluídos os bombardeiros Stealth, pode penetrar o escudo do S-500. E o Pentágono também sabe disso.

    Estratégia? Que estratégia?

    A estratégia de tipo Dr. Zbig “Grande Tabuleiro de Xadrez” Brzezinski sempre foi atrair a Rússia para outro Afeganistão na Ucrânia, o que levaria ao colapso da economia russa; e o grande prêmio seria a tomada, pelo ocidente, de todo e petróleo e todo o gás natural da Rússia, e, por extensão, da Ásia Central. Os ucranianos seriam bucha de canhão, como foram os afegãos desde a Jihad árabe-afegã dos anos 1980s.

    Mas o governo Obama confiou demais nas próprias cartas, e a realpolitik está mostrando que a parceria estratégica Rússia-China só faz aprofundar-se e firmar-se cada vez mais, por toda a massa de terra eurasiana: a Eurásia, como empório comercial massivo em organização, de Pequim a Berlim, ou de Xangai a São Petersburgo e além, rumo a Rotterdam e Duisburg.

    Sem a obsessão excepcionalista de algumas facções ativas dentro do Departamento de Estado, nenhum dos elementos dessa Guerra Fria 2.0 estaria operante, porque a Rússia é aliado natural dos EUA em vários fronts. Só isso basta para que se veja em que estado anda o “pensamento estratégico” do governo dos EUA.

    Moscou, contudo, não se deixará apanhar desprevenida na atual ofensiva de mal disfarçada tentativa de seduzir, porque a inteligência russa sabe que tudo isso pode estar apenas encobrindo uma tática à moda do “Grande Tabuleiro de Xadrez” em duas etapas, enquanto o ocidente se reorganiza para ataque posterior, massivo.

    Na verdade, nada de fato mudou, exceto o fato de que a doutrina original dissuasiva da era da Guerra Fria, de “Destruição Mutuamente Garantida, DeMG [orig. MAD, Mutually Assured Destruction], foi superada.

    Hoje, os EUA ainda tem capacidade para Rápido Ataque Global, RAG [orig. PGS, Prompt Global Strike]. A Ucrânia não passa de detalhe. O jogo só mudará realmente, de fato, quando a Rússia tiver vedado todo o próprio território, com os sistemas S-500s à prova de RAG/PGS. Acontecerá antes do que se pensa. E é por isso que os verdadeiros Masters of the Universe – através de seus emissários – sentiram-se forçados a sentar para conversar.
    Postado por Jornal Água Verde às 13:39

  4. ,..SAPO.Coreia do Norte garante que pode miniaturizar ogivas nucleares para equipar mísseis

    Lusa20 de Maio de 2015, às 09:01

    A Coreia do Norte assegurou hoje que tem capacidade para miniaturizar ogivas nucleares para as equipar nos seus mísseis.
    null

    “Começámos há algum tempo a miniaturizar e a diversificar as nossas capacidades em termos de ataques nucleares”, informou a Comissão norte-coreana da Defesa Nacional, num comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.

    O regime norte-coreano realizou três testes nucleares desde 2006, mas até agora não tinha demonstrado ser capaz de miniaturizar as bombas nucleares para as instalar em mísseis.

    FV // ARA
    ,.. Eles conseguem td, nós estamos há anos tentando lançar um VLS q ñ sai do chão nem c ajuda de hellis…pq?!?! Sds. 🙁

  5. ,..sPUTNIK,: EUA brincam com fogo no mar da China Meridional
    © AFP 2015/ RITCHIE B. TONGO
    Mundo
    14:16 21.05.2015(atualizado 09:37 22.05.2015) URL curta
    37381242
    As tensões no mar da China Meridional aumentaram acentuadamente depois de as forças navais da China, na quarta-feira, terem alertado oito vezes a tripulação do avião militar dos EUA Boeing P-8 Poseidon para deixar o espaço aéreo perto das ilhas Spratly.

    Pela primeira vez, os militares americanos, atravessando os territórios disputados, levaram consigo jornalistas e os especialistas consideram isso como um desafio bastante ousado. Além disso, o desafio foi lançado três dias depois do encontro em Pequim onde o presidente chinês, Xi Jinping, e o secretário de Estado americano, John Kerry, tinham discutido a situação no mar da China Meridional.

    Construção de ilhas artificiais chinesas no mar da China Meridional
    © AP Photo/ Philippine Department of Foreign Affairs
    EUA preparam cenário para intervenção no Mar da China Meridional
    Fontes dos EUA também informaram que os Estados Unidos consideram a possibilidade de voos de reconhecimento mais perto das ilhas em disputa e a passagem de navios em apenas alguns quilômetros de distância. Assim, os Estados Unidos deixam claro para a China que não reconhecem as suas reivindicações territoriais para o arquipélago Spratly e as Ilhas Paracel, opinam especialistas russos.

    Apesar do fato de que desta vez, os militares conseguiram evitar mal-entendidos, na próxima vez uma situação semelhante pode acabar menos pacificamente.

    “Os EUA demonstram a sua capacidade e determinação de ações nesta região. Eles estão tentando convencer todos que eles estão prontos para conter a China, e isso poderia provocar um conflito sério”, disse à Sputnik o chefe do Centro de Pesquisa do Sudeste Asiático, Austrália e Oceania, Dmitry Mosyakov.

    O especialista militar Konstantin Sivkov falou mais abertamente:

    “A guerra de grande escala não acontecerá. Mas o alto nível de tensão vai causar confrontos locais. Por exemplo, abater o avião é bastante real. E não posso excluir ataques locais dos grupos navais, afundamento dos navios”.

    A China tem reclamado zonas do mar da China Meridional desde os anos 40 do século XX, mas Pequim nos últimos anos tem levado tais exigências à prática, o que gerou tensões com o Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.

    Premiê japonês Shinzo Abe revisa caças miliatares japoneses
    © AP Photo/ Eugene Hoshiko
    Patrulhamento nipo-americano na China Meridional é indesejável
    Recentes fotos de satélite mostram que a construção, pela China, de ilhas artificias no arquipélago de Spratly, no mar da China Meridional, avança de maneira rápida. A China constrói portos, depósitos petrolíferos e duas supostas pistas aéreas que, segundo especialistas, permitirão à China projetar poder no Sudeste Asiático.

    Essa construção aumenta a tensão na região, disse o secretário adjunto de Estado para a Ásia Oriental e Pacífico, Daniel Russell. Um dia antes o Pentágono sugeriu que a Casa Branca mande os aviões militares e navios para estas ilhas artificiais nas águas disputadas. O secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, encarregou especialistas para estudarem uma opção de entrada dos aviões e navios de vigilância eletrônica nas águas que rodeiam o arquipélago Spratly.

    EUA declararam estar preparando uma operação militar no mar da China Meridional imediatamente depois da Parada da Vitória em Moscou onde participaram militares da China e da Índia.
    1242
    Tags:
    disputa, opinião, conflito, Mar da China, China, EUA
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    Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150521/1082025.html#ixzz3as3tW0IT
    ,..Q Deus nos ajude, e dê um pouco de juízo aos iankss e Chineses….Sds. 🙁

  6. Rússia ameaça responder à possível implantação de sistema antimísseis dos EUA na Ucrânia
    © AP Photo/ Czarek Sokolowski
    Defesa
    08:34 20.05.2015URL curta
    2702654
    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quarta-feira (20) que, se a Ucrânia implantar elementos de sistemas de defesa antimísseis dos EUA em seu território, a Rússia terá de responder, a fim de garantir a sua própria segurança.

    Fuzileiros navais dos EUA chegaram à Ucrânia para participar do treinamento das forças armadas
    © flickr.com/ U.S. Army Europe Images
    EUA garantem ajuda militar sem limites à Ucrânia
    No início do dia, o secretário do Serviço de Segurança Nacional ucraniano, Oleksander Turchynov, de Segurança Nacional disse que Kiev pode considerar a colocação de sistemas de defesa antimísseis no seu território após consultas.

    “Se isso significa que a Ucrânia planeja implantar elementos de sistemas de defesa antimísseis dos EUA no seu território, então, obviamente, isso poderia ser entendido como sendo completamente negativo, porque seria uma ameaça para a Federação Russa,” disse Peskov.

    O assessor completou dizendo que a Rússia seria obrigada a responder. “Se os sistemas de defesa antimísseis dos EUA forem implantados na Ucrânia, a Rússia precisaria tomar medidas de resposta para fornecer para sua própria segurança.”
    654
    Tags:
    segurança nacional, ameaça, resposta, sistema de defesa, míssil, Defesa, sistema de defesa antimísseis, Kremlin, Dmitry Peskov, Ucrânia, Rússia, EUA
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    ,..Sds. 🙂

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