Cedo ou tarde em um combate, você vai precisar de uma “parede de fogo”

Sistema flexível de munição “Scorpion” ou, simplesmente – Kit “Scorpion”.

É a proposta russa para o combatente ter na linha de frente, uma “parede de fogo” com uma metralhadora de emprego geral.

O Kit “Scorpion” está mudando as táticas de batalha, permitindo ao artilheiro resolver o problema com farta quantidade de munição, sem a necessidade de recarga frequente e sem com isso ter prejudicada sua mobilidade.

Finalmente uma solução sobre medida para uma das necessidades das forças especiais.

O Kit “Scorpion” totalmente carregado pesa 20 kg e disponibiliza 550 cartuchos.

 

 

23 Comentários

  1. Muito interessante, não conhecia este sistema ainda, valeu a postagem nobre konner…. com esse acessório um único atirador com uma Pecheneg pode sustentar a posição por muita mais tempo provendo fogo cerrado, sem dar tempo do inimigo respirar… sem dúvida que isso muda bastante coisa no campo de batalha.

    Só ficaria perfeito se conseguissem desenvolver um sistema linkless sem a cinta de cartuchos com a munição correndo livre no flex chute… metralhadoras com alta cadencia de tiro sofrem muito com o problema de enroscamento da cinta.

  2. Ja foi visto no filme “Predator” de Schwazeneger. Coisa de Hollywood. Könner, por favor coloque coisa seria, e não esta patacoada.

    • Salve Bacchi,
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      A que exatamente você se refere como sendo “patacoada”, neste post?
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      Saudações,
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      konner

      • Ao tipo de utilização do armamento. Eu acho que ha uma grande simplificação do problema. Sinceramente, Könner, você me desculpe, mas parece coisa de Hollywood. Não acho um assunto digno de ser ventilado neste ótimo sitio de defesa.

      • Salve Bacchi,
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        Obrigado…, em nome de toda a equipe do Plano Brasil.
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        Contudo, devo discordar de sua abordagem a esta proposta inovadora e arrojada como arma de combate.
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        Só para efeito de esclarecimento, essa ideia nasceu se não me falha alguns detalhes na memória, de um sargento do Exercito dos EUA quando lutava no Afeganistão. Portanto, ela surgiu de uma necessidade em momentos de combate real. Parece-me que, em seu retorno, recebeu apoio para tentar desenvolver sua ideia. Fato é que, já está sendo testado seu emprego pela força dos EUA. Se não for exatamente isso, é algo assim. Já faz algum tempo que li a respeito.
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        Esta proposta da Rússia, já tem cerca de três anos que está sendo amadurecida, creio eu que entendem já ter chegado ao produto final nessa altura.
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        Quanto há ser “coisa de Hollywood”, devo lembrar que algumas tecnologias empregadas hoje, rotineiramente, já haviam surgido no cinema há tempos atrás em filmes de “ficção cientifica”.
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        Você já leu “Vinte Mil Léguas Submarinas” – de Júlio Verne, pois bem, foi publicada em 1869, mais Hollywoodiana impossível, contudo, hoje não se trata mais de uma “obra de ficção”, concorda…?
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        Saudações,
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        konner

      • Meu caro Könner, cheguei a conclusão de que a melhor coisa que posso fazer é me retirar do Plano Brazil. Quero deixar um grande abraço para o Edilson, Lopes e você.

      • Acredito que o questionamento do Bacchi tem mais a ver com o emprego específico e sobre a relevância para um sítio que trata sobretudo de geopolítica.

        E talvez ele tenha levado para o lado pessoal a forma como foi respondida, cheia de dados técnicos.
        Como se fosse um tapa na cara técnico em que vc não entendeu a motivação da crítica dele.

        Eu acho que Bacchi tem razão. Esta tecnologia tem aplicação limitadíssima.

        E não tem razão quando a sua vontade de deixar de frequentar o sitio. O intuito da resposta do editor não foi a que ele pensou.

        Espero que continue por aqui. Concordando comigo ou não. Não sendo pago, é do meu time.

  3. Uma solução aparentemente simples propicia um bom poder de fogo, algo bem criativo. Pelo que me lembro só vi algo similar a isso em filmes, e ali tem de tudo até nave alienigina sendo abatida por F18. Essa parece coisa de filme mas não é.
    Sds

  4. Alguns problemas nesse sistema. Quem já foi infante sabe que cada grama a mais de peso conta. Vinte quilos a mais pra quem carrega uma metralhadora que pesa uns doze quilos, mais toda quinquilharias que todo infante é obrigado a carregar, faz com que o operador dessa coisa tenha que ser o irmão mais forte do Schwazeneger. Imagina ter que marchar, correr e se deslocar pelo terreno em combate com este peso? Normalmente o operador da metralhadora tem um auxiliar que ajuda a levar munição extra, nesse caso ai, vai tudo na “cacunda” do operador. Sem contar que o cabo vai indo superaquece e precisa trocar. Essa coisa de “parede de fogo” só funciona no cinema. Na vida real o operador modera o fogo com rajadas curtas. Como bem disse o Bacchi, bobagem pura.

      • Konner, quer comparar, compare laranjas com laranjas. Não compare laranjas com repolhos. Se formos fazer como você quer, podemos também lembrar do morteiro de 81 mm (com a base e o reparo chega a pesar uns 35 kg, sem contar a munição), só que é uma arma operada por uma equipe de três pessoas. Estes mísseis que você colocou como exemplo também são operados por uma equipe que divide o peso. Nunca vi uma equipe de morteiro fazer progressão em combate correndo junto com a infantaria, da mesma forma os operadores de mísseis ficam em posições semi-fixas. Este sistema russo é apresentado praticamente como uma arma de uso pessoal, como se o combatente devesse acompanhar a infantaria e prover a tal “parede de fogo”. Fico imaginando um combatente fazendo progressão em combate, com arma, essa tranqueira nas costas , cano sobressalente e todos os outros apetrechos que um combatente moderno carrega. Schwarzenegger perde pra ele.

      • Salve Lemes,
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        Minha comparação trata do – “PESO” – que pode ser carregado por um infante, algo entre 20 e 25K, posto que é o peso totalmente carregado do Kit “Scorpion”.
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        E, embora não esteja afirmando nada, em nenhum momento na matéria foi dito que o operador da arma não teria um ajudante.
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        Saudações,
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        konner

      • Konner, o troço está pendurado nas costas do operador, o que um ajudante poderia fazer? Levar o cantil? Basta ver a foto para saber que é um sistema individual, por mais esdrúxulo que seja. Quanto ao peso, como disse antes, operadores de mísseis ou morteiros dividem o peso transportado, e operam em posições atrás da infantaria. Não progridem junto com ela. Mas tá valendo, basta arranjar alguns marombeiros pra carregar esse troço e pronto. Problema resolvido.

      • Salve Lemes,
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        “Basta ver a foto para saber que é um sistema individual, por mais esdrúxulo que seja.”
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        Mas, em nenhum momento eu afirmo o contrário…
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        Digo que se for necessário, “até pode” ser usado um ajudante para o operador.
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        Eu conheço infante que tem dificuldades só com o peso do fuzil, mas, conheço infantes que carregaria este Kit e toda sua equipagem sem problemas…
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        Você é que generalizou no seu primeiro comentário.
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        Quando tem um aparelho novo na força, antes deste ser empregado, é desenvolvida uma “doutrina” para o emprego deste aparelho. Todas estas questões são levadas em conta. As dificuldades em seu manuseio são minimizadas ao máximo em prol das vantagens que este pode proporcionar no combate.
        .
        Qualquer aparelho empregado em combate tem suas dificuldades, uns mais, outros menos, a diferença está na capacidade do operador em minimizar ao máximo estas dificuldades e colher o máximo dos benefícios do seu emprego.
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        Saudações,
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        konner

      • Javelin é de uso individual… ao contrário da maioria dos ATGMs ele possui o retículo incorporado ao tubo lançador, descartanto o uso do tripé . um único combatente transporta e utiliza a arma.

        Desta forma a comparação do Konner faz sentido sim, afinal 30 kilos serão sempre 30 kilos, não importa de quê.

    • eh pq o equipamento eh russo kkkkkk so os americanos tem capacidades de fazer tal armas decadas antes de todos huahua

  5. Se a matéria fosse, “iron man afghanistan combat”, ninguém chiava, equipamento adaptado por soldados americanos, já comentado abaixo, e com fotos

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