Brasil interessado no míssil de cruzeiro BrahMos

http://indomiliter.files.wordpress.com/2009/10/ddas_brahmos.jpg

A BrahMos Aerospace, joint-venture russo-indiana criada para o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico (BrahMos) está em conversações avançadas com ao menos quatro países para vender o sistema militar, disse hoje (17) uma autoridade indiana.Nós estamos em processo de obter as necessárias permissões (para as vendas)“, disse A. Sivathanu Pillai, presidente da BrahMos Aerospace na Defexpo 2010, feira de defesa que acontece esta semana em Nova Déli.

http://www.bharat-rakshak.com/media/4252-3/Brahmos+Coastal+Defence.jpg

Um executivo sênior da empresa que pediu para não ser identificado afirmou que havia sérias negociações com a África do Sul, Brasil e Chile para uma versão naval do míssil, e com a Indonésia para a versão terrestre.

http://www.saorbats.com.ar/articulos/Exponaval04/48.jpg

O BrahMos é considerado o mais rápido míssil de cruzeiro do mundo (cerca de 1 km por segundo), e cada unidade tem custo estimado de 3 milhões de dólares. Com desenvolvimento iniciado em 2001, seu alcance é de aproximadamente 280 km, com ogiva convencional de 200 kg.

http://samapan.files.wordpress.com/2009/10/brahmos1.jpg

Fonte: Tecnologia&Defesa

21 Comentários

  1. Muito interessante… Seria uma ótima aquisição do Brasil e pelo preço informado é possível de se fazer um belo estoque. Pelo desenho posto ele foi lançado por avião, mas como seria sua trajetória se lançado por meios navais ??

  2. “Um executivo sênior da empresa que pediu para não ser identificado afirmou que havia sérias negociações com a África do Sul, Brasil e Chile para uma versão naval do míssil”

    Seria alguma versão anti-navio ou de ataque terrestre a partir de navios?

    • Salve Ivan, para mim aversão lançada de terra é mais interessante para defesa de costa.
      Aeronaves de caça e patrulheiros armados com MM-40 ou o MAN-1 fariam a linha de frente deixando para as baterias na costa o trabalho de “mandar pra conta do papa” os aventureiros que furassem o cerco.
      esta é minha visão
      E.M.Pinto

  3. 3 milhoes CADA!!!!!!

    Certo se formos analisar a razao custo beneficio, nao e´caro, gastar 3 milhoes para afundar um navio inimigo de custa centenas de milhoes de dolares, meses ou anos de trabalho humno para ser construido ate´que o preço e´justo… e alem do que defender a naçao nao ha preço!!!

    Vamos investir uns 300 milhoes, assim pra testar, depois seria bom uns 3 Bi(mil unidades) para segurar o tcham. Mas seria ainda pouco, pois em guerra muito material vemperdido antesdepoder ser usado, destrido pelo inimigo,afundando com o navio, abatido junto com o aviao ou helicoptero(se tem lançamento aereo), defeitos, falta de manutençao, erros humanos(deixar cair), etc…

    Pensando bem mil ainda e´pouco… haaa tinha esquecido estamos no brasil… e o pulso ainda pulsa, e mil ainda e´pouco, mas o pulso…

  4. Interessante, mais gostaria de saber quais vasos da MB usarão este novo míssil caso ele seja efetivamente comprado?

    Abraço.

  5. E.M.Pinto,
    também acho interessante esse míssil apenas para baterias costeiras. Não temos nenhum vetor adequado a esse míssil muito grande para os padrões ocidentais, nem aéreo, nem naval.
    Já a partir de baterias costeiras não teríamos esse problema e a questão da “padronização” seria de menor importância.
    Eu, particularmente, não acho o conceito “oriental” (russo/indiano/chinês) muito adequado e prefiro o conceito ocidental de mísseis menores, principalmente se levarmos em conta que não temos um inimigo dotado de porta-aviões gigantes rsrsr. Embora muitos insistem que algum que os possuem estão de olho no “Aquifero Guarani, na Floresta Amazônica e na área do Pré-sal”. Ou seja, antes prevenir que remediar.rsrsr
    Um abraço a todos.

  6. Roberto,
    lançado de avião contra um navio muito distante ele deve subir (trajetória loft) e desce a poucos metros acima do nível do mar na fase final.
    Contra alvos mais próximos ele deve ir baixando de nível progressivamente na medida em que se aproxima do alvo para fugir do radar e baixa de vez “roçando” as ondas na fase final.
    Assim parece mostrar o diagrama.
    Um abraço.

  7. E.M.Pinto muito interessante mesmo, más acho que deveriamos tentar também uma compra com TT, seria tudo de bom uma empresa nacional como Avibras ter acesso a essa tecnologia

    Abraços

    • Leandro, Obrigado pela participação e bem vindo ao PB.
      Bem acho que o Brahmos nestas condições que especifiquei (bateria costeira) seria uma arma formidável, acho sim que a TT seria importnate embora duvide que ela alguma vez fosse existir senão no caso do adquirir uam vultosa quantia de mísseis e lançadores atuais (* + de 100 e não 4+4 como corriqueiramente fazemos) e apartir daí sim, integrar como parceiro no desenvolvimento de novas versões.
      veja foi assim que a ìndia desenvolveu o Brahmos, comprando dos Russos e associando-se a eles para co produção.
      mas não creio ser esta a intenção das nossas forças armadas, infelizmente… mas se equiparem 10 batalhões com 4 lançadores cada um já estarei muito satisfeito, :-)…

      Grande abraço
      E.M.Pinto

  8. ta bom la vamos nos…este missil foi baseado no seu irmao russo o moskito, normalmente quem leva esta crianca sao os caças da familia SUkoi, sao grandes, rapidos, precissos e letais…logo nao temos em nosso inventario atualmente nenhum vetor aereo capaz de leva-lo e lança-lo, e duvido que o f1 ou o NG consigam…ja os mar-mar nao tem problema nossas fragatas e destroies podem dispara-lo tranquilo…claro com algumas upgrades..hehehe…ja a historia de bateria costeira esquece existem paises que podem projetar seu poder naval sobre estas baterias a algumas centenas de milhas seriam aniquiladas no primeiro tiro.

  9. Será Tyrion? Eu acho mais difícil achar um lançador móvel e o posto de controle que um navio, por exemplo.
    Sem falar que o lançador “costeiro” pode ficar dezenas de quilômetros dentro do litoral em locais abrigados e só serem desdobrados no momento adequado.
    Como a designação dos alvos é feita além do horizonte, quem opera esse tipo de lançador deve contar ainda com “superioridade aérea” pra poder operar um AEW para dar o alerta além do horizonte e permitir o controle via “data-link”.
    Essa “superioridade aérea” já dificulta as coisas para o país agressor, negando a ele os meios adequados para detectar em tempo real e atacar os lançadores costeiros.
    Acho lançadores costeiros bem interessantes para um país de parcos recursos como o nosso.
    Um mix de lançadores costeiros, submarinos convencionais, aviões patrulha, AEWs, e caças baseados em terra para prover um mínimo de liberdade aos aviões de ataque (preferencialmente prover “superioridade aérea”) forneceriam uma adequada dissuasão. Do meu ponto de vista, mais eficiente que um porta-aviões meia boca.
    Um abraço.

  10. Sabidamente nossa artilharia anti-aerea e costeira simplesmente inexistem, é nossa area mais precaria e deficiente, beirando a omissao e a negligencia das autoridades “responsaveis”. Lembrei-me do TOR M2 (defesa aerea), noticiados a algum tempo atraz, espero que, assim como o BRAHMOS, os negocios se concretizem.

  11. Nossa costa está desguarnecida mesmo com o valente trabalho de nossa marinha. Mais que adquirir os mísseis supersônicos o país precisa com urgência ampliar a frota e nem permitir que navios inimigos cheguem a 280 km de nossa costa que é praticamente na praia. Possuimos uma plataforma continental imensa e a mesma proporção precisa ser de investimento para guarnece-la. Estes mísseis são prioridade? Se ficarem em terra melhor que sejam de baterias antiaéreas se forem no mar que partam de navios novos e modernos com maior alcance que os atuais ai a coisa funciona!

  12. Bosco e Emílio, vcs podem ter razão!

    A um tempo atráz, lí que os fuzileiros estavam estudando a compra do ASTROS (Não tenho informação se já se concretizou a venda!)

    Obviamente, não temos nenhum sistema nacional com as características deste míssil, sendo que é possível que ele venha complementar o ASTROS se realmente se concretizar a compra ou mesmo é possível que os FN o considere um sistema que atenda melhor as necessidades dos FN que o ASTROS.

    Saudações,

  13. Bosco, agradeço a explicação. Perguntei porque ontem não abriu as outras imagens no meu micro (do escritório).
    Sou a favor da efetivação da compra de uma grande quantidade e sua disposição pelo nosso litoral, em bases móveis E sendo lançados de navios e subs, aumentando seu alcance e fazendo um hipotético agressor ficar tão longe de nossa costa que isso impossibilitaria uma invasão. Mesmo com naves “stealth” os lançadores mudariam de posição constantemente dificultando sua localização e neutralização. Mas ai já é um investimento muito maior…

  14. Bosco, agradeço a explicação. Perguntei porque ontem não abriu as outras imagens no meu micro (do escritório).
    Sou a favor da efetivação da compra de uma grande quantidade e sua disposição pelo nosso litoral, em bases móveis E sendo lançados de navios e subs, aumentando seu alcance e fazendo um hipotético agressor ficar tão longe de nossa costa que isso impossibilitaria uma invasão. Mesmo com naves “stealth” os lançadores mudariam de posição constantemente dificultando sua localização e neutralização. Mas ai já é um investimento muito maior…

    Obs.: Bosco, há algum problema com os blogs ??? ão consigo acessa-los… E.M.Pinto, desculpe usar este espaço para perguntar por outros blogs, mas não consegui contato de outras formas. Novamente desculpe-me.

  15. Roberto,
    há sim. Também não consegui.

    Quanto ao Brahmos, acho difícil de usarmos aviões ou submarinos para lançá-lo. Não temos aviões patrulha e nem caças (e que eu saiba nem teremos em médio e longo prazos) com capacidade de carga suficiente para um míssil tão pesado (2500 kg). Também,a partir de submarinos está fora de cogitação. Só se tivéssemos submarinos russos. Os submarinos ocidentais não conseguem lançar um míssil dessas dimensões, nem pelos TT nem por lançadores verticais.
    Sobram as opções por navio e por plataformas costeiras. A primeira opção também não é muito fácil devido ao fato desses mísseis ocuparem um espaço muito grande.
    Oito desses mísseis pesam mais mais de 20 toneladas (sem os containers).
    Pode ser feito mas daria um trabalho danado. A menos que as novas escoltas de 6000 t (futuro) já sejam aptas a lançá-lo.
    A melhor opção é mesmo os lançadores móveis, que não exige nenhum tipo de adaptação e nem há necessidade de haver padronização com mísseis lançados por navios, subs e aviões.
    Poderíamos usar os P-3, os R-99, os caças F-X2 ou helicópteros SH-70 para designação além do horizonte.
    Mas eu ainda acho muito avantajado para nosso TO. O equipamento russo (na qual o Brahmos se baseia) é muito específico para se contrapor aos americanos e não são todos que caem bem aqui por essas paragens. rsrs…
    Um abraço.

    • Conrdo contigo Bosco, Não teríamos plataformas senão terrestres capazes de deslocá-los.
      porém creio que ele está na medida para a ZEE (se não estou enganado) 300Km (corrija-me se estiver errado) o Míssil é um Aircraft carrier Killer, não acho que seja para afundar os CVN norte americanos pois nem teríamos chnace de reagir se isto ocorresse e não vejo razão para os EUA quererem atacar o Brasil, mas serve sim para naviso de assalto tipo Mistral, Juan Carlos e compania que hoje proliferam por muitas nações ai afora.
      não sei se o MD tenciona adiquirir este monstro, mas também penso na coisa não para o cenário de agora mas sim para o futuro.
      Pré-sal brasileiroe e africano, zona atlântico sul e muita disputa por recursos e por espaço no atlântico sul.
      grande abraço
      E.M.Pinto

  16. Acredito que temos de nos preparar para enfrentar os melhores (hoje EUA, amanhã…). Sabe-se que os próximos conflitos serão, principalmente, por recursos minerais, o que temos de sobra, então precisamos estar preparados caso sejamos tragados para algo do tipo.
    Quanto ao missil, não haveria a possibilidade de nossas próximas embarcações serem produzidas, de raíz, para sua utilização ? Seria um elemento de disuasão fantástico.

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