BAE revela conceito de caça de 6ª Geração BAE- Tempest

E.M.Pinto

Imagens MOD- UK

 

El foi apresentado durante uma demonstração das principais capacidades da indústria de aeronaves de combate do Reino Unido. Após o discurso do Secretário de Defesa, Gavin Williamson, o “Tempest” foi revelado para o público apresentando na ocasião um modelo de conceito de caça de nova geração.

O evento reforça a intenção do Reino Unido de desenvolver-se na capacidade tecnológica galgando o espaço no seleto e especializado clube industrial capaz de projetar de desenvolver uma aeronave de 6ª geração com capacidade combate qualquer ambiente antes de 2035.

O vídeo divulgado pela BAE Systems e pelo Ministério da Defesa, mostrou apenas um mok up e sabe-se que a aeronave definitiva só será conhecida realmente daqui a pelo menos 7 anos.

Ressalta-se que o  programa completamente redesenhado ressurgiu após a assinatura durante a abertura do Farnborough Airshow, juntamente com a revelação de um novo projeto de aeronave de combate que está sendo desenvolvido para atender às necessidades do Reino Unido nas próximas décadas.

Lançada pelo secretário de Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson, em 16 de julho, a estratégia visa garantir que a Grã-Bretanha esteja preparada para a guerra futura, ao mesmo tempo em que sustenta o papel da indústria local na entrega à Força Aérea Real e à exportação para eventuais clientes, uma aeronave atualizada e capaz de enfrentar os desafios das próximas décadas.

O Tempest, resulta de um projeto conjunto formado por divisões do governo ao lado da BAE Systems, Leonardo, MBDA e Rolls-Royce e desenvolverá um novo programa sob os compromissos assumidos na Análise Estratégica de Defesa e Segurança de 2015 do Reino Unido no qual foram alocados US $ 2,6 bilhões em financiamento de tecnologia até 2025.

Os projetistas tem um longo desafio pela frente, mas estão cientes de que buscarão explorar novos recursos, como armas direcionadas a laser, resiliência cibernética e conceitos de projetos de aeronaves opcionalmente pilotados.

Excluído dos planos cooperativos na Europa, o Reino Unido estabelece bases para futuras aeronaves de combate construídas por uma nova filosofia industrial a qual não apenas será capaz de produzir aeronaves em massa, como também, sem nenhuma ou pouca interferência humana no processo.

O britânicos foram claramente deixados de lado do programa franco-alemão que busca desenvolver um novo caça, por esta razão funcionários britânicos trabalham há meses em um programa capaz de sustentar as capacidades da Grã-Bretanha além do Eurofighter Typhoon, e estão determinados a descobrir um caminho a seguir verão.

O programa está sendo entregue para uma equipe de empresas britânicas e todas as partes enfatizaram que a equipe está procurando parceiros, seja na fase de TI ou mais tarde no programa, até mesmo na sua coprodução.

Há um conjunto de nações que podem integrar o programa como parceiros tais como a Suécia e a Itália, ambas com indústrias aeroespaciais desenvolvidas, mas que não estão diretamente envolvidas em outros esforços multinacionais, como o programa franco-alemão de caça europeu.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=Fa6X8mGq6Nk[/embedyt]

 

14 Comentários

  1. Interessante.
    Britânicos sendo britânicos…
    O tempo dirá como dar-se-á o financiamento e a escala industrial.
    Mas que o bicho é bonito, isso é.

    • Britanicos sendo britanicos

      Construindo os seus porta avioes, as suas fragatas, os seus submarinos nucleares, os seus tanques, etc…

      E agora o seu avião de 5ª geração.

      Dinheiro não vai ser o problema, eles sabem do valor que tem a tecnologia.

      Não por acaso estão já na 4ª revolução industrial, enquanto nos ainda vivemos do agronegocio.

  2. Se os trabalhistas como de costume não fizerem suas besteiras de estilo (vide o TSR2) agravado pelo fato do atual lider dos Labours ser Jeremy Corbyn, jurássico representante do trabalhismo sindical que julgava-se extinto desde os anos 80 após a ofensiva de Margareth Thatcher contra os então poderosos sindicatos britânicos, é uma notícia excelente visto que coloca o Reino Unido de volta ao papel de player de peso no mercado. E tal como previsto a liderança britânica na Europa no que tange à furtividade, cristalizada em protótipos como o BAe Replica e o BAe Taranis assim como o trabalho no programa do F-35 na condição de parceiro nível 1, faz aqui toda a diferença

    Outrossim, caso a associação com a SAAB vá para a frente ainda haverá a vantagem da empresa sueca poder agregar ao projeto a capacidade de desenvolvimento dentro dos custos estipulados o que inclusive levou a Boeing a associar-se a ela para competir no T-X da USAF.

    Assim, a união da expertise tecnológica de ambos (GB e Suécia) pode levar ao desenvolvimento de um vetor muito capaz que já nasce com um mercado cativo considerável visto a necessidade de substituir os Typhoon na RAF e os Gripens na Flyvapnet. E some-se a isso um mercado externo potencialmente considerável tendo em vista a base de usuários do Typhoon e do Gripen como Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Tailândia e quem sabe o Brasil.

    Enquanto isso França e Alemanha não saíram do esboço, talvez pelo fato dos franceses ainda estarem elaborando os requisitos e pensando em como empurrarão os mesmos goela abaixo dos alemães.

    • Excelente comentário, porém acredito que esse aparelho não deva ainda ser chamado de sexta geração, mesmo sendo uma melhoria da atual.

  3. ” Retrovirus
    15 de julho de 2018 at 19:53

    Também acho… alegam que a Rússia e China dominam a tecnologia de caças de 5° geração mas seus próprios comparsas os desmentem… a China, então, nem motores bem desenvolvidos possuem… acho mais provável um caça de 5° geração europeu que asiático… pelo menos nos próximos 10 anos… e a Coreia (a do Sul, porque a do Norte, rsrsrsrss…) correndo por fora…”

    RSRSRSRSSRSRSRSSSSSSS… O QUE FOI QUE EU DISSE !!!???… eu é que tinha que ser chamado PROFETA… mas não sou lunático… 🙂

  4. Parece que o conceito de furtividade, que é a “pedra angular” do caça de quinta geração, entrou num beco sem saída por causa do desenvolvimento cada vez maior dos meios de detecção.

    Matéria relacionada:

    “Adeus a ‘stealth’: por que tecnologia furtiva dos aviões de combate não funcionaria mais?”

      • A alegoria de carnaval da marcenaria Teerã não conta maquineta! Por outro lado os prepostos do regimes dos aiatolás têm sido mortos na fronteira com o Iraque sem que possam fazer nada, cortesia de um jato stealth de verdade (F-35I)

    • O artigo que coloca em xeque a tecnologia Stealth é oriunda da mídia estatal de um país que não apenas está se mostrando incapaz de produzir um caça de 5ª geração como ainda por cima assiste aparelhos da nova geração interceptarem seus aparelhos sem que nada possam fazer.

Comentários não permitidos.