Argélia recebe o seu novo LHD

LHD Argel (1)

Rustam- Moscou

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Realizada no último 4 de setembro de 2014 no estaleiro em Muddzhiano (La Spezia),  no Estaleiro Fincantieri a cerimônia de transferência do LHD Kalaat Beni-Abbes para para a Marinha da Argélia. 

leia mais sobre o navio em

Navio de desembarque de doca Argelino Kalaat Beni- Abbes

LHD Argel (2)

Este navio foi encomendado pela Argélia, em Julho de 2011, o programa BDSL (Bâtiment de Débarquement et de Soutien Logistique) contrato estimado no valor de mais de 400 milhões de euros.

O contratante principal para a concepção e construção do navio foi celebrado entre as autoridades Argelinas e a empresa italiana Orizzonte Sistemi Navali (OSN) – uma joint venture entre o grupo italiano Finmeccanica e Fincantieri, originalmente criado para a implementação dos programas de Horizon e FREMM.

O navio argelino foi projetado com base italiana LHD da classe San ​​Guisto, introduzido na Marinha italiana em 1994, porém o navio argelino é um pouco mais capaz, apresentando um deslocamento total de 9000 toneladas ao em vez de 8.100 toneladas das versões originais.LHD Argel (3)

O navio possui um comprimento de 142,9 metros e boca de 21, 5 metros e está armado com um respeitável sistema de defesa aérea invulgarmente poderoso para navios deste tipo, o sistema inclui sistemas de mísseis de defesa aérea de médio alcance MBDA SAAM a ESD com mísseis Aster 15 lançados apartir do VLS Sylver A50, há também um sistema de canhão de  76 milímetros / 62 universal OTO Melara, assim como dois de 25 mm posicionados em torres automáticas de armas.

A suite eletrônica conta com sistemas de radar integrados Selex Sistemi Integrati Empar e CICS Athena-C da mesma empresa. O navio possui uma suite EW complexo Elettronica e Thales e dois dispositivos de lançamento chamariz OTO Melara Sclar-H. 
O LHD tem um convés de vôo com duas áreas de pouso para helicópteros pesados ​​nas extremidades e um elevador de 30 toneladas no centro da plataforma.

A doca pode basear até três embarcações de desembarque desembarque de carro de combate LCM (que foram construídos em Argel no estaleiro naval da Fincantieri).

Além disso, o LHD transportará ainda três pequenas embarcações tipo LCVP embarcações de desembarque, um tipo de LCP (L) e duas embarcações semi-rígidas. Em um pequeno hangar no deck pode-se acomodar até 15 veículos blindados ou cinco T-90SA. A tripulação do navio é de cerca de 150 pessoas (incluindo o grupo aéreo), e a capacidade de transporte de até 440 pessoas. LHD Argel (4)
O navio argelino denominado Kalaat Beni-Abbes, foi lançado no estaleiro Fincantieri em Riva Trigoso Genoa em 11 de Janeiro de 2012. Em 8 de janeiro de 2014 o casco foi lançado e transportando na barcaça-plataforma Atlante, que foi rebocado até à conclusão final no estaleiro Fincantieri, em Muddzhiano, onde foi realmente lançado em 14 de janeiro.

O navio iniciou os testes de mar 1 de abril de 2014. Apesar da atual transferência para a Marinha Argélia, espera-se que o Kalaat Beni-Abbes, Algeria entre em serviço apenas em 2015, após a conclusão de todo o programa de treinamento da tripulação em Taranto e os disparos de teste dos sistemas de armas do navio.

9 Comentários

  1. É um lindo navio… aqui o outro post dele: http://bit.ly/1s2mJKm

    Sem dúvida seria mais interessante para o Brasil que essa HISTÓRIA SEM FIM de porta-aviões!

    Uns 3 desses, com 10 a 12 mil tons, e capacidade ampliada para 600 tropas, mais umas 4 CB-90 nos flancos, seriam perfeitos, para a projeção geopolítica humanitária, que tem sido o FORTE do Brasil nas últimas décadas… e caso necessário, poderia despejar 3 lotes de 600 fuzileiros para ACALMAR OS ÂNIMOS mais exaltados, em qualquer lugar do globo!

    Não sou contra os PAs… apenas acho que o momento está mais adequado para estes LHDs, pois não precisamos DESENVOLVER os vetores para ele! Já estão todos prontos!

    Uns 3 PAs, e ao menos uns 3 LHDs seriam interessantes para compôr as 3 Bases Maiores da Marinha, com outras 5 Bases Menores, distribuídas pelo litoral brasileiros… distribuindo assim a oferta de empregos, fornecimento de material, fomentando o desenvolvimento regional!

    Obviamente faltariam ainda as Bases Fluviais, nas principais bacias, como Prata, Amazonas, Véio Chico, etc.

    To delirando.. vou jogar uma água na cara pra acordar logo! 🙂

  2. Como criticar também faz parte… um detalhe do “design” me incomodou bastante… os VLS no mesmo piso do convôo… além de representar um perigo real e imediado, quando do lançamento, vai simplesmente afogar quem estiver ali nos gases de exaustão dos mísseis, causando no mínimo, perda de visibilidade (importantíssima, quando se lida com “asas/lâminas rotativas”), e no máximo, intoxicação!

    poderia estar encaixado na super-estrutura, ser configurados na forma de “projeções” do design do navio, ou ainda a ré do canhão na proa, poupando assim a área onde a tripulação pode mais circular, no tipo de operação para qual o navio foi projetado.

  3. A sua pergunta sr.CP e + q oportuna e impertinente, n páis, e um país pobre e ñ tem inimigos. O q a Venezuela está fazendo, e comprando dezenas e + dezenas de Su-30MKs2 e quewr chegar a 12 subs c AIP’s e td Russos (proj.695)problema dela.Vc está mt certo , amigo..E uma vergonha essa n situação das n FAs e da baixa relevância militar a nível mundial, os nefastoss judeuss estão c m razão..Tbm c essas n ‘ortori//’ q temos,era p esperar o quê?!?! Trágico.Sds. 😉

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