Analistas britânicos estão apreensivos com mísseis ‘baratos’ russos

Os navios militares britânicos, incluindo o novo porta-aviões Queen Elizabeth, são vulneráveis aos novos mísseis russos e chineses, comunica o The Telegraph citando um relatório elaborado pelo centro analítico Royal United Services Institute.

De acordo com as estimativas dos analistas, a Rússia e a China possuem armas da alta precisão que representam uma ameaça séria para os navios, aviões e armas terrestres, incluindo os quem têm blindagem reforçada.

Além disso, os países ocidentais não podem contar completamente com os sistemas de comunicações por satélite, diz o relatório. Os mísseis russos e chineses podem destruir os sistemas de comunicações e de posicionamento, tão importantes para os exércitos ocidentais.

“Os mísseis, cujo preço é inferior a 500 mil libras esterlinas (cerca de 642,7 mil dólares), podem, no mínimo, destruir o porta-aviões britânico, que custa mais de 3 bilhões”, acrescentam os analistas britânicos. 

O relatório acrescenta também que, desde 2003, o valor do financiamento do Ministério da Defesa britânico destinado à atividade científica caiu 27%, enquanto os trabalhos de desenvolvimento foram reduzidos em cerca de 50%.

O porta-aviões Queen Elizabeth é o maior navio de guerra na história da Grã-Bretanha. De acordo com a mídia, o seu preço foi mais de 3,8 bilhões de dólares. O ministro da Defesa britânico Michael Fallon disse recentemente que o porta-aviões “provocará a inveja por parte da Rússia”. Em resposta a isso, o Ministério da Defesa russo afirmou que o navio de guerra é “um alvo favorável”.

Foto: Russian Defense Ministry

Fonte: Sputnik News

 

 

 

7 Comentários

  1. A Russia tem força para ocupar tudo a Leste da Alemanha. O problema seriam os gastos com propaganda e repressão. De qualquer forma a neura com os russos é exagerada. Ali a medio prazo so os paises balticos sofreriam uma intervençao russa. Os russos etnicos ja sao mais de 30% nesses paises e tem mais filhos.

    • Só se for com armas nucleares, os EUA no Iraque e a propiá Russia na Síria estão enfrentando dificuldades imagine nos países europeus com forças bem treinadas, para vencer a Alemanha na 2º guerra tinham que lutar com no minimo o dobro de forças.

      Os alemães hj podem ser fracos mas se atacados toda a Europa iria vir pra cima.

  2. …………..a neura com os russos sempre houve a partir da revolução russa e continuará porque no raciocínio dos britânicos os russos sempre serão comunistas….prum país como o Reino Unido que vive à sombra dos EU e que comete a burrada de gastar desnecessariamente uma fortuna num Nae. enorme e vulnerável, ao contrário, deveria investir em pesquisa para ao menos tentar se igualar no tipo e capacidade dos mísseis chineses e russos dos quais tanto cacareja apavorado……creio que dispõe de tecnologia para tal, porém como sempre irão se escorar nos EU……pobre Reino Unido….quem eras?? e agora quem és?…………………

  3. Conquistar e governar são coisas diferentes. A Rússia a meu ver é tratada ainda como se a URSS o fosse, e ela parece ter infruiferamente tentado mudar esse paradigma. Deixou de patrulhar suas fronteiras por mais 10 anos e até 2008 desde a dissolução da URSS e sua emancipação manteve contida a diplomacia mesmo em conflitos periféricos ao seu território. Diga-se que Boris Iéltsin ao declarar independência da Rússia à URSS foi o principal catalisador de sua dissolução. A Rússia atual não tem interesse em ideologia nem em ocupação Militar de amplos territórios, más como herdeira bélica de outrora poderoso Império, se coloca novamente como uma grande nação. Pressionada em sua peliferia pela Otan e EUA tinha na Ucrânia o último “colchão” defensivo no leste europeu e na Síria seu último enclave no Oriente Médio. Nas palavras de Villas boas, é um país grande demais para alinhar seu projeto de nação a outro país. Com quase duas décadas de mudança de atitude as revoluções coloridas tornaram a reação e a ascensão de Vladimir Putin inevitáveis. A China também pesa na nova balança de poder. Após um período de poder monopolar. a
    Após a guerra fria o mundo parece tender a se multipolarizar com o Japão e a Alemanha mantidos sob rédea aos EUA, más o discurso não tão mais alinhado no caso alemão e pretensões bélicas desejáveis no caso japonês. O Brasil segue sem projeto próprio. Alinhado, submisso e diplomaticamente cada vez mais irrelevante. É uma liderança natural sulamericana que nunca se concretiza. Aderir irrestritamente ao tratado de não proliferação de nuclear na era FHC, talves nós tenha tolhido a possibilidade de Ascenção a potência econômica militar. Não que devamos desenvolver a obsessão de armamento nuclear, más deveriamos deixar sempre em aberto e a tecnológia ao alcance. É consenso que não há amizade entre Nações, mais interesses. Pois bem, não deu certo o alinhamento canino, não somos nem seremos o sexto olho na aliança dos cinco olhos, ou membro sócio parceiro na Otan. Então que nós pautemos convenientemente pelos nossos interesses. O que é bom para o Brasil é o melhor para os braileiros. Más estamos no caminho contrário revivendo o passado para o futuro.

  4. Como os russos disseram, e acredito nisso,

    o porta-aviões britânico é apenas um alvo, e dos bons!

    Não vai faltar míssil pra botar aquele bote à pique, independente da escolta que tenha, numa hipotética treta entre o Reino Unido e a Rússia!

    • Esse navio é um alvo fácil assim como os navios russos também o são para os novos misseis ocidentais, o mesmo vale para o outro lado também.

      Na verdade os navios são um meio móvel, (como uma base militar móvel) no entanto podem ser atingidos de varias maneiras, por um navio menor, um submarino etc

      Mas não se esqueça que o ocidente também tem submarinos com misseis etc

      O que acontece é que o lado mais fraco quer fazer propagando do que poderia fazer numa guerra.

      • Sem dúvida alguma, os navios russos são alvos bem mais difíceis!

        Não existe vaso de guerra “desdentado” se valendo apenas de escoltas e aeronaves.

        E sem dúvida é interessante que, enquanto nações ocidentais invistam bilhões em construção de navios gigantescos, capazes de carregar milhares de almas

        os russos e chineses se empenhem mais em produzir mísseis, gastando muito menos, capazes de afundar os mesmos!

        São doutrinas bem diferentes, e acredito que os russos estão corretíssimos!

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