A ENGESAER !!

Por: Luíz Pinelli

O Velho Patriota

O Brasil é farto de engenheiros militares e técnicos especializados de alta capacidade, que podem e trabalham em quaisquer projetos e modelos militares para as nossas FAs com sucesso garantido, não temos a menor dúvida. Mas, também, para desgraça da nação brasileira, fomos abundantes em corrupção nas gestões públicas.

A corrupção é um fenômeno universal, mas sua ocorrência em economias em desenvolvimento, de nação e sociedade com o perfil brasileiro, tornar-se-á sinistro. Sabemos nós todos das intenções do governo pela modernização das nossas FAs e na criação de suporte industrial estratégico para assegurar seu contínuo abastecimento bélico em quaisquer tempos e condições políticas, como, a desejada criação da Engesaer.

Qualquer seja a ajuda da potência militar estrangeira, oriunda de Acordo Militar (França. Itália, Alemanha ou Rússia) temos de ter a preocupação da garantia da produção brasileira, com a incorporação da assistência tecnológica transferida ao país, pela potência militar selecionada, de todos os equipamentos bélicos adquiridos e necessários ao fortalecimento com o suprimento estratégico contínuo as nossas FAs.

Isto será feito através do estabelecimento local da produção bélica brasileira com raízes profundas e sólidas, evitando-se nunca ocorrer o acontecido com a Engesa, a Bernadini e a Motopeças. Os políticos do nosso Congresso Nacional, juntamente com as nossas FAs, a Sociedade e a Nação devem estar atentos e vigilantes no resguardo dos legítimos interesses nacionais, policiando para que a Engesaer( ou a empresa que ficar no lugar com as funções ), e demais empresas industriais fabricantes de peças bélicas, não venham a sofrer quaisquer tipos de retaliações por parte de nossos queridos aliados.

Acusar estas empresas falidas de má administração é muito fácil, mas, quantos modelos e projetos militares de incontestável qualidade técnica foram desenvolvidas por elas cujos sucessivos governos brasileiros, seguindo à risca a orientação dos nossos estimados amigos e aliados, não foram aproveitados e, nem tiveram autorizadas suas compras pelas FAs, levando –as à falência pela estagnação do capital de giro empatado nestas produções bélicas.

De fato apostaram todas as “ suas fichas financeiras” na produção destes modelos militares, revelando ousada confiança técnica na qualidade de seus produtos, e o que, realmente, era verdade. Só não contavam com as manobras de traição dos governos da época, após “abertura” política do regime ditatorial então vigente no Brasil.

Sem a renovação do fluxo de caixa, cujo disponível corajosamente aplicado na conclusão do projeto, deixou estas empresas que ousaram apresenta-lo ao mercado de ofertas bélicas, inteiramente, sem fôlego financeiro para cumprir e saldar seus próprios compromissos legais de rotina.

Entendamos que estas empresas de material bélico, em momento algum, receberam quaisquer financiamentos( de peso) por parte do governo brasileiro da época, omisso, traidor e covarde, para enfrentarem a desleal e criminosa concorrência das potências militares estrangeiras interessadas no aniquilamento total da iniciativa privada representadas nestas empresas, que afinal em última análise, significariam com a falência, o bloqueio destrutivo da independência bélica militar para o Brasil, que foi, orgulhosamente, iniciada pelo governo do Sr. General Ernesto Geisel.

Na verdade, a vida saudável desta empresas de materiais militares, além de significarem a permanente e contínua produção bélica que asseguravam o suprimento sempre renovado para as FAs do Brasil, permitiriam, se necessário fosse, a remodelação e repontencialização de outros projetos já em uso, cuja modernização útil corresponderiam à custos menores, se comparados aos da fabricação de novos modelos militares.

A definição desta estratégia é que devemos chamar de Plano Bélico e Estratégico de Defesa Militar das FAs do Brasil. Não é difícil entender que Engesa, Bernardini e Motopeças assumiam, então, para as FAs do Brasil uma posição logística de sensível estratégica militar. Para recordar, antes do Brasil ser “convidado” por manobras sórdidas do seu eterno aliado, para entrar na 2ª guerra mundial, o EB seguia orientação orgânica e estratégica oriunda da assistência logística da França, mas, ao explodir o conflito mundial o Brasil ficou, inteiramente, sem provisões bélicas externas( só dos EEUU) e sem poder recorrer ao nosso mercado interno, pois, não existiam nada que ajudassem as FAs, neste triste momento, para se fortalecer.

Agora, nos dias atuais, com supervisão do Centro Tecnológico do Exército, a Agrale S/A, produziu o Vespa, o novo blindado para as PM dos estados da federação brasileira, e com igual objetivo também já foi definido o Guará, na versão para a PM, pela AVIBRÁS, também com a assessoria do CTE do EB, revelando esta duplicidade bélica uma farta criatividade técnica de nossos engenheiros.Numa dada ocasião, soubemos que o EB tinha interesse na aquisição de uma grande quantidade de blindados sob quatro (04) rodas, e tudo se encaminhava ao modelo Guará, como seria lógico de se esperar.

Até agora, não temos comprovação da compra e incorporação dos Guarás em alguma Unidade Militar do EB. À propósito, se existir algum “bloquista” que testemunhe esta efetiva transação, favor informar a este “ Patriota Velho, embora, deixemos claro que, o EB vem realizando algumas aquisições dentro do maior sigilo militar( e está totalmente correto ).
Quanto a existência imediata da Engesaer, nos parece ,no cenário internacional, de extrema importância estratégica militar, até mais que a simples aquisição de modernos equipamentos no mercado externo, pois, há muito devemos isto as nossas FAs, não apenas a atualização / modernização dos seus armamentos, mas sobretudo, a garantia estratégica de permanentes centros de suprimentos e abastecimento bélicos às Forças, para viabilizar uma contínua substituição por equipamentos novos, sem data fixada para o Plano Estratégico Militar extinguir-se, e, sim, incorporando-se, definitivamente, como mais uma rotina, à vida da Sociedade Brasileira.

A Engesaer, uma vez criada, de preferência com 49% de capital social do governo, permitirá, como concluímos, futuras e profundas manutenções e repontencializações dos materiais em uso, visto ser o Arsenal de Guerra de São Paulo, uma unidade importante, mas ainda, não o ideal industrial para reformas bélicas dos equipamentos das FAs, além de tornar a Nação auto-suficiente e livre das ingerências externas. Aproveitar as experiências anteriores de produção bélica, e dar prosseguimento na linha de pesquisa e fabricação, são as atitudes técnicas mais sábias que devemos proceder. Qualquer processo produtivo contínuo, civil ou militar, de fato, inteligente, considera tudo o que foi obtido como resultado e até onde chegamos, quais foram nossos limites, dentro de cada período de vida industrial.

Assim sendo, a existência da Engesaer, embora até agora, sem definição das suas diretrizes industriais básicas ou sem quaisquer indicações das suas atribuições, a certeza de sua existência material consolida seu importante papel estratégico na história das FAs do Brasil.Quando falamos (mais uma vez) em experiências da indústria militar do Brasil, falamos de Urutu, Osório, Tamoio, Charrua(substituto do M-113), Ogum, Cascavel, Sucuri, Jararaca, etc.. cujos alguns como o Urutu e Cascavel, já demonstram excelente qualidade operacional pelos relevantes serviços prestados as nossas FAs ( EB e CFN ), inclusive, nos conflitos urbanos de Haiti, onde o Brasil participa como polícia da ONU, e de onde o EB colheu experiências com o uso do velho Urutu. Temos de considerar que tais projetos militares são o somatório dos custos/horas gerais de pesquisas, experiências, observações, ajustamentos, operações e, produção.

Em qualquer procedimento de produção, pela lógica, as pesquisas devem ser permanentes em busca do melhor projeto e modelo final. Foi um erro táctico grave, assinar um contrato para produção do Urutu III com a IVECO/FIAT, pelo contrário, antes providencias iniciais da criação da Engesaer deveriam ter sido tomadas com a devida urgência, não só para ela transferidas as intenções de fabricação do Urutu III, mas de todas as outras que constituem necessidades irrevogáveis das FAs brasileiras. Acrescentemos que a Engesaer, uma vez fundada, estimularia o surgimento de uma dezena de outras empresas industriais de objetivo militar, transformado nosso produto em 100% nacional.

De maneira geral, as medidas técnicas militares decididas pelo governo tem motivação estratégica e razões logísticas muito corretas, sem dúvidas, mas o que representa a derrota brasileira, é o atraso funesto decorrente da aparente falta crônica de recursos financeiros, ao constatarmos a decepcionante ausência tácita da Destinação Legal ( por Emenda Constitucional ) das Reservas Orçamentárias e das Fontes de Recursos( específicas com formatação da LOA, PPA e LDO) direcionadas ao fortalecimento geral das FAs do Brasil.As FAs, o Congresso Nacional, a Nação, o Povo e o País não sabem exigir, com redobrado vigor e vibrante virilidade do atual governo, ( e dos outros passados também não) medidas efetivas no sentido do imediato fortalecimento militar das nossas FAs, cujo silêncio de seus titulares, já está incomodando. E conscientemente é difícil compreende-lo, pois, as FAs brasileiras se recusam a manifestarem-se sobre este assunto que é eminentemente de sua competência profissional.

Fico pensando, imaginem vocês, se a Sociedade Brasileira, ao invés de viver no doce Brasil, tivesse como pátria a Alemanha ou a Itália, e tivesse divido, no passado, a vida com o Nazi-Fascismo. Acho, que assistiríamos a um “festivo” suicídio coletivo em nível nacional, ou obteríamos a prova definitiva que a sociedade brasileira é hipócrita e interesseira.

Confunde, propositadamente, a legítima liberdade, com desordem, indisciplina, desobediência civil, rebeldia estúpida, desonestidade profissional e ética, enfim, grande parte desta sociedade infeliz, costuma repetir pelos quatros cantos onde anda: “ não gosto de militar e tudo que se refere, direta e indiretamente aos militares, e pronto !!!!”Por primarismo, a sociedade brasileira, se assemelha a civilização da Antiga Roma, só deseja “ Pão e Circo”, além do já consagrados “ Samba, Carnaval, Futebol (jogos) e Cerveja”.

Então, o que é mais importante, a segurança plena do Brasil, ou, a efusiva celebração de jogos olímpicos na cidade???A existência de uma empresa de produção militar, como a Engesaer, é a garantia que as FAs do Brasil poderão usufruir de longa modernização bélica, só faltando a disponibilizar recursos orçamentários com este fim específico.

-O velho patriota, Luiz Pinelli

luiz pinelli neto

http://opatriotavelho

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8 Comentários

  1. Não adianta ter Indústria Militar e injetar dinheiro a fundo perdido. Tem que selecionar pesquisadores competentes.
    Já venho dizendo isso há tempos.

  2. Diante da importância cada vez maior do Brasil no cenário internacional e dos interesses estratégicos do país,está na hora dos militares e do setor de defesa passarem a colocar para toda a sociedade o papel que podem ter.

  3. Amigos Leitores !!
    Resposta Necessária !!!
    Nunca disse nos meus comentários – O Velho Patriota- que os Governos anteriores tivesse tomado medidas de fortalecimento militar maiores e melhores que o atual Governo que infelizmente chegou ao fim. Os governos anteriores, com exceção do Governo Geisel, só se preocuparam em assinar acordos militares sobre ferro velho e sucatas bélicas. Pelo menos nunca tive esta intenção direta, de colocar este assunto mencionado nestas perguntas. Se por acaso ficou esta impressão, foi pela minha incapacidade de resumir minhas idéias. Sempre critiquei, SIM, a lentidão da execução dos planos de rearmamento bélico das nossas FAs. Isto é outra coisa !! Mas percebemos que vocês não tiveram a oportunidade de ler com atenção todos os comentários feitos, que conforme minhas estatísticas chegaram quase a oitenta (80) crônicas. Com mais exatidão, infelizmente na qualidade de Especialista de Orçamento Público, cometi o ato sincero de manifestar minha opinião de discordância quanto a utilização de grandes montantes financeiros em “Programas Sociais” retirando oportunidades de investimentos, mais pesados, na área de material de despesas de capital -produtos bélicos diversos. Acho, também, ( peço desculpas a todos) que ,no momento atual, a situação de franca fragilidade das nossas forças armadas é muito mais perigosa que a não assistência por parte do governo às camadas menos favorecidas. A defesa permanente de nossos riquezas naturais, pelo Poder das Armas, é mais importante para garantir, a todo o povo brasileiro, um gozo duradouro dos benefícios sociais. Passado, pois, esta fase perigosa de fraqueza das FAs, os Governos que voltem a realizar seus programas sociais de assistência à sociedade, em termos de saúde, educação, alimentação, trabalho, etc… ou melhor, que se dê realização a todas as “Funções Orçamentárias” na forma da Lei. Caro amigo não tenho periferia alguma. Quanto ao excesso de programas sociais que você achou “uma boa”, entendo que um governo tem de priorizar o que é mais importante para o País: “ Programas sociais permanentes com a garantia duradoura, pelas armas, das nossas riquezas naturais que alimentarão sempre estes programas esteja em Brasília quem estiver, ou projetos sociais de curta duração, dependendo de temporários montantes de recursos financeiros que a Nação dispõe. Espero ter explicado alguma coisa a respeito, talvez 40 anos como analista de Orçamento Público, sejam poucos para me permitirem um exame de cunho de gestão técnica. Quaisquer outros esclarecimentos, estou a disposição, dos amigos camaradas. OK !!! Luiz O Velho Patriota.

  4. A FAB e MODERNIZAÇÃO ( Revisado em 24/01/2011)
    Qual será a política de fortalecimento bélico das Faz do Brasil adotada pela Presidente Dilma, não sabemos, mas esperamos que se dê prosseguimento aos planos do Ex- Presidente, contido no 1º Plano Estratégico Nacional de Fortalecimento Bélico das nossas Faz. Por estranho que pareça, os EEUU deu um grande salto político na frente de todos os Pré-Acordos de Ajuda Militar firmados entre o Brasil e a França. Por desgraça os dirigentes desconhecem o axioma fundamental em administração, que afirma a diferença entre continuação e continuísmo. Todos os esforços e trabalhos desenvolvidos pelo governo anterior com a França, por meio de inúmeros programas militares específicos, objetivando a modernização bélica e fortalecimento militar das FAs do Brasil, acreditamos que estejam em sério risco de se perderem. A nova equipe de governo, parece que ignorou o figura do Sr. Ministro de Defesa JOBIM, e partiu para a exploração de outras vertentes administrativas na Gestão da Defesa Nacional. É muito constrangedor para as relações políticas entre França e Brasil, esquecer todos os projetos e programas, praticamente decididos, mas AINDA não realizados, por absoluta falta maldita de recursos financeiros nos orçamentos militares do PAÍS. Com certeza é uma intervenção política dos EEUU, permitida pela Sra. Presidente, que tem natureza desrespeitosa para a atuação do sério Sr. Ministro Jobim da Defesa Militar do Brasil !!! Recentemente, tivemos a notícia da queda de um helicóptero do EB na Região Serrana de Friburgo que prestava socorro humanitário às vítimas da tragédia das chuvas. Apesar das informações do Sr. Capitão do EB, seus argumentos não me convenceram: “pelo nosso ponto de vista a queda foi motivada pelo stress de uso do material, em outras palavras, “equipamento bélico velho”.
    Será que o Exmo. Sr. Ministro Jobim da Defesa, tem espaço para informar todos os passos que já damos até aqui, no governo anterior do Sr. Luis Inácio, em matéria de defesa, com base no 1º Plano Estratégico Nacional de Modernização Bélica das nossas FAs ?? Desejamos que não se joguem fora todos os esforços anteriores realizados.
    Realmente é verdade o que acreditamos sobre a fadiga do material bélico do EB, no que se refere à queda do helicóptero em Nova Friburgo. Visto o contrato de modernização dos Esquilos/Fennecs do Exército, conforme a ação da Helibrás que vai modernizar 33 Esquilos do Exército.
    Mais de duas décadas depois da incorporação dos primeiros helicópteros AS350 Esquilo à frota do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), a Helibras vai implantar um programa de modernização de 33 aeronaves que se encontram em operação naquele Comando e reconstrução de outras três desse modelo que se encontram inoperantes, agora com obrigação da reconstrução de mais uma aeronave acidentada em Nova Friburgo. O contrato foi assinado em 30 de dezembro de 2010, em Brasília, no Quartel General do Exército, e capacitará os helicópteros a operarem por, no mínimo, mais 25 anos, a realização do programa, é estimado no valor de US$ 92 milhões. Os trabalhos terão inicio este ano, nas instalações da Helibras, em Itajubá (MG), com término previsto para 2018 (???). O programa de modernização que capacitará os helicópteros do EB, abrangerá a substituição dos bancos por modelos com blindagem e capacidade de absorção de impacto, a instalação de um piloto automático e a troca do painel de instrumentos analógico por um sistema integrado com telas MFD (Multifunction Display), que reúnem informações de navegação.
    As novas soluções de aviônicos serão desenvolvidas no Brasil pela Sagem Avionics em conjunto com a Aeroeletrônica, com base em um acordo de cooperação firmado entre as duas empresas e a Helibras em novembro último. Esse fornecimento assegurará a revisão desses equipamentos no Brasil, como também futuras modernizações de outras aeronaves civis e militares na região. Por outro lado, a Eurocopter já entregou os 1º helicópteros EC725 ao EB. A fabricação das primeiras unidades do EC 725 para as Faz do Brasil, estarão sendo feitas na França, parece que na metade da encomenda a Helibras já vai assumir gradativamente a fabricação, até chegar ao nível de 100% de fabricação no Brasil. Lembro que são 50 unidades divididas entre as três Forças Armadas: 16 serão destinados ao Exército, 16 para a Marinha e outros 16 para as Forças Aéreas. Dois equipamentos serão destinados para uso “VIP”, no transporte de autoridades. A Eurocopter quer fazer do Brasil sua terceira base completa de produção de helicópteros no mundo. As outras duas ficam na França e na Alemanha. A meta é que a Helibrás, empresa brasileira da qual a Eurocopter detém 75% do capital, esteja em condições de desenvolver uma aeronave inteiramente no Brasil na próxima década. Segundo o presidente mundial desta empresa, a construção da segunda fábrica da Helibras em Itajubá, para a produção do modelo EC 725, é só o primeiro de grandes investimentos previstos para o País.O grupo francês lançou ontem a pedra fundamental das obras da fábrica, na qual serão investidos US$ 420 milhões. Embora veja perspectivas positivas no mercado brasileiro, sobretudo para os setores de petróleo e gás, a Eurocopter reconheceu que a decisão de reforçar os investimentos no Brasil só foi possível por causa do contrato de R$ 5,2 bilhões com o Ministério da Defesa para a venda de 50 helicópteros EC 725 para o Brasil até 2016.
    “Foi um empurrão, sem ele não seria possível fazer um investimento de longo prazo.” Os primeiros três helicópteros da encomenda serão produzidos na França e entregues no fim deste ano. Os primeiros equipamentos produzidos no Brasil só serão entregues a partir de 2013, depois que a construção da nova fábrica estiver concluída. O acordo do governo brasileiro com a Eurocopter prevê que a indústria chegue a um índice de 50% de nacionalização.
    Dos 50 helicópteros encomendados pelo Ministério da Defesa, 16 serão destinados ao Exército, 16 para a Marinha e outros 16 para as Forças Aéreas. Dois equipamentos serão destinados para uso “VIP”, no transporte de autoridades. A produção de um único helicóptero pode levar até um ano e meio.
    O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que a expansão da Helibrás representa um importante avanço para o Brasil, que passa a ser um fabricante de helicópteros com perspectivas reais de atender não apenas ao mercado interno mas também à África e outros países com os quais mantém fortes relações comerciais.
    A Helibrás é a única fabricante de helicópteros na América Latina e produz hoje um dos modelos de maior comercialização, o Esquilo, hoje com 43% de nacionalização. A Eurocopter é uma das seis maiores fabricantes de helicópteros do mundo.
    O Brasil é a Nação do Santos Dumont, inventor do avião, aliás, literalmente, reconhecido somente pela França. A matéria que segue é do VALOR ECONÔMICO. Enquanto isso, a EMBRAER DEFESA e SEGURANÇA assinou em dezembro com a força aérea brasileira (FAB) um novo contrato de modernização de caças F-5, desta vez envolvendo um lote de 11 aeronaves. O negócio está avaliado em US$ 158 milhões cada aeronave comprada do governo da Jordânia, custou em torno de US$ 5 milhões. Iniciado em 2003, o programa de modernização do primeiro lote de F-5 contemplou 46 aeronaves ao custo de US$ 285 milhões. O F-5 é um caça tático de defesa aérea e ataque ao solo, empregado em mais de 20 forças aéreas no mundo e produzida pela Northropp. A modernização técnica também já chegou à 54 aviões Bandeirantes da FAB num projeto avaliado em US$ 35 milhões. Outro programa de modernização de aeronaves da FAB, em andamento na Embraer, inclui uma frota de 36 caças AMX, com um contrato na ordem de US$ 600 milhões. Não vamos esquecer da modernização dos caças A-4 da Marinha Brasileira para utilização no Porta Avião São Paulo. O programa de desenvolvimento da aeronave de transporte KC-390 e a produção de três (3) aviões de vigilância aérea para o governo da Índia. É grande também a expectativa da Embraer para a concorrência americana para a compra de aviões da classe do Super-Tucano, só esperamos que os EEUU não façam o mesmo que fizeram com a concorrência na Arábia Saudita para a compra dos Carros Blindados Osório da Engesa. Lamentável que governo e sociedade do Brasil, não possuem aspirações de grandeza militar das nossas Faz. Então, diante deste fato, não vale ficar repetindo a mesma coisa sempre. Com todo respeito, esperamos que o Plano Estratégico Nacional de Modernização Bélica não se resuma, apenas, nestas reformas de material bélico usado. Com sinceridade, espero que todos os leitores do BLOG compreendam estas análises em minha presente colocação. Resta-nos, saber esperar. Luiz

  5. ST foi um grande retrocesso. De que é a responsabilidade ?
    Um caça militar a hélice em pleno Se XXI é um absurdo.
    Os jatinhos dos traficantes a 1000 km / h vão humilhar os ST que vão no máximo a 600 km / h.
    Não entendo a mente dos nossos estrategistas em armamentos.
    Será que eu estou errado ?

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