USAF está reavaliando contrato adicional para renovação de células das aeronaves de apoio aéreo aproximado A-10 Warthog

E.M.Pinto

A USAF está se preparando para o próximo contrato de renovação das aeronaves remanescentes A-10 o qual prevê a produção de asas e de adoção de sistemas que ampliarão as capacidades do velho guerreiro da USAF. A expectativa é que este contrato seja anunciado ainda em setembro deste ano.

A porta-voz da USAF, Ann Stefanek, o contrato para o Kit de extensão das encontra-se em fase de avaliação do fornecedor e o serviço é avaliado em US $ 267 milhões reservados para o lote piloto.

Os trabalhos iniciados em  2018 tinham como interesse a busca por uma empresa capacitada a reconstruir as asas do A-10. A linha de produção das asas havia sido encerrada depois de findado o contrato com a Boeing Co., apesar de as autoridades não terem se comprometido a remanejar a frota inteira.

Conforme relatado por Military.com, a Força Aérea possui hoje cerca 281 aeronaves A-10 em seu inventário, mas decidiu manter alas para apenas seis de seus nove esquadrões de combate até cerca de 2032.

A Boeing está no caminho certo para completar seu acordo de renome, conhecido como “Enhanced Wing Assembly“, o qual prevê a renovação de 173 aeronaves até este verão, disse Stefanek. Até agora, 169 aeronaves foram amparadas pelo contrato, com as quatro restantes a serem concluídas nos próximos meses.

O esforço do novo contrato, atende ao programa denominado ATTACK e se soma aos 173 aviões que foram atualizados no âmbito do anterior Programa de Substituição das asas (WRP), que decorreu entre 2007 e 2018, tendo a Boeing como contratante principal.

Apesar do comunicado da USAF no meio do WRP de que as aeronaves seriam  prematuramente aposentadas, considerou-se mais barato continuar com os contratos concedidos sob o Suporte ao Ciclo de Vida do A-10 Thunderbolt do que cancelá-los.

O notável general James Holmes, chefe do Comando de Combate Aéreo (ACC), revelou no ano passado que a USAF pretende manter a frota A-10 na década de 2030. Aproximadamente 350 A-10 estão atualmente nos inventários da USAF, Reserva da Força Aérea e Guarda Aérea Nacional, embora um número já tenha sido enviado para a desativação na Base Aérea de Davis-Monthan (AFB), no Arizona.

O A-10 é uma plataforma igualmente assistida pela Boeing, Lockheed Martin e Northrop Grumman.

A aeronave experimentou nos últimos anos um período de pouco apoio da USAF, que em vez disso deu baixa em muitas células de 2015 para cá e que em 2018 o serviço decidiu manter a aeronave, mas manteve a obtenção de novas asas fora de seu orçamento, apresnetando-a na lista de desejos não financiada dada ao Congresso todos os anos.