A Marinha dos EUA concedeu um contrato de US $ 15 bilhões à Huntington Ingalls Industries – Newport News Shipbuilding (HII – NNS) para a construção de mais dois porta-aviões, o CVN 80 e o CVN 81

Tradução e adaptação-E.M.Pinto

A Marinha dos EUA concedeu um contrato de US $ 15 bilhões à Huntington Ingalls Industries – Newport News Shipbuilding (HII – NNS) para a construção de mais dois porta-aviões, o CVN 80 e o CVN 81.

O contrato para a construção dos dois navios permitirá que a flexibilidade do construtor naval empregue melhor sua força de trabalho qualificada para projetar uma vez e construir duas vezes para reduções de mão de obra sem precedentes, proporcionando estabilidade e oportunidades para mais eficiências dentro da base industrial nuclear.

A Marinha dos EUA finalmente concedeu o contrato HII-NNS para a construção e fornecimento de CVN 80 (ENTERPRISE, o substituto numérico para CVN 69) e CVN 81 (ainda a ser chamado, o substituto numérico para CVN 70).

Esses dois novos da classe Gerald R. Ford incluirão várias modificações para enfrentar as ameaças emergentes, dentre as adaptações, os navios serão integradrão sistemas de armas como o caça F-35C Lightning II, os canhões  MK 38, aeronaves não tripuladas MQ-25 Stingray UAS.

Todas essas modificações representam US $ 100 milhões de economia, além dos US $ 4 bilhões já economizados, para a Marinha e aumentam o poder de fogo do navio.

Este contrato de Incentivo a Preço Fixo (Target Firm) (FPIF) limita a responsabilidade da Marinha e incentiva o melhor desempenho do estaleiro. O contrato garante uma linha de base técnica única para ambos os navios, o que permite ao estaleiro reutilizar produtos de engenharia de rolagem, minimizar as mudanças entre os dois navios e alavancar as quantidades de pedidos econômicos para aquisição de equipamentos e materiais.

Os dois navios adicionais vêm em tempos quando a Marinha dos EUA está reconsiderando sua organização e táticas navais. Muitos diriam que o porta-aviões não despertariam mais interesse, alguns especialistas até afirmavam que o esforço se concentraria nas fragatas ao invés deles, enquanto outros afirmam que é uma necessidade manter essa base aérea distante e móvel.

A decisão da Marinha dos EUA prova que ainda continua confiante no papel que o porta-aviões deve desempenhar no combate naval moderno, especialmente em potenciais conflitos contra a China no Mar do Sul da China.

Fonte: Navy recognition

1 Comentário

  1. Agora eu pergunto… para que o Brasil precisaria de um porta aviões ???… se quer adentrar para o restrito quadro de países que projetam poder aéreo, teremos então que construir uns 60 pra começar… do jeito que a nossa economia vai, 60 e espera… 🙂

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